Categoria: Destaque

  • Esquema previa 6% do valor de emendas para propina, diz PF

    Esquema previa 6% do valor de emendas para propina, diz PF

    A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação sobre supostos desvios de emendas parlamentares, detalha o “contrato de propina” apontado pela Polícia Federal (PF), com pagamento de 6% de retorno.

    “Ao longo de mais de 100 páginas, com transcrição de conversas de whatsapp e a juntada de um contrato escrito de prestação de serviços no qual o único objetivo era a captação de recursos através de indicação de emendas parlamentares, havendo como contrapartida o pagamento de ‘comissão’ de 6 (seis) por cento sobre o valor captado”, diz o documento obtido pela CNN.

    Segundo o ministro, a PF aponta a existência de uma organização criminosa que direcionava emendas parlamentares e se apropriava de parte desses recursos públicos. As emendas parlamentares foram destinadas, nesse caso específico, ao Hospital Ana Nery, localizado em Santa Cruz do Sul (RS), com a cobrança, segundo a PF, de percentual dos valores repassados. A investigação teve início após a descoberta de conversas extraídas do celular de um lobista, na qual um de seus interlocutores, o secretário parlamentar Lino Rogério, sugere o envio de emendas pelo deputado federal Afonso Antunes da Motta (PDT-RS), em favor da unidade hospitalar, mediante o pagamento de vantagem indevida. Nesta quinta-feira (13), a Polícia Federal cumpre 11 mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal relacionadas a esse caso.

    Entre os alvos, segundo apurou a CNN, está o assessor do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS). A reportagem tenta contato com o parlamentar, mas ainda não teve retorno. De acordo com a PF, chamou atenção dos delegados esse “contrato de propina” encontrado ainda durante a investigação.

    CNN

  • MEI 2025: INSS atualiza lista de profissões excluídas do registro; confira

    MEI 2025: INSS atualiza lista de profissões excluídas do registro; confira

    O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atualizou a lista de profissões impedidas de se registrarem como microempreendedores individuais (MEIs), conforme comunicado divulgado nesta quarta-feira (12). Segundo o INSS, ao menos outras 13 ocupações foram excluídas do MEI neste ano.

    Atividades regulamentadas, como advocacia, medicina, engenharia e psicologia, já eram proibidas no MEI, pois necessitam de registro em conselhos profissionais.

    Confira as novas profissões excluídas do MEI

    Alinhador(a) de pneus; Aplicador(a) agrícola; Arquivista de documentos; Balanceador(a) de pneus; Coletor de resíduos perigosos; Comerciante de fogos de artifício; Comerciante de gás liquefeito de petróleo (GLP); Comerciante de medicamentos veterinários; Confeccionador(a) de fraldas descartáveis; Contador(a)/técnico(a) contábil; Dedetizador(a); Fabricante de produtos de limpeza e higiene pessoal; Operador (a) de marketing direto.

    O INSS também divulgou o calendário de pagamentos de MEIs, conforme novo valor reajustado. O primeiro pagamento com os novos valores vence dia 20 de fevereiro. Reajustes no valor do MEI O valor da contribuição do MEI em 2025 aumentou também neste ano, conforme reajusto do salário-mínimo.

    O pagamento passou de R$ 70,60 para R$ 75,90 no caso do MEI geral, que corresponde a 5% do salário-mínimo, atualmente em R$ 1.518,00. Para o MEI caminhoneiro, a contribuição subirá de R$ 169,44 para R$ 182,16, podendo variar entre R$ 182,16 e R$ 188,16, dependendo do tipo de carga e do destino.

    CNN

  • Polícia apreende R$ 2 milhões em calçados falsificados

    Polícia apreende R$ 2 milhões em calçados falsificados

    A denúncia sobre a venda de calçados falsificados no comércio da capital sul-mato-grossense acabou sendo realizada por marcas internacionais.

    O gerente e o proprietário de uma das lojas acabaram presos e liberados após o pagamento de fiança. Por outro lado, os donos dos demais estabelecimentos fiscalizados acabaram não sendo localizados pela polícia.

    Outros 11 mil pares apreendidos

    Operação da Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu 11 mil pares de calçados no dia 3 de fevereiro. Os produtos eram cópias de modelos de marcas nacionais e internacionais e estavam à venda em dois estabelecimentos comerciais localizados em Taguatinga/DF e Ceilândia/DF.

    Mais R$ 1,5 milhão em produtos falsificados

    A Receita Federal apreendeu, no dia 30 de janeiro, produtos falsificados na zona norte de Porto Alegre/RS. Entre os itens apreendidos estavam roupas, calçados e acessórios. Ao todo, acabaram recolhidas aproximadamente 25 mil unidades de mercadorias, com valor estimado em R$ 1,5 milhão. A ação contou com o apoio da Guarda Municipal da capital gaúcha juntamente com outros órgãos de fiscalização.

    jornal Exclusivo

  • Revisão da Lei da Anistia tem 3 frentes no STF, e militares veem revanchismo

    Revisão da Lei da Anistia tem 3 frentes no STF, e militares veem revanchismo

    A revisão da Lei da Anistia da ditadura militar (1964-1985) caminha no STF (Supremo Tribunal Federal) em três processos distintos. A tendência é de julgamento conjunto dos casos, ainda sem data prevista.

    O movimento é resultado da repercussão do filme “Ainda Estou Aqui”, que conta a história do desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva durante a ditadura, e da oposição do Supremo ao perdão dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.

    O assunto voltou a entrar em destaque nesta semana, depois do avanço de uma dessas frentes. O STF formou maioria nesta terça (11) para confirmar a posição do ministro Flávio Dino e decidir que a corte analisará se ocultação de cadáver cometida durante a ditadura militar tem proteção da Lei da Anistia, segundo o entendimento de que a prática é um crime é permanente, uma vez que fica sem solução.

    Acompanharam Dino na análise os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Nenhum outro membro da corte se manifestou até a noite desta quarta-feira (12).

    Quatro oficiais-generais ouvidos pela Folha, sob reserva, dizem que a revisão não terá impactos reais porque os militares envolvidos em crimes são idosos ou já morreram. Para eles, a Lei da Anistia foi um acordo amplo feito pela sociedade brasileira e o assunto estaria superado.

    Na visão de três deles, a retomada da discussão sobre a Lei da Anistia da ditadura serve como um jogo político enquanto partidos de oposição no Congresso Nacional tentam aprovar um projeto de lei que dá perdão aos envolvidos nos atos do 8/1.

    O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, afirmou na segunda-feira (10) que as Forças Armadas querem “fazer algumas ponderações” sobre o tema.

    “Eu fui um dos primeiros que assinou a criação da Comissão de Mortos e Desaparecidos. Se for para defender as famílias, os corpos das vítimas, eu quero estar lá para ajudar. Isso é justo, é direito, precisa que se faça isso para pacificar o país. Mas se for para fazer política, vamos incentivar só o revanchismo que vivemos nesse país”, disse Mucio em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

    O principal processo no Supremo sobre a revisão da Lei da Anistia é uma ação de descumprimento de preceito fundamental aberta pelo PSOL em 2014. O relator é o ministro Dias Toffoli.

    O partido pede que a Lei da Anistia não se aplique aos crimes de graves violações de direitos humanos, cometidos por agentes públicos civis ou militares, nem aos autores de crimes continuados ou permanentes.

    A ação tinha como base uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos contra o Brasil. Segundo a condenação, a Lei da Anistia brasileira impede a “investigação e sanção de graves violações de direitos humanos” no contexto da guerrilha do Araguaia.

    “[As disposições da Lei da Anistia] não podem seguir representando um obstáculo para a investigação dos fatos do presente caso, nem para a identificação e punição dos responsáveis”, diz trecho da sentença.

    O Supremo foi contra mudanças na anistia da ditadura militar em 2010, em julgamento de ação apresentada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O resultado ficou em 7 a 2 -da atual composição do STF, só votaram Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, ambos favoráveis à manutenção da Lei da Anistia.

    Em outra frente, o Supremo analisa um recurso do MPF (Ministério Público Federal) contra militares acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver cometidos durante a guerrilha do Araguaia.

    Na visão do Ministério Público, ocultação de cadáver é um crime permanente, uma vez que segue sendo cometido enquanto o corpo não é encontrado, e por isso não deve ser beneficiado pela anistia da ditadura.

    Este caso é o que tem como relator o ministro Flávio Dino, que agora teve maioria formada na corte. Ele diz não se tratar de uma revisão da Lei da Anistia, mas de uma peculiaridade. “Ora, quem oculta e mantém oculto algo, prolonga a ação até que o fato se torne conhecido. O crime está se consumando inclusive na presente data, logo não é possível aplicar a Lei de Anistia para esses fatos posteriores”, defende.

    O caso relatado por Dino, por decisão da maioria do Supremo, terá repercussão geral –instrumento pelo qual o Supremo define uma tese que vale para todos os casos semelhantes no Judiciário.

    O último processo no Supremo é um recurso apresentado pelo MPF contra os militares envolvidos no desaparecimento de Rubens Paiva. O relator é o ministro Alexandre de Moraes.

    O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, avalia dar prosseguimento nos processos e promover um julgamento conjunto das três ações. Esse cenário é considerado ideal por consolidar todas as discussões em um único momento no plenário, evitando a retomada de temas recém-debatidos.

    Trata-se da mesma estratégia usada por Barroso para o julgamento do Marco Civil da Internet. O plenário analisava um conjunto de ações sobre o tema até o pedido de vistas (mais tempo para análise) do ministro André Mendonça.

    Nesse cenário, há expectativa no Supremo sobre a possibilidade de se realizar audiências públicas para debater o assunto no contexto da ação do PSOL, relatada por Toffoli, que é a mais ampla sobre a Lei da Anistia.

    Caso o plano não avance, a outra alternativa seria julgar antes o recurso relatado pelo ministro Flávio Dino. Assim, o Supremo encerraria a controvérsia sobre a ocultação de cadáveres, mas teria de se debruçar em breve sobre a ação do PSOL e reavaliar outros pontos sobre a Lei da Anistia.

    Folha de São Paulo

  • PGR se manifesta contra soltura de Daniel Silveira

    PGR se manifesta contra soltura de Daniel Silveira

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a liberação por indulto natalino do ex-deputado federal Daniel Silveira. A manifestação da PGR, assinada pelo vice-procurador-geral Hindenburgo Chateaubriand Filho, recomenda a manutenção da revogação do livramento condicional de Silveira, citando violações às condições impostas, como sair de casa em horários proibidos, frequentar locais públicos e posse não declarada de arma de fogo.

    “Em outras palavras, o desrespeito às condições do livramento não pode, na visão do Ministério Público Federal, sujeitar o reeducando a sanções aplicáveis às faltas cometidas durante o tempo de prisão. Nesse sentido, revogado o direito ao seu gozo, as condições a serem consideradas devem ser aquelas anteriores à sua concessão, de modo que para os que já se encontravam em regime mais benéfico de cumprimento de pena, não deve haver regressão”, diz o documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    A PGR aponta que “são evidentes” o descumprimento de duas das medidas, como a proibição de frequentar locais públicos e a posse de arma de fogo. A Procuradoria-Geral também se manifestou contra a concessão do indulto presidencial natalino e diz que os crimes pelos quais ele foi condenado não se enquadram nos benefícios do decreto. Era esse o pedido da defesa de Silveira. A partir de agora a análise fica a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que vai decidir se aceita ou não os 12 pedidos de indultos feitos pela defesa do ex-deputado federal. Silveira foi preso em 24 de dezembro do ano passado, quatro dias após deixar a prisão. Ele foi detido novamente por descumprir as medidas impostas no ato da liberdade, conforme revelado pela CNN.

    CNN

  • A Volta de Demóstenes Torres ao Senado em 2026

    A Volta de Demóstenes Torres ao Senado em 2026

    A novidade nesta semana  no cenário político goiano é a entrada do ex-senador Demóstenes Torres na disputa por uma vaga no senado na eleição de 2026.
    Demóstenes Torres foi eleito senador duas vezes e é o recordista de votos em eleição para o senado com mais de dois milhões de votos.
    Em 2012 teve seu mandato cassado, acusado de trabalhar pela legalização do jogo do bicho. O que o PT acabou legalizando anos depois.
    Demóstenes Torres consegui vitória na justiça e restabeleceu seus direitos políticos, aposentou como procurador do Ministério Público e passou a exercer a profissão de advogado.
    Como advogado, Demóstenes Torres conseguiu notariedade em nível nacional com escritórios em Goiás, Mato Grosso e Brasília.
    O escritório de Demóstenes Torres em Brasília, na peninsula, onde era antes uma embaixada, passou a ser um dos mais requisitados em Brasília, devidos ao seus conhecimentos jurídicos

    O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco (segundo à direita), participou de almoço nesta quarta-feira no escritório do advogado Demóstenes Torres, em Brasília, com o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Martins Filho

    Devido a sua destacada  experiência como legislador na presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal) Denóstenes se credenciou como um mais qualificados e respeitado advogados no STJ e STF.
    Já com seu prestigio restabelecido em Brasília, Demóstenes quer agora resgatar a sua história na política, recomeçando onde parou, no senado federal.
    Demóstenes Torres está sem partido e deve ser candidato ao senado em 2026, onde estarão em disputa duas vagas a de Vanderlan Cardoso e Jorge Cajuru, ambos bastante desgastados e que não deve sequer disputar novamente a eleição para o senado.
    Kajuru deve ser candidato a deputado federal e Vanderlan se prepara para disputar a prefeitura de senador Canedo, depois de terminar em 5º lugar na disputa para prefeito de Goiânia, com apenas 31 mil votos.
    No cenário atual, Demóstenes Torres e Gracinha Caiado largam como favoritos para serem eleitos para o senado em 2026.
    Blog Cleuber Carlos
  • Aberta chamada pública para seleção de filmes do Fica 2025

    Aberta chamada pública para seleção de filmes do Fica 2025

    A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) realiza chamada pública para a seleção de filmes e de membros das comissões de avaliação do 26º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2025), que será realizado de 10 a 15 de junho, na cidade de Goiás.

    As inscrições são gratuitas e os regulamentos estão disponíveis no site oficial do evento (fica.go.gov.br). Os cineastas poderão inscrever seus filmes a partir da próxima segunda-feira (10/02), com prazo final até o dia 8 de março.

    Nesta edição, o evento contará com quatro mostras competitivas:

    • Mostra Internacional Washington Novaes, com prêmios de até R$ 35 mil;
    • Mostra do Cinema Goiano (até R$ 11 mil);
    • Mostra Becos da Minha Terra de Filmes Vilaboenses (até R$ 5 mil);
    • e a Mostra de Cinema Indígena e de Povos Tradicionais (até R$ 10 mil).

    Aberta chamada pública para seleção de filmes do Fica 2025
    Cineastas poderão inscrever seus filmes a partir da próxima segunda-feira (10/02) (Foto: Secult-GO)

    Seleção de membros das comissões de avaliação

    Já os interessados em participar da seleção dos membros das comissões de avaliação poderão se inscrever dos dias 08 a 21 de fevereiro.

    O objetivo da chamada pública é selecionar profissionais com experiência na área de cinema e produção audiovisual para atuarem como membros das comissões de seleção de filmes para as mostras competitivas do festival.

    Serão selecionados:

    •  cinco avaliadores para a Comissão de Seleção da Mostra Competitiva Internacional Washington Novaes de Filmes de Temática Ambiental
    • e três para a Comissão de Seleção das Mostras Competitivas do Cinema Goiano e dos Becos da Minha Terra de Filmes Vilaboenses.
    Aberta chamada pública para seleção de filmes do Fica 2025
    26ª edição do Fica terá programação diversificada com mostras competitivas, debates, shows, atividades de cunho ambiental, além de atrações culturais (Foto: Secult-GO)

    Fica 2025

    O festival será realizado de 10 a 15 de junho, na cidade de Goiás, e é promovido pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com correalização da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE).

    A 26ª edição do Fica contará com uma programação que inclui mostras competitivas, debates, shows, atividades de cunho ambiental, além de atrações culturais. Ao longo de sua história, o festival tem se consolidado como uma das principais referências do cinema ambiental no Brasil e no mundo.

    Secretaria de Estado da Cultura (Secult) – Governo de Goiás

  • Motorista bate carro na cerca da casa de Geraldo Alckmin

    Motorista bate carro na cerca da casa de Geraldo Alckmin

    Na madrugada deste sábado (8), uma motorista bateu o carro na cerca do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Geraldo Alckmin , em Brasília. A mulher não tinha habilitação e apresentava sinais de embriaguez, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

    Mulher tentou fugir, mas foi impedida

    A polícia foi acionada por volta das 0h30 e encontrou a motorista sentada no chão, demonstrando sinais de embriaguez. De acordo com a PMDF, ela tentou chamar um carro por aplicativo para deixar o local, mas um militar do Exército impediu a fuga. A área tem forte segurança das Forças Armadas e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

    Ainda segundo a PMDF, a mulher exalava cheiro de álcool, tinha fala alterada, olhos vermelhos e não conseguia responder perguntas simples. Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro e, por isso, recebeu voz de prisão.

    Levado para a 5ª Delegacia de Polícia, o caso resultou na autuação da motorista por embriaguez ao volante e por dirigir sem habilitação. A fiança foi estipulada em R$ 15 mil e paga pela família.

    Último Segundo

  • Enfermeiros realizando aborto: veja quais propostas em discussão

    Enfermeiros realizando aborto: veja quais propostas em discussão

    A divergência de posicionamento entre o CFM (Conselho Federal de Medicina), o PSOL e a ABEN (Associação Brasileira de Enfermagem) sobre a possibilidade de enfermeiros realizarem o aborto legal no Brasil chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal).

    O PSOL e a ABEN entraram com ação para que o STF reconheça a viabilidade do procedimento ser realizado por enfermeiros, obstetrizes e parteiras, ampliando o acesso ao aborto legal no país.

    A intenção é garantir o cumprimento da legislação existente sobre o aborto legal, mas sem alterar o que está no Código Penal brasileiro.

    Atualmente, no Brasil, o aborto é permitido apenas nas situações previstas pelo Código Penal: quando a gestação representa risco à vida da mulher, quando é resultante de estupro ou quando o feto é anencéfalo, conforme decidido pelo STF em 2012.

    Porém, o partido e a associação argumentam que a exclusividade do procedimento para médicos é uma barreira que dificulta o acesso de muitas mulheres, especialmente aquelas em situações de vulnerabilidade social e geográfica.

    Sâmia defende a ação no STF
    Reprodução Sâmia defende a ação no STF

    “Muitas mulheres, especialmente aquelas que vivem em regiões afastadas dos grandes centros e com acesso precário à saúde, enfrentam dificuldades para acessar esse serviço, que tem se tornado cada vez mais restrito no país”, afirma a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), em entrevista ao iG.

    Segundo a parlamentar, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece que o aborto pode ser realizado por diferentes profissionais de saúde, como enfermeiros e parteiras, com segurança.

    “A OMS afirma que o procedimento não precisa ser realizado exclusivamente por médicos. Outros profissionais de saúde, como enfermeiras e parteiras, também têm condições de realizá-lo, inclusive com respaldo da medicina. Em países como a França, esse método é adotado nas primeiras semanas de gestação”, completar.

    A ação, de acordo com o PSOL, visa garantir que o aborto seja efetivamente acessível a todas as mulheres, sem que elas sejam obrigadas a buscar o procedimento em estágios avançados da gestação, como é frequentemente o caso devido a barreiras físicas e burocráticas.

    “A exclusividade do procedimento para médicos limita a oferta do serviço, dificultando ainda mais o acesso. Além disso, o medo, a vergonha, a culpa e a burocracia acabam fazendo com que muitas só consigam realizar o aborto legal em estágios mais avançados da gestação, um cenário indesejado”, diz Sâmia.

    CFM é contra a ação

    O órgão alertou que a proposta de permitir que profissionais não médicos realizem o aborto
    Reprodução O órgão alertou que a proposta de permitir que profissionais não médicos realizem o aborto

    Por outro lado, o CFM (Conselho Federal de Medicina) se opôs à proposta, argumentando que o procedimento deve ser realizado exclusivamente por médicos, dada a complexidade do processo e o risco à saúde da mulher.

    O órgão alertou que a proposta de permitir que profissionais não médicos realizem o aborto coloca em risco a saúde das mulheres, uma vez que apenas médicos têm a formação necessária para lidar com as possíveis complicações.

    “O médico é o profissional indicado como responsável para realizar o procedimento em todas as situações previstas no ordenamento jurídico brasileiro, justamente por ter a formação técnica adequada para tanto, estando apto a dar a devida assistência nos casos de complicações”, destacou a nota.

    Último Segundo

  • Mar do Caribe tem alerta de tsunami após terremoto atingir região

    Mar do Caribe tem alerta de tsunami após terremoto atingir região

    Um  terremoto de magnitude 7,6 atingiu o Mar do Caribe, ao sul das Ilhas Cayman, neste sábado (8), de acordo com o US Geological Survey e apuração da agência de notícias Associated Press (AP). Várias ilhas e países pediram que as pessoas perto do litoral se deslocassem para o interior a partir de alertas de tsunami.

    O tremor ocorreu às 18h23 (20h23 no horário de Brasília) no meio do  mar caribenho e teve uma profundidade de 10 quilômetros, disse o USGS. Seu epicentro estava localizado a 209 quilômetros ao sul-sudoeste de George Town, nas Ilhas Cayman.

    Os alertas de tsunami foram suspensos um tempo depois, em áreas costeiras das Ilhas Cayman, Honduras e Cuba, comunicou o sistema de monitoramento dos Estados Unidos.

    Segundo a AP, o Gerenciamento de Riscos das Ilhas Cayman pediu aos moradores próximos à costa que fossem para o interior e para terrenos mais altos, alertando que ondas relativamente grandes eram esperadas. Posteriormente, o governo local afirmou que estava “tudo bem” em seu perfil do Facebook.

    Países que emitiram alertas

    As Ilhas Cayman chegaram a emitir alerta para ondas de até 3 metros
    AFP

    As Ilhas Cayman chegaram a emitir alerta para ondas de até 3 metros

    O terremoto disparou alertas de tsunami para as Bahamas, Cuba, Honduras, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens, Porto Rico e República Dominicana.

    Inicialmente, o Centro Nacional de Alerta de Tsunami dos EUA (NWTC, em inglês) emitiu um alerta para Porto Rico e Ilhas Virgens, recomendando que moradores evitassem praias, portos e áreas costeiras, segundo agências de notícias.

    Depois, a ameaça de tsunami chegou a permanecer para Cuba, onde ondas entre um e três metros acima do nível do mar eram esperadas, e para Honduras e Ilhas Cayman, onde ondas de até um metro poderiam atingir a costa. Essas ondas eram previstas entre 20h e 22h30 (horário do leste dos EUA).

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