Assumindo a presidência da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Nikolas Ferreira (PL-MG) esclareceu nesta terça-feira, 12, seu papel e abordagem frente ao cargo, em meio a debates e acusações sobre seu futuro impacto na educação brasileira. Durante um encontro com a Frente Parlamentar de Agricultura (FPA), o deputado enfatizou a natureza institucional de seu trabalho na comissão, distanciando-se das responsabilidades atribuídas ao Ministro da Educação e ao presidente Lula.
“Não estou ali como ministro da Educação, mas como presidente de comissão”, afirmou Nikolas, destacando sua função de organizar o fluxo de trabalho, como designar relatorias e pautar requerimentos. Ele reafirmou sua intenção de manter um debate construtivo, embora tenha pontuado que adotará um estilo mais firme caso a harmonia prometida não se sustente, em resposta aos rumores de uma oposição organizada.
Entre as prioridades destacadas por Nikolas estão o Plano Nacional de Educação e o fomento ao debate sobre temas emergentes como home schooling e o Novo Ensino Médio, evidenciando um compromisso com as discussões substanciais em detrimento de polêmicas como o uso de pronomes neutros. “Quero manter a língua portuguesa como está”, declarou, referindo-se ao seu projeto de lei aprovado em Belo Horizonte.
Além disso, Ferreira compartilhou sua experiência ao participar de um evento no Palácio do Planalto, onde o governo Lula anunciou a criação de cem novos campi de institutos federais, que abrirão 140 mil novas vagas em cursos técnicos e ensino médio. Apesar de sua suspeita inicial sobre o convite, ele destacou a recepção positiva dos alunos, contrapondo-se à atmosfera geral do evento.
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