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  • MEC vai propor lei para proibir uso de celulares em salas de aula

    MEC vai propor lei para proibir uso de celulares em salas de aula

    O ministro da Educação, Camilo Santana, está preparando um projeto de lei que proíbe o uso de telefones celulares dentro de salas de aulas de escolas públicas e privadas do País. De acordo com a pasta, a proposta vai ser apresentada ao Congresso Nacional em outubro. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a intenção é garantir maior segurança jurídica a Estados que já possuem leis que proíbem o uso dos aparelhos em salas de aulas.

    Um exemplo é o Ceará, reduto eleitoral do ministro, que aprovou uma lei sobre o tema em 2008. Em São Paulo, está em tramitação o projeto de lei nº 293/2024, que estabelece a proibição do uso dos celulares em escolas do Estado.

    A proposição atualmente está na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e acendeu discussões por parte de educadores e gestores públicos. Segundo a pesquisa TIC Educação 2023, lançada no mês passado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 28% das escolas de ensino fundamental e médio públicas e particulares do Brasil proíbem o uso de celular pelos alunos. O levantamento mostrou também que 64% das instituições permitem, mas restringem o acesso aos telefones a determinados espaços e horários.

    O MEC também argumenta que a proibição dos celulares em salas de aula vai de encontro com o resultado de estudos internacionais sobre o tema. As pesquisas citadas pela pasta apontam que os aparelhos causam distrações nos estudantes, interferindo no aprendizado.

    Uso excessivo de telas
    Em julho de 2023, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), divulgou um relatório onde alertava sobre o uso excessivo de telas por crianças e adolescentes. A entidade também citou exemplos de países onde o uso é proibido. “Dados de avaliações internacionais em larga escala sugerem uma correlação negativa entre o uso excessivo das tecnologias de informação e comunicação e o desempenho acadêmico. Descobriu-se que a simples proximidade de um aparelho celular era capaz de distrair os estudantes e provocar um impacto negativo na aprendizagem em 14 países”, destaca a Unesco.

    Camilo afirmou ao Diário do Nordeste nesta quinta-feira (20/9), que técnicos do ministério estão formulando o texto que será apresentado ao Congresso Nacional. Ao Estadão, o MEC afirmou que a medida vai fazer parte de um pacote com outras regulamentações que estão sendo analisadas pela pasta.

    Para ser aprovado, o projeto de lei que será apresentado pelo MEC será discutido pelos parlamentares e precisará ser aprovado por maioria simples da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Passado pelo Congresso, ainda é necessária uma sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Agência Estado)

  • Governo descongela R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024

    Governo descongela R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024

    Beneficiado pela reoneração gradual da folha de pagamento, o governo descongelou R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2024, anunciaram esta noite os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda. O volume de recursos congelados caiu de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões.
    Os números constam da nova edição do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento enviado nesta sexta-feira (20/9) ao Congresso Nacional. Segundo o relatório, o volume de despesas bloqueadas subiu R$ 2,1 bilhões, passando de R$ 11,2 bilhões para R$ 13,2 bilhões, mas o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões anunciado em julho foi revertido, liberando o total de R$ 1,7 bilhão em gastos.
    Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).
    Em relação ao bloqueio, os principais aumentos de despesas que justificaram a elevação de R$ 2,1 bilhões foram as altas de R$ 5,3 bilhões nas estimativas de gastos com a Previdência Social e de R$ 300 milhões nos gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Essas elevações foram parcialmente compensadas pela previsão de queda de R$ 1,9 bilhão da Lei Aldir Blanc de fomento à cultura, de R$ 1 bilhão nas estimativas de gastos com pessoal e de R$ 900 milhões em precatórios de custeio e de investimento.
    Déficit primário
    A reversão do contingenciamento, informaram o Planejamento e a Fazenda, decorre do aumento de R$ 4,4 bilhões da receita líquida (receita que sobra para o governo federal após os repasses para os governos locais). Essa alta é explicada pelo aumento de R$ 2 bilhões nas receitas brutas e pela queda de R$ 2,4 bilhões nas transferências para estados e municípios.
    O aumento na estimativa de arrecadação fez o governo reduzir para R$ 28,3 bilhões a estimativa de déficit primário em 2024. O valor é R$ 400 milhões inferior ao limite mínimo da margem de tolerância para o cumprimento da meta.
    Para 2024, o novo arcabouço fiscal estabelece meta de déficit zero, com margem de tolerância de R$ 28,75 bilhões para mais ou para menos. O déficit primário é o resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública. O atual marco fiscal exclui da meta os R$ 29 bilhões em créditos extraordinários para reconstruir o Rio Grande do Sul nem os R$ 514 milhões para o combate a incêndios florestais anunciados nesta semana.
    Reoneração gradual da folha
    Ao desmembrar as receitas conforme a fonte, o principal fator de aumento decorreu da incorporação às estimativas das medidas de compensação da desoneração da folha de pagamento, aprovada pelo Congresso na semana passada e sancionada na última segunda-feira (16). Essa lei reforçará os cofres federais em R$ 18,3 bilhões até o fim do ano.
    Para bancar a reoneração gradual da folha de pagamento para 17 setores da economia e pequenos municípios até 2027 em vez de reonerar tudo de uma vez, a lei prevê medidas de arrecadação de outras fontes de receita. Dos R$ 18,3 bilhões, a maior parte, R$ 8 bilhões, virá da transferência ao Tesouro Nacional de depósitos judiciais em processos encerrados. Outros R$ 6,3 bilhões virão de depósitos judiciais e extrajudiciais empoçados na Caixa Econômica Federal; e R$ 4 bilhões, da versão do Desenrola para agências reguladoras.
    Receitas não administradas
    Existem outros recursos não administrados pela Receita Federal que ajudarão a reforçar o caixa do governo. Há R$ 10,1 bilhões adicionais de dividendos de estatais que pagaram ao Tesouro Nacional mais que o inicialmente projetado e R$ 4,9 bilhões de royalties do petróleo, que vieram do aumento do dólar e da revisão das estimativas de preço do barril. Em contrapartida, o relatório reduziu em R$ 3,5 bilhões a projeção de receitas com a concessão de ferrovias.
    Ao somar os R$ 18,3 bilhões da reoneração gradual da folha e essas receitas, o total de receitas não administradas pela Receita Federal foi revisado para cima em R$ 30,1 bilhões.
    Carf
    Esse montante ajudou a compensar a queda de R$ 25,8 bilhões em recursos administrados diretamente pelo Fisco por causa de adiamentos da publicação de acordos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão administrativo da Receita Federal que julga dívidas de grandes contribuintes.
    Originalmente, a equipe econômica previa arrecadar R$ 55,6 bilhões em 2024 com a reintrodução do voto de desempate do governo no Carf. No entanto, o atraso nas publicações das sentenças e dos acordos, por causa de embargos de declarações, em que as partes pedem que dúvidas sejam esclarecidas, adiou a entrada de dinheiro. Agora, o governo prevê apenas R$ 847 milhões de setembro a dezembro.
    O relatório também diminuiu em R$ 2,3 bilhões a arrecadação líquida para a Previdência Social. (Agência Brasil)
  • Norris conquista a pole no GP de Cingapura de F-1 e larga ao lado de de Verstappen

    Norris conquista a pole no GP de Cingapura de F-1 e larga ao lado de de Verstappen

    Vice-líder do Mundial, Lando Norris, da Mclaren, conquistou neste sábado a pole position do GP de Cingapura de F-1. Ele larga a 18ª de 24 etapas do Mundial ao lado do líder do campeonato, o holandês Max Verstappen, da Red Bull. Verstappen tem 313 pontos, contra 254 de Norris. Entre os Construtores, a McLaren assumiu a primeira colocação com 476 pontos contra 456 da Red Bull e 425 da Ferrari. Norris tem a chance de diminuir a vantagem do adversário na classificação, mas seu histórico de não conseguir bons inícios de corrida mesmo largando na primeira posição pode ser uma dificuldade.

    Lewis Hamilton, da Mercedes, conseguiu a terceira posição no grid. Companheiro de Norris na McLaren e vencedor do GP do Azerbaijão, Oscar Piastri sai apenas na quinta posição. O mexicano Sergio Pérez reclamou de equilíbrio do carro da Red Bull e não conseguiu avançar à Q3 e larga na 13ª posição. Logo no início da Q3, faltando pouco mais de 8 minutos para o final, uma bandeira vermelha paralisou a sessão após Carlos Sainz, da Ferrari, não conseguir controlar o carro, rodar e bater no muro. O piloto da Ferrari havia deixado Piastri passar e fazia algumas alterações no volante quando perdeu o controle da Ferrari. Piastri e Nico Hülkenberg, da Haas, eram os únicos com tempos já registrados quando o acidente aconteceu.

    Com a bandeira vermelha, os pilotos voltaram à pista com cerca de 3 minutos para o fim do treino para a definição do grid. Piastri foi o primeiro a registrar tempo na volta à pista, mas logo foi superado por Norris, que conseguiu permanecer na pole até o final da classificação. Verstappen, um dos últimos a completar a volta, foi quem mais se aproximou, mas não foi o suficiente para tirar o posto do britânico. Antes da sessão de classificação, um fato curioso marcou o terceiro e último treino livre de Cingapura. Um grande lagarto entrou no circuito de rua de Marina Bay e causou bandeira vermelha logo no início. O episódio rendeu memes, e a internet chegou até o chamar de “Godzilla”.

    Para retomar a sessão, os fiscais correram atrás do animal, o que gerou risadas do piloto Daniel Ricciardo, da RB, nos boxes. Fernando Alonso, da Aston Martin, foi quem passou ao lado do invasor e reportou à equipe pelo rádio. Ainda restavam cerca de 50 minutos para o fim do treino livre, que recomeçou normalmente. O GP de Cingapura, 18ª de 24 etapas do Mundial da F-1, acontece neste domingo, às 10h (de Brasília).

    Confira o resultado do treino classificatório do GP de Cingapura:

    1º – Lando Norris (ING/McLaren), 1min29s525
    2º – Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min29s728
    3º – Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min31s842
    4º – George Russell (ING/Mercedes), 1min31s867
    5º – Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min29s953
    6º – Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min30s115
    7º – Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min30s214
    8º – Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1min30s354
    9º – Charles Leclerc (MON/Ferrari),
    10º – Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari),
    11º – Alexander Albon (TAI/Williams), 1min30s474
    12º – Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min30s481
    13º – Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min30s579
    14º – Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min30s653
    15º – Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min30s769
    16º – Daniel Ricciardo (AUS/RB), 1min31s085
    17º – Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min31s094
    18º – Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min31s312
    19º – Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min31s572 20º – Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min32s054

    (Agência Estado)

  • Fogo é controlado no Parque Estadual dos Pireneus

    Fogo é controlado no Parque Estadual dos Pireneus

    O incêndio no Parque Estadual dos Pireneus (PEP), foi controlado e que não há mais linhas de fogo ativas, informou a Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) na manhã deste sábado (21/9). Porém, tem havido pontos de reignição e se faz necessário continuar com o trabalho de rescaldo por tempo indeterminado.
    A informação mais atualizada sobre a área atingida pelo fogo é a de que 1.059 hectares de vegetação foram afetados por esse incêndio e pela queimada que aconteceu em agosto deste ano, o que representa 37% do perímetro total do Parque dos Pireneus, que fica localizado entre os municípios de Pirenópolis, Corumbá e Cocalzinho. Ou seja: 63% permanecem preservados.
    Esse incêndio começou na manhã da última quarta (18). O combate foi realizado por bombeiros, brigadistas voluntários da Gavião Fumaça, servidores da Semad e brigadistas contratados pelo Estado. Na sexta-feira, ao longo do dia, chegou reforço enviado pelo curso especializado de prevenção e combate a incêndios florestais dos bombeiros, o que contribuiu para que o fogo fosse finalmente controlado.
    O PEP está fechado para visitação e não há previsão de reabertura.
    A  Redação
  • Sábado no Rock in Rio tem só atrações nacionais e estreia do sertanejo

    Sábado no Rock in Rio tem só atrações nacionais e estreia do sertanejo

    Este sábado (21/9) é o Dia Brasil no Rock in Rio e o festival terá uma programação especial apenas com artistas nacionais e prestando homenagem aos diversos estilos musicais brasileiros como MPB, samba, rock e também marca a estreia do sertanejo. O evento ocorre na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro (RJ) até domingo (22).
    Para tanto, as atrações vão reunir diversos artistas no palco de cada vez. No palco mundo, a sessão de MPB traz BaianaSystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos.
    A parte dedicada ao rock terá Capital Inicial, Detonautas Roque Clube, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino e Toni Garrido. Já o aguardado segmento sertanejo apresenta Chitãozinho & Xororó, Ana Castela, Júnior, Luan Santana, Simone Mendes e a Orquestra de Heliópolis.
    Outras atrações deste sábado incluem Djonga, Criolo, Lulu Santos, Zeca Pagodinho e Jorge Aragão.
    Confira a programação completa abaixo:
    Palco Mundo
    15h30 – Para sempre Trap, com Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP, Veigh
    18h30 – Para sempre MPB, com Baianasystem, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes, Ney Matogrosso e Gaby Amarantos
    21h10 – Para sempre Sertanejo, com Chitãozinho e Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Júnior, Luan Santana e Simone Mendes
    0h10 – Para sempre Rock, com Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
    Palco Sunset
    16h55 – Para sempre Rap, com Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2, Rael
    19h45 – Para sempre Samba, com Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares
    22h35 – Para sempre Pop, com Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza, Lulu Santos
    Palco New Dance Order
    22h – Para sempre Eletrônica, com Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier, Maz X Antdot
    Palco Espaço Favela
    15h – Para sempre favela é Terra Indígena, com Kaê Guajajara convida Totonete e o grupo Dance Maré
    17h – Para sempre Música Clássica, com Nathan Amaral, Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
    18h40 – Para sempre Baile de Favela, com Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris, Tati Quebra Barraco
    20h40 – Para sempre Funk, com Livinho, Mc Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG, MC PH
    Palco Global Village
    15h – Para sempre Jazz, com Antônio Adolfo, Joabe Reis, Joantahn Ferr e Leo Gandelman
    17h – Para sempre Soul, com banda Black Rio, Cláudio Zoli, Hyldon
    18h40 – Para sempre Bossa Nova, com Bossacucanova e Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, Wanda Sá
    20h40 – Para Sempre Futuro Ancestral, com Gang do Eletro e Suraras do Tapajós
    Palco Supernova
    14h30 – Autoramas
    16h – Vanguart
    18h – Chico Chico
    20h – Jean Tassy
    A Redação
  • Influenciador goiano é eleito um dos melhores do Brasil no Prêmio iBest

    Influenciador goiano é eleito um dos melhores do Brasil no Prêmio iBest

     O influenciador goiano João Vitor de Paiva foi eleito um dos três melhores do Brasil no Prêmio iBest na categoria Diversidade e Inclusão em 2024! Com o resultado, ele vai disputar a finalíssima a partir de outubro.  A fase Top 3 começa em 28 de outubro, quando recomeça a votação apenas entre os três melhores do Brasil de cada categoria do iBest.
    Realizado anualmente, o iBest é destinado aos melhores influenciadores, profissionais e empresas do mercado digital e premia os maiores criadores de conteúdo e marcas que se destacaram durante o ano. Os ganhadores terão um selo de certificação outorgado não somente pelo iBest, mas principalmente por todo o mercado.
    João Vitor de Paiva nasceu e mora em Goiânia, Goiás. O jovem é apaixonado por viajar, dançar, namorar, ir ao cinema, explorar novos restaurantes e se manter atualizado no mundo digital. O jovem tem se destacado nacionalmente, conquistando reconhecimento por todo o País por meio de suas redes sociais, onde compartilha seu dia a dia e luta pela causa da Síndrome de Down.
    João Vitor estuda Educação Física, na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), tem Síndrome de Down e é um influencer digital engajado na luta pela inclusão. Ele também foi homenageado na Câmara Federal pelo trabalho em desconstruir os estigmas associados à síndrome.
    A Redação
  • Senadores são indiciados pela PF por suspeitas de alta corrupção

    Senadores são indiciados pela PF por suspeitas de alta corrupção

    A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta sexta-feira, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM); além do ex-senador Romero Jucá (MDB-RR), por suspeita de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O inquérito concluiu que o trio agia movido a propina graúda, no Congresso, para favorecer o grupo chamado à época de Hypermarcas, hoje registrado sob o nome Hypera Pharma.

    A investigação que envolve Calheiros tem origem no acordo de colaboração premiada de um ex-executivo da Hypermarcas. O acordo foi assinado pela Procuradoria Geral da República (PGR) durante o período ocupado por Rodrigo Janot, em 2016.

    A investigação que envolve Calheiros tem origem no acordo de colaboração premiada de um ex-executivo da Hypermarcas. O acordo foi assinado pela Procuradoria Geral da República (PGR) durante o período ocupado por Rodrigo Janot, em 2016, e homologado em 2020 no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ministro Edson Fachin.

    Ex-diretor de relações institucionais do grupo, Nelson Mello disse em depoimento que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas que fariam os repasses aos senadores citados na ação.

    Inquérito

    Procurado, o advogado de Braga, Fabiano Silveira, afirma que as acusações são “ilações esdrúxulas” sem amparo nos elementos do inquérito.

    — Há evidências claríssimas de que o parlamentar não teve contato com o delator, que; além de mudar sua versão quatro anos depois, baseia suas declarações em mero ‘ouvir dizer’. Não tenho dúvida de que inquérito será arquivado. Triste, porém, é ver mais um episódio de vazamento ilegal — afirmou o advogado, a jornalistas.

    A defesa de Jucá repudiou o indiciamento “no inquérito instaurado com base única e exclusivamente na delação premiada do executivo do grupo Hypermarcas”. Os outros citados nos inquéritos optaram por não se pronunciar, ainda, sobre os fatos.

    Correio do Brasil

  • PF pede prorrogação de inquérito a Moraes e quer ouvir delegada que devolveu celular a ex-assessor

    PF pede prorrogação de inquérito a Moraes e quer ouvir delegada que devolveu celular a ex-assessor

    A Polícia Federal pediu nesta quinta-feira (19) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a prorrogação do inquérito que apura o caso das mensagens entre assessores de seu gabinete e ex-auxiliares do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    A ampliação do prazo, segundo a PF, é necessária para a realização de diligências pendentes, entre elas o interrogatório da delegada da Polícia Civil de São Paulo que devolveu o celular do ex-assessor do TSE Eduardo Tagliaferro.

    Os pedidos estão em inquérito aberto pelo magistrado que apura possível origem criminosa no vazamento das mensagens.

    Os diálogos revelados pela Folha mostraram que o gabinete do ministro no Supremo ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões de Moraes contra bolsonaristas no inquérito das fake news na corte em 2022.

    A delegada Jaqueline Menon devolveu o celular a Tagliaferro em maio de 2023. O aparelho havia sido apreendido após ele ser preso sob suspeita de violência doméstica.

    De acordo com o relatório da PF, o aparelho foi restituído na Delegacia Seccional de Franco da Rocha (SP), “com texto que chama atenção”. O documento da devolução afirma que, “a partir da entrega, o detentor seria responsável pelas consequências de indevida divulgação de dados eventualmente sigilosos”.

    Segundo o advogado Eduardo Kuntz, o ex-assessor achou que o aparelho estava adulterado, com travas e problemas na bateria. Por isso, desfez-se dele e comprou um novo. Tagliaferro disse, em depoimento, que o aparelho foi devolvido na delegacia sem nenhum invólucro ou lacre.

    Entre as outras medidas para as quais a PF pede autorização, estão o acesso ao boletim de ocorrência original do caso de violência doméstica e os dados do escrivão que restituiu o celular e assinou o termo com a delegada.

    Na investigação, a PF ouviu Tagliaferro e a esposa e apreendeu outro aparelho dele em 22 de agosto. Um amigo do ex-assessor, Celso Luiz de Oliveira, também foi ouvido. Foi ele quem entregou o celular à Polícia Civil de São Paulo em 2023.

    Na decisão que autorizou as primeiras diligências, Moraes afirmou que as medidas estavam amparadas na necessidade de colher evidências relacionadas à prática de infrações penais em relação aos investigados, por haver “indícios de autoria e materialidade criminosas”.

    Segundo ele, a PF pediu as medidas para apurar o vazamento de informações contidas no celular de Tagliaferro “como parte da estratégia da organização criminosa que atua para desestabilizar as instituições republicanas”.

    Moraes também citou o fato de Tagliaferro ter se negado a entregar o celular voluntariamente durante a oitiva.

    O ex-assessor é perito criminal e foi chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE no período em que Moraes presidiu a corte eleitoral. Deixou o cargo depois do caso de suspeita de violência doméstica.

    A Folha teve acesso a mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes, entre eles o seu principal assessor no STF, que ocupa até hoje o posto de juiz instrutor, e outros integrantes da sua equipe no TSE e no Supremo.

    O maior volume de mensagens com pedidos informais -todas no WhatsApp- envolveu o juiz instrutor Airton Vieira, assessor mais próximo de Moraes no STF, e Tagliaferro.

    O material foi obtido com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, não decorrendo de interceptação ilegal ou acesso hacker.

    Folha de São Paulo

  • Ônibus turismo tomba e mata três pessoas na descida da Serra das Araras no RJ

    Ônibus turismo tomba e mata três pessoas na descida da Serra das Araras no RJ

    Um ônibus de turismo tombou, matou três pessoas e deixou pelo menos quatro feridas na manhã deste sábado (21) na pista de descida da Serra das Araras, em Piraí, no Sul do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela CCR RioSP, concessionária que administra a Via Dutra.

    O acidente aconteceu na altura do km 225, por volta de 10h. Das quatro pessoas resgatadas com vida, uma sofreu ferimentos graves, uma moderada e duas leves. Todas foram foram levadas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O g1 tenta contato com a unidade para atualizar o estado de saúde delas.

    O ônibus, que estava transportando 45 passageiros, saiu de Curitiba (PR) e estava indo para o Rio de Janeiro (RJ).

    Equipes da Polícia Rodoviária Federal, CCR RioSP e do Corpo de Bombeiros foram acionadas para atender a ocorrência.

    Por volta de 10h40, o trânsito estava apenas pela faixa da esquerda. Os motoristas que passavam pelo local enfrentavam cerca de 3 km de congestionamento.

    Ônibus de turismo tomba na descida da Serra das Araras, em Piraí — Foto: Reprodução
    Ônibus de turismo tomba na descida da Serra das Araras, em Piraí — Foto: Reprodução

    Fonte: G1

  • ‘Se alguém invadir minha casa, vai levar um tiro’: por que Kamala Harris está destacando que é dona de uma arma

    ‘Se alguém invadir minha casa, vai levar um tiro’: por que Kamala Harris está destacando que é dona de uma arma

    A vice-presidente dos EUA e candidata à presidência, Kamala Harris falou na quinta (19/9) sobre sua disposição de usar sua arma se um intruso entrasse em sua casa.

    “Se alguém invadir minha casa, vai levar um tiro”, disse ela em um evento transmitido ao vivo em Michigan com a apresentadora Oprah Winfrey.

    Depois de uma risada, a candidata presidencial democrata disse que “provavelmente não deveria ter dito isso”. “Minha equipe lidará com isso mais tarde”, afirmou a democrata.

    Harris também lembrou que é dona de uma arma durante um recente debate presidencial.

    Depois de Donald Trump afirmar que ela “confiscaria as armas de todos” se eleita, Harris respondeu dizendo que ela mesma era dona de uma arma – assim como seu companheiro de chapa, Tim Walz.

    “Não vamos confiscar as armas de ninguém, então pare de mentir sobre essas coisas”, disse ela a Trump.

    Apesar de ser dona da uma arma, Harris defende um maior controle sobre a venda de armas nos EUA – especialmente as chamadas “armas de assalto”, um termo que define armamentos mais poderosos, incluindo fuzis e armas semi-automáticas (que com frequência são usadas em ataques a escolas nos EUA).

    Uma arma de fogo desse tipo foi “literalmente projetada para ser uma ferramenta de guerra”, disse ela a Oprah. “Não tem lugar nas ruas de uma sociedade civil.”

    Harris também falou recentemente a favor de verificações de antecedentes criminais mais completas e das chamadas “leis de sinal vermelho”, que permitem que as pessoas solicitem a um juiz o confisco da arma de outra pessoa se ela for considerada um risco para si mesmas ou para outros.

    O tema também surgiu em debate com Trump© Getty Images

    Controlar o armamento

    A questão do controle do armamento continua entre mais controversas na política americana, mas ficou em segundo plano em relação a outras áreas políticas nesta eleição.

    Essa foi a primeira vez que o assunto foi levantado em um debate neste ano.

    Para Harris, foi uma oportunidade para esclarecer seu posicionamento e desmentir as propagandas republicanas de que seu governo confiscaria as armas de todo mundo. Ao explicar que ela é proprietária de uma arma, ela se aproxima dos eleitores mais conservadores que são a favor do armamento, mantendo sua posição sobre maior controle de armas mais perigosas.

    Harris também disse que era uma defensora da Segunda Emenda da Constituição dos EUA, que protege o direito à posse de armas.

    Agora que a questão foi levantada, seus oponentes usaram o momento para criticar mudanças de posição tomadas por Harris.

    Líderes democratas, como o ex-presidente Barack Obama, em geral são a favor do maior controle do armamento
    Líderes democratas, como o ex-presidente Barack Obama, em geral são a favor do maior controle do armamento © Getty Images

    Antes ela apoiava um programa de recompra de armas de assalto, mas hoje ela se posiciona contra esse tipo de ação – que envolve o governo comprar as armas dos cidadãos para diminuir o número de armamentos em circulação.

    Recompras de armas

    As propostas de recompra de armas forçariam os proprietários de armas a entregar seus AR-15 e outras armas de assalto ao governo.

    Elas ganharam força durante a corrida primária presidencial democrata da última eleição, quando receberam o apoio de vários democratas, incluindo Harris.

    As iniciativas de recompra ocorreram em cidades dos EUA desde pelo menos a década de 1970, embora pesquisas indiquem que elas geralmente são muito caras e não são eficazes como uma estratégia autônoma para conter a violência armada.

    Os defensores, no entanto, apontam para o impacto de duas recompras obrigatórias na Austrália após o tiroteio em massa mais mortal em seu território em 1996. O país evitou amplamente a violência armada em massa depois daquele incidente.

    Em outubro de 2019, Harris disse que apoiava a retirada de milhões de armas de assalto do país “das ruas, mas fazendo isso da maneira certa”. Ela defendeu as recompras como parte de um esforço mais amplo para controlar o “problema claro” da violência armada.

    Na época, ela argumentou que os políticos estavam oferecendo aos eleitores “uma falsa escolha” entre proteger os direitos às armas e tirar as armas.

    Hoje, no entanto, seu posicionamento mudou.

    Harris não explicou diretamente o porquê mudou de ideia sobre os programas de recompra, e sua campanha não respondeu ao pedido de comentário da BBC.

    Experiência com uma arma

    O mais longe que Harris já foi ao explicar sua posse de arma também foi em 2019.

    “Eu sou dona de uma arma e possuo uma arma provavelmente pelo mesmo motivo que muitas pessoas têm — para segurança pessoal. Eu era uma promotora”, explicou ela na época.

    Harris começou sua carreira como promotora distrital – ou promotora principal – no Condado de Alameda e depois na cidade de São Francisco. Ela também atuou de 2011 a 2017 como procuradora-geral da Califórnia.

    Harris ainda possui a mesma arma, que é uma pistola, de acordo com um assessor. Ela permanece em um local seguro em sua casa na Califórnia.

    William Lockyer, um colega democrata que atuou como procurador-geral da Califórnia de 1999 a 2007, disse à BBC que não era incomum que um promotor local ou estadual possuísse uma arma, embora a função venha com sua própria equipe de segurança.

    “Não sei sobre a experiência de Kamala como procuradora-geral, mas recebi em média uma ameaça por dia durante meus oito anos”, disse ele.

    Walz, o caçador

    É raro que autoridades eleitas no partido de Harris falem abertamente sobre sua experiência como donos de armas. Seu candidato a vice-presidente, Tim Walz, é uma exceção notável.

    Walz, de Nebraska, cresceu caçando durante as férias de verão e treinou com armas de fogo ao longo das mais de duas décadas que passou como Guarda Nacional.

    No início de sua carreira política, ele tinha uma “nota A” da National Rifle Association (NRA), a principal entidade de lobby a favor de armas dos EUA – o que significa que ele era um político pró-armas aos olhos da organização. Ele era frequentemente visto usando um boné da NRA.

    Mas Walz mudou de posicionamento em meio a uma série de tiroteios mortais durante a década de 2010, incluindo em escolas em Sandy Hook, em Connecticut e Parkland, na Flórida.

    Ele tinha uma “nota F” da NRA quando deixou o Congresso e, como governador de Minnesota, assinou expansões de verificações de antecedentes e outras restrições em lei.

    “Eu entendo de armas”, ele disse na Convenção Nacional Democrata no mês passado.

    “Sou um veterano. Sou um caçador. Eu era um atirador melhor do que a maioria dos republicanos no Congresso e tenho os troféus para provar isso. Mas também sou um pai”, disse ele. “Eu acredito na Segunda Emenda, mas também acredito que nossa primeira responsabilidade é manter nossos filhos seguros.”

    Do lado republicano, Trump se referiu a si mesmo como “o melhor amigo que os donos de armas já tiveram na Casa Branca”.

    Falando com membros da NRA em fevereiro, ele se gabou de que “não fez nada” apesar da pressão para agir após os tiroteios e prometeu que “ninguém encostará um dedo em suas armas de fogo” se ele for reeleito.

    Histórico de Trump

    Como residente de Nova York, Donald Trump possuía três armas de fogo licenciadas, duas das quais ele entregou em 2023 após sua prisão por 34 acusações de falsificação de registros comerciais.

    Dizem que a terceira arma foi legalmente transferida para a Flórida, o estado onde ele mora agora.

    Sua condenação criminal em Nova York exigiu que sua licença de porte de arma fosse revogada.

    Criminosos condenados são proibidos pela lei federal de possuir armas ou munição, mas autoridades na Flórida liderada pelos republicanos não expressaram interesse em confiscar sua arma.

    Trump uma vez afirmou em uma entrevista que ele “sempre” carregou uma arma. Pela lei da Flórida, ele pode portar sua arma de fogo escondida e não precisa de uma licença.

    A campanha de Trump também disse que seu apoio aos direitos às armas não foi abalado pela tentativa de assassinato em julho, quando um rapaz de 20 anos armado com um fuzil de seu pai disparou pelo menos oito tiros em sua direção e raspou sua orelha direita com uma bala.

    BBC