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Goiás Social firma parceira para 2 mil vagas em cursos

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O Goiás Social firmou parceria nesta quarta-feira (23/10) com a Federação das Indústrias do Estado (Fieg) para oferecer 2 mil vagas gratuitas em cursos de qualificação profissional voltados à construção civil. As formações serão oferecidas presencialmente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Goiânia, e na modalidade a distância.

“Identificamos a demanda por mão de obra e nossa missão é resolver, buscando saídas inteligentes. Fomos procurar parceiros capazes e vamos estabelecer em Goiás uma verdadeira escola da construção civil”, declarou a primeira-dama Gracinha Caiado, durante a solenidade de assinatura do convênio.

Cursos de qualificação

Os cursos presenciais são voltados para pedreiros, gesseiros de drywall, instaladores hidráulicos, assentadores de piso e pintores de obras imobiliárias. Na educação a distância, há vagas para mídias digitais, gráfica, automotiva, gestão, alimentos e bebidas, meio ambiente, química e segurança do trabalho. A duração varia de dois a quatro meses.

O governo vai investir R$ 1,7 milhão na contratação do Senai, com recursos do Goiás Social. A instituição, por sua vez, terá uma contrapartida de R$ 600 mil.

“Muitas pessoas não querem ingressar na área de construção civil por preconceito, mas estamos aqui para desmistificar isso. Economizamos recursos para promover uma qualificação mais assertiva. Nosso objetivo é tirar as pessoas da vulnerabilidade e gerar mais empregos”, salientou o titular da Secretaria da Retomada, César Moura.

“A missão da indústria é trazer competitividade. Infelizmente, temos um déficit na mão de obra e o governo estadual, sensível a isso, firma essa parceria para que possamos atender os já profissionais, mas quem ainda quer aprender”, disse o presidente em exercício da Fieg, André Rocha.

A estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Goiás) é que existem pelo menos 5 mil vagas abertas no setor na grande Goiânia.

Inscrições

Para a inscrição nos cursos, basta procurar a unidade do Senai na Vila Canaã, na Rua Professor Lázaro Costa, nº 348, ou a Central Mais Empregos do Governo de Goiás, na esquina da Avenida Araguaia com a Rua 15, no Centro. É preciso ter ensino fundamental completo e 18 anos ou mais. As primeiras turmas devem iniciar as aulas ainda em novembro deste ano.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Abertas inscrições para 764 casas a custo zero em 16 municípios

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Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) publicaram novos editais para casas a custo zero do programa Pra Ter Onde Morar – Construção em 16 municípios.

Ao todo serão disponibilizadas 764 unidades habitacionais que estão sendo construídas nas cidades de Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Cristianópolis, Cumari, Itajá, Itarumã, Jesúpolis, Lagoa Santa, Novo Planalto, Quirinópolis, Santa Rosa de Goiás, São Luís de Montes Belos, Porangatu, Taquaral de Goiás, Uirapuru e Varjão.

As inscrições começaram na segunda-feira (21/10) e seguem até 19 de novembro na maioria dos municípios, conforme previsto no cronograma, exceto em Varjão, onde o prazo vai até 4 de novembro.

A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, destaca que a política habitacional goiana é hoje referência para o Brasil, sendo parte fundamental do trabalho do Governo de Goiás no combate à pobreza.

“Goiás é o único estado em que a casa é faixa zero, ou seja, sem custo algum para o beneficiário. Aquelas famílias que realmente precisam passam a ter acesso à sua casa própria sem ter que pagar nada”, destaca.

Abertas inscrições para 764 casas a custo zero em 16 municípios
Entre os critérios básicos para se candidatar a uma casa a custo zero, estão renda familiar de até um salário mínimo, não possuir imóvel, ter vínculo mínimo de três anos com o município, além de ter o CadÚnico federal atualizado (Foto: Agehab)

Casas a custo zero

Entre os critérios básicos para se candidatar a uma casa a custo zero, estão:

  • renda familiar de até um salário mínimo,
  • não possuir imóvel,
  • ter vínculo mínimo de três anos (ou mais anos, dependendo do edital) com o município,
  • além de ter o CadÚnico federal atualizado.

Todos os detalhes estão nos editais publicados no site goias.go.br/agehab, seção Casas a Custo Zero. No mesmo local também estará disponível, a partir desta segunda-feira (21/10), o link de inscrição.

O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, salienta que a meta estabelecida pelo governador Ronaldo Caiado é que 10 mil famílias recebam moradias totalmente de graça até o final de 2026.

“Com a entrega de cerca de 3 mil unidades até agora e a intensificação das parcerias e obras, estamos avançando a passos largos para alcançar esse objetivo”, afirma Baldy.

O titular da Seinfra, Pedro Sales, explica que as moradias são construídas com recursos do Fundo de Proteção Social (Protege), do Governo de Goiás. O Programa faz parte do Goiás Social, coordenado pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS).

“A execução das obras é feita em parceria com as prefeituras de cada município e as construtoras credenciadas. É esse esforço coletivo que nos faz comemorar os bons resultados que elevaram a política habitacional de Goiás à posição de destaque no Brasil”, finaliza Sales.

Serviço

Assunto: Inscrições para 764 casas a custo zero em 16 municípios goianos
Quando: de 21 de outubro a 19 de novembro de 2024, em Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Cristianópolis, Cumari, Itajá, Itarumã, Jesúpolis, Lagoa Santa, Novo Planalto, Quirinópolis, Santa Rosa de Goiás, São Luís de Montes Belos, Porangatu, Taquaral de Goiás e Uirapuru.

Período: de 21 de outubro a 4 de novembro de 2024 em Varjão
Onde: goias.gov.br/agehab
Informações e dúvidas: (62) 3096-5000 (ligação e WhatsApp) e @agehabgoias (redes sociais)

Municípios e número de unidades:

  • 1. Água Limpa – 40 unidades habitacionais (UHs)
  • 2. Cristianópolis – 100 UHs
  • 3. Cumari – 34 UHs
  • 4. Itajá – 48 UHs
  • 5. Itarumã – 30 UHs
  • 6. Jesúpolis – 50 UHs
  • 7. Lagoa Santa – 30 UHs
  • 8. Novo Planalto – 30 UHs
  • 9. Quirinópolis – 100 UHs
  • 10. Santa Rosa de Goiás – 50 UHs
  • 11. São Luís de Montes Belos – 44 UHs
  • 12. Porangatu – 48 UHs
  • 13. Taquaral de Goiás – 54 UHs
  • 14. Uirapuru – 30 UHs
  • 15. Bela Vista – 42 UHs
  • 16. Varjão – 34 UHs

Total – 764 casas

Íntegra do boletim médico de Lula após acidente doméstico

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sob acompanhamento de equipe médica após ter sofrido um acidente doméstico no Palácio da Alvorada no sábado (19). Segundo boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, o presidente sofreu um “ferimento corto-contuso”, termo que se refere a uma lesão causada por um impacto que envolve tanto corte quanto contusão.

Confira, a seguir, o que diz o boletim médico do hospital:

“O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deu entrada no Hospital Sírio-Libanês – unidade Brasília, em 19/10/2024, após acidente doméstico, com ferimento corto-contuso em região occipital. Após avaliação da equipe médica, foi orientado evitar viagem aérea de longa distância, podendo exercer suas demais atividades. Permanece sob acompanhamento de equipe médica, aos cuidados do Prof. Dr Roberto Kalil Filho e Dra Ana Helena Germoglio”.

Como foi o acidente?

Na noite de sábado, o chefe do Executivo, que havia acabado de retornar de viagem a São Paulo, escorregou no banheiro e bateu a parte de trás da cabeça. Ele precisou receber atendimento médico e levou cinco pontos na cabeça. Depois do acidente, Lula cancelou sua viagem à Rússia para participar da Cúpula dos Brics. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi designado para chefiar a delegação brasileira que participará do evento em Kazan.

CNN

A Guerra no mar já começou? O novo conflito que envolve a Rússia e China

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Enquanto isso, do outro lado do mundo, a China foi acusada pelos Estados Unidos de táticas “agressivas” e “perigosas” depois que um navio chinês e um barco de abastecimento filipino colidiram no Mar do Sul da China. Guerra no mar à vista?

O incidente ocorreu em 17 de junho perto de Second Thomas Shoal (foto), um recife submerso nas Ilhas Spratly, que são reivindicadas pela China, Filipinas, Taiwan e Vietnã.

O Second Thomas Shoal é ocupado por pessoal da Marinha das Filipinas a bordo de um navio, o BRP Sierra Madre, que encalhou intencionalmente no recife em 1999.

O BRP Sierra Madre foi deliberadamente direcionado para o recife pela Marinha das Filipinas para declarar a soberania de sua nação sobre o banco de areia, que também é conhecido como Ayungin Shoal. A embarcação tem sido reabastecida periodicamente desde então.

Um navio com histórico de diferente ‘donos’

Um navio com histórico de diferente 'donos'

O barco começou como USS Harnett County, um navio tanque de desembarque construído para a Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. O transporte entrou em ação na Guerra do Vietnã antes de ser transferido para a Marinha do Vietnã do Sul e rebatizado de RVNS My Tho. A Marinha das Filipinas adquiriu oficialmente o navio em 5 de abril de 1976. Na foto, o navio é retratado em águas sul-vietnamitas, por volta de 1967-1970.

O encontro de junho (a colisão dos navios) é o mais recente de uma série de confrontos recentes entre Manila e Pequim. Em março de 2024, um navio fretado pela Marinha das Filipinas estava conduzindo uma missão de reabastecimento de rotina às tropas estacionadas em Second Thomas Shoal, quando foi bloqueado por navios da milícia chinesa enquanto tentava chegar ao recife remoto.

 

Outro episódio de tensão entre China e Filipinas

Mais recentemente, em maio de 2024, um navio da Guarda Costeira chinesa enfrentou um barco de abastecimento filipino a caminho do BRP Sierra Madre. Os chineses lançaram canhões de água, que quebraram o para-brisa da embarcação filipina, deixando quatro pessoas com ferimentos leves.

A tensão de junho ocorreu poucas semanas depois que o presidente filipino, Ferdinand “Bongbong” Marcos Jr., alertou que a morte de qualquer cidadão filipino nas mãos de outro país no Mar da China Meridional estaria “muito próxima” de um ato de guerra, segundo a CNN.

Assinatura do Tratado de Defesa Mútua de 1951

O governo filipino lembrou a Washington em diversas ocasiões o tratado de defesa mútua de 1951 entre os EUA e as Filipinas, que estipula que ambos os lados ajudariam a defender-se mutuamente caso fossem atacados por terceiros. Na foto, em 30 de agosto de 1951, está o secretário-geral das Relações Exteriores das Filipinas, Carlos Romulo, assinando documento por seu país, enquanto o presidente das Filipinas, Elpidio Quirino (à esquerda), e o presidente dos EUA, Harry S. Truman, observam.

Guardando a costa

Por seu lado, a China reivindica a “soberania indiscutível” sobre quase todo o Mar da China Meridional e sobre a maior parte das ilhas, recifes e bancos de areia dentro dele. A guarda costeira da China tem mais de 100 mil funcionários e mais de 370 navios, mais da metade dos quais são grandes embarcações da guarda costeira. Reforçando a afirmação de Pequim está uma nova lei que autoriza a sua Guarda Costeira a apreender navios estrangeiros e deter tripulações suspeitas de invasão por até 60 dias sem julgamento.

Disputas de soberania

O Mar da China Meridional, um mar costeiro no Pacífico Ocidental, é onde o Sudeste Asiático encontra o oceano. As suas águas têm sido foco de disputas de soberania desde o rescaldo da Segunda Guerra Mundial, quando vários países costeiros conquistaram a sua independência.

Campo de batalha do Mar da China Meridional

Mas muito antes do conflito de 1939-1945, a China patrulhava o Mar da China Meridional. Já na dinastia Song (960–1279 dC), exercia jurisdição sobre muitas ilhas. Mais tarde, forças navais foram mobilizadas para antecipar reivindicações territoriais de vários países, incluindo o Vietnã, Malásia, Brunei e Filipinas.

A “linha de nove traços”

Competindo com a República Popular da China por grandes extensões de mar está Taiwan. Cada parte reclama quase todo o corpo como seu, demarcando suas reivindicações dentro do que é conhecido como “linha de nove traços”, vista no mapa destacada em verde. A área contestada inclui as Ilhas Paracel, as Ilhas Spratly e Scarborough Shoal.

Batalha das Ilhas Paracel

As Ilhas Paracel foram de fato palco de um conflito entre as forças navais da China e do Vietnã do Sul em janeiro de 1974, durante as fases finais da Guerra do Vietnã. A batalha naval foi uma tentativa da Marinha Sul-Vietnamita de expulsar a Marinha Chinesa das proximidades. Terminou com a China estabelecendo controle total sobre as Ilhas Paracel. Na foto, está o Grupo Crescente, parte das ainda disputadas Ilhas Paracel.

As estratégicas Ilhas Spratly

Compostas por ilhas, ilhotas, mais de 100 recifes e atóis, as Ilhas Spratly servem como um potencial ponto de disputa para conflitos globais nesta via navegável vital. Na foto, está Sabina Shoal, parte das Ilhas Spratly.

Um mar disputado

Este mapa ilustra de alguma forma o quão disputadas são as Ilhas Spratly e outras. Brunei, China, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã reivindicam “propriedade” da região. Todos, exceto Brunei, ocupam algumas das características marítimas.

Ilha Taiping

Taiping, também chamada de Ilha Itu Aba, é a maior das Ilhas Spratly. Esta mancha de terra é administrada pela República da China (Taiwan), fato que só serve para aumentar as tensões entre os dois vizinhos.

Ilha Woody

A maior das Ilhas Paracel é a Ilha Woody, ou Ilha Yongxing. Os marinheiros chineses pisaram neste território já na dinastia Qing (1644–1912). Está sob o controle da China desde 1956.

Impacto ambiental na região

As ramificações ambientais do conflito no Mar da China Meridional são imensuráveis. De acordo com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, a apropriação de terras e a construção de pistas de pouso, portos e outras instalações pela China em ilhas e atóis disputados enterraram ou destruíram cerca de 4.648 acres de recifes. Para construir ilhas artificiais, as autoridades utilizam navios de dragagem com hélices para destruir os recifes de coral. Depois, eles jogam areia nos corais vivos. Embora a China não seja a única culpada, o país é líder na degradação de ecossistemas frágeis e no desmatamento adicional do ambiente natural.

Um conflito crescente

As tensões no Mar da China Meridional ameaçam atrair a Rússia e os Estados Unidos. Em 2019, um contratorpedeiro russo, visto aqui à esquerda, chegou a 30 metros do USS Chancellorsville, enquanto operava no Mar das Filipinas.

China e Taiwan

Em maio de 2023, a China lançou o que chamou de uma série de exercícios militares de “punição forte” em torno de Taiwan e das ilhas de Kinmen, Matus, Wuqiu e Dongyin. O país fez isso em resposta aos alegados “atos separatistas” levados a cabo por Taipei e outras “forças externas”.

Exercícios militares conjuntos EUA-Filipinas

Exercícios militares conjuntos EUA

No ano seguinte, em maio de 2024, os Estados Unidos participaram numa operação de fogo real como parte de um exercício militar conjunto EUA-Filipinas em Laoag, província de Ilocos Norte.

Esses jogos de guerra podem se tornar reais?

De nome de código Balikatan (ombro a ombro), o exercício militar conjunto envolveu 16 mil soldados, com exercícios que se estenderam para além do mar territorial das Filipinas até ao controverso Mar da China Meridional, opondo-se diretamente às amplas reivindicações da China. Os exercícios também incluíram exercícios na província de Cagayan, no norte das Filipinas, perto de Taiwan. Esses jogos de guerra seguiram-se ao incidente em que as Filipinas acusaram a China de atacar seus navios com canhões de água perto do disputado Second Thomas Shoal.

Obstáculos à paz e à estabilidade

Abordando a situação cada vez mais tensa em abril de 2024, o secretário de Defesa das Filipinas, Gilberto Teodoro (à esquerda, visto com o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr. (centro), o secretário de Relações Exteriores, Enrique Manalo, e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin) advertiu: “Faremos o possível a fim de cumprir o nosso mandato juramentado de proteger a nossa integridade territorial, soberania e direitos soberanos. Deve agora ficar claro para a comunidade internacional que as ações da China são os verdadeiros obstáculos à paz e à estabilidade no Mar do Sul da China”.

Fontes: (CNN) (CBS News) (Reuters) (Centre for Strategic and International Studies)

STF tem maioria para proibir revista vexatória em presídios; Moraes interrompe análise e leva caso a julgamento presencial

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (18) para invalidar a revista íntima vexatória em visitantes de presos.

Na sequência, o ministro Alexandre de Moraes apresentou um destaque para levar o caso, que estava em análise no plenário virtual, para julgamento presencial em data a ser marcada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

Na prática, com a atitude de Moraes, os ministros vão poder debater o tema em mais detalhes e, se quiserem, mudar posicionamentos.

Pelo entendimento predominante até o momento, não será permitido o procedimento de exposição e inspeção das partes íntimas de quem vai visitar os detentos nas unidades.

Além disso, a prova obtida a partir desta prática não será aceita em processos penais.

Os ministros também votaram no sentido de conceder um prazo de 24 meses para que os governos comprem e instalem equipamentos que serão usados nas revistas pessoais – scanners corporais, esteiras de raio X e portais detectores de metais.

Plenário virtual

O processo voltou à pauta no plenário virtual do tribunal nesta sexta-feira (18). A análise tinha sido interrompida em maio deste ano, após um pedido de vista do ministro Cristiano Zanin.

Prevalece o voto do relator, ministro Edson Fachin, com contribuições do decano Gilmar Mendes. Formam a maioria ainda as ministras Cármen Lúcia, Rosa Weber (aposentada), o ministro Cristiano Zanin e o presidente Luís Roberto Barroso.

Com isso, há:

  • 6 votos para proibir a revista íntima vexatória e dar prazo para o governo comprar equipamentos;
  • 4 votos para admitir a busca pessoal como algo excepcional, desde que não vexatória, justificada e com o aval do visitante, e com a possibilidade de responsabilizar autoridades por irregularidades.

Na reabertura do julgamento, Zanin votou com o relator, mas sugeriu um aperfeiçoamento no texto da tese para garantir segurança jurídica.

A ideia é permitir buscas pessoais (desde que não vexatórias) nos visitantes de presos, até que o Poder Público instale os equipamentos eletrônicos para o procedimento.

Putin descarta ida à cúpula do G20 após pedido da Ucrânia para que Brasil o prendesse: ‘Minha possível visita prejudicaria o trabalho’

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que não irá comparecer à cúpula do G20, daqui a um mês, nesta sexta-feira (18).

Quatro dias após o procurador-geral da Ucrânia pedir às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado de prisão contra ele, expedido pelo Tribunal Penal Internacional em março de 2023, caso ele viesse ao evento, que acontecerá no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro, Putin descartou sua participação:

“Minha possível visita prejudicaria o trabalho do G20. Vamos descobrir quem apresentará a Rússia”.

Apesar da decisão, o presidente russo manteve a posição oficial do Kremlin e afirmou que não reconhece o Tribunal Penal Internacional. Ele também disse que Rússia tem “boas relações com o Brasil” e um acordo poderia ser assinado para “contornar o veredito”, já que “tais vereditos são fáceis de ignorar”.

Na coletiva, Putin também falou sobre um relatório que revela um suposto arsenal nuclear na Ucrânia e disse que a possibilidade é uma “provocação muito perigosa”.

O presidente russo garantiu que suas tropas estão preparadas para continuar lutando até garantirem a vitória no conflito, que “quer paz duradoura” na Ucrânia e acusou a Otan de estar usando tropas ucranianas em uma luta contra a Rússia.

Putin ainda falou sobre a proposta conjunta da China e do Brasil para acabar com a guerra na Ucrânia, apresentada em maio: disse que era “equilibrada” e forneceria uma boa base para encontrar uma solução.

O texto pede a redução da tensão e a retomada do diálogo direto sem exigir que a Rússia retire suas forças do território ucraniano.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky rejeitou a iniciativa por servir aos interesses de Moscou.

Pedido da Ucrânia

Ucrânia pede prisão de Putin caso compareça ao G20

O Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda, emitiu um mandado de prisão contra Putin em março de 2023, cerca de um ano após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia. A Corte acusou Putin do crime de guerra de deportação de crianças.

A Rússia nega as alegações de crimes de guerra, e o Kremlin rejeitou o mandado do TPI, considerando-o “nulo e sem efeito”.

Na segunda-feira (14), ao ser questionado por repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que ainda não havia sido tomada uma decisão sobre a participação de Putin na reunião das 20 principais economias do mundo no Brasil.

O procurador-geral da Ucrânia disse à Reuters, em uma entrevista, que “é importante que a comunidade internacional permaneça unida e responsabilize Putin”.

“Devido à informação de que Putin pode participar da cúpula do G20 no Brasil, gostaria de reiterar que é uma obrigação das autoridades brasileiras, como Estado-parte do Estatuto de Roma, prendê-lo se ele ousar visitá-lo.Espero sinceramente que o Brasil o prenda, reafirmando sua condição de democracia e de Estado de Direito. Se isso não for feito, corre-se o risco de se criar um precedente no qual os líderes acusados de crimes podem viajar impunemente”, disse Andriy Kostin.

Convite do Brasil a Putin

O Brasil enviou a Putin um convite padrão para as reuniões do G20, que irão ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. No entanto, não recebeu qualquer indicação de que o presidente russo planeje comparecer, de acordo com duas autoridades do governo brasileiro.

O escritório do promotor do Tribunal Penal Internacional não quis comentar o caso.

Um porta-voz do tribunal, Fadi El Abdallah, reiterou que a Corte internacional depende dos Estados-parte e de outros parceiros para executar suas decisões, inclusive mandados de prisão. Os estados-membros “têm a obrigação de cooperar de acordo com” o tratado de fundação do tribunal, disse o porta-voz.

G1

Aeroporto de Porto Alegre volta a receber voos comerciais na segunda

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Após passar cerca de 170 dias fechado devido aos estragos causados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e maio deste ano, o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, voltará a receber voos nacionais a partir da próxima segunda-feira (21).

Como parte das instalações segue em obras, o aeroporto funcionará, inicialmente, das 8h às 22h, permitindo que os serviços restantes sejam realizados à noite. Além disso, neste primeiro momento, vão ser usados só 1.730 metros dos 3,2 mil metros da pista principal, além de apenas seis posições de embarque direto (fingers aeroportuários) e uma remota.

Segundo a Fraport Brasil, empresa concessionária responsável pelo funcionamento das instalações aeroportuárias, há 71 pousos e decolagens programados para o primeiro dia de operação. A expectativa é que a movimentação seja ampliada pouco a pouco, já que, mesmo operando com apenas parte da pista principal, o Salgado Filho já comporta até 128 operações domésticas por dia.

“Antes do Natal, o aeroporto estará 100% funcionando, [inclusive] com voos internacionais”, assegurou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, em um vídeo postado nas redes sociais.

“E vamos manter toda essa ampliação da malha aeroportuária que criamos no interior do estado, durante este período de dificuldade”, acrescentou Pimenta, destacando a importância do Salgado Filho para o processo de reconstrução e a retomada da atividade econômica no Rio Grande do Sul.

Pimenta e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, viajaram a Porto Alegre na manhã desta sexta-feira (18). Acompanhados por assessores e representantes de órgãos federais, os dois pousaram no Salgado Filho perto das 10h, a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), para participar da cerimônia de reinauguração do aeroporto.

https://x.com/i/status/1847268252784742606

Agência Brasil

Mais Médicos alcança quase 80% dos municípios de até 52 mil pessoas

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Nesta sexta-feira (18), quando é celebrado o Dia dos Médicos, o Ministério da Saúde destaca os números alcançados pelo Programa Mais Médicos, reestabelecido em 2023. Os dados da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) indicam que o programa alcança atualmente 80% dos 3,9 mil municípios com população entre 700 e 52 mil habitantes, com estimativa de cobertura populacional de 26,9 milhões de pessoas. O número representa 40,9% da população desses municípios.

 “É uma grande conquista ver o crescimento desse programa essencial para o SUS chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia 13 mil profissionais. Até o final da gestão, alcançaremos a meta dos 28 mil”, diz a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Os municípios de maior vulnerabilidade social também tiveram avanços na cobertura do programa: 60% dos médicos estão nessas regiões. Na Amazônia Legal, nove municípios de alta vulnerabilidade passaram a ter médicos: Amapá do Maranhão, no Maranhão; Anori, Nhamunda, Quaticuru e Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas; Calcoene, no Amapá; Lizarda,    e Paranã, no Tocantins; e Santa Luiza do Pará, no Pará.

Também foi registrado crescimento do Mais Médicos na assistência à saúde indígena. Em dezembro de 2022, eram 224. Em setembro deste ano, esse número saltou para 570 profissionais ativos.

Desde o ano passado, os profissionais da área podem fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma novidade presente no 38º edital do programa foi a oferta de vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

Na última semana, o Ministério da Saúde promoveu, em parceria com o Ministério da Educação, o 3° Módulo de Acolhimento e Avaliação de 2024 do Programa Mais Médicos. Participaram 364 médicos intercambistas, todos brasileiros formados no exterior. Trinta desses profissionais atuarão na Saúde Indígena, dez no Consultório na Rua e 15 na Saúde Prisional.

Agência Brasil

Lula anuncia linha de crédito para quem perdeu bens com apagão em SP

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira (18), que o governo federal vai criar uma linha de crédito especial para quem perdeu bens e foi impactado pelo apagão de energia na Grande São Paulo, iniciado no último dia 11, após uma tempestade. Até esta quinta-feira (17), cerca de 36 mil clientes da Enel, a empresa concessionária que fornece o serviço, ainda estavam sem energia elétrica.

“Eu pedi para o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e para a Casa Civil trabalharem, porque nós vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul [afetado por enchentes em maio deste ano. As pessoas que tiveram prejuízos por conta do apagão, as pessoas que perderam geladeira, as pessoas que perderam, inclusive, a sua comida que estava na geladeira, o pequeno comerciante que perdeu alguma coisa, nós vamos estabelecer uma linha de crédito para que as pessoas possam se recuperar e viver muito bem”, disse Lula.

“Eu não quero saber de quem é a culpa, eu quero saber quem é que vai dar solução, e nós queremos encontrar a solução”, acrescentou o presidente, ao participar de evento em São Paulo.

Foco em empresas

Após o evento, Haddad conversou com jornalistas e explicou que o auxílio é destinado a empreendedores e pequenas empresas atingidas pelo apagão em São Paulo. Ao todo, 380 mil empresas da Grande São Paulo devem ser beneficiadas e o governo deverá usar R$ 150 milhões para criar a linha de crédito. Conforme enfatizou Haddad, a medida não vale para pessoas físicas.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam a falência do modelo de privatização do setor de distribuição elétrica no Brasil e a falta de planejamento da empresa concessionária Enel e da prefeitura de São Paulo como determinantes na demora da restauração da energia elétrica na capital paulista.

Cerca de 3,1 milhões clientes foram atingidos pelo apagão. A rede afetada inclui 17 linhas de alta tensão, 11 subestações, 221 circuitos de média tensão, 105 transformadores, 251 postes e 1.492 ocorrências com vegetação.

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) já encaminhou ao governo de São Paulo um pedido de mais prazo para o pagamento de impostos pelos estabelecimentos do setor. O pedido é de prorrogação do vencimento de impostos para cerca de 250 mil estabelecimentos que foram afetados pela falta de energia.

De acordo com a Fhoresp, a interrupção de energia já provocou prejuízos de cerca de R$ 150 milhões para o setor nos quatro primeiros dias de apagão. Os maiores prejudicados são os micro e pequenos empresários.

As chuvas fortes e os ventos que atingiram diversas cidades paulistas também provocaram sete mortes.

Agência Brasil

Saúde de Goiânia reforça orientações de combate à dengue com chegada das chuvas

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Com o retorno das chuvas na região, o combate à dengue ganha mais urgência. Por isso, a Prefeitura de Goiânia orienta que a população para que adote cuidados para evitar a proliferação de criadouros do mosquito Aedes aegypti dentro de casa. O mosquito é responsável pela transmissão da dengue, zika, chikungunya, febre amarela urbana, doenças chamadas de arboviroses.

Uma das estratégias mais efetivas para a saúde pública é o controle vetorial que se dá a partir de atividades para vigilância entomológica (monitoramento) e por diferentes métodos para controle do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças.

Mesmo durante o período de estiagem, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) mantiveram a fiscalização ativa, com mais de 1,89 milhão de imóveis visitados. Até setembro deste ano, foram identificados focos do mosquito em mais de 48 mil imóveis, representando 3,2% do total visitado, índice superior ao limite aceitável pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 1%. No mesmo período de 2023, foram 2,66 milhões de imóveis visitados, 47.859 continham focos, o que corresponde a 2,47%.

Além das visitas domiciliares, a Prefeitura de Goiânia adota outras medidas para conter a proliferação do Aedes aegypti. Dentre elas, se destaca a iniciativa ‘Aedes do Bem’, que libera mosquitos machos geneticamente modificados, capazes de reduzir a população de fêmeas, que são as responsáveis pela transmissão das doenças.

Outro reforço nas ações de combate é o desenvolvimento de parcerias com condomínios. Os agentes realizam visitas e treinam os funcionários dos condomínios para realizarem ações preventivas semanalmente.

Prevenção

É essencial que os moradores adotem práticas preventivas para colaborar efetivamente no combate ao mosquito, especialmente no período chuvoso. A manutenção regular dos quintais e a eliminação de água parada em pneus, garrafas e outros recipientes são medidas essenciais para evitar a proliferação do vírus. Todas as estratégias visam não apenas controlar a situação atual, mas também prevenir problemas futuros.

Além das ações já mencionadas, é fundamental verificar as áreas internas da residência, como caixas d’água e vasos de plantas, onde a água pode se acumular e criar focos de proliferação. A instalação de telas de proteção em janelas e portas oferece uma solução adicional para impedir a entrada de mosquitos nos ambientes internos.