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Arqueólogos afirmam ter descoberto local do túmulo onde Jesus foi sepultado

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Novas descobertas arqueológicas em Jerusalém revelam o local onde possivelmente Jesus Cristo foi sepultado. A localização, na Igreja do Santo Sepulcro, se encaixa na descrição presente na Bíblia, no Evangelho de João. As informações são do The Times of Israel.

A descrição bíblica afirma que “no lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim, e no jardim, um sepulcro novo, onde ninguém ainda havia sido posto”. Análises arqueobotânicas e de pólen feitas com amostras de solo da igreja apontam que existiam oliveiras e videiras no subsolo.

“Durante as obras de renovação, as comunidades religiosas decidiram também permitir escavações arqueológicas sob o piso”, conta Francesca Romana Stasolla, líder da pesquisa e professora da Universidade Sapienza de Roma.

Embora os cientistas não tenham concluído as análises de radiocarbono, as descobertas sugerem que as construções remontam à época pré-cristã. Segundo Stasolla, a área já pertencia à cidade no período do império de Adriano, por volta de 130 d.C. “No entanto, na época de Jesus, a área ainda não fazia parte da cidade”, explica.

História de Jerusalém

A Igreja do Santo Sepulcro, na tradição cristã, já era associada à crucificação e ao sepultamento de Jesus. Ao longo dos séculos, o local passou por diversas destruições e reconstruções. Para a arqueóloga, as camadas do subsolo da basílica são como páginas de livros que remontam a história de Jerusalém desde a Idade do Ferro, 1200 a 586 a.C.

Segundo ela, o local inicialmente era uma pedreira. “Durante as escavações, encontramos cerâmicas, lâmpadas e outros objetos do cotidiano que remontam a esse período”, relata. Com a desativação da pedreira, o local passou a ser utilizado para a agricultura até a construção da igreja.

“As descobertas arqueobotânicas foram especialmente interessantes para nós, à luz do que é mencionado no Evangelho de João, cuja informação parece ter sido escrita ou reunida por alguém familiarizado com Jerusalém da época”, explica. “O Evangelho menciona uma área verde entre o Calvário e o túmulo, e nós identificamos esses campos cultivados.”

Além da atividade agrícola, a área também teria sido utilizada para sepultamentos na época de Jesus. No século VI, Constantino, o primeiro imperador romano a se converter ao cristianismo, construiu uma estrutura em volta de um desses túmulos, o qual seria supostamente o de Jesus.

“Constantino escolheu aquela que vinha sendo venerada como o túmulo de Jesus e escavou ao seu redor na área que corresponde à atual rotunda, isolando-o dos demais túmulos”, explica. A escavação encontrou uma base de mármore que faz parte da monumentalização da sepultura feita por Constantino.

A partir da descoberta, os pesquisadores iniciaram análises do mármore para obter mais informações sobre a origem e data do material.

“O verdadeiro tesouro que estamos revelando é a história das pessoas que fizeram deste lugar o que ele é, ao expressarem aqui sua fé,” declara. “Se alguém acredita ou não na historicidade do Santo Sepulcro, o fato é que gerações de pessoas acreditaram — e isso é objetivo. A história deste lugar é a história de Jerusalém e, ao menos a partir de certo momento, é também a história do culto a Jesus Cristo.”

Além do túmulo, as escavações encontraram outros artefatos como moedas antigas que remetem ao século III d.C. e ossos de animais.

Correio Braziliense

Homem fica pendurado nu em muro ao tentar invadir condomínio da ex

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Um homem não identificado foi encontrado pendurado pelas calças no muro de um condomínio localizado no bairro Mansões Camargo, em Águas Lindas (GO), na manhã desta terça-feira (13/5). De acordo com relatos de moradores, o indivíduo apresentava sinais de embriaguez e seria ex-companheiro de uma antiga residente do local.

A tentativa de invasão, segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros (CBMGO), tinha como objetivo encontrar a ex-parceira, que já não reside mais na propriedade.

As equipes de Busca e Salvamento (ASA-261) e Resgate (UR-288) do 20º Batalhão Bombeiro Militar foram acionadas e realizaram o resgate do homem. Apesar da situação peculiar em que foi encontrado, a vítima recusou o atendimento médico oferecido e também o transporte para o Hospital Municipal Bom Jesus.

O homem optou por permanecer deitado na calçada, do lado de fora do condomínio, e, segundo os bombeiros, não apresentava riscos aparentes. Ele não portava documentos e se negou a fornecer quaisquer informações sobre sua identidade.

Correio Braziliense

Lula confirma presença em velório de Mujica e presta homenagem ao amigo

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que irá ao Uruguai para o velório do ex-presidente José “Pepe” Mujica, que morreu nesta terça-feira (13), aos 89 anos. A cerimônia será realizada nesta quarta-feira (14), no Palácio Legislativo, em Montevidéu.

Ainda em visita oficial à China, Lula falou à imprensa sobre a perda do amigo e aliado político. Em coletiva concedida a jornalistas, o presidente lamentou a morte de Mujica e anunciou que irá a Montevidéu assim que retornar a Brasília.

“Eu pretendo, chegando a Brasília, ir ao enterro do Pepe Mujica, porque o mínimo que a gente tem que fazer é se despedir das pessoas que serviram de referência para a gente, com demonstração de muita dignidade e muito respeito”, afirmou Lula. O ppresidente e sua comitiva embarcaram de volta ao Brasil após a entreivsta. A previsão é que eles chegam nesta quarta-feira (14/5) a noite.

O presidente também destacou o papel histórico de Mujica, que passou 12 anos preso durante a ditadura militar uruguaia e se tornou um dos símbolos da luta pela democracia e justiça social na América Latina.

“O Pepe Mujica não foi apenas um militante de esquerda, um senador, um deputado ou um presidente da República. Ele foi um presidente muito importante para a democracia, para os setores progressistas da sociedade, para a esquerda. Se ele não tivesse nascido, o mundo precisaria que alguém como ele tivesse existido. Um exemplo de ser humano, com dignidade, respeito, solidariedade e coragem”, declarou.

Em nota, Lula exaltou o legado político e social do ex-presidente uruguaio. “Em seus quase 90 anos de vida, Mujica combateu fervorosamente a ditadura que um dia existiu em seu país. Defendeu, como poucos, a democracia. E nunca deixou de militar pela justiça social e o fim de todas as desigualdades”, escreveu.

Correio Braziliense

INSS abre prazo para vítimas de fraude contestarem descontos não autorizados

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a receber nesta quarta-feira (14/5) os pedidos de contestação da fraude ou de descontos não autorizados de mais de 9 milhões de beneficiários que foram notificados ontem que tiveram débitos realizados na folha de pagamento por associações.

Uma investigação da Controladoria Geral da União (CGU) e da Polícia Federal descobriu um esquema criminoso que realizou descontos indevidos na conta de aposentados e beneficiários do INSS entre os anos de 2016 e 2025, o que gerou um rombo de R$6,3 bilhões.

Conforme informou o INSS, através do aplicativo Meu INSS será possível saber o nome da entidade à qual estão vinculados, por meio do serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas”. O beneficiário deverá informar se autorizou ou não os descontos. Caso não tenha autorizado, poderá solicitar a devolução dos valores diretamente pelo aplicativo e pelo site do Meu INSS ou pelo telefone 135.

O INSS vai dar um prazo de 15 dias para que as entidades associativas comprovem o vínculo e a aprovação do desconto do aposentado. Caso a associação não faça essa comprovação, o INSS dará um novo prazo para que o dinheiro descontado indevidamente seja devolvido voluntariamente pela entidade ao aposentado.

Ainda não há uma previsão de quando os ressarcimentos serão feitos. Essa fase da coleta de informações tem o objetivo de encontrar as vítimas da fraude e fazer um diagnóstico completo dos valores que deverão ser devolvidos.

O governo ainda não detalhou quando o ressarcimento será feito aos prejudicados

Correio Braziliense

Morre aos 98 anos Divaldo Franco, médium baiano e líder espírita

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Faleceu na noite desta terça-feira o líder espírita e médium Divaldo Pereira Franco, aos 98 anos. O falecimento de Divaldo foi confirmado nas redes sociais da mansão do caminho.

“Retornou hoje à Pátria Espiritual, às 21h45, o médium, orador espírita e embaixador da paz no mundo Divaldo Pereira Franco aos 98 anos. Divaldo dedicou sua vida à Causa Espírita e ao amor ao próximo em Salvador e no mundo”, diz o comunicado.

Divaldo Franco tinha 98 anos e era líder espírita
Divaldo Franco tinha 98 anos e era líder espírita / Crédito: Divulgação/Mansão do Caminho 

Segundo a Mansão do Caminho, instituição espírita fundada por ele em 1952, ele faleceu às 21h45.

velório será realizado nesta quarta-feira (14), no Ginásio da Mansão do Caminho, das 9h às 20h, na capital baiana.

O enterro será na quinta-feira (15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz, na mesma cidade.

Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana (BA), Divaldo Franco era o mais novo de 13 irmãos.

Segundo sua biografia oficial, o médium teve sua primeira experiência espiritual aos 4 anos de idade, quando teria conversado com sua já falecida avó.

Em 1947, fundou seu primeiro centro espírita, o Caminho da Redenção, juntamente com Nilson Pereira de Souza, que morreu em 2013. Os dois fundariam a Mansão do Caminho cinco anos depois.

De acordo com a Mansão do Caminho, Divaldo fez mais de 20 mil conferências, em 2,5 mil cidades de 71 países.

fonte: Bahia Notícias/Agência Brasil

Ancelotti na Seleção: veja os detalhes do contrato milionário

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, nesta segunda-feira (12/5), Carlo Ancelotti como o novo técnico da Seleção Brasileira. Ele vai comandar o Brasil até a Copa do Mundo de 2026 e já treinará o Brasil nos dois próximos jogos pelas Eliminatórias diante do Equador e Paraguai, no próximo mês.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o treinador receberá cerca de R$ 4 milhões por mês. Sendo assim, com salário anual de aproximadamente R$ 50 milhões, Ancelotti se tornará o técnico de seleção mais bem pago do mundo.

O contrato milionário também inclui benefícios. Há a previsão de um bônus de 5 milhões de euros (cerca de R$ 31,6 milhões na cotação atual) caso o Brasil vença a Copa de 2026.

Além disso, Ancelotti deixará Madri e passará a viver no Rio de Janeiro. O aluguel da nova moradia do treinador será totalmente custeado pela CBF. Os deslocamentos para fora do país serão feitos por um jatinho fretado pela entidade esportiva.

“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro,” destacou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

Carlo Ancelotti é o maior vencedor da Champions League, com cinco títulos, e único treinador a conquistar as cinco principais ligas europeias.  O italiano passou pelo Milan, Real Madrid, Chelsea, PSG e Bayern de Munique.

Correio Braziliense

INSS vai devolver valores. Confira como será o processo

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Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que sofreram descontos de associações ou sindicatos sem autorização começam a ser notificados nesta terça-feira (13) por meio do site ou aplicativo Meu INSS. Ao todo, cerca de 9 milhões de beneficiários estão nessa situação e poderão solicitar o reembolso a partir desta quarta-feira (14).

Como vai funcionar

Assim que acessarem o Meu INSS, os segurados verão uma notificação automática, com instruções para confirmar se o desconto foi mesmo indevido. Caso não reconheçam a cobrança, poderão solicitar a devolução do valor diretamente pela plataforma, sem necessidade de apresentar documentos ou preencher formulários. O ressarcimento será depositado na mesma conta bancária em que o benefício é pago.

As entidades responsáveis pelos descontos terão 15 dias úteis para comprovar a regularidade ou efetuar a devolução ao INSS, que então repassará os valores aos beneficiários. Os ressarcimentos serão feitos entre os dias 26 de maio e 6 de junho, referentes a descontos feitos nas folhas de pagamento de abril.

Fraude bilionária

A operação que revelou as fraudes foi deflagrada em 23 de abril, após o fechamento da folha de pagamento. Segundo as investigações, um esquema nacional aplicou descontos indevidos que somam R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, principalmente em aposentadorias e pensões. O montante já identificado como passível de devolução nesta primeira fase é de R$ 292,7 milhões.

Como identificar descontos irregulares

Acesse o site ou app Meu INSS com login e senha.

Vá até a opção “Consultar Benefício” e clique em “Extrato de Pagamento”.

Escolha o mês desejado (por padrão, aparecem os dois últimos).

Verifique se há algum valor descontado de forma suspeita.

Alerta contra golpes

O INSS reforça que o contato com os beneficiários será feito apenas pelo aplicativo ou site Meu INSS. Não haverá ligações, mensagens de SMS ou WhatsApp. Em caso de dúvida, o segurado pode entrar em contato com a central telefônica 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Cronograma

08 de maio: INSS notificou 27 milhões de segurados que não tiveram desconto indevido.

13 de maio: Começam as notificações para os 9 milhões que tiveram descontos suspeitos.

14 de maio: Liberação do pedido de reembolso pelo Meu INSS ou telefone 135.

Esse é mais um passo do governo para garantir a proteção dos beneficiários do INSS e combater fraudes sistêmicas que vinham afetando milhões de brasileiros.

Notícias ao Minuto

Empresas deverão avaliar a saúde mental de seus trabalhadores a partir de maio de 2025

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A saúde mental dos trabalhadores deverá se tornar uma prioridade para as empresas brasileiras a partir de 26 de maio de 2025. Inicialmente, as empresas terão um ano para que possam se adaptar às novas exigências e fortalecer as ações de prevenção e segurança no ambiente de trabalho. Durante esse período, a mudança terá caráter apenas educativo e orientativo, sem aplicação de multas.
Novas resoluções da norma regulamentadora (NR) de nº 1, estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, determina a inclusão das avaliações no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) das empresas
O aumento de afastamentos registrados por estresse, ansiedade e burnout chamou a atenção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que, em agosto de 2024, determinou que as empresas brasileiras passarão a incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), obedecendo a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1).
Segundo dados do Ministério da Previdência Social, a doença mental é atualmente a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, atrás apenas dos problemas de coluna, com cerca de 400 mil casos registrados em 2024. A mudança destaca que riscos psicossociais como estresse, assédio e carga mental excessiva, dentre outros, devem ser identificados e gerenciados pelos empregadores como parte das medidas de proteção à saúde dos trabalhadores.
Em Goiás, o cenário também é preocupante ao registrar também 11.119 afastamentos apenas no último ano. Entre os principais diagnósticos estão transtornos de ansiedade, com 2.953 registros, e episódios depressivos, que levaram 2.750 trabalhadores a se afastarem. Esses números posicionam Goiás como o segundo estado com maior número de licenças por transtornos psicológicos na região Centro-Oeste, ficando atrás apenas do Distrito Federal. ​
O que muda na prática
Segundo a médica do trabalho Cristiane Fortino, que atua no Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) Compartilhado, do Instituto de Assistência Familiar e Amparo Social dos Trabalhadores do Setor de Serviços (Iafas), a atualização da NR-1 representa um avanço na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. “As empresas precisam, agora, integrar aspectos psicossociais em suas políticas e práticas de gestão de saúde e segurança do trabalho, por meio de avaliações periódicas do ambiente de trabalho, revisões dos programas existentes, desenvolvimento de novas estratégias de apoio psicológico e prevenção, reconhecendo ainda a saúde mental como um fator determinante para o bem-estar dos trabalhadores, integrando medidas preventivas e de apoio dentro do ambiente de trabalho”, destaca a médica.
A principal alteração é a incorporação dos riscos psicossociais no Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SGSSO), com um olhar mais atento à saúde mental dos trabalhadores. A identificação e gestão dos riscos psicossociais, o desenvolvimento de programas de saúde mental, a prevenção do assédio e discriminação, a promoção de um ambiente de trabalho saudável, a capacitação dos líderes e gestores e a prevenção do burnout e sobrecarga de trabalho entram na lista de mudanças e adequações que as empresas precisam seguir, seguindo a NR1. Ao fazer isso, elas não apenas cumprem as exigências da norma, mas também contribuem para um ambiente mais saudável, produtivo e sustentável para todos os colaboradores.
 
Quais serão as mudanças para as empresas?
Além das adaptações, as empresas deverão também implementar práticas que garantam o cumprimento das normas mais eficazes de gestão da saúde mental, prevenção de riscos psicossociais e combate ao assédio. Embora isso envolva investimentos em capacitação, programas de apoio psicológico e revisão de políticas internas, as empresas poderão colher benefícios significativos a longo prazo, como um ambiente de trabalho mais saudável, colaboradores mais engajados, redução do absenteísmo e da rotatividade de funcionários, aumento na produtividade e qualidade do trabalho, além da redução nos custos com saúde ocupacional e afastamentos.
Com uma atuação parceira, o instituto, que atua como intermediário entre trabalhadores e empresas que buscam uma mão de obra qualificada nos segmentos de limpeza, conservação e de segurança privada de Goiás, oferece também assistências em vários níveis, inclusive terapêuticas, para os colaboradores das empresas parceiras do instituto. Além de programações especiais ao longo de cada mês, com cursos e palestras, o Iafas possui ainda acompanhamento especializado para crianças e jovens com Transtorno no Espectro Autista (TEA), Transtorno Opositor Desafiador (TOD) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). “As mudanças trazem mais segurança e um ambiente mais saudável para os trabalhadores, focando no bem-estar mental e no combate aos riscos psicossociais no trabalho. Buscando esse equilíbrio, o Iafas também cuida de quem precisa ser cuidado, dando esse apoio a mais ao trabalhador”, frisa a médica Cristiane.
 
Sobre o Iafas
O Iafas é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2017, com o propósito de conectar trabalhadores e empresas em busca de mão de obra qualificada. O instituto, que atua como intermediário entre trabalhadores e empregadores, cadastrando currículos para vagas de emprego nos segmentos de limpeza, conservação e de segurança privada em Goiás que estão com déficit de profissionais, oferece também benefícios como cestas básicas para alunos que concluírem os treinamentos, além de contar com uma farmácia própria com preços acessíveis para trabalhadores e seus familiares, distribuição de material escolar, dentre outros benefícios.

Doença de Crohn: entenda os sintomas e tratamento

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A doença de Crohn é conhecida principalmente pelos seus sintomas gastrointestinais. Isso se dá principalmente pelo fato dessa doença inflamatória atingir diferentes pontos do trato intestinal. Com isso, é comum que os pacientes experimentem desconfortos associados à diarreia, dores abdominais ou obstruções intestinais.

No entanto, a doença de Crohn pode apresentar também sintomas extraintestinais. Ou seja, oriundos de outras partes do corpo, que também merecem atenção adequada. Com isso, é fundamental entender como se dão as manifestações dessa doença, de que forma é feito o diagnóstico e quais são as alternativas de tratamento disponíveis.

Afinal, o que é a doença de Crohn?

Como já mencionado na introdução, a doença de Crohn é uma doença inflamatória que atinge diferentes trechos do intestino (em especial o íleo, que representa a parte final do intestino delgado, e o cólon, que corresponde à parte central do intestino grosso). Em todo caso, a progressão da inflamação atinge todas as camadas do tecido intestinal na maioria dos casos. Além disso, a doença tem caráter crônico, acompanhando o paciente por muito tempo.

Ainda não se tem plena certeza do que provoca a doença de Crohn. Contudo, uma das explicações mais aceitas é de que ela tenha natureza autoimune. Em outras palavras, isso significa que ela é resultado de uma resposta desordenada do sistema imunológico, que faz com que ele ataque os tecidos da própria pessoa.

Não se sabe o que dispara tal resposta, mas não estão descartadas infecções por determinadas bactérias ou vírus. Em todo caso, não existem evidências que apontem para a influência de fatores emocionais no surgimento da doença, embora possam agravar o quadro em quem já sofre com ela.

No mais, hábitos como fumar, a manutenção de uma dieta rica em gorduras, o uso de determinados medicamentos e o histórico familiar podem contribuir para incrementar o risco de ter o problema. O risco de desenvolver a doença de Crohn é igual em homens e mulheres. Ela se manifesta com mais força antes dos 30 anos, embora não seja raro que pacientes com mais de 60 anos sejam diagnosticados com a condição.

Como curiosidade, vale citar que a doença foi batizada em homenagem ao gastroenterologista Burrill Crohn. Em 1932, ao lado de dois colegas de profissão, ele foi o autor principal do artigo que primeiro descreveu a doença.

Quais os principais sintomas da doença de Crohn?

De forma geral, em um primeiro momento, os principais sintomas da doença de Cronh são aqueles associados a desconfortos intestinais, como:

  • diarreia persistente, que leva até mesmo a perda de peso;
  • dores e cólicas abdominais;
  • presença de sangue nas fezes, embora isso não seja comum.

Com a evolução e cronificação do quadro, outros sintomas podem se manifestar. Entre alguns deles estão:

  • anemia e desnutrição, em especial por problemas de absorção de determinados nutrientes.
  • cansaço generalizado;
  • nausea e perda de apetite;
  • lesões oculares, de pele e musculoesqueléticas;
  • dor e formação de abcessos no intestino;
  • obstrução do cólon;
  • cálculo renal;
  • artrite;
  • febra de origem inexplicada.

Como o problema é diagnosticado?

O ideal é procurar ajuda especializada principalmente diante de quadros de diarreia persistente (sobretudo se o problema se mantém por 7 dias ou mais), caso haja a presença de sangue nas fezes ou em caso de dores abdominais recorrentes.

A partir disso, o médico pode estabelecer o diagnóstico, diferenciando o problema de outras causas que podem explicar os sintomas. Em geral, isso costuma ser feito com o suporte de exames de imagem (como radiografias, endoscopias e colonoscopias), além de alguns exames laboratoriais, que também podem ajudar a identificar eventuais deficiências nutricionais decorrentes da doença. Além disso, esses exames são valiosos para detectar a presença de determinados anticorpos relacionados ao quadro inflamatório.

Doença de Crohn é grave? Quais as condutas adotadas para o tratamento?

A partir das primeiras manifestações e do diagnóstico, a doença de Crohn raramente é curada efetivamente. Em geral, o paciente passa a conviver com diversos estágios de evolução do problema, nos quais a doença tende a ter ciclos de piora e melhora.

Por isso, o tratamento é fundamental para controlar a evolução e garantir uma qualidade de vida satisfatória. Geralmente, o tratamento envolve a prescrição de medicamentos para reduzir os sintomas, controlar a evolução do quadro inflamatório e evitar complicações. Os mais adotados são imunossupressores e terapias biológicas.

O grau das intervenções varia de acordo com o grau da doença (leve, moderada ou grave). Na presença de casos graves com abcessos, é necessário drená-los. De acordo com a evolução do paciente, ele pode ser submetido a uma cirurgia, em especial quando há formação das chamadas fístulas ou obstruções intestinais.

Infelizmente, com o avanço da doença, ao menos parte dos pacientes costuma ser submetida a algum tipo de procedimento devido a complicações. Além disso, pacientes com a doença de Crohn são orientados a evitar alimentos ricos em fibras, gorduras, cafeína e excessivamente condimentados.

Por outro lado, salvo eventuais restrições e alimentos que o próprio paciente perceba que pioram os sintomas, dietas restritivas não são indicadas pelos médicos responsáveis pelo acompanhamento. Vale reforçar que pacientes com essa condição tendem a ter uma chance maior de ter intolerância à lactose. Ademais, o médico pode prescrever suplementos alimentares para combater eventuais deficiências de vitaminas e minerais (como vitaminas B12, D e cálcio)

No mais, o paciente é orientado a evitar situações de estresse e a cessar o hábito de fumar, caso ele ainda seja fumante. Com a estabilização, é possível ter uma vida normal desde que os devidos acompanhamentos sejam feitos de forma regular. Por fim, também merece destaque o fato de que pacientes com Crohn têm um risco maior de desenvolver câncer colorretal ou nos trechos do intestino atingidos pela inflamação.

Ou seja, todo o tratamento da doença de Crohn é direcionado para controlar o processo inflamatório e minimizar os sintomas, devolvendo ao paciente uma qualidade de vida satisfatória, em especial nos momentos em que a doença regride. Por fim, acompanhar as orientações médicas e garantir os cuidados necessários para não agravar a condição são pontos essenciais para lidar com o problema.

Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).

Taxa de homicídio cai, mas violência matou 45,7 mil no Brasil em 2023

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No ano de 2023, a violência matou 45.747 pessoas no Brasil, uma média de 125 mortes por dia. O número, entretanto, registra uma pequena redução em relação ao ano anterior quando foram contabilizadas 46.409 mortes violentas. O dado faz parte do Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao governo federal, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma organização sem fins lucrativos.

O estudo faz comparativos desde 2013, quando o número de mortes chegou a 57.396. Ou seja, de lá para cá, houve redução de 20,3% na quantidade de homicídios.

O ano com mais casos foi 2017, com 65.602 homicídios. O menor, 2019, registrou 45.503 mortes. Na comparação com o ano que registrou mais casos, a queda em 2023 é de aproximadamente 30%.

Os dados do Atlas da Violência são coletados de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela contagem da população, e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

Taxa de homicídio

Como a população brasileira aumentou ao longo dos últimos anos, uma forma de saber como se comporta a proporção de homicídios no país é por meio da taxa de homicídios registrados por 100 mil habitantes.

Esse indicador revela que em 2023 foram 21,2 homicídios por 100 mil habitantes, a menor taxa já registrada no estudo, coordenado pelo pesquisador Daniel Cerqueira, do Ipea, e pela diretora executiva do FBSP, Samira Bueno.

Em 2022, a taxa era 21,7 homicídios por 100 mil habitantes – redução de 2,3% na taxa de um ano para o outro. O pico foi em 2017, quando alcançou 31,8 registros.

NÚMERO DE HOMICÍDIOS NO BRASIL
2013: 57.396 2019: 45.503
2014: 60.474 2020: 49.868
2015: 59.080 2021: 47.847
2016: 62.517 2022: 46.409
2017: 65.602 2023: 45.742
2018: 57.956

 

TAXA DE HOMICÍDIOS POR 100 MIL HABITANTES
2013: 28,8 2019: 21,7
2014: 30,1 2020: 23,6
2015: 29,1 2021: 22,5
2016: 30,6 2022: 21,7
2017: 31,8 2023: 21,2
2018: 27,9

 

Motivos para a queda

Apesar de o estudo trazer comparações a partir de 2013, o pesquisador Daniel Cerqueira afirmou à Agência Brasil que a redução na taxa de homicídios vai além desse período.

“Apesar do número exorbitante de mortes, trata-se da menor taxa de homicídios que o Brasil atingiu nos últimos 31 anos”, pontua.

Segundo ele, dois fatores principais explicam essa tendência decrescente. Um deles é o envelhecimento da população, uma vez que jovens são mais associados à violência.

“O que nós sabemos das evidências científicas é que um ator importante, seja como vítima, seja como o perpetrador nesse drama da violência é o jovem. Quando a população envelhece, isso provoca uma maré a favor de redução de homicídios”.

Revolução invisível

O outro fator, destaca Cerqueira, é uma “revolução invisível”, que pode ser explicada por uma mudança nas políticas públicas de segurança, em que a atuação das polícias conta com mais qualificação e inteligência.

Ele aponta que tem havido uma troca da “segurança pública baseada simplesmente no policiamento ostensivo para uma política baseada em planejamento, em dados, em ciência”.

“Uma polícia inteligente em vez da polícia da brutalidade”, completa. Cerqueira avalia que a qualificação do trabalho policial permite identificar e prender os criminosos.

O coordenador do estudo percebe ainda que há “políticas multissetoriais de prevenção social para disputar cada jovem naquelas favelas, disputar com o crime organizado e desorganizado”.

Estados

O Atlas da Violência também apresenta os dados por unidades da federação (UF). Em 2023, 20 estados apresentaram taxa de homicídio por 100 mil habitantes superior à média nacional, com destaque negativo para Amapá (57,4), Bahia (43,9) e Pernambuco (38).

Das sete UFs abaixo da média nacional, as menores taxas foram registradas em São Paulo (6,4), Santa Catarina (8,8) e Distrito Federal (11).

Ao fazer uma análise mais expandida, o documento ressalta que “há pelo menos oito anos, nada menos que 11 UFs têm conseguido reduzir sistematicamente a taxa de homicídios”.

São eles Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba e São Paulo.

Na ponta contrária, nos últimos 11 anos o aumento das mortes no Amapá foi de 88,2%, mostra o levantamento.

Armas de fogo

Atlas da Violência revela que 32.749 homicídios foram cometidos por arma de fogo no país. Em 2017, ano mais violento, esse número chegou a 49 mil.

O dado de 2023 equivale a 15,2 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes. Representa também que 71,6% das mortes violentas no país foram praticados com esse tipo de armamento.

Amapá (48,3), Bahia (36,6) e Pernambuco (30,8) são os estados com as maiores taxas. Por outro lado, se destacam positivamente São Paulo (3,4), Santa Catarina (4,4), Distrito Federal (5,3) e Minas Gerais (8,3).

O relatório aponta fragilidades na fiscalização de armas no país e afirma que “quanto maior a circulação e a prevalência de armas de fogo, maior tende a ser a taxa de homicídios”.

Homicídios ocultos

Os pesquisadores do Ipea e do FBSP chamam de “homicídios ocultos” os casos de violência que não foram adequadamente identificados pelos sistemas oficiais. Por meio de modelos matemáticos, eles chegam a uma taxa estimada de homicídios.

“No período compreendido entre 2013 e 2023, identificamos a ocorrência de 51.608 homicídios ocultos no Brasil, que passaram ao largo das estatísticas oficiais de violência no país, uma média anual de 4.692 homicídios que deixaram de ser contabilizados”, diz o texto.

Com o acréscimo desses dados, a taxa estimada de homicídios no país chega a 23 casos por 100 mil habitantes. Assim como a taxa de casos efetivamente registrados, trata-se também da menor desde 2013.

O ponto mais alto ocorreu em 2017, com 33,6 casos por 100 mil habitantes. Em 2022, o indicador marcou 24,5.

Atlas da Violência nota que a inclusão dos homicídios ocultos faz mudar significativamente os indicadores dos estados.

São Paulo é o caso mais extremo: em 2023, o estado deixou de registrar 2.277 homicídios. Dessa forma, enquanto a taxa de homicídios registrados era de 6,4 para cada 100 mil habitantes, a estimada naquele ano era de 11,2.

“Com isso, o estado de São Paulo deixa de ser a UF menos violenta da nação, passando para a segunda posição, atrás de Santa Catarina [9 estimados por 100 mil habitantes]”, frisa o documento.

Fonte EBC