Categoria: Destaque

  • Como espantar moscas da cozinha?

    Como espantar moscas da cozinha?

    O cheiro dos alimentos é uma das coisas mais difíceis de tirar da cozinha.

    O cheiro do alho e da cebola não só ficam impregnados em suas mãos mas o seu cheiro também se espalha pela casa inteira.

    Agora você não tem mais com que se preocupar pois esta dica que você vai aprender vai ajudar e muito a eliminar o cheiro forte da sua cozinha.

    como espantar moscas da cozinhaVamos ver a receita de como espantar moscas da cozinha no vídeo abaixo do nosso canal, aproveite e se inscreva para receber as novidades

    Aprenda como espantar moscas da cozinha

    Você ainda terá uma surpresa ao seguir esta dica, pois deixará um perfume no ar, acabando com o cheiro da comida e de quebra irá espantar as moscas do ambiente.

    Sua cozinha ficará com um perfume incrível e sem sinal de moscas por perto.

    Parece mentira mas não é, e ainda para completar, esta dica caseira é extremamente simples de ser feita.

    Aqui está o que você precisa:

    Você vai precisar dos seguintes ingredientes:

    • Um frasco de spray vazio
    • Três colheres de amaciante de roupas (Downy exemplo)
    • Três copos de água quente
    • Uma colher de sopa de bicarbonato de sódio

      Instruções:

      1. Em primeiro lugar, no frasco de spray vazio, coloque 3 colheres de sopa de amaciantes.
      2. Depois disso, você deverá preencher o spray com 3 xícaras de água quente.
      3. E agora, você precisa adicionar uma colher de sopa de bicarbonato de sódio.
      4. Certifique-se de agitar bem o frasco e pulverize primeiramente em uma área de teste para certificar-se que não irá manchar ou se as manchas permanecem.
      5. Nota: você pode usar o spray em sua cozinha, mas também em outros cômodos em sua casa.

      A água quente tem o propósito de facilitar a mistura dos ingredientes.

      Você pode borrifar mesmo com a água ainda aquecida e caso sobre mistura, pode usar ela depois também. Nada de desperdício né amiga?!

      Você pode utilizar em todos os locais sem problema algum desde que faça o teste de mancha de superfície como indicado no item 4 das instruções.

      Tenho certeza que você gostou não é?

      O verão logo chega e com o aumento da temperatura as moscas aumentam também.

      Mas agora que você aprendeu como espantar moscas da cozinha, o problema acabou.

    Fonte ligadosnasdicas.

  • Lula veta trechos de projeto do Congresso sobre flexibilização de uso de agrotóxicos no país

    Lula veta trechos de projeto do Congresso sobre flexibilização de uso de agrotóxicos no país

    O presidente Lula (PT) sancionou alguns pontos e vetou outros sobre o projeto de flexibilização de uso de agrotóxicos no país.

    Apelidado por ambientalistas de PL do veneno, o texto aprovado no Congresso centralizava no Ministério da Agricultura o registro de novos produtos, esvaziando as atribuições da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

    Ao vetar esses pontos, Lula pretende restabelecer o modelo regulatório tripartite de registro e controle de agrotóxico.

    Segundo integrantes do governo, o veto evita que as avaliações ambientais e de saúde passem a ser conduzidas, exclusivamente, pelo Ministério da Agricultura, sem conhecimento técnico para análise de riscos.

    O presidente sancionou, porém, artigos da lei que impõem prazos mais curtos para análise de registros de agrotóxicos. Agora, o processo de produtos novos deverá ser concluído em até 24 meses, enquanto agrotóxicos com fórmulas idênticas a outros já aprovados terão prazo de 60 dias.

    O Congresso irá analisar, na volta do recesso, se mantém ou derruba os vetos. Em 2023, o governo tentou barrar avanços da bancada ruralista na Casa, mas não teve sucesso. Agora, isso pode voltar a ocorrer.

    Isso aconteceu, por exemplo, em relação à derrubada do veto ao projeto que institui um marco temporal para demarcação de terras indígenas.

    Os vetos de Lula no caso dos agrotóxicos dividiram o próprio governo. O Ministério da Agricultura pediu que o projeto fosse sancionado de forma integral. O argumento contra o veto é que o modelo tripartite vai causar um descompasso, com prazos distintos em cada órgão, e que os técnicos da Agricultura já iriam levar em consideração as análises da Anvisa e do Ibama.

    No entanto, o veto ao superpoder foi defendido pelos ministérios da Saúde, Meio Ambiente, Trabalho e até o da Fazenda.

    Também foi vetado por Lula o dispositivo que autorizava o Ministério da Agricultura e o Ibama a deferirem pedidos de produtos à base de ingrediente ativo em reanálise mesmo antes da conclusão do procedimento.

    O petista também derrubou o trecho que dispensava empresas de colocarem nas embalagens a advertência de que o recipiente não pode ser reaproveitado.

    Ao todo, foram 14 pontos vetados por Lula. Na maioria deles, a justificativa apresentada pelo governo foi de que tratavam-se de medidas inconstitucionais ou que poderiam representar risco ao meio ambiente e à saúde humana.

    O PL estava em tramitação no Congresso desde 1999, quando foi apresentado inicialmente pelo ex-ministro da Agricultura e ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi, à época senador da República.

    O avanço do projeto foi acordado ainda durante a transição de governo. Na época, no apagar das luzes do Congresso no ano de 2022, a Comissão de Agricultura (CRA) chegou a pôr a proposta na pauta.

  • Cápsula ingerível que vibra no estômago pode ajudar no emagrecimento

    Cápsula ingerível que vibra no estômago pode ajudar no emagrecimento

    Vibração causada pela cápsula estimula sensores que criam a sensação de saciedade e provocou em animais uma redução de 40% na ingestão de alimentos

    Uma cápsula vibratória foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que pode ser ingerida para auxiliar no emagrecimento.

    A novidade adota a tática de estimular os mesmos sensores usados pelo corpo humano para dizer que o estômago está cheio de comida ou de líquidos, o que gera como resposta do cérebro uma sensação de saciedade.

    A vibração da nova cápsula, que pode ser ingerida pela boca, simula a sensação de estiramento do estômago e, em testes feitos em animais, reduziu a ingestão de alimentos em 40%, em média.

    Os pesquisadores acreditam que, se as pesquisas apontarem para essa direção, a pílula pode passar a ser usadas em humanos e se tornar uma tática pouco invasiva para combater a obesidade, quando comparada a métodos como os balões gástricos e a cirurgia bariátrica.

    “Para quem quer perder peso ou controlar o apetite, pode ser tomado antes de cada refeição”, diz Shriya Srinivasan PhD ’20, ex-aluna de pós-graduação e pós-doutorado do MIT.

    “Isso poderia ser realmente interessante, pois forneceria uma opção que poderia minimizar os efeitos colaterais que vemos com outros tratamentos farmacológicos existentes”, completou.

    Srinivasan, que atualmente é o professora assistente de bioengenharia na Universidade de Harvard, é o autor principal do novo estudo, que foi publicado na sexta-feira (22) na revista Science Advances.

    Ela acredita que essa nova tecnologia pode ser fabricada e vendida de forma muito mais acessível a populações de baixa renda do que outros métodos.

    “Para muitas populações, algumas das terapias mais eficazes para a obesidade são muito caras. Em escala, nosso dispositivo poderia ser fabricado com um preço bastante econômico”, disse.

    “Adoraria ver como isto transformaria os cuidados e a terapia para pessoas em ambientes de saúde globais que podem não ter acesso a algumas das opções mais sofisticadas ou caras que estão disponíveis hoje.”

    Jojo Todynho desabafa após bariátrica

    Desde que realizou a cirurgia bariátrica no início de agosto, Jojo Todynho vem celebrando a nova rotina nas redes sociais. No entanto, não esconde dos fãs e internautas as dificuldades enfrentadas nesse período.

    A cantora de 26 anos contou ter perdido o prazer em comer e que, apesar de tudo, não se arrepende de ter realizado o procedimento.

    “Realidade de um bariátrico, só consigo comer dois pedacinhos de frango. Estou comendo um creminho. Pedi uma saladinha, mas não vou conseguir comer, tomar um suco de limão é o que eu consigo”, começou ela.

    “A gente perde total prazer de querer comer. E você passa muito, muito mal. É ruim? É. Me arrependo? Não. Mas, não tem prazer nenhum, gente. Tipo assim, Natal vai ter tudo o que eu amo. E eu… uma beliscadinha aqui, uma beliscadinha ali, e tá ótimo”, desabafou.

    CNN

  • Polícia francesa anuncia detenção de homem suspeito de matar esposa e quatro filhos

    Polícia francesa anuncia detenção de homem suspeito de matar esposa e quatro filhos

    A polícia francesa anunciou a detenção nesta terça-feira (26) de um homem suspeito de matar a esposa e os quatro filhos, encontrados mortos no dia de Natal em um apartamento em uma região próxima de Paris.

    As autoridades encontraram na segunda-feira os corpos da mulher e seus quatro filhos, de nove meses, quatro, sete e 10 anos, na casa da família na cidade de Meaux, que fica 40 km ao leste de Paris, depois que parentes não receberam notícias dos cinco e alertaram a polícia, informou o procurador Jean-Baptiste Bladier em um comunicado.

    “O apartamento não apresentava nenhum sinal de entrada forçada, e o pai da família estava ausente”, disse.

    O homem foi detido em Sevran, outro subúrbio no leste de Paris, segundo uma fonte policial.

    Outra fonte próxima ao caso afirmou que a mãe, de 35 anos, e os filhos foram assassinados a facadas. O pai tem 33 anos.

    O suspeito já havia esfaqueado a esposa na omoplata em 2019, afirmou o promotor. O caso foi arquivado por questões de estado mental, disse Bladier à imprensa. À época, a perícia apontou que havia um problema de discernimento no suspeito, um homem de nacionalidade francesa que é acompanhado desde 2017 por transtornos depressivos e psicóticos.

    A investigação aberta por “homicídio doloso com premeditação” é liderada pela direção regional da polícia judicial de Versalhes.

    Recentemente, dois infanticídios triplos foram registrados em áreas próximas da capital francesa.

    No final de novembro, um homem de 41 anos, já condenado por violência doméstica, compareceu a uma delegacia para confessar os assassinatos das três filhas, com idades entre 4 e 11 anos, em Alfortville.

    Um mês antes, um gendarme matou as três filhas e depois cometeu suicídio, em sua residência em Vémars.

    A França tem a média de um feminicídio a cada três dias.

    No ano passado, 118 mulheres foram assassinadas pelo cônjuge, ou ex-companheiro.

    No total, 244.300 vítimas de violência de gênero, a maioria mulheres, foram registradas pelas forças de segurança, um número que representa um aumento de 15% na comparação com 2021.

    As associações de defesa dos direitos das mulheres interpretam o aumento como um sinal de que suas reivindicações estão sendo mais ouvidas.

    AFP

  • STF marca julgamento da revisão da vida toda do INSS

    STF marca julgamento da revisão da vida toda do INSS

    A revisão da vida toda do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deverá ser a primeira ação previdenciária analisada pelos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2024. A corte marcou o julgamento dos embargados de declaração para 1º de fevereiro do ano que vem.

    Há, no entanto, ao menos outras quatro ações previdenciárias que esperam há anos por resposta dos ministros, cujo julgamento não tem data. Os processo foram levantados por especialistas da pedido da Folha e envolvem as mudanças na aposentadoria especial feitas na reforma da Previdência, a exclusão de menores sob guarda no direito à pensão por morte, o reconhecimento da aposentadoria especial do vigilante e a alta programada para quem solicita o auxílio-doença.

    A revisão da vida toda é um processo judicial no qual os aposentados do INSS pedem para incluir no cálculo da aposentadoria salários antigos, antes do plano Real, pagos em outras moedas.

    O STF julga os embargos de declaração pedido para esclarecimento de decisão apresentados pela AGU (Advocacia-Geral da União), que representa o instituto na Justiça. A revisão foi aprovada em dezembro de 2022, em julgamento presencial.

    A corte começará o ano de 2024 com nova composição, ao incluir o ministro da Justiça, Flávio Dino, como um de seus integrantes, o que pode trazer reviravoltas e mais espera em processos já em andamento. O motivo é que novos ministros costumam pedir vista —tempo maior— para analisar temas complexos.

    Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dino deve continuar no cargo ao menos até 8 de janeiro, quando completa um ano dos ataques golpistas às instituições da República.

    O julgamento da revisão da vida toda é muito aguardado por aposentados, advogados e pelo governo. O processo será julgado no plenário físico após o ministro relator, Alexandre de Moraes, solicitar destaque durante o julgamento dos embargos de declaração no plenário virtual, ocorrido entre novembro e dezembro.

    A expectativa dos advogados para essa questão é que a tese defendida por Cristiano Zanin, que pode devolver a ação ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), não seja acolhida, mas não é possível saber exatamente o que será feito, já que, no novo julgamento, ministros podem mudar de opinião sobre o tema.

    Até agora, há sete votos. Três pelo retorno do processo ao STJ e três contrários, além do posicionamento de Moraes, relator da ação, que delimitou que os efeitos da correção devem começar em 1º de dezembro de 2022.

    AS PRINCIPAIS AÇÕES DO INSS EM DEBATE NO SUPREMO

    1 – REVISÃO DA VIDA TODA

    O tema 1.102 chegou ao STF em 2020, após ser julgado procedente no STJ no ano anterior. A revisão foi aprovada no plenário físico do Supremo em dezembro de 2022, mas voltou a ser debatida neste ano, no plenário virtual, após embargos de declaração da AGU (Advocacia-Geral da União), que representa o INSS na Justiça.

    A ação, que tem repercussão geral e valerá para todos os casos do tipo no país, vive uma reviravolta, após o ministro Zanin defender o retorno do caso ao Tribunal Superior. Segundo ele, que acolheu parte dos argumentos da AGU, a corte não teria seguido regras da Constituição ao analisar o direito.

    A revisão da vida toda é um processo judicial no qual os aposentados do INSS pedem para incluir no cálculo da aposentadoria salários antigos, antes do plano Real, pagos em outras moedas.

    Tem direito à correção o segurado que se aposentou nos últimos dez anos, desde que seja com as regras anteriores à reforma da Previdência, instituída pela emenda 103, em 13 de novembro de 2019. É preciso, ainda, que o benefício tenha sido concedido com base nas regras da lei 9.876, de 1999.

    O motivo pelo qual se discute o direito é que a reforma da Previdência de 1999, realizada no governo Fernando Henrique Cardoso, alterou o cálculo da média salarial dos segurados do INSS, garantindo aos novos contribuintes regras melhores do que para os que já estavam pagando o INSS.

    A tese aprovada em 2022 diz que “o segurado que implementou as condições para o benefício previdenciário após a vigência da Lei 9.876, de 26.11.1999, e antes da vigência das novas regras constitucionais, introduzidas pela EC 103/2019, tem o direito de optar pela regra definitiva, caso esta lhe seja mais favorável”.

    2 – DIREITO À PENSÃO POR MORTE DO MENOR SOB GUARDA

    O tema 1.271 ganhou repercussão geral neste ano, após julgamento do STF. Com isso, a decisão a ser tomada vai ser utilizada em todas as ações do tipo no país. O processo discute se a exclusão do menor sob guarda do rol de dependentes da Previdência para pagamento da pensão por morte é constitucional ou não.

    A exclusão foi feita na reforma da Previdência. Para Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev, mesmo a regra tendo sido colocada na Constituição, pode ser definida como inconstitucional pelo Supremo.

    “O que vamos ver agora é se a exclusão fere as cláusulas pétreas da Constituição, como a questão da dignidade da pessoa humana”, diz ele.

    O caso que chegou à corte é de um menor de oito anos, criado pelo avô desde os cinco porque a mãe estava presa e o pai o abandonou. A criança dependia financeiramente do avô, que não tinha sua tutela, mas detinha a guarda como responsável.

    O avô morreu no dia 22 de fevereiro de 2021, depois, portanto, da reforma. No INSS, o pedido de pensão foi negado.

    A advogada Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), lembra que a discussão sobre os direitos dos menores sob guarda começou no STJ por conta da lei 9.528, de 1997, que excluiu o menor sob guarda do rol de dependentes. Então, há mais de 20 anos aguarda-se um desfecho.

    “Isso [a exclusão] fere o Estatuto da Criança e do Adolescente. E por essa razão, e também convenções internacionais de proteção à criança, o STJ reconheceu o direito”, afirma a especialista.

    3 – MUDANÇAS NA APOSENTADORIA ESPECIAL

    As alterações da reforma da Previdência na aposentadoria especial estão sendo debatidas na ADI 6.309. A ação integra um lote de processos levados ao STF após as mudanças no INSS, que pedem a inconstitucionalidade de parte das novas normas.

    O primeiro caso sobre a reforma da Previdência já foi julgado neste ano e trouxe resposta negativa ao pedido dos segurados. Os ministros entenderam que o cálculo da pensão por morte, que reduz em 40% o benefício, é constitucional.

    A ADI 6.309 questiona a exigência da idade mínima na aposentadoria especial, o fim da possibilidade de conversão do tempo especial em comum e a mudança na regra do cálculo do benefício. O julgamento deverá recomeçar do zero no plenário físico após pedido de destaque do ministro Dias Toffoli.

    Para o advogado Fernando Gonçalves Dias, do Gonçalves Dias Sociedade de Advogados, esse é um dos temas mais esperados na área previdenciária porque, do jeito que a aposentadoria especial foi aprovada pela reforma da Previdência, há risco de o benefício ser extinto.

    “Foram três as mudanças que prejudicaram muito quem tem direito à aposentadoria especial: exigência de idade mínima, proibição de converter tempo especial em comum e redução de 40% no valor dessa aposentadoria”, diz ele.

    4 – RECONHECIMENTO DA ATIVIDADE DE VIGILANTE COMO ESPECIAL

    O STF vai julgar como repercussão geral o tema 1.209, que trata sobre o direito de vigias e vigilantes à aposentadoria especial do INSS, que garante o benefício com menos tempo de trabalho. O caso chegou ao Supremo em 2022, após ser julgado procedente no STJ.

    Na ocasião, o Tribunal Superior reconheceu o direito à aposentadoria especial da categoria, inclusive no caso de vigilantes que não portam arma de fogo no exercício da sua função. A forma de provar a atividade de risco é por laudo ou formulário padronizado pelo INSS, como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).

    Além disso, o STJ definiu que o tempo especial pode ser comprovado por meio de outras provas, como similaridade com laudo de outro colega.

    No STF, os ministros devem decidir se há o direito ao benefício especial mesmo após a reforma da Previdência de 2019, que define como atividade especial apenas as que estão expostas a agentes químicos, físicos e biológicos.

    Para o INSS, a periculosidade não entra nesta regra, garantindo apenas o adicional durante o tempo de exercício da função.

    5 – ALTA PROGRAMADA NOS PEDIDOS DE AUXÍLIO-DOENÇA

    A alta programada do segurado que fica temporariamente incapacitado para o trabalho recebendo auxílio-doença do INSS passou a valer em 2017, como uma das medidas do governo de Michel Temer no controle aos gastos com benefícios por incapacidade.

    Pela lei 13.457, caso o médico do segurado doente não tenha indicado a data da alta, o perito do INSS deve fixar prazo de alta programada, de até 120 dias.

    O advogado Roberto de Carvalho Santos explica que essa volta ao trabalho com data marcada pode ser prejudicial ao segurado quando há evolução no quadro clínico da doença para pior, levando-o a precisar de mais tempo de afastamento.

    A regra está sendo debatida no tema 1.196, de repercussão geral.

    Atualmente, com o Atestmed, cujo pedido de auxílio é feito pela internet, com a realização da perícia médica a distância, apenas com análise do atestado, a previsão de alta deve constar no atestado. E, caso o segurado não está recuperado na data prevista de volta ao trabalho, pode pedir a prorrogação do auxílio-doença em até 15 dias antes do retorno.

    “O que acontece, muitas vezes, é que as doenças evoluem de uma forma totalmente diferente daquilo que foi estimado pelo profissional da saúde”, diz Santos.

    Folha de São Paulo

  • Rio: médico baleado na Av. Brasil está em estado grave e passa por cirurgia

    Rio: médico baleado na Av. Brasil está em estado grave e passa por cirurgia

    Ortopedista foi baleado na região cervical durante um tiroteio na tarde deste domingo (24)

    O médico ortopedista Marilton da Silva Vaz, de 47 anos, passa por cirurgia na noite desta segunda-feira (25) e tem quadro de saúde considerado grave. Ele foi baleado na região cervical durante um tiroteio na Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde do último domingo (24).

    A informação é da Secretaria de Estado de Saúde do Rio. O homem foi transferido, também nesta segunda, do Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, na região metropolitana, para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na mesma região, onde realiza o procedimento. Essa é a terceira transferência dele. Um novo boletim médico deve ser divulgado após a cirurgia.

    Marilton saía de um evento religioso de Natal quando houve o tiroteio. Ao todo, nove pessoas ficaram feridas. O pai de Marilton, o médico pediatra Mário Vaz, de 80 anos, também se feriu. Ele foi atingido de raspão na cabeça, levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas já teve alta.

    Mário Vaz foi condecorado com a Medalha Tiradentes, principal honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em março do ano passado.

    Outro ferido, o pastor Fernando Rodrigues da Silva, que estava no mesmo evento religioso, tem quadro de saúde grave, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Ele está internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. A unidade não tem permissão da família para passar mais detalhes.

    Como foi a ocorrência

    Segundo a Polícia Militar, agentes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), avistaram um carro com atitude suspeita saindo do Parque União, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio.

    Os policiais deram ordem de parada ao veículo e, segundo a PM, os suspeitos não obedeceram e atiraram contra os policiais. Uma viatura foi atingida, além das nove vítimas.

    Segundo a Polícia Civil, a 21ª DP (Bonsucesso) investiga o caso.

    A Avenida Brasil é a via mais movimentada do Rio. Mais de 200 mil veículos cruzam a avenida diariamente, segundo estimativa da Prefeitura do Rio. Carros que passam pela via têm sido alvo constante de criminosos.

    No sábado (23), a deputada estadual Giselle Monteiro (PL) relatou ter sofrido uma tentativa de assalto. Ela compartilhou na internet imagens de marcas de tiro na lataria do carro que usava na ocasião.

    CNN

  • Milei prepara decreto para dispensar 7.000 funcionários públicos

    Milei prepara decreto para dispensar 7.000 funcionários públicos

    Medida deverá atingir todos os trabalhadores da estrutura do governo, incluindo autarquias e sociedades mistas; assinatura pode acontecer ainda nesta terça (26)

    O presidente da Argentina, Javier Milei, está se preparando para assinar um decreto que não prorroga os contratos de ao menos 7.000 funcionários públicos que foram contratados em janeiro. Os acordos vencem agora, em 31 de dezembro.

    Segundo a imprensa local, o encerramento dos contratos deve ocorrer já nesta terça-feira (26).

    O número exato de desligamentos ainda é incerto, já que a medida pode atingir servidores da Casa Rosada e administração direta, e também dos órgãos descentralizados, empresas públicas, sociedades anônimas com participação majoritária do Estado, como a petroleira YPF e também os contratos terceirizados com validade até o último dia deste ano.

  • Mynd8, agência ligada ao Choquei, recebeu mais de R$ 1 milhão do governo brasileiro

    Mynd8, agência ligada ao Choquei, recebeu mais de R$ 1 milhão do governo brasileiro

    Essa quantia foi destinada à prestação de serviços para as gestões de Michel Temer, Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro e, mais recentemente, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Após o caso trágico da estudante Jéssica Vitória Canedo, que tirou a própria vida após difamação nas redes sociais, divulgadas pelo site Choquei, administrada pela agência Mynd8, suscitou a ligação da agência como o governo Lula, e que a mesma teria recebido R$ 1 milhão em contratos do próprio governo entre 2014 e 2023, conforme revela o Portal da Transparência do Governo.

    Essa quantia foi destinada à prestação de serviços para as gestões de Michel Temer, Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro e, mais recentemente, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Durante os anos de 2014 a 2018, sob as administrações de Dilma e Temer, a Mynd8 obteve R$ 1.056.200. Já no governo Bolsonaro, o montante foi significativamente menor, atingindo R$ 49,6 mil, indicando uma queda expressiva nos contratos.

    No primeiro ano do mandato de Lula, a agência registrou apenas um contrato, totalizando R$ 2,8 mil. Essa revelação vem à tona em meio ao escândalo envolvendo o Choquei, cuja administração era responsabilidade da Mynd8 até dezembro de 2021.

    No caso trágico da estudante Jéssica, o site teria afirmado, com uma nota fake,  que ela um affair com o humorista Whindersson Nunes, o que foi desmentido pela própria vítima, mas o site não quis tirá-lo do ar, o que possivelmente ocasionou a morte dela que foi atacada por haters.

    Conforme o Portal de Transparência,a Mynd8, especializada em publicidade e campanhas, realizou serviços para a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) e ministérios.

    O período de atividade com o governo Bolsonaro se limitou a fevereiro e março de 2020, enquanto, sob Lula, foram registrados serviços em julho de 2023.

    Jeets

  • Mercado ilegal faz Brasil perder R$ 94,4 bilhões em impostos com cigarros

    Mercado ilegal faz Brasil perder R$ 94,4 bilhões em impostos com cigarros

     Principal mercadoria contrabandeada do Paraguai para o Brasil, o cigarro fez com que o país deixasse de arrecadar R$ 94,4 bilhões em impostos nos últimos 11 anos.

    O mercado ilegal de cigarros, que responde por 4 em cada 10 maços consumidos no Brasil, é composto pelas marcas produzidas no país vizinho e que entram de forma clandestina, além de produtos fabricados por empresas brasileiras que não pagam impostos.

    Dados do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria) mostram que os cigarros contrabandeados representaram 33% do mercado em 2022, enquanto os fabricados no Brasil e que sonegam impostos somam outros 8%.

    Embora esses 41% sejam um índice mais baixo que os de anos anteriores, a soma do prejuízo acumulado é muito danosa para o mercado brasileiro, segundo o presidente do FNCP, Edson Vismona.

    Em 2018, esses dois grupos de cigarros responderam por 54% do mercado, índice que subiu para 57% no ano seguinte maior percentual da série histórica desde 2012.

    O fechamento das fábricas no Paraguai durante a pandemia fez com que a produção caísse: os ilegais representaram 49% em 2020, 48% em 2021 e chegaram aos 41% no ano passado.

    Segundo o FNCP, a evasão provocada pelo contrabando foi de R$ 8,3 bilhões somente no ano passado, para uma arrecadação de impostos que chegou a R$ 15,9 bilhões.

    No ano recorde de participação estrangeira no mercado interno, 2019, o montante chegou a R$ 12,7 bilhões de evasão (R$ 16,26 bilhões, corrigidos pela inflação).

    “O crime se sofisticou e as organizações criminosas estão ocupando espaço inclusive com ‘mulas’ para o transporte de pequenas parcelas. Isso vai ser incentivado pela decisão que tivemos no STJ, de que a apreensão de até mil maços é considerada crime de bagatela, insignificante. O que vai acontecer, o resultado imediato, é que vão utilizar mais as pessoas para diminuir as cargas e, com isso, liberá-las [não serem presas]”, disse Vismona.

    Ele se refere a uma decisão de setembro da Terceira Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que entendeu que o princípio da insignificância é aplicável ao crime de contrabando de cigarros quando o total apreendido não ultrapassar mil maços.

    As grandes apreensões são mais frequentes no país e ocorrem principalmente em caminhões que chegam ao Brasil pela fronteira terrestre na região de Guaíra (PR). Foz do Iguaçu é menos usada para grandes cargas por causa da maior dificuldade em transpor o rio Paraná com as mercadorias.

    “Guaíra responde por mais da metade dos cigarros que são apreendidos no país”, disse o superintendente da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no Paraná, Fernando César Oliveira.

    De janeiro a novembro, foram 31,1 milhões de maços apreendidos na região, o que equivale a 52,9% dos 58,7 milhões do país.

    Em 16 de novembro, 600 mil maços de cigarros foram encontrados pela PRF em uma carreta bitrem em Alto Paraíso, noroeste paranaense. Oito dias depois, um caminhão com 250 mil maços foi apreendido em Nossa Senhora das Graças, na região norte do Paraná.

    Já no dia 30 de novembro, em Guaíra, na BR-163, outros 150 mil maços e 300 quilos de agrotóxicos foram descobertos em um caminhão. Duas pessoas foram presas.

    Duas das marcas paraguaias estão entre as cinco mais vendidas no Brasil no ano passado, segundo o Ipec Inteligência: Eight, com estimados 12% do mercado, foi a segunda mais comercializada, enquanto Gift ficou na quarta posição, com 9%.

    Eight tem forte penetração principalmente em São Paulo, com 32% do mercado, e no Paraná, com 20%. Outras marcas paraguaias facilmente encontradas no mercado brasileiro são Bill, Fox, Euro, San Marino, Palermo, Record, Meridian e Vila Rica.

    Para Vismona, o principal problema envolvendo essa disputa é a questão tributária, que faz com que a diferença de preço seja muito grande entre os produtos paraguaios e os nacionais.

    “Eles produzem cerca de 65 bilhões de cigarros ao ano e consomem 2 bilhões, o resto é tudo contrabando para a região, especialmente para o Brasil, que é o grande mercado. […] No Paraguai você tem impostos de 13% a 22% e, no Brasil, de 70% a 90%, dependendo o ICMS.”

    Com isso, o consumidor de baixa renda vai atrás dos produtos mais baratos, que são os falsificados —sejam eles camisas de clubes de futebol, óculos de sol, roupas de marca ou brinquedos— ou que entram de forma ilegal no Brasil.

    O preço médio das marcas nacionais de cigarros foi de R$ 8,18 no ano passado, ante R$ 5,08 do paraguaio.

    Nas ruas de Ciudad del Este, vendedores ofereceram à Folha pacotes com dez maços de marcas variadas por R$ 20, ou R$ 2 por maço. Para grandes lotes, ofereceram entrega nos hotéis em Foz do Iguaçu.

    A reportagem questionou a embaixada do Paraguai sobre o regime tributário adotado para o cigarro e se há alguma discussão governamental para a alteração de impostos, mas não houve resposta até publicação deste texto.

    Folha de São Paulo

  • STF julgará liberdade religiosa, INSS e desmatamento depois do recesso

    STF julgará liberdade religiosa, INSS e desmatamento depois do recesso

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, divulgou os julgamentos que estarão na pauta da Corte em fevereiro de 2024, após o recesso de final de ano dos ministros. A pauta foi publicada nesta quinta-feira, 21.

    O presidente priorizou os julgamentos iniciados em 2023. Entre eles, estão os que discutem a liberdade religiosa, a necessidade de um plano de governo contra o desmatamento na Amazônia e a prevenção de queimadas no Pantanal, a revista íntima em presídios e ações que questionam a constitucionalidade do Ministério Público poder realizar investigações criminais.

    Barroso disse nesta semana que a descriminalização da maconha será pautada neste ano, mas que o julgamento sobre a prática do aborto não ser mais crime ficará de fora da agenda de discussão dos ministros. Ao todo, estão marcadas seis sessões para o mês de fevereiro, com previsão de julgamento de 29 temas.

    Barroso disse nesta semana que a descriminalização da maconha será pautada neste ano, mas que o julgamento sobre a prática do aborto não ser mais crime ficará de fora da agenda de discussão dos ministros. Ao todo, estão marcadas seis sessões para o mês de Fevereiro, com previsão de julgamento de 29 temas.

    Segundo ele, a sociedade brasileira não está madura o suficiente para esse debate, portanto, a pauta deve ser discutida, mas não no curto prazo.

    O presidente do STF ainda afirmou que “ninguém acha que o aborto é uma coisa boa”, mas que a sociedade precisa compreender que a discussão está relacionada a penalizar as mulheres.

    Confira lista com julgamentos de fevereiro:

    • Desmatamento e queimadas: serão analisadas ações que cobram do governo um plano para o combate do desmatamento na Amazônia e para a prevenção de queimadas no Pantanal.
    • Liberdade religiosa: o processo discute se pessoas podem ser fotografadas para documento de identificação usando adereços religiosos. Atualmente, é obrigatório retirá-los na hora da fotografia.
    • Ministério Público: serão discutidas três ações de inconstitucionalidade questionando se o Ministério Público pode realizar investigações criminais. As ações também questionam se a aplicação da Lei Orgânica do órgão não fere a autonomia dos Estados.
    • Regime de casamento de idosos: a ação discute a regra que impõem que pessoas com mais de 70 anos tenham que, ao se casarem, optar obrigatoriamente pela separação de bens.
    • Revista íntima: a discussão será sobre a validade de provas obtidas por meio de revista íntima de visitantes de prisões. O argumento dos recursos é de que há violação à dignidade da pessoa humana e da proteção à intimidade, à honra e à imagem do cidadão.
    • Revisão da vida toda do INSS: os ministros devem votar o recurso que o INSS move sobre o direito de revisão da vida toda, que em 2022 permitiu que os valores da aposentadoria fossem recalculados, levando em conta salários recebidos em outra moeda, antes do Plano Real.

    Estadão