Categoria: Política

  • Senado dos EUA aprova projeto de Trump que reduz impostos, aumenta verba contra imigrantes e corta programas sociais

    Senado dos EUA aprova projeto de Trump que reduz impostos, aumenta verba contra imigrantes e corta programas sociais

    O megapacote de cortes de impostos proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi aprovado nesta terça-feira (1º) pelo Senado norte-americano. Intitulado “One Big Beautiful Bill” (Um grande e belo projeto, na tradução livre), o texto prevê, entre outros pontos:

    • o aumento de recursos voltados ao controle da imigração;
    • a ampliação dos gastos com Forças Armadas;
    • cortes em programas sociais — em especial, na saúde;
    • a criação de novas isenções fiscais para gorjetas e horas extras;
    • a revogação de incentivos à energia limpa promovidos pelo democrata Joe Biden.

    A proposta estende os cortes de impostos de 2017, feitos por Trump no primeiro mandato. Por outro lado, reduz os recursos destinados a programas como o Medicaid — que oferece acesso à saúde para famílias de baixa renda. Além disso, o projeto pode elevar a dívida dos EUA.

    O Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos (CBO, na sigla em inglês) estima que o pacote orçamentário adicionará cerca de US$ 3,3 trilhões (aproximadamente R$ 18 trilhões) à dívida pública do país.

    Após aprovação no Senado, o projeto irá retornar à Câmara dos Deputados. Caso seja novamente aprovado, seguirá para a sanção presidencial. A previsão é que a votação ocorra já na próxima quarta-feira (2). Saiba mais sobre o projeto.

    Trump quer sancionar a lei até o feriado da Independência, em 4 de julho. O presidente da Câmara, Mike Johnson, afirmou em comunicado que pretende cumprir esse prazo.

    Votação apertada

    Apesar do controle republicano no Senado, a votação desta terça foi apertada. Após uma longa sessão que se estendeu pela madrugada, o voto de desempate ficou a cargo do vice-presidente J.D. Vance.

    Os três republicanos que se posicionaram contra o projeto foram Thom Tillis (Carolina do Norte), Susan Collins (Maine) e Rand Paul (Kentucky).

    Aliados de Trump enfrentaram um caminho difícil para aprovar o projeto de 940 páginas, em meio a divergências sobre benefícios fiscais e mudanças nas políticas de saúde que podem transformar setores inteiros e deixar milhões de pessoas sem cobertura médica.

    Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em evento na Casa Branca — Foto: REUTERS/Leah Millis
    Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em evento na Casa Branca — Foto: REUTERS/Leah Millis

    Desde o início, os democratas manifestaram forte oposição ao pacote, argumentando que os cortes de impostos favorecem desproporcionalmente os mais ricos, comprometendo programas sociais essenciais para os norte-americanos de baixa renda.

    Sobre o que trata o projeto?

     

    O projeto visa tornar permanentes os cortes nos impostos sobre a renda individual e heranças, aprovados durante o primeiro mandato de Trump, em 2017. Também incorpora promessas de campanha feitas em 2024, como a isenção de tributos sobre gorjetas, horas extras e juros de determinados financiamentos de veículo, além de uma dedução de US$ 6 mil (R$ 32,7 mil) para idosos que ganham até US$ 75 mil (R$ 408,8 mil) por ano.

    A lei ainda destina dezenas de bilhões de dólares à repressão imigratória de Trump e pode revogar uma série de incentivos à energia verde trazidas pelo ex-presidente democrata Joe Biden, além de restringir a elegibilidade para programas de segurança alimentar e de saúde.

    Segundo a estimativa mais recente do Escritório de Orçamento do Congresso norte-americano (CBO, na sigla em inglês), a lei adicionaria US$ 3,3 trilhões à dívida de US$ 36,2 trilhões (R$ 197,3 trilhões) do país.

    De acordo com analistas consultados pela Reuters, esse aumento da dívida serviria efetivamente como uma transferência de riqueza dos mais jovens para os mais velhos, uma vez que tende a desacelerar o crescimento econômico, aumentar os custos de empréstimos e eliminar outros gastos do governo nas próximas décadas.

    G1Go

  • TJGO cede ferramentas de IA para auxiliar Secretaria da Economia na tramitação de mais de 11 mil processos tributários

    TJGO cede ferramentas de IA para auxiliar Secretaria da Economia na tramitação de mais de 11 mil processos tributários

    O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) firmou Termo de Cooperação Técnica (TCT) com a Secretaria da Economia do Estado para cessão das ferramentas de inteligência artificial Agaia e Berna. As plataformas serão utilizadas na análise e tramitação de mais de 11 mil processos relacionados à cobrança de débitos tributários estaduais no âmbito do Processo Administrativo Tributário Eletrônico (PAT-e), do Conselho Administrativo Tributário (CAT).

    O termo foi assinado nesta segunda-feira (30/06) pelo presidente do TJGO, desembargador Leandro Crispim, e pelo secretário da Economia, Francisco Sérvulo Freire Nogueira. Também participaram do encontro o juiz auxiliar da Presidência do TJGO, Gustavo Assis Garcia; o secretário da Receita Estadual, Wayser Luiz Pereira; o diretor executivo do Programa de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco), Aubirlan Borges Vitoi; e o coordenador do Programa de IA da Secretaria de Economia, Glaucus Nascimento.

    Ao destacar a importância da parceria, o desembargador Leandro Crispim afirmou que a cessão das ferramentas representa avanço necessário para lidar com o volume crescente de demandas da Fazenda Pública.

    “A Fazenda é hoje o setor com maior volume processual no País. Soluções como Agaia e Berna conferem celeridade e eficiência à triagem e ao julgamento, contribuindo com a efetividade da Justiça”, pontuou. Segundo ele, a iniciativa tem despertado o interesse de outros tribunais e já serve de modelo nacional.

    O secretário Francisco Sérvulo Freire Nogueira reforçou que a adoção das plataformas visa ampliar a agilidade e padronização no contencioso administrativo. “Vamos aplicar a IA para tornar os processos mais céleres e reduzir as postergações. A automatização é essencial para enfrentar um passivo que hoje ultrapassa R$ 18 milhões em créditos tributários questionados”, afirmou.

    O juiz Gustavo Assis Garcia, idealizador e responsável técnico pelas ferramentas no TJGO, também comentou a cooperação:

    “A implementação no CAT é uma entrega concreta do Poder Judiciário à administração pública. Com a IA, haverá mais previsibilidade e qualidade nas decisões administrativas”, avaliou.

    As ferramentas

    Agaia (Assistente para Geração Automática com Inteligência Artificial) foi desenvolvida para automatizar a produção de relatórios judiciais e administrativos a partir da integração com os sistemas Projudi e Proad. A plataforma permite comandos personalizados por meio de prompts, respeitando os parâmetros legais, incluindo a vedação ao uso em processos sob segredo de Justiça.

    Já a ferramenta Berna (Busca Eletrônica em Registros usando Linguagem Natural) tem como foco a identificação de demandas repetitivas com base na petição inicial, otimizando a triagem de ações com teses jurídicas idênticas. Com o uso da Berna, o tempo médio de análise da petição inicial foi reduzido de quatro dias para menos de quatro horas, inclusive em finais de semana e feriados.

    Após essa triagem, a IA anexa ao processo os documentos com os precedentes identificados e o encaminha para decisão judicial. A tecnologia já é utilizada por outros seis Tribunais de Justiça estaduais: Pará, Ceará, Sergipe, Maranhão, Amazonas e Roraima.

    Rota Jurídica

  • Rússia está ganhando tempo com ataques na Ucrânia, diz enviado dos EUA

    Rússia está ganhando tempo com ataques na Ucrânia, diz enviado dos EUA

    O enviado sênior do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Ucrânia e a Rússia, Keith Kellog, disse nesta segunda-feira (30) que a Rússia não pode continuar a ganhar tempo “enquanto bombardeia alvos civis na Ucrânia”.

    “Pedimos um cessar-fogo imediato e a realização de negociações trilaterais para pôr fim à guerra”, escreveu Kellogg no X.

    Nos últimos dias, a Rússia segue atacando a Ucrânia com mísseis e drones. No sábado (28), ao menos duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas após um bombardeio a um prédio residencial na cidade de Odesa, informaram autoridades.
    Anteriormente, Kellog já havia alertado que os riscos no conflito estavam “aumentando muito” após a Ucrânia atacar bombardeiros russos em uma das maiores ofensivas de Kiev.

    Os ataques de drones em larga escala atacaram quatro bases aéreas no interior da Rússia, destruindo aviões de combate militar.

    (Em atualização)

    CNN

  • Barroso define Moraes como relator da ação do PSOL contra derrubada do IOF

    Barroso define Moraes como relator da ação do PSOL contra derrubada do IOF

    O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, definiu, nesta segunda-feira (30), que o ministro Alexandre de Moraes será o relator da ação apresentada pelo PSOL contra a derrubada do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

    Inicialmente, o caso tinha sido sorteado para o ministro Gilmar Mendes. No entanto, o ministro pediu a redistribuição ao presidente, já que Moraes é relator de outro processo do PL (Partido Liberal), que contestava os decretos do Executivo sobre o tema.

    No despacho, o presidente da Corte considerou o regimento interno do STF que diz que “na ação direta de inconstitucionalidade por omissão, na ação declaratória de constitucionalidade e na arguição de descumprimento de preceito fundamental, aplica-se a regra de distribuição por prevenção quando haja coincidência total ou parcial de objetos”.

    Para Barroso, como há importante grau de afinidade entre os temas das ações do PSOL e do PL, o caso foi redistribuído para não haver risco de decisões contraditórias.

    A ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) foi protocolada pelo PSOL na última sexta-feira (27), como pedido de medida cautelar, contra a medida do Congresso Nacional em derrubar o decreto do IOF.

    No pedido, o PSOL alega que “trata-se de competência constitucional legítima do Chefe do Poder Executivo, e não de exercício exorbitante de função regulamentar” sobre o decreto.

    “Ao sustar o decreto presidencial sem que haja demonstração de qualquer transgressão aos limites constitucionais e legais, o Congresso Nacional extrapolou os contornos do art. 49, V, da Constituição, convertendo prerrogativa de controle em mecanismo de ingerência político-legislativa indevida”, justifica.

    Derrubada do IOF

    O Congresso Nacional derrubou o decreto do Executivo sobre o aumento do IOF na última quarta-feira (25). O texto foi aprovado na Câmara e no Senado.

    A proposta aprovada sustou todos os decretos do governo que aumentaram as alíquotas do IOF – as três normas editadas desde maio. O projeto tramitou apensado (de forma conjunta) com outras 36 propostas de mesmo teor. A maioria dos textos foi patrocinada pela oposição.

    CNN

  • Ir à Justiça não é nenhuma afronta, diz Jaques Wagner sobre IOF

    Ir à Justiça não é nenhuma afronta, diz Jaques Wagner sobre IOF

    O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse nesta segunda-feira (30), que não é nenhuma “afronta” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), levar ao Supremo Tribunal Federal (STF), a questão da derrubada dos decretos do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

    “Se ele [Lula] decidir ir à Justiça não é nenhuma afronta, é continuar brigando por aquilo que ele acha que é direito dele. Ir para a Justiça é uma opção”, declarou o líder durante evento do governo federal.

    De acordo com ele, ninguém pode impedir uma decisão do Executivo.

    “O pessoal está discutindo isso, é um direito do presidente de ir à Justiça, e ninguém pode impedir ninguém de ir à Justiça”, completou.

    De acordo com apuração da CNN, a Advocacia-Geral da União (AGU) estava aguardando um “sinal verde” de Lula para que o Executivo possa recorrer no Supremo contra a derrubada do decreto, aprovada pelo Congresso Nacional.  O presidente, no entanto, foi alertado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, sobre os riscos políticos desse enfrentamento à medida.

    Na esteira disso, o PSOL protocolou, na última sexta-feira (27), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo, solicitando a anulação da derrubada. Nesta segunda-feira (30), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso definiu que Alexandre de Moraes será o relator desta ação.

    De acordo com Messias, já que o partido se antecipou, a AGU já será intimada pelo STF a se manifestar e marcar a posição do governo.

    CNN

  • Metronização reduz pela metade tempo de viagem no BRT entre Praça Cívica e Terminal Isidória

    Metronização reduz pela metade tempo de viagem no BRT entre Praça Cívica e Terminal Isidória

    A metronização, sistema inteligente implantado na gestão Mabel para diminuir a quantidade de parada dos ônibus nos sinaleiros, reduziu pela metade o tempo de viagem no trajeto que consiste do Terminal Isidória à Praça Cívica, que faz parte do BRT Norte-Sul. As viagens, que antes eram feitas em cerca de 18 minutos, passaram a ser concluídas em nove minutos.

    O prefeito Sandro Mabel destaca que o objetivo é fazer com que a velocidade dos veículos ganhe um salto significativo. Com a inauguração desse primeiro trecho, a velocidade passou de 15 km/h para 22 km/h, mas o intuito é fazer com que essa velocidade chegue a 25 km/h. O trecho em questão consiste em sete estações e 15 cruzamentos semafóricos.

    “A metronização de Goiânia vai fazer com que a cidade ande mais. Estaremos implantando nos dois eixos do BRT, mas também iremos implantar nas demais linhas ou faixas exclusivas de ônibus. A nossa expectativa é fazer 200 quilômetros de metronização dentro desses quatro anos de gestão. Isso vai dar uma agilidade no transporte coletivo e vai fazer com que o usuário ganhe muito tempo nas suas viagens”, afirma.

    Mabel destaca que, apesar de priorizar o transporte coletivo, a metronização beneficia o trânsito como um todo. “Ela não é só a sincronização de semáforo, mas a sincronização do trânsito de uma maneira geral. As câmaras dos cruzamentos, as câmeras dos ônibus, tudo isso fazendo com que a inteligência artificial abra e feche os semáforos de uma forma muito mais eficiente. Essa sincronização vai vir também para o trânsito normal. Essa inteligência artificial vai ser aplicada em todo o processo semafórico. Nós temos 900 semáforos que serão sincronizados dessa forma. Isso vai permitir que muitos carros que passam por avenidas complicadas não fiquem parados em todo cruzamento”, destaca.

    O secretário de Engenharia de Trânsito (SET), Tarcísio Abreu, ressalta sobre o ganho dos usuários do transporte coletivo. “Estamos aqui dando tecnologia e agilidade. Então, com tags instaladas dentro do carro, sensores, inteligência artificial, o usuário ganha exatamente isso. Redução do tempo de espera, uma viagem mais rápida e, além disso, ele ganha mais tempo com a sua família. Então, isso que eu acho que é o grande diferencial. Eu acho que esse movimento é um movimento que torna o nosso BRT hoje uma referência nacional”, afirma.

    Metronização

    O sistema opera por meio de tags instaladas nos veículos que se comunicam em tempo real com os semáforos ao longo do trajeto. Ao identificar a aproximação do ônibus, os sensores antecipam a liberação do sinal, garantindo prioridade de passagem. A tecnologia já foi aplicada no Eixo Anhanguera, o chamado BRT Leste-Oeste, entre o trecho dos terminais Novo Mundo e Praça da Bíblia.

    A modernização faz parte do programa Nova Mobilidade, que prevê renovação da frota, modernização das estações, segurança nos terminais e estímulo à mobilidade ativa, com integração a outros modais. O objetivo é recuperar a confiança no transporte público e enfrentar a sobrecarga do sistema viário provocada pelo uso excessivo de veículos particulares.

    Prefeito Sandro Mabel – Foto: Alex Malheiros

     

    Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

  • Crise do IOF: Movimento de Gilmar pode deixar Moraes na relatoria de ação contra decisão da Congresso

    Crise do IOF: Movimento de Gilmar pode deixar Moraes na relatoria de ação contra decisão da Congresso

    O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes pediu, nesta sexta-feira 27, que o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, avalie a redistribuição da relatoria da ação em que o PSOL busca reverter a decisão do Congresso Nacional que derrubou as novas regras sobre o IOF.

    O PSOL pediu que o caso ficasse por prevenção com o ministro Alexandre de Moraes, relator de outra ação, movida pelo PL de Jair Bolsonaro, que questiona as alíquotas propostas por meio de decreto pelo governo Lula (PT).

    A demanda psolista, porém, foi distribuída a Gilmar.

    Em um despacho na noite desta sexta, Gilmar afirma que parece existir um “nexo de correlação recíproca” entre a ação do PSOL e a do PL. Um dos riscos de os casos terem relatores diferentes, Um dos riscos de os casos terem relatores diferentes, explicou o decano, é haver decisões contraditórias.

    “Ante o exposto, entendo necessário o encaminhamento dos autos à presidência desta Corte, para que, se entender cabível, determine a sua redistribuição”, escreveu. O movimento pode, portanto, fazer com que Moraes assuma a relatoria das duas ações.

    Até a última atualização deste texto, Barroso não havia se manifestado.

    Fonte: Carta Capital

  • Bolsonaro chega a ato na Paulista ao lado de governadores e parlamentares

    Bolsonaro chega a ato na Paulista ao lado de governadores e parlamentares

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou, por volta das 14h deste domingo (29), ao ato pela “Liberdade e Justiça” na avenida Paulista, em São Paulo.

    Aliados do ex-presidente movimentaram as redes sociais nas últimas semanas convocando apoiadores para o ato. O evento é organizado pelo pastor Silas Malafaia e conta com a presença de governadores e parlamentares de direita de vários estados (veja a lista completa mais abaixo).

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recebeu parte dos políticos no Palácio dos Bandeirantes com Bolsonaro, na manhã deste domingo, e publicou uma foto nas redes sociais.

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG) também são esperados no ato, que conta com um forte esquema de segurança. O trânsito de pedestres foi interditado na Avenida Paulista, no local onde está o palco.

    Bolsonaro chegou em São Paulo no sábado (28) para o evento e ficou hospedado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes. Sua participação no ato ocorre em meio à ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal) que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

    A Primeira Turma da Corte deve julgar o caso em setembro. Se condenado, Bolsonaro pode pegar até 39 anos de prisão, segundo especialistas.

    CNN

  • Israel ordena retirada no norte de Gaza em meio à pressão por cessar-fogo

    Israel ordena retirada no norte de Gaza em meio à pressão por cessar-fogo

    O Exército israelense ordenou que os palestinos deixem as áreas no norte de Gaza, neste domingo (29), antes da intensificação dos combates contra o Hamas.

    A determinação ocorre enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, pede o fim da guerra em meio a novos esforços para intermediar um cessar-fogo.

    “Façam o acordo em Gaza e recuperem os reféns”, postou Trump em sua plataforma Truth Social no início deste domingo.

    Um alto funcionário da segurança disse que os militares vão informar ao premiê que a campanha está próxima de atingir seus objetivos e alertarão que a expansão dos combates para novas áreas em Gaza pode colocar em risco os reféns israelenses restantes.

    Mas em um comunicado publicado no X e em mensagens de texto enviadas a muitos moradores, os militares instaram as pessoas na região norte do território a seguirem para o sul, em direção à área de Al-Mawasi, em Khan Younis, que Israel designou como área humanitária.

    Autoridades palestinas e da ONU afirmam que nenhum lugar em Gaza é seguro.

    “As Forças de Defesa (de Israel) estão operando com extrema força nessas áreas, e essas operações militares vão aumentar, se intensificar e se estender para o oeste, até o centro da cidade, para destruir as capacidades das organizações terroristas”, disseram os militares.

    A ordem de retirada abrangeu a área de Jabalia e a maioria dos distritos da Cidade de Gaza.

    Médicos e moradores disseram que os bombardeios do Exército de Israel se intensificaram nas primeiras horas da manhã em Jabalia, destruindo várias casas e matando pelo menos seis pessoas.

    Em Khan Younis, no sul, cinco pessoas foram mortas em um ataque aéreo a um acampamento perto de Mawasi, disseram médicos.

    Pelo menos outras 12 pessoas foram mortas em ataques militares israelenses e tiroteios separados no território, elevando o número de mortos no domingo para pelo menos 23, disseram médicos.

    No Hospital Nasser em Khan Younis, parentes chegaram para prestar suas homenagens aos corpos envoltos em branco antes de serem enterrados.

    “Há um mês, eles (Israel) nos disseram para ir para Al-Mawasi (em Khan Younis) e ficamos lá por um mês. Era uma zona segura”, disse Zeyad Abu Marouf. Ele disse que três de seus filhos foram mortos e um quarto ficou ferido no ataque aéreo israelense.

    “Pedimos a Deus e aos árabes que ajam e acabem com esta ocupação e a injustiça que está acontecendo contra nós”, disse Abu Marouf à Reuters.

    Novos esforços por cessar-fogo

    A escalada militar ocorre no momento em que os mediadores árabes Egito e Catar, apoiados pelos Estados Unidos, iniciam um novo esforço de cessar-fogo para interromper o conflito de 20 meses e garantir a libertação de Israel e dos reféns estrangeiros que ainda estão presos pelo Hamas.

    O interesse em resolver o conflito em Gaza aumentou após os bombardeios dos EUA e de Israel às instalações nucleares do Irã.

    Também há uma preocupação crescente com a forma como a ajuda está sendo distribuída aos moradores de Gaza no território em ruínas.

    Centenas de palestinos foram mortos no último mês nas proximidades de áreas onde alimentos estavam sendo distribuídos, segundo hospitais e autoridades locais.

    Uma autoridade do Hamas disse à Reuters que o grupo informou aos mediadores que estava pronto para retomar as negociações de cessar-fogo, mas reafirmou as exigências pendentes do grupo de que qualquer acordo deve encerrar a guerra e garantir a retirada de Israel do território costeiro.

    O Hamas afirmou estar disposto a libertar os reféns restantes em Gaza, dos quais se acredita que 20 ainda estejam vivos, apenas em um acordo que ponha fim à guerra.

    Israel afirma que só poderá pôr fim à guerra se o Hamas for desarmado e desmantelado. O Hamas se recusa a depor as armas.

    A guerra começou depois que o Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns, de acordo com estatísticas de Israel.

    O ataque militar subsequente de Israel matou mais de 56 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, deslocou quase toda a população de 2,3 milhões e mergulhou o território palestino em uma crise humanitária.

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deve se reunir ainda hoje sobre o progresso da ofensiva israelense.

    Um alto funcionário da segurança disse que os militares vão informar ao premiê que a campanha está próxima de atingir seus objetivos e alertarão que a expansão dos combates para novas áreas em Gaza pode colocar em risco os reféns israelenses restantes.

    Mas em um comunicado publicado no X e em mensagens de texto enviadas a muitos moradores, os militares instaram as pessoas na região norte do território a seguirem para o sul, em direção à área de Al-Mawasi, em Khan Younis, que Israel designou como área humanitária.

    CNN

  • “Desordem tomou conta” no governo Lula, diz Caiado após suspensão de fiscalização da ANP

    “Desordem tomou conta” no governo Lula, diz Caiado após suspensão de fiscalização da ANP

    A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou, nesta semana, que irá suspender seu Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) entre 1º e 31 de julho, dentre outras medidas emergenciais mediante cortes orçamentários. A autarquia ressaltou que vem sofrendo restrições orçamentárias recorrentes nos últimos anos.

    De acordo com a ANP, a autorização para despesas discricionárias caiu de R$ 749 milhões em 2013 (valor corrigido pela inflação) para R$ 134 milhões em 2024 (-82%).

    Nas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (UB), afirmou que a situação representa uma grave falha no controle, com a perda do controle da qualidade, do volume do abastecimento e do preço dos combustíveis. O governador também afirmou que “a desordem tomou conta do país no governo do presidente Lula”.

    Caiado também disse que a suspensão é “mais uma parceria com o crime” e que postos irão se “beneficiar cada vez mais e punir o consumidor e o cidadão de bem do país”.