Categoria: Destaque

  • Trump chama democratas de ‘estúpidos’ após confisco de avião de Maduro

    Trump chama democratas de ‘estúpidos’ após confisco de avião de Maduro

    O ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca Donald Trump chamou, nesta terça-feira (3), os “líderes” democratas de “estúpidos” depois que os Estados Unidos confiscaram um avião do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

    Na segunda, o governo do presidente americano, o democrata Joe Biden, anunciou a apreensão de um avião de Maduro que estava na República Dominicana e seu traslado para a Flórida.

    “O avião de Maduro acaba de ser confiscado pelos Estados Unidos. Não tem problema, agora ele pode sair e conseguir um muito maior e melhor com todo o dinheiro que pagamos à Venezuela por petróleo que não precisamos”, declarou Trump em sua rede Truth Social.

    Quando governava em 2019, ele impôs à Venezuela uma série de sanções, incluindo um embargo ao petróleo e gás, como medida de pressão para tentar provocar a queda de Maduro, reeleito na época em eleições consideradas fraudulentas.

    Biden optou, ao contrário, por uma diplomacia de diálogo com Caracas, mas usou as sanções como moeda de troca.

    Ele as afrouxou como recompensa por concessões de Maduro, para estabelecer as bases das eleições realizadas em 28 de julho, e voltou a impô-las quando Caracas não cumpriu suas promessas.

    No entanto, concede licenças individuais para operar na Venezuela a várias petrolíferas, como a americana Chevron e a espanhola Repsol.

    “Temos mais OURO LÍQUIDO do que qualquer outra nação”, protestou Trump em sua mensagem. “QUE ESTÚPIDOS SÃO NOSSOS ‘LÍDERES’! SOMOS O ESCÁRNIO DO MUNDO INTEIRO!!!”, acrescentou em maiúsculas.

    As constantes críticas do republicano ao governo de Biden, especialmente em relação à política migratória, se intensificaram nos últimos meses com a aproximação das eleições de 5 de novembro.

    Em uma entrevista em agosto com o bilionário Elon Musk, proprietário da rede social X, Trump insinuou ironicamente que da próxima vez poderiam se encontrar na Venezuela.

    “Se algo acontecer com essas eleições, algo que seria um show de horrores, nos encontraremos da próxima vez na Venezuela, porque será um lugar muito mais seguro do que nosso país”, declarou.

    Em seus comícios, Trump repete várias vezes que o crime na Venezuela está em baixa porque os “criminosos” estão indo para os Estados Unidos.

    O republicano acusa migrantes em situação irregular de cometer assassinatos nos EUA, baseando-se em casos isolados, apesar de os dados da polícia federal americana (FBI) mostrarem que os crimes violentos estão próximos dos níveis mais baixos em décadas.

    Maduro foi proclamado reeleito para um terceiro mandato até 2031 pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, que não divulgou, porém, o detalhamento das atas.

    A oposição liderada por María Corina Machado assegura que Edmundo González Urrutia, adversário de Maduro no pleito, foi quem venceu as eleições.

  • Registro de veículos usados será obrigatório em São Paulo

    Registro de veículos usados será obrigatório em São Paulo

    A partir de outubro, o registro de venda de veículos usados será obrigatório em São Paulo. A medida visa formalizar as transações e aumentar a segurança para os compradores. Segundo o diretor do Detran-SP, Vinícius Novais, o Registro Nacional de Veículos (Renave) garantirá que o veículo comprado seja transferido sem surpresas desagradáveis, reduzindo a vulnerabilidade do mercado a fraudes. A resolução que criou o Renave é de 2020, mas, sem a obrigatoriedade, apenas nove estados adotaram o modelo até agora. O presidente da Associação Nacional dos Detrans, Givaldo Vieira, destacou que a informalidade histórica do setor gerou resistência inicial. No entanto, estratégias de benefícios e cobranças ajudaram na adesão ao sistema. No Espírito Santo, por exemplo, 100% das operações de veículos usados já passam pelo controle formal.

    São Paulo, que possui a maior frota de veículos do Brasil, busca combater a informalidade que afeta o crédito e a competitividade das concessionárias. O mercado de veículos usados movimenta cerca de 15 milhões de veículos por ano, cinco vezes mais que o mercado de veículos novos. No Espírito Santo, não há cobrança de ICMS nas transações, enquanto em São Paulo a taxa é de 1,8%. A Federação dos Revendedores de Veículos Usados apoia o Renave, e os presidentes dos Detrans discutirão a adoção nacional do sistema em Brasília.

    Jovem Pan

  • A capitulação do Supremo

    A capitulação do Supremo

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, considerou que o acordo entre os Poderes Executivo e Legislativo com vista à liberação do pagamento de emendas parlamentares, mediado pela Corte em 20 de agosto, não foi a solução ideal para moralizar a disposição de recursos públicos por deputados e senadores, mas era o que havia para o momento. “Saímos melhor do que entramos. Foi perfeito? Não, mas foi melhor do que o que se tinha”, avaliou Barroso, durante um evento na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no dia 2 passado.

    A constatação do presidente do STF, ninguém menos, recende a capitulação da Corte diante do enorme poder acumulado pelo Congresso nos últimos anos para se assenhorear de um quinhão cada vez maior do Orçamento da União sem prestar contas a rigorosamente ninguém – nem ao Supremo, que vem sendo desrespeitado desde o fim de 2022. Aí estão as famigeradas “emendas Pix” como o estado da arte de uma desabrida avacalhação da decisão da então ministra Rosa Weber, depois referendada por seus pares, que declarou inconstitucional o orçamento secreto, em dezembro daquele ano.

    Nesse caso, cabe perguntar ao ministro Barroso: quem “saímos melhor”, afinal? A sociedade decerto não foi, muito menos a instituição que ora ele preside.

    Diante de uma patente e reiterada afronta à Constituição, não deveria ter havido mediação alguma, menos ainda uma mediação patrocinada por uma Corte que não foi concebida para mediar coisa alguma, mas sim para se ocupar da defesa da Lei Maior. Correta, ainda que tardia, foi a decisão do ministro Flávio Dino de simplesmente interromper o pagamento de todas as emendas parlamentares até que seus autores, destinatários e propósitos fossem conhecidos pelos contribuintes. No entanto, prevaleceu o arranjo entre as cúpulas dos Poderes, cujos termos até hoje não são conhecidos.

    No dia 30 de agosto, venceu o prazo dado pelo STF para que o Palácio do Planalto e o Congresso apresentassem novas regras para o pagamento de emendas parlamentares, supostamente mais transparentes. O governo Lula da Silva, entretanto, pediu extensão do prazo por mais dez dias. Não se pode condenar quem enxergue essa demora para a apresentação de critérios republicanos para disposição de recursos públicos, que de resto deveriam ser rotineiros, como uma elucubração de mecanismos para mudar mantendo tudo rigorosamente como sempre foi, vale dizer, ao abrigo do escrutínio público.

    Não se negocia o cumprimento da Constituição. Chega a ser constrangedor para este jornal ter de registrar uma obviedade ululante. E é estarrecedor constatar que esse tipo de barganha não só tenha sido articulado em plena sede da Corte Constitucional, como ainda por cima por um STF, ao que parece, acuado diante das ameaças explícitas ou veladas do Congresso à sua independência. Convém lembrar que, à guisa de retaliação, tão logo Flávio Dino decidiu liminarmente sustar o pagamento de emendas opacas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), encaminhou para a Comissão de Constituição e Justiça da Casa duas Propostas de Emenda à Constituição que minavam o poder da Corte – uma para limitar decisões monocráticas, objeto de uma alteração no Regimento Interno já aprovada pelo próprio STF, e outra para dar ao Congresso o poder de cassar decisões da Corte, um despautério.

    Os ministros do STF, não sem razão, se enchem de brios quando são afrontados, seja como indivíduos, seja como autoridades da mais alta instância do Poder Judiciário do País. Entretanto, quando os Poderes Executivo e Legislativo, de forma escancarada, se unem para rasgar a Constituição – em prol de uma suposta governabilidade, no melhor cenário, ou para satisfazer interesses inconfessáveis, no pior – e dispor de recursos do Orçamento da União sem a observância de quaisquer critérios objetivos e fora do alcance dos controles republicanos, o STF, ora vejam, dá-se por conformado com um arremedo de solução que, a rigor, só o apequena como guardião maior do texto constitucional.

    Estadão

  • Avião de Gusttavo Lima é apreendido em ação que prendeu Deolane Bezerra

    Avião de Gusttavo Lima é apreendido em ação que prendeu Deolane Bezerra

    O avião particular do cantor Gusttavo Lima foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo na manhã desta quarta-feira, 4, na Operação Integration — mesma que prendeu a advogada Deolane Bezerra.

    A aeronave passava por manutenção no aeroporto de Jundiaí, interior de São Paulo, quando foi recolhida pelos policiais. Segundo a Polícia Civil, um carro de luxo também foi apreendido em um condomínio de alto padrão em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

    As investigações fazem parte da operação “Integration”, que foram iniciadas em abril de 2023. Além da prisão de Deolane e do avião de Gusttavo Lima, foram expedidos 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão no Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.

    *Com informações do “g1”

  • Oposição marca dia para protocolar pedido de impeachment de Moraes e ameaça obstrução no Senado

    Oposição marca dia para protocolar pedido de impeachment de Moraes e ameaça obstrução no Senado

    A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem data e hora para protocolar o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em um ato no Senado, que vai ocorrer às 16 horas da próxima segunda-feira, 9, os parlamentares vão defender a cassação do magistrado e exigir um posicionamento do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    De acordo com parlamentares da oposição ouvidos pelo Estadão, a obstrução das pautas do Senado é uma alternativa a ser usada caso Pacheco não coloque o pedido de impeachment para votação. Caso isso ocorra, o movimento pode afetar a sabatina e a votação do economista Gabriel Galípolo, indicado por Lula para comandar o Banco Central (BC).

    O governo quer que Galípolo seja sabatinado na próxima terça-feira, 10, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Há expectativa que a indicação seja votada pelo plenário do Senado no mesmo dia. A maioria da CAE é formada por parlamentares de oposição.

    A apresentação do pedido de impeachment será feita dois dias após o ato, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que vai ocorrer na Avenida Paulista no feriado de 7 de Setembro. Um dos temas centrais da manifestação é justamente o afastamento do ministro do Supremo.

    Nos últimos dias, os parlamentares bolsonaristas subiram o tom na defesa do impeachment do magistrado. Apesar disso, o entorno de Pacheco continua rechaçando qualquer possibilidade de colocar o pedido de cassação em pauta.

    A oposição planejava apresentar o pedido desde o início do mês passado, quando foram divulgadas mensagens de assessores de Moraes que mostraram que o ministro usou aparato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fora do rito tradicional de solicitação de serviços, para embasar decisões contra aliados de Bolsonaro. A pressão sobre Moraes aumentou na semana passada, após a crise entre o ministro e o bilionário Elon Musk, que culminou na suspensão do X (antigo Twitter) na sexta-feira, 30.

    Parlamentares da oposição ouvidos pelo Estadão afirmaram que o pedido de impeachment também será embasado com críticas a decisões de Moraes no inquérito dos atos golpistas de 8 de Janeiro. Um dos pontos será a morte de Cleriston Pereira da Cunha, preso pelos ataques que morreu na Penitenciária da Papuda em novembro e que tinha um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável à soltura dele.

    Estadão

  • Namíbia sacrificará mais de 700 animais selvagens para alimentar sua população

    Namíbia sacrificará mais de 700 animais selvagens para alimentar sua população

    O governo da Namíbia anunciou na segunda-feira (26) o plano de abate de 723 animais selvagens. A medida visa alimentar a população em meio à seca severa que atinge o país.

    Caçadores profissionais e empresas foram contratados pelo governo para caçar os animais. Eles já mataram 157 bichos, que renderam mais de 50 mil quilos de carne. Entre os animais que devem ser abatidos estão:

    • 83 elefantes
    • 30 hipopótamos
    • 100 elandes
    • 300 zebras

    A Namíbia fica no sul do continente africano, região que enfrenta sua pior seca em décadas. O país já esgotou 84% de suas reservas de alimentos, segundo as Nações Unidas. O agravamento do quadro pode fazer com que metade da população enfrente altos níveis de insegurança alimentar, como explicou o site G1.

    O abate dos animais selvagens foi a solução encontrada pelo Ministério do Meio Ambiente, Silvicultura e Turismo do país para combater a fome. A pasta defende que os abates podem até impedir conflitos que possam eclodir a partir da seca severa, conforme registrou o jornal indiano Times of India.

    O abate dos animais, segundo Romeo Muyunda, porta-voz do ministério, disse ao canal americano CNBC, também ajuda a gerenciar a pressão atual de pastagem e a disponibilidade de água, pois reduz os números de vida selvagem em alguns parques “onde sentimos que esses números excedem o pasto e a água disponíveis, ao mesmo tempo em que fornece alimentos muito necessários para comunidades vulneráveis”.

    Fonte Nexo

  • Pablo Marçal supera Boulos e lidera intenções de votos em São Paulo

    Pablo Marçal supera Boulos e lidera intenções de votos em São Paulo

    As eleições municipais se tornaram o assunto das principais metrópoles do país e, desta vez, o foco voltou para São Paulo diante da disputa eleitoral entre Pablo MarçalGuilherme Boulos, Ricardo Nunes e até o jornalista José Luiz Datena, entre outros.

    Em uma nova pesquisa realizada pela ‘Real Time Big Data’, o candidato do PRTB passou à frente nas intenções de votos em São Paulo, superando Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, mas ficando empatado tecnicamente com ambos rivais na oscilação de três pontos para mais ou para menos.

    Segundo a pesquisa, Pablo se encontra com 21% da preferência dos eleitores de São Paulo, empatado tecnicamente com o atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), com 20% cada. No levantamento anterior do ‘Real Time Big Data’, em 2 de julho, Nunes e Boulos tinham 29% e Marçal apenas 14%. Tabata Amaral (PSB) surge com 9%, José Luiz Datena (PSDB) com 8%, e Marina Helena (Novo) com 1%.

    A pesquisa citada foi contratada pela Record, e o levantamento ouviu 1,5 mil eleitores entre 31 de agosto e 2 de setembro. A pesquisa está registrada sob o número SP-07377/2024 e tem nível de confiança de 95%.

    Pablo Marçal x Guilherme Boulos

    Sendo os dois candidatos em destaque nas eleições de São Paulo, Pablo e Boulos vem trocando sérias farpas durante os debates na TV. Aliás, depois do encontro na Band, onde ele mostrou uma carteira de trabalho para o rival, ele acabou batendo de frente novamente com ele na TV Gazeta, chamando-o de Boules, referência a linguagem neutra.

    Ainda na TV Gazeta, Marçal bateu boca com José Luiz Datena, deixando o ex-Band revoltado e quase partindo para ‘a agressão’ ao vivo. Afinal, quem será o novo Prefeito de São Paulo? Somente em outubro saberemos!

    Areavip
  • Marçal no Roda Viva toca terror e vira alvo do TSE

    Marçal no Roda Viva toca terror e vira alvo do TSE

    Marçal chama Alckmin de “bunda mole”, diz que eleitores de Lula são “idiotas” e afirma que foi censurado pela Justiça

    Declarações foram dadas durante entrevista no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na segunda-feira. O candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo também disse que não tem medo de enfrentar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, mas evitou críticas mais fortes à Corte.

    O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, fez críticas ao ex-governador do Estado e atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira (2). Ao responder a uma questão que citava o presidente do seu partido, Leonardo Avalanche, investigado por ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), Marçal disparou:

    — Geraldo Alckmin teve a chance de acabar com o PCC e foi um bunda-mole. Ele deixou o PCC se proliferar nessa cidade. O PCC tomou posto de gasolina, tomou televisão, tomou partido — comentou o candidato.

    Marçal também fez críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamando de “idiota” os eleitores do petista.

    — Quem votou no Lula deve ser idiota, só pode. Porque tudo o que foi feito, roubo daquele, mais de R$ 1 trilhão, mais de 10 processos, nove anos de condenação, três instâncias, 580 dias de cadeia, ele agora com dois anos, não vejo ninguém falando do rombo de R$ 1 trilhão fiscal, colocou 10 novos impostos. Só pode ser idiota para votar nele de novo — disse.

    Apoio de Bolsonaro e STF “político”

    Sobre o apoio de Jair Bolsonaro (PL) a Ricardo Nunes, candidato do MDB à prefeitura de São Paulo, Marçal disse que o ex-presidente “falou com a própria boca”:

    — (Ele disse) “O Nunes não é o candidato dos sonhos” e me elogiou logo em seguida.

    Marçal afirmou também não ter medo de enfrentar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

    — Qualquer exagero que tiver da parte dele, que ele responda por tudo. Agora, o Brasil inteiro está sentindo o que eu estou sentindo (sobre a suspensão do X no Brasil— afirmou.

    O ex-coach avaliou que o STF está muito “político”. Em mensagem para os ministros da Corte, ele afirma que o país precisa ser reunificado e que não precisa da politização a que o tribunal está sujeito hoje. Contudo, evitou críticas mais duras ao Supremo.

    — Já estou arrumando problema com governador do Estado, prefeito de São Paulo, presidente da República. Vou arrumar problema com STF? — disse.

    Questionado sobre abuso de poder econômico em seus meios de comunicação, Marçal respondeu que não houve pagamento para realização de cortes nas suas redes sociais. Além disso, voltou a dizer que foi censurado pela Justiça.

    As mídias do candidato foram derrubadas atendendo a um pedido da campanha da candidata e deputada federal Tabata Amaral (PSB) no fim do mês passado. A decisão foi motivada por indícios de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação na remuneração de usuários para produzir “cortes” e divulgá-los nas redes.

    — Suspender o único meio de comunicação que uma pessoa tem, é um meio de censura — disse o empresário.

    — É prévia porque não censuraram o conteúdo. Censuraram o meio de comunicação.

    Marçal disse ainda que que seus novos canais, criados após o bloqueio dos anteriores, já possuem mais seguidores do que os perfis dos adversários.

    — Essa eleição de São Paulo vai abrir os olhos para um novo tipo de política. Não tenho padrinho político, não tenho tempo de TV, não tenho minhas redes sociais, e vou vencer mesmo sem nenhum desses atributos — declarou, em tom mais moderado do que nas entrevistas anteriores. (Gazeta Zero Hora)

    Confira a íntegra: 

  • Amorim diz que pedido de prisão de González é “muito negativo”

    Amorim diz que pedido de prisão de González é “muito negativo”

    O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou à CNN que o pedido de prisão de Edmundo Gonzalez é “muito negativo” para a tentativa de diálogo em que Brasil e Colômbia vinham se empenhando.

    A Justiça da Venezuela atendeu a uma solicitação feita pelo Ministério Público do país e determinou a prisão de González.

    CNN mostrou na semana passada que a eventual prisão do oposicionista dificultaria a atuação dos governos do Brasil e da Colômbia na crise desatada pela falta de transparência na divulgação dos resultados eleitorais na Venezuela.

    Apesar da intenção de manter abertos os canais de diálogo com o governo venezuelano, integrantes do governo brasileiro consideram que seria difícil não haver um posicionamento do Brasil caso González seja preso.

    A ordem de prisão foi percebida como “inaceitável” e “péssimo sinal” por interlocutores próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    O governo brasileiro avalia soltar uma nota oficial, nesta terça-feira (3), demonstrando preocupação com o aumento das tensões.

    Na prática, a apreensão é com a escalada autoritária do governo de Nicolás Maduro, mas assessores presidenciais apontaram um “dilema” para o Palácio do Planalto e o Itamaraty.

    Ao mesmo tempo em que se pretende indicar claramente uma insatisfação com os últimos passos de Maduro, o objetivo é não levar a Venezuela para um isolamento internacional ainda maior e não romper completamente o diálogo.

    O Brasil continuará sem reconhecer a vitória de Maduro e exigindo a apresentação das atas eleitorais, mas endurecer a estratégia — declarando a Venezuela uma ditadura ou tratando González como presidente legítimo – está fora de cogitação.

    Auxiliares de Lula listam pelo menos três fatores para justificar a necessidade de manter pontes com o governo Maduro:

    • Brasil e Colômbia têm amplas fronteiras com a Venezuela. Podem sofrer com uma leva de emigração e o aumento de tensões geopolíticas na região;
    • A embaixada da Argentina em Caracas, onde estão refugiados seis oposicionistas perseguidos pelo governo venezuelano, está sob custódia do Brasil neste momento. É necessário ter máxima cautela diante da responsabilidade de proteger esses cidadãos;
    • Enquanto houver uma chance de saída negociada, por menor que seja, preservar a capacidade de diálogo com Maduro pode ser um ativo mais adiante. A capacidade de diálogo também pode ser necessária em caso de um agravamento ainda maior da situação política, tornando o Brasil um dos poucos países do Ocidente capazes de lutar pelo respeito a direitos mínimos de opositores do líder venezuelano.

    Hoje, no Planalto e no Itamaraty, a percepção é de que Maduro não se dispõe a negociar e está convencido – com o aval de todo seu entorno – a manter-se no poder.

    É uma diferença em relação à expectativa, alimentada após as eleições no dia 28 de julho, de que ele poderia abrir espaço para algum tipo de saída negociada em caso de confirmação de sua derrota.

    CNN

  • Deputado que organiza manifestação no 7 de Setembro diz que faixas contra Moraes estão liberadas

    Deputado que organiza manifestação no 7 de Setembro diz que faixas contra Moraes estão liberadas

    O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que faixas pedindo o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estão “liberadíssimas” no ato bolsonarista que será realizado no feriado de 7 de Setembro, na Avenida Paulista. Sóstenes é um dos organizadores da manifestação, que foi convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e fará pressão sobre Moraes.

    Na última manifestação bolsonarista na Paulista, realizado em fevereiro, o ex-presidente orientou os apoiadores a não levarem faixas contra o ministro do Supremo. Na época, Bolsonaro estava sendo pressionado pelas investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após a eleição presidencial de 2022.

    Agora, quem está sob pressão é Moraes. Aliados do ex-presidente já organizavam uma manifestação pró-impeachment do ministro após o jornal Folha de S.Paulo revelar que ele usou o aparato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do rito para embasar decisões contra bolsonaristas. Na semana passada, a crise escalou com a tensão entre o magistrado e o bilionário Elon Musk, que culminou na suspensão da rede social X (antigo Twitter).

    Sóstenes, que também participou da organização do ato de fevereiro, afirmou que o impeachment de Alexandre de Moraes será o “único foco” do ato organizado no feriado da Independência.

    A lista de parlamentares do Congresso Nacional presentes no palanque de Bolsonaro está sendo elaborada pelo deputado. Integrantes do núcleo duro do bolsonarismo na Câmara, como Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG) já confirmaram presença.

    Quem também deve comparecer à manifestação é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

    Ainda de acordo com Sóstenes, a programação da manifestação e a lista de autoridades que vão discursar no trio elétrico serão definidas na véspera do ato após uma reunião entre Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, O líder religioso foi o responsável pela produção do ato de fevereiro e é um dos organizadores do evento do próximo sábado.

    Estadão