Categoria: Destaque

  • Rússia está ganhando tempo com ataques na Ucrânia, diz enviado dos EUA

    Rússia está ganhando tempo com ataques na Ucrânia, diz enviado dos EUA

    O enviado sênior do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Ucrânia e a Rússia, Keith Kellog, disse nesta segunda-feira (30) que a Rússia não pode continuar a ganhar tempo “enquanto bombardeia alvos civis na Ucrânia”.

    “Pedimos um cessar-fogo imediato e a realização de negociações trilaterais para pôr fim à guerra”, escreveu Kellogg no X.

    Nos últimos dias, a Rússia segue atacando a Ucrânia com mísseis e drones. No sábado (28), ao menos duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas após um bombardeio a um prédio residencial na cidade de Odesa, informaram autoridades.
    Anteriormente, Kellog já havia alertado que os riscos no conflito estavam “aumentando muito” após a Ucrânia atacar bombardeiros russos em uma das maiores ofensivas de Kiev.

    Os ataques de drones em larga escala atacaram quatro bases aéreas no interior da Rússia, destruindo aviões de combate militar.

    (Em atualização)

    CNN

  • Barroso define Moraes como relator da ação do PSOL contra derrubada do IOF

    Barroso define Moraes como relator da ação do PSOL contra derrubada do IOF

    O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, definiu, nesta segunda-feira (30), que o ministro Alexandre de Moraes será o relator da ação apresentada pelo PSOL contra a derrubada do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

    Inicialmente, o caso tinha sido sorteado para o ministro Gilmar Mendes. No entanto, o ministro pediu a redistribuição ao presidente, já que Moraes é relator de outro processo do PL (Partido Liberal), que contestava os decretos do Executivo sobre o tema.

    No despacho, o presidente da Corte considerou o regimento interno do STF que diz que “na ação direta de inconstitucionalidade por omissão, na ação declaratória de constitucionalidade e na arguição de descumprimento de preceito fundamental, aplica-se a regra de distribuição por prevenção quando haja coincidência total ou parcial de objetos”.

    Para Barroso, como há importante grau de afinidade entre os temas das ações do PSOL e do PL, o caso foi redistribuído para não haver risco de decisões contraditórias.

    A ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) foi protocolada pelo PSOL na última sexta-feira (27), como pedido de medida cautelar, contra a medida do Congresso Nacional em derrubar o decreto do IOF.

    No pedido, o PSOL alega que “trata-se de competência constitucional legítima do Chefe do Poder Executivo, e não de exercício exorbitante de função regulamentar” sobre o decreto.

    “Ao sustar o decreto presidencial sem que haja demonstração de qualquer transgressão aos limites constitucionais e legais, o Congresso Nacional extrapolou os contornos do art. 49, V, da Constituição, convertendo prerrogativa de controle em mecanismo de ingerência político-legislativa indevida”, justifica.

    Derrubada do IOF

    O Congresso Nacional derrubou o decreto do Executivo sobre o aumento do IOF na última quarta-feira (25). O texto foi aprovado na Câmara e no Senado.

    A proposta aprovada sustou todos os decretos do governo que aumentaram as alíquotas do IOF – as três normas editadas desde maio. O projeto tramitou apensado (de forma conjunta) com outras 36 propostas de mesmo teor. A maioria dos textos foi patrocinada pela oposição.

    CNN

  • Ir à Justiça não é nenhuma afronta, diz Jaques Wagner sobre IOF

    Ir à Justiça não é nenhuma afronta, diz Jaques Wagner sobre IOF

    O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse nesta segunda-feira (30), que não é nenhuma “afronta” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), levar ao Supremo Tribunal Federal (STF), a questão da derrubada dos decretos do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

    “Se ele [Lula] decidir ir à Justiça não é nenhuma afronta, é continuar brigando por aquilo que ele acha que é direito dele. Ir para a Justiça é uma opção”, declarou o líder durante evento do governo federal.

    De acordo com ele, ninguém pode impedir uma decisão do Executivo.

    “O pessoal está discutindo isso, é um direito do presidente de ir à Justiça, e ninguém pode impedir ninguém de ir à Justiça”, completou.

    De acordo com apuração da CNN, a Advocacia-Geral da União (AGU) estava aguardando um “sinal verde” de Lula para que o Executivo possa recorrer no Supremo contra a derrubada do decreto, aprovada pelo Congresso Nacional.  O presidente, no entanto, foi alertado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, sobre os riscos políticos desse enfrentamento à medida.

    Na esteira disso, o PSOL protocolou, na última sexta-feira (27), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo, solicitando a anulação da derrubada. Nesta segunda-feira (30), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso definiu que Alexandre de Moraes será o relator desta ação.

    De acordo com Messias, já que o partido se antecipou, a AGU já será intimada pelo STF a se manifestar e marcar a posição do governo.

    CNN

  • Crise do IOF: Movimento de Gilmar pode deixar Moraes na relatoria de ação contra decisão da Congresso

    Crise do IOF: Movimento de Gilmar pode deixar Moraes na relatoria de ação contra decisão da Congresso

    O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes pediu, nesta sexta-feira 27, que o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, avalie a redistribuição da relatoria da ação em que o PSOL busca reverter a decisão do Congresso Nacional que derrubou as novas regras sobre o IOF.

    O PSOL pediu que o caso ficasse por prevenção com o ministro Alexandre de Moraes, relator de outra ação, movida pelo PL de Jair Bolsonaro, que questiona as alíquotas propostas por meio de decreto pelo governo Lula (PT).

    A demanda psolista, porém, foi distribuída a Gilmar.

    Em um despacho na noite desta sexta, Gilmar afirma que parece existir um “nexo de correlação recíproca” entre a ação do PSOL e a do PL. Um dos riscos de os casos terem relatores diferentes, Um dos riscos de os casos terem relatores diferentes, explicou o decano, é haver decisões contraditórias.

    “Ante o exposto, entendo necessário o encaminhamento dos autos à presidência desta Corte, para que, se entender cabível, determine a sua redistribuição”, escreveu. O movimento pode, portanto, fazer com que Moraes assuma a relatoria das duas ações.

    Até a última atualização deste texto, Barroso não havia se manifestado.

    Fonte: Carta Capital

  • Bolsonaro chega a ato na Paulista ao lado de governadores e parlamentares

    Bolsonaro chega a ato na Paulista ao lado de governadores e parlamentares

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou, por volta das 14h deste domingo (29), ao ato pela “Liberdade e Justiça” na avenida Paulista, em São Paulo.

    Aliados do ex-presidente movimentaram as redes sociais nas últimas semanas convocando apoiadores para o ato. O evento é organizado pelo pastor Silas Malafaia e conta com a presença de governadores e parlamentares de direita de vários estados (veja a lista completa mais abaixo).

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recebeu parte dos políticos no Palácio dos Bandeirantes com Bolsonaro, na manhã deste domingo, e publicou uma foto nas redes sociais.

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG) também são esperados no ato, que conta com um forte esquema de segurança. O trânsito de pedestres foi interditado na Avenida Paulista, no local onde está o palco.

    Bolsonaro chegou em São Paulo no sábado (28) para o evento e ficou hospedado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes. Sua participação no ato ocorre em meio à ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal) que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

    A Primeira Turma da Corte deve julgar o caso em setembro. Se condenado, Bolsonaro pode pegar até 39 anos de prisão, segundo especialistas.

    CNN

  • Israel ordena retirada no norte de Gaza em meio à pressão por cessar-fogo

    Israel ordena retirada no norte de Gaza em meio à pressão por cessar-fogo

    O Exército israelense ordenou que os palestinos deixem as áreas no norte de Gaza, neste domingo (29), antes da intensificação dos combates contra o Hamas.

    A determinação ocorre enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, pede o fim da guerra em meio a novos esforços para intermediar um cessar-fogo.

    “Façam o acordo em Gaza e recuperem os reféns”, postou Trump em sua plataforma Truth Social no início deste domingo.

    Um alto funcionário da segurança disse que os militares vão informar ao premiê que a campanha está próxima de atingir seus objetivos e alertarão que a expansão dos combates para novas áreas em Gaza pode colocar em risco os reféns israelenses restantes.

    Mas em um comunicado publicado no X e em mensagens de texto enviadas a muitos moradores, os militares instaram as pessoas na região norte do território a seguirem para o sul, em direção à área de Al-Mawasi, em Khan Younis, que Israel designou como área humanitária.

    Autoridades palestinas e da ONU afirmam que nenhum lugar em Gaza é seguro.

    “As Forças de Defesa (de Israel) estão operando com extrema força nessas áreas, e essas operações militares vão aumentar, se intensificar e se estender para o oeste, até o centro da cidade, para destruir as capacidades das organizações terroristas”, disseram os militares.

    A ordem de retirada abrangeu a área de Jabalia e a maioria dos distritos da Cidade de Gaza.

    Médicos e moradores disseram que os bombardeios do Exército de Israel se intensificaram nas primeiras horas da manhã em Jabalia, destruindo várias casas e matando pelo menos seis pessoas.

    Em Khan Younis, no sul, cinco pessoas foram mortas em um ataque aéreo a um acampamento perto de Mawasi, disseram médicos.

    Pelo menos outras 12 pessoas foram mortas em ataques militares israelenses e tiroteios separados no território, elevando o número de mortos no domingo para pelo menos 23, disseram médicos.

    No Hospital Nasser em Khan Younis, parentes chegaram para prestar suas homenagens aos corpos envoltos em branco antes de serem enterrados.

    “Há um mês, eles (Israel) nos disseram para ir para Al-Mawasi (em Khan Younis) e ficamos lá por um mês. Era uma zona segura”, disse Zeyad Abu Marouf. Ele disse que três de seus filhos foram mortos e um quarto ficou ferido no ataque aéreo israelense.

    “Pedimos a Deus e aos árabes que ajam e acabem com esta ocupação e a injustiça que está acontecendo contra nós”, disse Abu Marouf à Reuters.

    Novos esforços por cessar-fogo

    A escalada militar ocorre no momento em que os mediadores árabes Egito e Catar, apoiados pelos Estados Unidos, iniciam um novo esforço de cessar-fogo para interromper o conflito de 20 meses e garantir a libertação de Israel e dos reféns estrangeiros que ainda estão presos pelo Hamas.

    O interesse em resolver o conflito em Gaza aumentou após os bombardeios dos EUA e de Israel às instalações nucleares do Irã.

    Também há uma preocupação crescente com a forma como a ajuda está sendo distribuída aos moradores de Gaza no território em ruínas.

    Centenas de palestinos foram mortos no último mês nas proximidades de áreas onde alimentos estavam sendo distribuídos, segundo hospitais e autoridades locais.

    Uma autoridade do Hamas disse à Reuters que o grupo informou aos mediadores que estava pronto para retomar as negociações de cessar-fogo, mas reafirmou as exigências pendentes do grupo de que qualquer acordo deve encerrar a guerra e garantir a retirada de Israel do território costeiro.

    O Hamas afirmou estar disposto a libertar os reféns restantes em Gaza, dos quais se acredita que 20 ainda estejam vivos, apenas em um acordo que ponha fim à guerra.

    Israel afirma que só poderá pôr fim à guerra se o Hamas for desarmado e desmantelado. O Hamas se recusa a depor as armas.

    A guerra começou depois que o Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns, de acordo com estatísticas de Israel.

    O ataque militar subsequente de Israel matou mais de 56 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, deslocou quase toda a população de 2,3 milhões e mergulhou o território palestino em uma crise humanitária.

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deve se reunir ainda hoje sobre o progresso da ofensiva israelense.

    Um alto funcionário da segurança disse que os militares vão informar ao premiê que a campanha está próxima de atingir seus objetivos e alertarão que a expansão dos combates para novas áreas em Gaza pode colocar em risco os reféns israelenses restantes.

    Mas em um comunicado publicado no X e em mensagens de texto enviadas a muitos moradores, os militares instaram as pessoas na região norte do território a seguirem para o sul, em direção à área de Al-Mawasi, em Khan Younis, que Israel designou como área humanitária.

    CNN

  • “Desordem tomou conta” no governo Lula, diz Caiado após suspensão de fiscalização da ANP

    “Desordem tomou conta” no governo Lula, diz Caiado após suspensão de fiscalização da ANP

    A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou, nesta semana, que irá suspender seu Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) entre 1º e 31 de julho, dentre outras medidas emergenciais mediante cortes orçamentários. A autarquia ressaltou que vem sofrendo restrições orçamentárias recorrentes nos últimos anos.

    De acordo com a ANP, a autorização para despesas discricionárias caiu de R$ 749 milhões em 2013 (valor corrigido pela inflação) para R$ 134 milhões em 2024 (-82%).

    Nas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (UB), afirmou que a situação representa uma grave falha no controle, com a perda do controle da qualidade, do volume do abastecimento e do preço dos combustíveis. O governador também afirmou que “a desordem tomou conta do país no governo do presidente Lula”.

    Caiado também disse que a suspensão é “mais uma parceria com o crime” e que postos irão se “beneficiar cada vez mais e punir o consumidor e o cidadão de bem do país”.

  • INSS faz mutirão de perícias médicas em 4 municípios goianos neste fim de semana

    INSS faz mutirão de perícias médicas em 4 municípios goianos neste fim de semana

    O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Departamento de Perícia Médica Federal (DPMF) fazem mutirão de perícia médica em quatro municípios de Goiás neste sábado, 28, e domingo, 29. O mutirão acontece em Aparecida de Goiânia, Goiânia, Palmeiras de Goiás e Rio Verde.

    Segurados receberam ligações do órgão propondo a antecipação da perícia agendada e aqueles que concordaram deverão comparecer para a realização do atendimento. No âmbito da Gerência-Executiva do INSS em Goiânia, quatro Agências da Previdência Social (APS) estarão em funcionamento e, no total, serão ofertadas até 729 vagas deste serviço técnico.

    A APS Aparecida de Goiânia vai ofertar 200 perícias; já a APS Goiânia Oeste, 240 perícias; por sua vez, a APS Palmeiras de Goiás vai disponibilizar 49 perícias, enquanto que a APS Rio Verde também deverá realizar 240 perícias durante o mutirão.

    O evento visa diminuir o tempo de espera no agendamento de perícias médicas nas localidades mencionadas, beneficiando diretamente os segurados que precisam deste serviço.

    JORNAL OPÇÃO

  • Autoridade iraniana dada como morta por Israel participa de evento em Teerã

    Autoridade iraniana dada como morta por Israel participa de evento em Teerã

    Um alto funcionário militar e político iraniano, que até então era considerado morto, compareceu a um funeral de Estado em Teerã, neste sábado (28), para as vítimas do conflito de 12 dias com Israel, segundo fotos publicadas pela mídia estatal iraniana.

    Ali Shamkhani, assessor próximo do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, foi dado como morto por Israel e pela mídia iraniana após os ataques israelenses contra o país em 13 de junho.

    A imprensa do Irã noticiou posteriormente que Shamkhani ainda estava vivo, publicando uma mensagem para Khamenei que dizia: “Estou vivo e pronto para me sacrificar”.

    Neste sábado (28), o assessor foi visto em fotos publicadas pela mídia estatal iraniana no funeral coletivo em Teerã, apoiado em uma bengala, ao lado de outros quatro homens.

    Ele serviu anteriormente como o principal autoridade de segurança nacional do Irã e ocupou altos cargos no Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) e no Ministério da Defesa.

    Ali Shamkhani, principal assessor do líder supremo do Irã, Ali Khamenei • Reuters
    Ali Shamkhani, principal assessor do líder supremo do Irã, Ali Khamenei • Reuters
    Bem conhecido nos círculos de política externa em Washington e na Europa, Shamkani atuou recentemente como um dos principais conselheiros do Irã nas recentes negociações nucleares com os EUA, paralisadas após os ataques de Israel.

    CNN

  • Presidente da COP30: Combate à mudança climática pode ser ótimo negócio

    Presidente da COP30: Combate à mudança climática pode ser ótimo negócio

    A COP30, que acontece em novembro em Belém, no Pará, quer enviar ao mundo a mensagem de que combater a mudança climática pode ser um ótimo negócio.

    Em entrevista exclusiva à CNN, o presidente da cúpula, embaixador André Corrêa do Lago, reafirmou a necessidade de encontrar meios para que a floresta preservada passe a valer mais do que o desmatamento para as atividades econômicas.

    Ele defendeu uma transição energética justa, que não exclua setores econômicos baseados em combustíveis fósseis, mas que utilize esses recursos para avançar a agenda de energias renováveis.

    O embaixador também rejeitou o que chamou de maniqueísmos e assumiu que os países, inclusive o Brasil, enfrentam contradições: a nação que abriga a maior área da floresta amazônica também tem a maior parte de suas emissões ligadas ao desmatamento.

    Para ele, é justamente essa a complexidade e a diversidade que tornam o Brasil uma referência no processo de transição energética.

    “Esse tipo de dúvida ou esse tipo de decisão que um país deve tomar, sobre o que ele vai fazer com algumas de suas riquezas, esse é um dos grandes temas da COP. Então o Brasil é o lugar natural para a gente ter esse tipo de debate”, ponderou.

    Um dos objetivos da conferência, segundo o presidente, é demonstrar que a implementação das medidas climáticas pode, sim, estar alinhada ao crescimento econômico.

    “O combate à mudança do clima não é necessariamente ruim. Pelo contrário, traz um estímulo à economia”, disse.

    Corrêa Lago citou os carros elétricos e biocombustíveis como exemplos bem-sucedidos: “Olha o que aconteceu na China. A China é uma revolução na área de energia, uma revolução na área de carros elétricos. Veja, no próprio Brasil, nossa solução dos biocombustíveis que está sendo adotada pelo resto do mundo, o exemplo da nossa agricultura de baixo carbono para o resto do mundo”.

    O presidente da COP também destacou, especialmente, o papel da transição energética no desenvolvimento das economias do sul global.

    “[O Brasil] tem aliados importantíssimos hoje, como a Índia, que é o maior produtor de açúcar do mundo. A Índia está envolvidíssima, abraçou a experiência brasileira e está avançando nisso. Estamos trabalhando junto a outros países e toda essa faixa tropical, subtropical do mundo pode ganhar de uma experiência brasileira que é extraordinária”, explicou.

    Para o embaixador, a conferência em Belém em novembro será um momento estratégico para reunir países que tiveram êxito através do combate às mudanças climáticas e promoveram mudanças positivas para a população.

    “Vamos perguntar para todo mundo quais são os obstáculos, quais são as soluções, quais são as experiências. E o setor privado, as prefeituras, as universidades, todo mundo vai participar desse esforço”, afirmou.

    Desde já, André Corrêa Lago coleciona relatos de sucesso: “Você não pode imaginar quantidade de exemplos positivos. Sobretudo, uma coisa que eu acho que é chave para essa COP é que o mundo entenda que combater a mudança do clima cria empregos, estimula o desenvolvimento e pode ser um ótimo negócio”.

    CNN