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Marido de biomédica que morreu com suspeita de dengue estava na igreja rezando pela esposa quando soube da morte: ‘Em busca do último milagre’

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A biomédica Nathany Gomes morreu em Goiânia com suspeita de dengue depois de ter hemorragias e passar por cirurgias e tratamentos para tentar conter esses sangramentos. Ao g1, o marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou que estava na igreja rezando pela esposa no momento em que soube da morte dela.

“No momento do falecimento eu tava na igreja. Fui em busca do último milagre, mas eu não tinha entendido que o milagre na verdade é a Aurora”, disse Marcus.

Nathany morreu na quarta-feira (15). Com 38 semanas de gravidez, ela tinha passado por um parto de emergência na sexta-feira (10), quando deu à luz à pequena Aurora. A menina nasceu saudável.

Pecuária de Goiânia com mega shows atrai público de todo o país

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Goiânia é palco até o dia 26 de maio de mais uma edição da Exposição Agropecuária no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira. Evento atrai público de todas as regiões do país. A cidade será pequena nesses 10 dias com mega shows com a garantia de muita música, exposição de animais diversos, leilões, programação técnica, palestras sobre agronegócio, presença de empresas agropecuárias, ações de responsabilidade ambiental e social, lazer, gastronomia e baladas. Além disso, foi fornecida uma área de 4 mil metros quadrados destinadas exclusivamente para as crianças.

Além dos shows, a Pecuária conta também com a exposição de animais de diversas raças, leilões, programação técnica, palestras sobre agronegócio, presença de empresas agropecuárias, ações de responsabilidade ambiental e social, lazer e gastronomia.

De acordo com organização o, em 2023, os alimentos doados nos ingressos de meia solidária renderam mais de 7 mil cestas básicas, que foram entregues para as comunidades carentes em Goiânia. Neste ano, as doações vão para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul.

Os valores variam de R$ 40 a R$ 80. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site do evento. A organização já confirmou algumas atrações como Lauana Prado, Nattan, Victor & Leo, Ana Castela, Gusttavo Mioto, Joelma, Tierry, Deive Leonardo e Enaldinho.

O parque, que este ano é chamado de “Cidade Pecuária” pela organização, vai contar com restaurantes e bares conhecidos da capital, baladas e uma área de 4 mil m² de espaço kids para as crianças. O evento tem parceria com a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Workshow e Bahrem Eventos.

Maiara e Maraísa gravam DVD com a participação de outros artistas dia 23, véspera de feriado do dia 24, dia da Padroeira de Goiânia.

Pecuária anuncia novos shows; veja atrações confirmadas | Goiás | G1

 

Programação dos shows:

16/05/2024 – Tierry

17/05/2024  Nattan e Joelma

18/05/2024 – Ana Castela e Gustavo  Mioto

20/05/2024 – Dieve Leonardo

24/05/2024 – Lauana Prado

25/05/2024 – Victor & Léo 26/05/2024 – Enaldino

Shows da Pecuária de Goiânia 2024: Prepare-se para 11 dias de festa, shows e negócios

TSE suspende julgamento que pode cassar Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu nesta quinta-feira (16) o julgamento que pode cassar o mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por causa do horário.

A análise será retomada na próxima terça-feira (21), a partir das 19h. Será o único item da pauta. Até o momento, nenhum ministro votou no caso.

Moro é acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2022. Ele foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

A sessão no TSE foi aberta com a leitura do resumo do processo pelo relator, ministro Floriano de Azevedo Marques.

As falas dos advogados de acusação e de defesa ficaram para a próxima terça (21).

Também se manifestará na ocasião o Ministério Público Eleitoral, que é contra a cassação de Moro. O vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa Bravo Barbosa defendeu, em parecer à Corte, a rejeição dos recursos e a absolvição do senador das acusações.

Depois das manifestações, a próxima sessão deverá ter o voto do relator. Na sequência, votam os ministros, nesta ordem: André Ramos Tavares, Isabel Gallotti, Raul Araújo, Nunes Marques, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.

Caso haja condenação, além de perder o mandato Moro também ficará inelegível por oito anos (até 2030).

Se este cenário se confirmar, deverá ser convocada uma nova eleição no Paraná para definir o substituto de Moro no Senado

O TSE começou a analisar nesta quinta (16) os dois recursos contra a absolvição de Moro pelo TRE-PR.

As ações foram movidas pelo Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, e pela federação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As agremiações recorreram ao TSE da decisão no Paraná.

Moro é acusado de abuso de poder econômico por gastos supostamente excessivos durante a pré-campanha das eleições de 2022. Os partidos que entraram com as ações entendem que houve desequilíbrio na disputa ao Senado do Paraná.

No final de 2021 e começo de 2022, Moro esteve em pré-campanha à Presidência da República. Depois, desistiu e tentou ainda disputar o Senado por São Paulo até ser barrado pela Justiça Eleitoral. Só então passou a concorrer em seu estado de origem.

Absolvição

O TRE-PR absolveu Moro em abril, por um placar de 5 votos a 2. A maioria dos integrantes do tribunal seguiu o entendimento do relator Luciano Carrasco Falavinha.

Para Falavinha, a tese trazida pela acusação – de abuso de poder econômico durante a pré-campanha – não foi comprovada durante a tramitação do processo.

Em seu voto, ele considerou que a pré-campanha de Moro a senador pelo Paraná gastou, ao todo, R$ 224 mil, o que corresponde a 5,5% dos gastos empregados na sua campanha.

“Entender que estes valores seriam abuso do poder econômico é hipérbole que o direito não contempla”, afirmou.

O valor difere dos citados pelas acusações, que chegaram a calcular de R$ 7 milhões a R$ 21 milhões. O MPE no Paraná chegou ao valor de R$ 2 milhões.

CNN

Anitta perde 100 mil seguidores após postar fotos em terreiro de candomblé e anunciar clipe

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Anitta surpreendeu os fãs ao anunciar o clipe da música ‘Aceita’, presente no álbum ‘Funk Generation’, que fala sobre a sua fé. A cantora publicou uma sequência de imagens em um terreiro de candomblé, religião de matriz africana da qual é adepta, como parte da campanha de lançamento do projeto.

No post, a estrela da música divulgou o texto da sinopse do enredo da escola de samba Unidos da Tijuca, que terá o orixá como tema do Carnaval 2025. “Eu sou Longun Edé. O grande príncipe herdeiro da raça dos meus pais! Tenho a sensibilidade e a inteligência de minha mãe e a bravura e a esperteza de meu pai. Caçador e pescador, sou minha própria natureza. Sou o único capaz de reunir todos os mundos. Sou o equilíbrio entre os homens e as mulheres. Sou cultuado nos axés do Brasil”, iniciou.

“Eu sou a força da juventude no tempo. Estou no presente e daqui olho para o futuro. Estou no passado e de lá resgato as tradições. Estou no futuro em que meu legado é imortal! Eu nunca morro. Também estou no desafio aos limites. Neste mundo de afrontas, sou o combate à humilhação das pessoas subalternizadas, empobrecidas e constrangidas simplesmente por existirem. Ousadia é meu nome contra os que negam uma vida plena e digna aos jovens pretos”, diz outro trecho.

Alguns minutos após o anúncio do clipe, Anitta revelou em seus stories que já havia perdido mais de 100 mil seguidores com a publicação. O post já conta com mais de 2 milhões de curtidas e 82 mil comentários. “Perdi 100 mil seguidores depois de anunciar o clipe que vou mostrar minha religião”, escreveu ela após sofrer intolerância religiosa.

“Laroyê Exu tirando dos meus caminhos tudo que já não me serve mais. Nessa minha nova fase escolhi qualidade e não quantidade. Axé”, finalizou.

 

Moraes concede liberdade provisória a coronel da PM do DF investigado no 8/1

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta segunda-feira (13) liberdade provisória ao coronel Jorge Eduardo Naime, preso desde fevereiro de 2023.

Ele era chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal e de estava de folga no dia dos ataques golpistas de 8 de janeiro.

Em sua decisão, Moraes impôs a Naime o uso de tornozeleira eletrônica. Ele está proibido de sair do Distrito Federal e é obrigado a retornar à sua residência à noite e nos finais de semana.

Seu passaporte também foi apreendido. Naime não poderá portar arma de fogo, nem usar redes sociais ou se comunicar com outros investigados.

Em março, Moraes já havia concedido liberdade provisória a outros ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal acusados de omissão no 8 de janeiro. Estão entre eles os coronéis Klepter Rosa Gonçalves, Fábio Augusto Vieira e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.

Klepter, enquanto subcomandante-geral da PM-DF, foi o responsável por autorizar dias de folga de Naime na data dos ataques.

O pedido de prisão que colocou Naime atrás das grades elencou três argumentos: ele era o chefe do Departamento de Operações da PM, ameaçava fugir de Brasília e, naquele momento, deveria ser investigado pela suspeita de retardar o avanço das tropas contra os golpistas.

A acusação de que Naime retardou a ação dos policiais durante os ataques golpistas ganhou força com o depoimento do número 2 do Ministério da Justiça e ex-interventor federal, Ricardo Cappelli. Segundo relatos, Cappelli e Naime discutiram várias vezes nos dias 8 e 9 de janeiro.

O então secretário-executivo do ministério, à época comandado por Flávio Dino, disse mais de uma vez que, ao entrar em campo, viu com os próprios olhos o oficial tentando atrasar a ação das tropas. A desconfiança aumentou no dia seguinte, quando os ônibus com os presos demoraram para chegar à Polícia Federal.

O oficial se defendeu na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em março do ano passado: disse que seguiu as normas, sugeriu que Capelli não entende como funciona a ação da PM e declarou que segurou o envio dos ônibus porque não havia estrutura para receber os vândalos.

Em 6 de maio, Naime foi transferido para a reserva da Polícia Militar do Distrito Federal. Depois, pediu a Moraes para ser solto, já que o ministro entendeu ao soltar os outros integrantes da cúpula da PM-DF que eles não tinham mais capacidade de arregimentar tropas.

“Está configurada a presença do único critério que vem sendo utilizado pelo relator, qual seja, a transferência para o cadastro de reserva”, disseram os advogados de Naime, ao solicitar a soltura.

FolhaPress

Câmara aprova suspensão da dívida do Rio Grande do Sul por três anos

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (15) o projeto que suspende os pagamentos de 36 parcelas mensais da dívida do Rio Grande do Sul com a União para o dinheiro ser aplicado em ações de enfrentamento da situação de calamidade pública provocada pelas chuvas nas últimas semanas. A matéria será enviada ao Senado.

De autoria do Poder Executivo, o Projeto de Lei Complementar 85/24 foi relatado pelo deputado Afonso Motta (PDT-RS), que fez pequenos ajustes na redação original.

Embora o texto tenha surgido para esta situação específica das enchentes, a mudança beneficiará qualquer ente federativo em estado de calamidade pública futuro decorrente de eventos climáticos extremos após reconhecimento pelo Congresso Nacional por meio de proposta do Executivo federal.

Afonso Motta defendeu a suspensão da dívida do governo gaúcho. “A tragédia incalculável que se abateu sobre o Rio Grande do Sul prova sem sombra de dúvida que é necessário haver um dispositivo legal autorizando o governo federal a refinanciar as dívidas dos Estados eventualmente atingidos por calamidades públicas”, disse, ao ressaltar que a proposta não é restrita ao caso gaúcho, mas a estado e município com calamidade pública decretada.

O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) lembrou que a proposta não privilegia apenas um estado, porque a autorização é para todos estados e municípios em casos de calamidade pública. “É uma medida responsável e não existe privilégio a um estado apenas.”

O estoque da dívida gaúcha com a União está em cerca de R$ 100 bilhões atualmente e, com a suspensão das parcelas, o estado poderá direcionar cerca de R$ 11 bilhões, nesses três anos, para as ações de reconstrução em vez de pagar a dívida nesse período.

No entanto, há que se observar a possibilidade de queda da arrecadação do estado devido à situação persistente de paralisia da atividade industrial e comercial em várias áreas do estado. É essa receita de arrecadação que normalmente o Rio Grande do Sul usa para pagar as parcelas da dívida com a União.

Em 2023, o superávit orçamentário do estado foi de R$ 3,6 bilhões, semelhante ao de 2022 (R$ 3,3 bilhões).

Segundo dados do portal Tesouro Nacional Transparente, entre 2021 e 2023, a União repassou ao Rio Grande do Sul, por força de dispositivos constitucionais ou legais cerca de R$ 8,8 bilhões, ligados, por exemplo, a royalties (recursos minerais e hídricos), parcela Cide-Combustíveis, repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE), restituições da Lei Kandir e outros não vinculados a uma finalidade específica, como Fundeb.

Essas receitas e a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) em 2022 ajudaram a equilibrar suas contas.

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Afonso Motta (PDT - RS)
Afonso Motta: proposta não é restrita ao caso gaúcho

Regras
O PLP 85/24 prevê, para esse caso e para outros vindouros, a suspensão do pagamento das parcelas (principal mais juros) por até 36 meses em calamidades provocadas por eventos climáticos extremos.

Durante o período a ser fixado em decreto, a dívida não sofrerá incidência de juros do refinanciamento fixado em 4% ao ano pela Lei Complementar 148/17, valendo inclusive se o estado estiver no RRF, que tem condições especiais.

Por outro lado, o montante que deixou de ser pago continuará a ser atualizado monetariamente pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Essa lei complementar prevê a correção total das dívidas com a União pelo menor de dois índices: IPCA mais 4% ao ano (juros) ou variação da taxa Selic, comparados mensalmente.

Como o projeto suspende o pagamento das parcelas e isenta esses valores da incidência de juros de 4%, a correção pelo IPCA não estará mais limitada à Selic durante esse período.

Todos os valores cujos pagamentos foram suspensos serão contabilizados à parte e incorporados ao saldo devedor depois do fim da suspensão, sem extensão do prazo total de refinanciamento.

Haverá atualização pelos encargos financeiros contratuais normais, trocando-se os juros do período pela taxa zero.

Termo aditivo
Todas as condições especiais em função de calamidade por eventos climáticos extremos deverão ser pactuadas em termo aditivo a ser assinado em até 180 dias após o encerramento da vigência do estado de calamidade pública.

Caso o termo aditivo não seja celebrado nesse prazo, as dívidas com pagamento suspenso serão recalculadas com os encargos contratuais normais, as taxas de juros originais dos contratos ou as condições financeiras aplicadas em função de regime de recuperação fiscal.

Plano de enfrentamento
Os valores das parcelas com pagamento suspenso, corrigidos com base nas taxas de juros originais dos contratos ou segundo as condições do RRF, deverão ser direcionados a um fundo público específico a ser criado pelo ente federativo beneficiado. Assim, os juros não contam para a retomada do pagamento suspenso, mas devem entrar no montante a ser aplicado nas ações de reconstrução.

Esse dinheiro do fundo deverá ser direcionado integralmente a um plano de investimentos em ações de enfrentamento e mitigação dos danos decorrentes da calamidade pública e de suas consequências sociais e econômicas.

O ente federativo beneficiado terá 60 dias, contados do reconhecimento do estado de calamidade pública, para encaminhar ao Ministério da Fazenda o plano de investimentos com os projetos e as ações a serem executados com os recursos de dívidas suspensas, inclusive as operações de crédito que pretende contratar.

Caso o ente federativo não use os valores suspensos do serviço da dívida nas ações propostas, a diferença entre o que deveria ser utilizado e o que foi efetivamente gasto deverá ser aplicada em ações a serem definidas em ato do Executivo federal.

Outra exceção prevista no texto permite ao governador ou prefeito beneficiado com a suspensão enviar relatório específico ao Ministério da Fazenda pedindo autorização excepcional para criar ou aumentar despesas correntes ou renúncias de receitas que não estejam relacionadas ao enfrentamento da calamidade pública.

Sem IPCA
No âmbito do regime de recuperação fiscal, do qual o Rio Grande do Sul faz parte, todas as despesas primárias (exclui despesas com juros) devem ser limitadas ano a ano à variação do IPCA.

Para o caso específico das despesas bancadas com as parcelas suspensas da dívida junto à União e das despesas bancadas com empréstimos, o texto dispensa esse limite porque os recursos serão utilizados em ações de enfrentamento dos danos.

De igual forma, os participantes do RRF não precisarão incluir as despesas bancadas com o dinheiro reservado da suspensão da dívida nas metas e compromissos fiscais assumidos com o governo federal para aderir à recuperação fiscal.

Operações de crédito
Quanto aos empréstimos (operações de crédito), a mudança na Lei Complementar 159/17 não faz referência à calamidade pública provocada por eventos climáticos extremos para permitir aos participantes do RRF contraírem empréstimos enquanto estiverem nesse regime, fazendo referência apenas à calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional por meio de proposta do Executivo federal.

As despesas devem ser usadas em ações de enfrentamento e mitigação dos danos decorrentes de calamidade pública e de suas consequências sociais e econômicas, mas poderiam, assim, referir-se a qualquer situação de calamidade, como uma nova pandemia, por exemplo.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Marcel van Hattem (NOVO - RS)
Van Hattem defendeu anistia total da dívida do Estado

Responsabilidade fiscal
Já na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), outra mudança é mais abrangente. Atualmente, essa lei proíbe um ente da Federação de realizar empréstimos junto a bancos de outro ente se for para financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes (funcionalismo, água, luz, serviços).

Com a mudança proposta, poderão ser financiadas despesas correntes se for para estruturar projetos ou para garantir contraprestações em contratos de parceria público-privada ou de concessão. No entanto, valerá não somente para situações de calamidade pública.

Certas modelagens de parcerias público-privadas preveem, por exemplo, o pagamento de uma contraprestação pelo poder público em troca do investimento do parceiro privado, o que caracteriza uma despesa corrente. E isso poderá ser custeado com empréstimos de banco estatal.

Publicidade e relatórios
Quanto aos mecanismos de publicidade e transparência no gasto dos recursos liberados com a suspensão da dívida, o ente federativo beneficiado deverá demonstrar como foram aplicados, correlacionando as ações desenvolvidas e os recursos não pagos à União, sem prejuízo da supervisão dos órgãos de controle competentes.

Após 90 dias do encerramento de cada exercício, deverá enviar relatório de comprovação de aplicação dos recursos.

Ações judiciais
O PLP 85/24 impõe como condição para a assinatura do termo aditivo a suspensão, por parte do ente beneficiado, de qualquer ação judicial existente e o compromisso de não propor ações questionando as dívidas ou contratos ou mesmo a execução de garantias ou contragarantias da União contra o ente pela falta de pagamentos.

Isso valerá enquanto durar a suspensão das parcelas da dívida e no que for relacionado ao decreto legislativo de reconhecimento de calamidade.

Anistia
Deputados gaúchos defenderam a anistia e não suspensão da dívida. A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) lembrou que a dívida foi contraída em R$ 7 bilhões, na década de 1990, paga ano a ano, mas chega a atuais R$ 92 bilhões. “É evidente que era necessário o perdão de uma dívida que já foi paga. Garroteia o estado do Rio Grande do Sul, obrigando a não ter concurso público, exigindo privatizações”, afirmou.

O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) defendeu que o valor da dívida suspenso seja aplicado em um fundo soberano para o governo recuperar o estado.

“O estado do Rio Grande do Sul não tem como pagar essa dívida de R$ 90 bilhões. Da onde vão sair os recursos?”, questionou o deputado Afonso Hamm, ao pedir o cancelamento de 3 anos de dívida.

Outro a defender a anistia da dívida foi o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). “No passado dizia que a dívida mal feita precisava ser paga porque, afinal de contas, contratos precisam ser cumpridos. Entendo que é hora de discutirmos a anistia de toda a dívida”, afirmou. Segundo ele, ainda que toda a dívida fosse anistiada, o valor não seria suficiente para a reconstrução do estado. “Só os primeiros cálculos dão conta de mais de R$ 20 bilhões, só a parte pública. Olha o tanto de destruição privada”.

 

 

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Tribunal ordena que Musk preste novo depoimento em investigação sobre compra do Twitter

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Um tribunal federal ordenou nesta terça-feira que Elon Musk preste depoimento novamente para a investigação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sobre sua aquisição de 44 bilhões de dólares do Twitter.

A SEC entrou com uma ação judicial contra Musk em outubro para obrigar o CEO da fabricante de carros elétricos Tesla e da empresa de foguetes SpaceX a prestar depoimento, após ele se recusar a comparecer a uma entrevista em setembro para o inquérito. O bilionário disse que a SEC estava tentando “assediá-lo” usando várias intimações.

A investigação tenta determinar se Musk quebrou leis federais de valores mobiliários em 2022 quando comprou ações do Twitter, posteriormente rebatizado de X. Além disso, a investigação está analisando declarações e registros na SEC que ele fez em relação ao acordo, havia dito a agência anteriormente.

A juíza Laurel Beeler decidiu em fevereiro a favor da agência para obrigar o depoimento, mas Musk pediu uma revisão da decisão.

“Como a juíza Beeler explicou, as investigações que Musk alega constituírem assédio são ‘investigações legítimas do governo’”, afirmou a juíza federal Jacqueline Scott Corley nesta terça-feira.

“Musk não cumpriu o ônus de demonstrar que a intimação não é razoável.”

Em 2022, Musk entregou documentos para o inquérito da SEC e prestou depoimento por videoconferência em duas sessões de meio dia em julho daquele ano, afirmou a SEC em documentos judiciais. Advogados da agência disseram que têm mais perguntas para Musk após receberem os documentos. Por isso, solicitaram mais depoimentos.

Musk não estava disponível para comentar em um primeiro momento.

(Reportagem de Hyunjoo Jin e Mike Scarcella)

Reuters

Deputados Gayer e Silvye trocam graves acusações na Câmara Federal

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Eleitos com o apoio do segmento bolsonarista, os deputados federais Gustavo Gayer (PL) e Silvye Alves (União Brasil), ambos de Goiás entraram em briga direta e trocaram acusações no plenário da Câmara nesta terça-feira (14/5). Ele afirma que foi agredido pela colega. Ela, que foi vítima de uma mentira do parlamentar.

Mais uma vez, os deputados federais goianos Gustavo Gayer (PL) e Silvye Alves (UB) protagonizaram uma discussão na Câmara dos Deputados. Em sessão na última terça-feira, 14, Gayer divulgou uma lista com os deputados goianos que votaram a favor da aprovação do Projeto de Lei 8889/17, que regulamenta a oferta do serviço de conteúdo audiovisual por demanda, como Netflix, Hulu, Vimeo e Now. Entre os votos positivos, estava o de Silvye, que veio a público dizer que Gayer mentiu e distorceu os fatos.

“Ao senhor que ama esparramar fake news, eu vou dizer uma coisa muito sincera: o senhor encontrou uma mulher à sua altura, meu filho. Esse cara acabou de mentir para o todo o estado de Goiás que eu votei a favor de aumentar a Netflix. Isso não aconteceu! Isso é uma fake news”, disse a deputada no Plenário. Em resposta, o deputado bolsonarista disse que Silvye “está reduzida a quase nada no estado de Goiás” e que sente pena dela.

Apesar de não ter votação, Gayer divulgou votos antigos dos deputados | Foto: X

O Projeto de Lei seria votado na sessão de terça-feira, 14, mas foi retirado de pauta. Mesmo assim, Gustavo Gayer publicou no “X” (Twitter) a relação de deputados goianos que teriam votado SIM pra taxação do streaming. A votação que ele se referia, no entanto, era de agosto de 2023, quando foi votada a urgência pra tratar o projeto. De lá pra cá, o texto sofreu alterações e foi levado ontem ao plenário.

Antes de ser retirado de pauta, a deputada Silvye Alves e outros colegas de partido chegaram a gravar vídeo mostrando que votariam NÃO a taxação do streaming (veja abaixo). “Em agosto do ano passado era um projeto totalmente diferente. Aprenda a dizer a verdade e pare de gravar vídeos para a sua comunidade que acha que você está falando a verdade”, declarou Silvye.

A parlamentar explicou que em uma votação da urgência, o voto SIM pela urgência não significa necessariamente apoio ao projeto. “Votar pela urgência é querer que o congresso ande e que os projetos saiam para aprovação ou desaprovação”.

“Votou a favor da urgência do PL da Globo. Está revoltada, porque eu divulguei. Ela não gosta quando eu divulgo os votos dela. É só não votar dessa forma. É só não votar dessa forma”, declarou Gayer. Após o fim da sessão, os dois deputados ainda protagonizaram mais uma discussão. Veja abaixo.

Ontem seria votado o mérito do projeto, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira, tirou de pauta a votação da medida.

O que propõe o Projeto de Lei?

O Projeto de Lei 8889/17 propõe a implementação de cotas de conteúdo nacional nas plataformas de vídeo sob demanda (VoD), como Netflix, Hulu, Vimeo e Now. Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta estipula que entre 2% e 20% do total de horas do catálogo de filmes e séries dessas plataformas devem ser títulos produzidos por produtoras brasileiras, com metade desse percentual destinado a obras de produtoras brasileiras independentes.

A porcentagem específica dependerá da receita bruta anual da empresa, aplicando-se a cota mínima de 2% para empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões e a cota máxima de 20% para aquelas com receita bruta anual superior a R$ 70 milhões.

Além disso, o projeto prevê o pagamento da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional) por essas empresas. No imposto, elas teriam que desembolsar até 4% do seu faturamento anual no país. Esse montante poderia ser abatido em até 30% com a aquisição de direitos ou a realização de projetos feitos por produtoras independentes.

Chamado pela oposição de “PL da Globo”, foi apresentado em 2017 pelo então deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), hoje ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto estava parado desde 2021, quando foi aprovado por uma comissão. Em agosto, os deputados aprovaram o regime de urgência, acelerando a tramitação.

Outro ponto do Projeto de Lei 8889/17 determina que as plataformas de streaming invistam, anualmente, o equivalente a pelo menos 10% de seu faturamento em conteúdos brasileiros. Desse montante, 50% devem ser destinados a conteúdos de produtoras independentes, 30% a produtoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e 10% a produtoras identitárias — aquelas cujo controle majoritário pertença a mulheres, negros, indígenas, quilombolas, povos indígenas ou comunidades tradicionais.Este item é considerado o mais polêmico da proposta e tem gerado críticas da oposição.

Condecine

O projeto institui contribuição progressiva das empresas para a Condecine, iniciando em 0% para as empresas com receita bruta anual até R$ 3,6 milhões e tendo como limite 4% para as com receita bruta anual acima de R$ 70 milhões.

O texto fixa ainda que 30% do valor recolhido serão destinados a produtoras brasileiras estabelecidas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.Ainda segundo a proposta, as empresas poderão descontar até 30% do valor devido à Condecine para a aquisição de direitos sobre obras brasileiras de produção independente ou para projetos de produção ou co-produção dessas obras.

Classificação indicativa e Libras

Os provedores de vídeo por demanda devem explicitar ao usuário a classificação indicativa dos conteúdos por ele fornecidos, bem como disponibilizar aos usuários meio eletrônico que permita o bloqueio de conteúdos de acordo com as faixas etárias. Além disso, os conteúdos disponibilizados por essas plataformas deverão ter tradução em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), conforme regulamentação da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Em um vídeo, é possível ver o momento em que Gayer filmava o plenário da Casa quando a deputada se aproxima.

Gayer, então, diz: “Fala, Sylvie”. Em seguida, ela tenta interromper a gravação e toca no celular do deputado, que reage: “Você vai me agredir? Olha a Sylvie querendo me agredir aqui no plenário. Ô, presidente. Agressão, aqui, olha. Ela veio para cima de mim. Que palhaçada é essa? Essa mulher tá surtada, gente”.

fonte: Jornal Opção

Coreia do Norte lavou US$147,5 mi em criptomoedas roubadas em março, dizem monitores da ONU

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A Coreia do Norte lavou 147,5 milhões de dólares por meio da plataforma de moedas virtuais Tornado Cash em março, após roubá-los de uma bolsa de criptomoedas no ano passado, segundo um trabalho confidencial dos monitores de sanções da ONU visto pela Reuters nesta terça-feira.

Os monitores disseram a um comitê de sanções do Conselho de Segurança da ONU, em um documento enviado na sexta-feira, que estão investigando 97 ataques cibernéticos da Coreia do Norte contra empresas de criptomoedas entre 2017 e 2024, avaliados em aproximadamente 3,6 bilhões de dólares.

Isso incluiu um ataque no fim do ano passado no qual 147,5 milhões de dólares foram roubados da bolsa de criptomoedas HTX, antes de serem lavados em março deste ano, disseram os monitores ao comitê, citando informações da empresa de análise de criptomoedas PeckShield e da empresa de pesquisa de blockchain Elliptic.

Apenas em 2024, os monitores disseram que estavam analisando “11 roubos de criptomoedas… avaliados em 54,7 milhões de dólares”, acrescentando que muitos deles “podem ter sido conduzidos por trabalhadores de tecnologia da informação da DPRK (sigla em inglês do nome oficial da Coreia do Norte) inadvertidamente contratados por pequenas empresas relacionadas a criptomoedas”.

Os monitores afirmaram que, segundo estados-membros da ONU e empresas privadas, trabalhadores de TI norte-coreanos operando no exterior geram uma “renda substancial ao país”.

Formalmente conhecida como República Popular Democrática da Coreia, a Coreia do Norte está sob sanções da ONU desde 2006. Ao longo dos anos essas medidas se fortaleceram, em uma tentativa da ONU de cortar fundos para mísseis balísticos e programas nucleares.

A missão da Coreia do Norte na ONU em Nova York não respondeu ao pedido por comentários em um primeiro momento.

Os EUA sancionaram a Tornado Cash em 2022 por acusações de que ela apoia a Coreia do Norte. Dois de seus co-fundadores foram denunciados em 2023 por facilitarem a lavagem de mais de 1 bilhão de dólares, inclusive para um grupo de crimes cibernéticos associado à Coreia do Norte.

Advogados do co-fundador da Tornado Cash, Roman Storm, que se declarou inocente das acusações dos EUA em setembro, não responderam aos pedidos por comentários em um primeiro momento.

As chamadas plataformas “mixers” de moedas virtuais, como a Tornado Cash, pegam as criptomoedas de vários usuários e as misturam para ajudar a esconder a fonte e os donos dos fundos.

Os monitores de sanções da ONU foram dissolvidos no fim de abril, após a Rússia vetar a renovação anual de seus mandatos. Alguns dos monitores enviaram trabalhos incompletos, que foram compartilhados com o comitê de sanções da Coreia do Norte do Conselho de Segurança na sexta-feira.

Tradicionalmente, relatórios dos monitores de sanções são inicialmente acordados por todos os oito membros. O trabalho incompleto enviado ao comitê não passou por esse processo.

Os monitores disseram que estão investigando uma reportagem do New York Times em 6 de fevereiro, de que a Rússia liberou 9 milhões de dólares de 30 milhões em ativos norte-coreanos congelados e permitiu que Pyongyang abrisse uma conta em um banco russo em Ossétia do Sul, para que pudesse ter melhor acesso a redes bancárias internacionais.

A missão da Rússia na ONU em Nova York se recusou a comentar o trabalho dos monitores.

(Reportagem de Michelle Nichols)

Reuters

TSE multa Lula em R$ 10 mil por impulsionar propaganda negativa contra Bolsonaro na eleição 2022

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em R$10 mil por impulsionar propaganda negativa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022. Na sentença, que foi publicada nesta segunda-feira, 13, os ministros também decidiram, por unanimidade, aplicar uma multa de R$ 10 mil para a Coligação Brasil da Esperança, que tinha o petista como candidato à Presidência da República.

A decisão foi tomada após análise de uma representação feita por Bolsonaro e pela Coligação Pelo Bem do Brasil. No documento, Bolsonaro argumenta que houve divulgação de desinformação e ofensas contra ele por meio do impulsionamento de um vídeo na página oficial de Lula no Facebook durante a campanha eleitoral de 2022.

“A informação veiculada foi gravemente manipulada e distorcida, evidenciando a estratégia eleitoral de obtenção de vantagens por meio de fake News, desqualificação e ofensa à imagem do candidato”, diz trecho da representação.

No julgamento, o ministro Azevedo Marques, relator do caso, destacou que a legislação eleitoral proíbe o impulsionamento da chamada campanha negativa, na qual propagandas são utilizadas para atacar adversários. A Justiça Eleitoral só permite o impulsionamento de publicações pela internet para a promoção do próprio candidato ou campanha.

O vídeo em questão reproduzia trechos de pronunciamentos de Bolsonaro, incluindo um momento em que o então presidente, durante uma live em 2021, simulou um paciente com falta de ar, fazendo alusão a um dos principais sintomas da Covid-19. Além disso, o conteúdo continha declarações de entrevistados com críticas ao ex-presidente.

TSE analisou representação feita por Bolsonaro e pela Coligação Pelo Bem do Brasil e condenou Lula e sua coligação Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
TSE analisou representação feita por Bolsonaro e pela Coligação Pelo Bem do Brasil e condenou Lula e sua coligação Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO © Fornecido por Estadão

“A partir da análise do conteúdo do vídeo publicado, verifica-se que, embora se refira à reprodução de trechos de pronunciamentos do então candidato Jair Messias Bolsonaro, o caráter negativo pode ser extraído das falas das pessoas entrevistadas, que foram incluídas de forma intercalada no vídeo como forma de crítica às falas do aludido candidato, além do texto de descrição das postagens, que denotam repúdio e combate ao adversário político”, pontua Azevedo Marques.

No julgamento, os ministros apontaram ainda que o material publicitário estava irregular, já que não continha informações sobre o CNPJ ou CPF do responsável pelo impulsionamento, além de não conter a expressão “propaganda eleitoral”, conforme exigido pela legislação.

Já a defesa de Lula argumenta que o vídeo divulgado não representa uma campanha difamatória porque reproduzia “fielmente as falas do então candidato Jair Messias Bolsonaro, demonstrando seu pensamento sobre violência, armas e sensibilidade à pandemia”.

“O vídeo se refere a conteúdo informativo, pois se limitou à exposição da realidade dos fatos, sem qualquer emprego de artifícios para convencimento de forma negativa em relação ao então candidato representante. A fala imitando uma pessoa enferma de Covid-19 em tom de zombaria não consiste em conteúdo inverídico, pois foi veiculada pelo próprio representante em live realizada semanalmente e noticiada em diversos jornais tradicionais”, diz a defesa.

Bolsonaro também já foi condenado pelo TSE por lançar mão do mesmo artifício nas eleições de 2022. No caso do ex-presidente, a multa foi de R$ 70 mil.

Estadão