Categoria: Política

  • Lula diz que caixa de ovo a R$ 40 é “absurdo”, mas que preços “vão baixar”

    Lula diz que caixa de ovo a R$ 40 é “absurdo”, mas que preços “vão baixar”

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu como “absurdo” o preço da caixa de ovo a R$ 40 nos mercados brasileiros. Na semana passada, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) já havia alertado que o preço do produto teria um reajuste significativo. A declaração de Lula foi feita nesta quinta-feira (20), durante entrevista à Rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro.

    Na ocasião, o presidente voltou a prometer uma reunião com empresários para discutir o preço de produtos alimentícios exportados para o mercado interno brasileiro. Com isso, ele disse acreditar que os preços de alimentos “vão baixar”. “Eu sei que o ovo está caro. Quando me disseram que a caixa com 30 ovos estava R$ 40… É um absurdo. É um absurdo mesmo. Vamos ter que fazer reunião com atacadistas para discutir como é que a gente pode trazer isso para baixo.

    O fato de estar vendendo produto em dólar que está alto, não significa que você tem que colocar no preço do brasileiro o mesmo preço que você exporta”, disse Lula. Na entrevista, o presidente disse que o governo vai trabalhar para que os preços dos alimentos voltem “aos padrões do poder aquisitivo do trabalhador”. No início do mês, Lula sugeriu que a população evite comprar produtos que estejam muito caros, como forma de pressionar a redução dos preços e ajudar a controlar a inflação. A fala do petista foi amplamente criticada. “Queremos discutir com empresários que queremos que eles exportem, mas não pode faltar para o povo brasileiro”, afirmou. “Essa é uma discussão. Da mesma forma o óleo de soja, da mesma forma a carne.

    A carne começou a cair. Vai cair, pode ficar certo de que vai cair e o povo vai voltar a comer sua picanha, sua costela ou outro pedaço de carne que ele deseja. Quando se tem momentos como esse que estamos vivendo, não dá para controlar do dia para a noite. Mas pode ter certeza de que nós vamos trazer o preço para baixo”, prosseguiu Lula.

    Alta no preço dos alimentos Enquanto a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 4,83% no ano passado – já acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional de 3% –, a inflação dos alimentos alcançou 7,69%. Esse aumento expressivo nos preços da comida tem gerado um sentimento generalizado de que as compras no mercado estão mais caras, refletindo na percepção negativa da população sobre a situação econômica do país. A situação tem atingido a popularidade do presidente.

    A aprovação de Lula atingiu o pior índice nos três mandatos, registrando apenas 24%, segundo pesquisa Datafolha divulgada na última semana. Essa queda se deve, principalmente, à inflação dos alimentos, que tem impactado diretamente o bolso dos brasileiros. *Sob supervisão de Mayara Paz

    CNN

  • Especialista: STF não tem condição de fazer julgamento técnico de Bolsonaro

    Especialista: STF não tem condição de fazer julgamento técnico de Bolsonaro

    O Supremo Tribunal Federal (STF) não tem condições de realizar um julgamento estritamente técnico do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo o advogado e professor de Direito Constitucional André Marsiglia. Em entrevista ao WW desta quarta-feira (19), o especialista argumentou que a crescente politização da Corte compromete sua capacidade de análise imparcial em casos de alta relevância política.

    Marsiglia destacou que o STF “vem se politizando de tal forma que são poucos os temas que possa enfrentar” sem se deparar com questões políticas. O advogado ressaltou que é “impossível desconectar o STF” de declarações polêmicas feitas por seus ministros, citando como exemplo a fala de Luís Roberto Barroso: “Nós derrotamos o bolsonarismo”. Inquérito das fake news e politização do STF O especialista também mencionou o inquérito das fake news, iniciado em 2019, como um marco na politização do Supremo.

    Segundo Marsiglia, questões como a “competência absoluta do STF para tudo” e a “inacessibilidade aos autos para advogados” já estavam presentes desde o início desse processo e continuam sendo alvo de críticas. “Quando o STF somou, ali em 2019, 2+2 deu cinco, todas as contas passaram a ser erradas a partir de então”, afirmou o professor, utilizando uma metáfora para ilustrar como decisões controversas do passado continuam influenciando a percepção sobre a Corte. Marsiglia concluiu sua análise alertando que, mesmo quando o STF acerta em suas decisões após esse “pontapé inicial” de politização, suas ações “vão ser sempre eivadas de vícios e de uma politização inevitável”.

    CNN

  • Hugo Motta ameaça punir deputados após gritaria por denúncia contra Bolsonaro

    Hugo Motta ameaça punir deputados após gritaria por denúncia contra Bolsonaro

    O presidente da CâmaraHugo Motta (Republicanos-PB) deu uma bronca nos deputados nesta sexta-feira, 19. Parlamentares da oposição e da base ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) travaram, pelo segundo dia, uma batalha de gritos por causa da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Motta teve que ser chamado para colocar ordem na Casa.

    Como resposta à briga dos deputados, Hugo Motta decidiu proibir a entrada de parlamentares com faixas no plenário e ainda ameaçou entrar com processos no Conselho de Ética contra qualquer deputado que ofender colega e atrapalhar a discussão das matérias.

    “Se o parlamentar aqui desrespeitar o colega, a própria Presidência vai acioná-lo no Conselho de Ética e vai fazer cumprir todas as medidas restritivas da Casa. […] Nós vamos solicitar à Secretaria-Geral da Mesa para proibir também a entrada de cartazes e manifestações no plenário porque isso, de certa forma, deixa todos os parlamentares no mesmo nível”, afirmou Motta.

    A confusão desta quarta-feira, 19, começou quando o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) subiu à tribuna junto aos parlamentares de oposição e fez ataques aos parlamentares da base governista e à denúncia da PGR contra Bolsonaro.

    Em resposta, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), foi para o microfone ao lado de aliados de Lula para defender a prisão de Bolsonaro. O discurso, que deveria ter 10 minutos, levou mais de 20 minutos e não foi concluído porque a oposição o interrompeu com gritos variados como: “mensaleiro”, “petroleiro” “Triplex”, “Atibaia”, “o ovo está caro” e “Lindo, ladrão. Mensaleiro na prisão”.

    Em resposta, os deputados que apoiam o governo Lula revidaram os gritos entoando as frases: “sem anistia” e “uh, vai ser preso”, em referência ao projeto judicial contra Bolsonaro. Durante a gritaria, deputados que não estavam participando do embate ou mostravam insatisfação com o que viram, como Laura Carneiro (PSD-RJ), ou riam da situação, como Tiririca (PL-SP).

    Hugo Motta estava recebendo parlamentares no gabinete dele e decidiu deixar a terceira-secretária da Câmara, Delegada Katarina (PSD-SE), conduzindo as pautas do dia. Após a oposição interromper o discurso de Lindbergh diversas vezes, ela decidiu suspender a sessão por sete minutos.

    O presidente da Câmara precisou ser chamado para conter os ânimos. Katarina não voltou à direção dos trabalhos, e Motta continuou os trabalhos do Legislativo com mão de ferro. Não houve mais atritos entre os dois lados a partir de então.

    “Eu quero dizer a Vossas Excelências que se estão confundindo esse presidente como uma pessoa paciente e serena com um presidente frouxo, vocês ainda não me conhecem. Ou esse plenário se dignifica de estar aqui representando o povo brasileiro, ou nós não merecemos estar aqui. Aqui não é o jardim da infância, ou muito menos um lugar para a espetacularização que denigre a imagem desta Casa. Eu não aceitarei esse tipo de comportamento”, afirmou Motta.

    Na terça-feira, 18, após a PGR denunciar Bolsonaro, os deputados travaram outra guerra de gritos. Enquanto a base de Lula gritava “sem anistia”, a oposição bradava “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. A sessão foi interrompida pelo presidente da sessão José Rocha (União-BA), que deu uma reprimenda aos parlamentares e disse que a Câmara viveu um “espetáculo feio e absurdo”.

    A PGR acusou Bolsonaro de tentativa de golpe, em peça encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral Paulo Gonet concluiu que Bolsonaro liderou articulações para uma ruptura institucional. Além disso, a denúncia atinge outros 33 indiciados em inquéritos da Polícia Federal (PF).

    A PGR apontou que Bolsonaro cometeu cinco crimes, sendo eles: dano qualificado com uso de violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa. Somadas, as penas dos crimes podem chegar a mais de 43 anos de prisão.

    Estadão

  • Toffoli anula todos os atos da Lava Jato contra Palocci, mas mantém delação

    Toffoli anula todos os atos da Lava Jato contra Palocci, mas mantém delação

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli anulou todos os atos da Operação Lava Jato contra o ex-ministro Antonio Palocci, tanto em relação às ações tomadas pela força-tarefa do Ministério Público Federal quanto pelo então juiz Sergio Moro.

    A decisão de Toffoli mantém o acordo de delação premiada firmado pelo ex-ministro, que atuou como ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma Rousseff (ambos do PT), e se envolveu em escândalos que o levaram a deixar os cargos.

    A decisão de Toffoli vem na esteira de outras anulações relacionadas à Lava Jato, como de atos contra o empresário Marcelo Odebrecht, que presidiu a empreiteira. A reportagem não localizou a defesa de Palocci.

    Os advogados do ex-ministro solicitaram para Toffoli que estendesse a Palocci os benefícios concedidos a Marcelo Odebrecht, sob o argumento de que mensagens obtidas pela Operação Spoofing (que investigou os responsáveis por hackear e vazar conversas de procuradores) apontavam parcialidade de Moro e “incontestável quadro de conluio processual entre acusação e defesa”.

    Eles afirmam que Palocci foi vítima de uma “verdadeira conspiração com objetivos políticos” para atingir Lula e o PT.

    Segundo eles, o ex-ministro era um tópico de conversas por ser do alto escalão do PT e “aos olhos da força-tarefa seria um importante ‘degrau’ para possibilitar o avanço da perseguição contra aquela agremiação política e Luiz Inácio Lula da Silva”.

    Em sua decisão, Toffoli diz que mensagens trocadas entre Moro e o então coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, sugerem parcialidade e até instruções para que o Ministério Público tenha melhor desempenho.

    “O necessário combate à corrupção não autoriza o fiscal e aplicador da lei a descumpri-la, devendo-se lamentar que esse comportamento, devidamente identificado a partir de diálogos da Operação Spoofing, tenha desembocado em nulidade, com enormes prejuízos para o Brasil”, diz Toffoli na decisão.

    “Em outras palavras, o que poderia e deveria ter sido feito na forma da lei para combater a corrupção foi realizado de maneira clandestina e ilegal, equiparando-se órgão acusador aos réus na vala comum de condutas tipificadas como crime.”

    Palocci foi preso em setembro de 2016 em uma fase da Lava Jato batizada como Omertà, um termo napolitano que define o código de honra das organizações mafiosas do sul da Itália.

    A expressão aparece num dos diálogos em que procuradores comentam o que eles consideravam fragilidade da delação do ex-ministro. Eles apontam que até o então juiz Sergio Moro usava a palavra omertà para se referir ao silêncio dos petistas.

    “Russo [apelido de Moro na força-tarefa] comentou que embora seja difícil provar ele é o único que quebrou a omertà petista”, disse o procurador Paulo Roberto Galvão a seus colegas num grupo de mensagens do aplicativo em 25 de setembro daquele ano.

    Moro tinha dúvidas sobre as provas apresentadas por Palocci, segundo os diálogos, mas resolveu dar publicidade a trechos da delação na véspera da eleição presidencial de 2018. Depois, o então magistrado deixou a função e se tornou ministro do governo Jair Bolsonaro.

    Palocci não conseguiu fechar um acordo delação premiada com a Procuradoria, que justificou falta de provas. Mas a colaboração foi aceita pela Polícia Federal e homologada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

    O ex-ministro saiu da prisão em novembro de 2018. Ficou estipulado que ele pagaria uma multa de R$ 37 milhões à Lava Jato.

    Desde 2023, Toffoli vem tomando decisões que anulam atos da Lava Jato. Foram beneficiados com esse tipo de decisão dois ex-presidentes de empreiteiras que firmaram delação: Léo Pinheiro, da antiga OAS (atual Metha), e Marcelo Odebrecht.

    Os acordos de colaboração, assim como o de Palocci, não foram derrubados. Ou seja, as multas que os dois se comprometeram a pagar continuam válidas.

    Toffoli é relator, desde a aposentadoria de Lewandowski, em abril do ano passado, de um processo sobre a validade de decisões que usam provas oriundas dos sistemas da Odebrecht.

    Em setembro de 2023, o ministro determinou que as provas oriundas dos acordos de leniência da Odebrecht são imprestáveis em qualquer âmbito ou grau de jurisdição.

    Em dezembro do mesmo ano, Toffoli suspendeu o pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões aplicada contra a J&F no acordo de leniência do grupo. Em seguida, veio a suspensão do pagamento de multas decorrentes do acordo firmado entre a Novonor (antiga Odebrecht) e o Ministério Público.

    Folha de São Paulo

  • Relator negociará com a Caixa projeto sobre nova opção de saque do FGTS

    Relator negociará com a Caixa projeto sobre nova opção de saque do FGTS

    Depois de ter a votação adiada, a proposta que permite pais movimentarem recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) após o nascimento de filhos ou a adoção será alvo de negociações com a Caixa Econômica Federal. O texto estava na pauta da Câmara dos Deputados na nesta terça-feira (18), mas foi retirado a pedido do relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR).

    O parlamentar vai negociar mudanças para diminuir o impacto financeiro da medida, estimado em R$ 63 bilhões, segundo o relator. O adiamento da votação interessa ao governo. O FGTS é operado pela Caixa e financia projetos habitacionais no país. De 2019 até o ano passado, o fundo concedeu mais de R$ 444 bilhões em crédito para financiamentos habitacionais. Após as negociações, o relator deve apresentar um novo texto para viabilizar o retorno da proposta à pauta do plenário.

    Pelo substitutivo apresentado na terça, o projeto também permitiria o saque de parte dos recursos da conta do FGTS para mães trabalhadoras que enfrentarem condições de vulnerabilidade social. “Existem muitas divergências em torno desse projeto porque é um projeto que causa um grande saque [no fundo], de valor estimado em torno de R$ 63 bilhões. O texto apresentado não é o texto definitivo, estou em conversas tanto com associações quanto com a Caixa Econômica para aparar arestas”, disse o relator em entrevista na Câmara.

    O que diz o projeto Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR) apresentou um substitutivo que consolidou sugestões de dez projetos que tramitavam apensados, ou seja, juntos, por tratarem de temas semelhantes. Da lista, o projeto mais antigo foi apresentado por Julião Amin (PDT-MA), em 2017. Pelo texto apresentado, após o nascimento ou adoção de crianças, os pais trabalhadores poderão sacar o equivalente a até duas vezes o salário bruto de qualquer dos genitores, que deverá ser retirado da conta vinculada que possuir maior saldo.

    Conforme a versão atual do texto, a mulher trabalhadora que seja chefe de família ou mãe solo poderá sacar até duas vezes o seu salário bruto quando: enfrentar dificuldades no sustento da sua família; for responsável legal por pessoa com deficiência ou condição de saúde incapacitante ou portadora de doença grave; necessitar promover a própria saúde quando gestante ou parturiente, bem como de filhos, de sua concepção, até cinco anos completos; romper com a dependência econômica em situações de exposição à violência doméstica.

    Além disso, o Conselho Curador do FGTS deverá disciplinar as novas regras visando “beneficiar os trabalhadores de baixa renda e preservar o equilíbrio financeiro do FGTS”.

    CNN

  • Caiado faz balanço da primeira semana da Missão Índia e destaca avanços para Goiás

    Caiado faz balanço da primeira semana da Missão Índia e destaca avanços para Goiás

    O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), destacou os avanços conquistados na primeira semana da Missão Índia, iniciativa voltada para parcerias estratégicas entre o Estado e o país asiático. “É a primeira missão do Governo de Goiás aqui na Índia. Eles tem o mesmo clima que nós, as mesmas características da produção de grãos. E a alimentação deles aqui, eles alimentam muito mais de leguminosas”, observou Caiado em suas redes sociais.

    Entre os principais resultados da agenda, Caiado celebrou o avanço na exportação do feijão-caupi biofortificado goiano para a Índia. “Trouxemos aqui aquele avanço da Embrapa com a Emater, que é feijão-caupi, com maior concentração de proteína, ferro e zinco”, explicou, ressaltando que essa parceria fortalece o agronegócio e amplia oportunidades para os produtores do Estado.

    O governador também destacou o acordo para uso de biometano no transporte público de Goiânia. “Já conseguimos uma empresa da Raj que vai poder abastecer todos os ônibus para o nosso transporte. Essa é a grande meta nossa, descarbonizar cada vez mais a nossa atmosfera”, afirmou.

    Na área da saúde, Caiado reforçou o compromisso com inovações tecnológicas, especialmente no atendimento remoto de pacientes. “Fazemos um avanço grande na área de medicina, trabalhando para ver como chegar mais rápido a todos aqueles pacientes que precisam de um controle à distância e que não estão internados”, disse.

    • A Missão Índia, em sua primeira semana, garantiu conquistas importantes para Goiás:
    • ✅ Acordo para produção de etanol e biometano
    • ✅ Escritório da RAJ em Rio Verde para tecnologias limpas
    • ✅ Biometano nos ônibus da região metropolitana
    • ✅ Laticínio indiano chegando a Itumbiara
    • ✅ Feijão-caupi biofortificado de Goiás rumo à Índia
    • ✅ Parceria agrícola para startups e inovação
    • ✅ Tecnologia da cana-de-açúcar compartilhada com a ISMA
    • ✅ Cooperação com o governo indiano em segurança alimentar
    • ✅ Parceria internacional para modernizar a saúde

    O governador reafirmou que os esforços seguem intensos nos próximos dias. “Enfim, são vários temas que estamos trabalhando aqui na Índia. Se Deus quiser, daqui uns dias estarei de volta, antes do final de semana, vamos continuar elevando o nome de Goiás para o Brasil e para o mundo”, concluiu.

    Diário de Goiás

  • Caiado firma parceria na Índia para cooperação no agronegócio

    Caiado firma parceria na Índia para cooperação no agronegócio

    O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta terça-feira (18/02), durante a Missão Índia, a assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo de Goiás e o Estado de Maharashtra, uma das regiões de maior desenvolvimento econômico da Índia.

    O acordo visa fortalecer a cooperação no agronegócio e ampliar o intercâmbio comercial, técnico e científico entre os dois estados.

    A parceria foi discutida em reunião com representantes do Ministério da Agricultura de Maharashtra, na cidade de Mumbai. Além do intercâmbio de especialistas, a cooperação busca atrair investimentos e fortalecer a exportação de tecnologias goianas para a produção de etanol, açúcar e pastagens.

    “Ofereceremos toda a nossa estrutura para receber profissionais e pesquisadores indianos interessados em trocar conhecimentos e experiências sobre agronegócio”, afirmou Caiado.

    Os representantes do estado indiano destacaram o interesse em estreitar laços com Goiás, especialmente em setores estratégicos como segurança alimentar e produção de etanol a partir de milho, casca de arroz e cana-de-açúcar. A formalização do acordo será encaminhada às representações diplomáticas para viabilizar os próximos passos.

    A comitiva goiana, liderada pelo governador Ronaldo Caiado, contou com a presença dos secretários Joel de Sant’Anna Braga Filho (Indústria e Comércio), Diego de Oliveira Soares (Goiás Parcerias) e Pedro Leonardo Rezende (Agricultura), além de gestores estaduais e municipais. Também participaram lideranças empresariais como Edwal Freitas Portilho (presidente-executivo da Adial), Luis Alberto Pereira (presidente da OCB-GO), André Luiz Baptista Lins Rocha (presidente da Fieg), José Carlos Garrote de Souza (presidente da Adial e da São Salvador Alimentos) e Rodrigo Penna de Siqueira (presidente do Grupo Jalles Machado).

    Reunião na Missão Índia
    Parceria foi discutida em reunião com representantes do Ministério da Agricultura de Maharashtra, na cidade de Mumbai (Foto: Júnior Guimarães)
  • Malafaia rejeita impeachment de Lula e critica quem pauta o tema para manifestações de março

    Malafaia rejeita impeachment de Lula e critica quem pauta o tema para manifestações de março

    O pastor Silas Malafaia, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou os bolsonaristas que defendem a pauta do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as manifestações convocadas pela oposição para 16 de março.

    Segundo Malafaia, o foco deve ser a anistia para os presos nos atos do 8 de Janeiro, com as palavras de ordem “Fora Lula 2026” e “Anistia Já para o 8/1”.

    Ao portal Metrópoles, em tom de crítica, o pastor declarou que os bolsonaristas que defendem o impeachment do petista “só veem o momento e são pautados pela opinião de redes sociais”. “Eles têm que ser derrotados nas urnas”, disse Malafaia, sobre Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

    À colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Malafaia disse que Bolsonaro não pautaria o impedimento de Lula. Em uma live do canal Brazil Talking News, o ex-presidente citou a palavra impeachment ao falar sobre sua participação nos atos de domingo, no Rio de Janeiro.

    “[A pauta] Vai ser o que? Anistia e as questões nacionais. Outros vão ser impeachment, outros vão ser outro assunto qualquer”, disse em entrevista no sábado, 15.

    Já no domingo, 16, Bolsonaro desautorizou aliados que defendiam “impeachment já” para os atos de 16 de março convocados pela oposição. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) é um dos integrantes da oposição que tem defendido via redes sociais o impeachment de Lula como principal pauta das manifestações.

    Nesta segunda-feira, 17, as redes sociais de Bolsonaro já refletem a mudança de direção na palavra de ordem para março. Em post no X, coassinado por Silas Malafaia, ele ressalta que o mote deve ser “anistia humanitária” e “Fora Lula 2026”.

    De acordo com a Coluna do Estadão, a estratégia é desgastar a imagem do presidente Lula e deixar o governo “sangrar” até o pleito de 2026. Além disso, aliados de Bolsonaro teriam admitido que não há apoio político, fato concreto nem tempo hábil para a tramitação de um processo como esse no Congresso.

    O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já afirmou não ter intenção de pautar o impeachment na Casa. Motta disse querer evitar “movimentos de trazer instabilidade ao País”.

  • Oposição abre disputa sobre isenção do IR; governo ainda enviará proposta

    Oposição abre disputa sobre isenção do IR; governo ainda enviará proposta

    Enquanto o governo não envia, ao Congresso Nacional, o projeto sobre a mudança na tabela de isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas, a oposição se antecipou sobre o tema na Câmara dos Deputados. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) apresentou, nesta semana, uma proposta que isenta – do IR – pessoas que ganham até R$ 10 mil por mês. Na justificativa do projeto, o deputado mencionou a defasagem na tabela do imposto. Pelo texto, a alíquota máxima de 27,5% passaria a ser cobrada de quem ganha mais de R$ 20.647. Atualmente, essa taxa já vale para quem ganha acima de R$ 4.664,68. Um dos desafios para a atualização da tabela do IR, no entanto, envolve a compensação financeira da medida.

    Sóstenes é o líder do Partido Liberal, bancada de oposição ao governo Lula e a maior da Casa, com 92 deputados. A apresentação do texto pressiona o Executivo, que planeja enviar a reforma tributária sobre a renda até o primeiro semestre deste ano. O governo deve encaminhar, ao Legislativo, uma proposta de isenção para quem ganha até R$ 5 mil. O tema é prioritário para a equipe econômica e uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ideia, no entanto, enfrenta resistência principalmente no tocante à compensação financeira em estudo, que envolve um imposto mínimo para pessoas mais ricas com renda mensal a partir de R$ 50 mil.

    O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou que a isenção do IR deve ser enviada pelo Planalto antes do carnaval, ou seja, até o início de março. A equipe econômica, no entanto, ainda não sinalizou data para encaminhar o texto. Farias também criticou o projeto de Sóstenes e lembrou que, no governo anterior, Jair Bolsonaro (PL) não atualizou a tabela. “A gente quer que eles [deputados] votem os R$ 5 mil reais primeiro. E votem também a tributação dos mais ricos, que deve ter essa compensação [financeira]”, disse em entrevista a jornalistas na Câmara nesta quinta-feira (13).

    A ideia, segundo Lindbergh, é que a isenção do IR tenha um relator de outro partido, que não seja do PT, mas seja um aliado do governo e capaz de reunir apoio para o texto. A ampliação da faixa isenta do IR foi anunciada pelo Planalto ainda no ano passado, junto ao pacote de ajuste fiscal. A divulgação conjunta, no entanto, desagradou congressistas, já que a medida nem mesmo havia chegado ao Legislativo, e o governo foi alvo de críticas pelo “atropelo” na discussão da renda.

    Como a CNN mostrou, se a nova medida de isenção proposta for aprovada no Congresso, Lula finalizará o mandato tendo isentando quase 20 milhões de brasileiros do tributo. O possível impacto positivo da proposta deve pesar durante o período eleitoral, quando o governo mira ampliar a popularidade. No primeiro ano do mandato, Lula ampliou a faixa para até dois salários mínimos. O teto de isenção estava congelado desde 2015.

    CNN

  • Em operação sobre desvio de emendas, PF acha celulares em forro de teto

    Em operação sobre desvio de emendas, PF acha celulares em forro de teto

    Nesta quinta-feira (13), a Polícia Federal encontrou dois telefones celulares escondidos no forro do quarto da casa de um dos alvos da operação, que mira supostos desvios de emendas. Os agentes também apreenderam R$ 160 mil em espécie com investigados. Todo o material será periciado e os alvos deverão prestar depoimento.

    A operação da Polícia Federal cumpriu, ao todo, 11 mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal contra supostos desvios em emendas parlamentares. Entre os alvos, segundo apurou a CNN, está um assessor do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS). De acordo com a PF, o que chamou atenção dos delegados foi um “contrato de propina”, encontrado ainda durante a investigação.

    As emendas seriam destinadas ao Hospital de Santa Cruz, no Rio Grande do Sul. A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação sobre supostos desvios de emendas parlamentares, detalha esse “contrato de propina”, apontado pela Polícia Federal (PF), com pagamento de 6% de retorno. Um funcionário do hospital, que receberia a emenda, e um terceiro envolvido, ainda não identificado, também estariam com parte desses valores.

    Procurada pela CNN, a assessoria do deputado Afonso Motta afirmou que o parlamentar foi surpreendido e que não foi alvo de buscas e apreensão no gabinete. O congressista aguarda ter acesso aos autos do processo da investigação para poder se posicionar.

    CNN