Categoria: Brasil

  • Pontos de ônibus de concreto da Região Metropolitana começam a ser demolidos

    Pontos de ônibus de concreto da Região Metropolitana começam a ser demolidos

    A partir desta sexta-feira (15/03), todos os pontos de ônibus com estrutura de concreto instalados em Goiânia e nas cidades da Região Metropolitana serão demolidos. A primeira remoção será realizada às 7 horas, na Avenida T-2, no Setor Sol Nascente, em Goiânia.

    O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, estará no local para atender a imprensa. Também acompanham a retirada do abrigo o subsecretário de Políticas para Cidades e Transportes, Miguel Angelo Pricinote, o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcisio Abreu, e o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (SET), Adriano Oliveira.

    O projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), lançado em janeiro deste ano pelo Governo de Goiás em parceria com o consórcio das empresas que operam o sistema (Redemob), consiste, entre outra ações, na renovação de toda a frota de veículos convencionais, aquisição de ônibus elétricos e a recuperação, renovação e manutenção da infraestrutura de transportes do Eixo Anhanguera.

    Pontos de ônibus

    Dentro do cronograma, está prevista a demolição de todos os 865 abrigos de concreto da rede de transporte coletivo e construção de pontos com estrutura metálica para oferecer segurança aos usuários e evitar acidentes que coloquem em risco sua vida ou integridade física.

    Foram realizados laudos periciais nesses abrigos de concreto com a finalidade de identificar as condições da estrutura, e aqueles que oferecem perigo serão substituídos primeiro. Verificou-se que 230 estão em estado crítico.

    A construção, recuperação e a revitalização dos pontos de parada do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana são ações que integram a Nova RMTC. Ao todo, cerca de 7 mil abrigos receberão as melhorias que também contemplam uma nova identificação, com informações sobre as linhas de ônibus, horários e itinerários e também a instalação de placas de comunicação visual. A ideia é facilitar e melhorar as viagens dos passageiros.

    As ações constituem uma das etapas do projeto que demandou investimento de R$1,6 bilhão, sendo R$ 400 milhões provenientes do Governo de Goiás por meio do subsídio ao transporte coletivo, e o restante aplicado pelo consórcio formado pelas concessionárias.

    “A nova gestão dos abrigos já é uma realidade. Em menos de um mês após o lançamento da Nova RMTC, cerca de 300 pontos de ônibus foram construídos, reformados ou revitalizados”, diz o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

    Manutenção preventiva

    Pela primeira vez, os pontos de ônibus terão investimentos permanentes nas ações de recuperação e conservação. Os cuidados são chamados de manutenção preventiva. O estado desses abrigos será monitorado pela Redemob, que ficará responsável pela realização regular de serviços de limpeza, iluminação e acessibilidade dos locais de embarque e desembarque dos passageiros.

    Também será feita a substituição de peças danificadas, a pintura e a instalação de novos itens de conforto e segurança, como bancos, lixeiras, câmeras e sensores.

    “Essas ações fazem parte do projeto Nova RMTC, que tem como objetivo recuperar e requalificar a prestação dos serviços de transporte público coletivo de passageiros na região metropolitana de Goiânia, em benefício dos usuários e da mobilidade urbana”, afirma Miguel.

    Serviço

    Assunto: Início da retirada dos pontos de ônibus de concreto do sistema de transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana
    Data: 15/03 – sexta-feira
    Horário: 7 horas
    Local: Ponto de ônibus (Avenida T-2, Setor Sol Nascente, em frente à Faculdade Cambury)

  • Em carta, Netanyahu convida Caiado para reunião em Israel

    Em carta, Netanyahu convida Caiado para reunião em Israel

    Viagem do governador deverá ter fechamento de parcerias e visitas a locais atacados pelo Hamas no dia 7 de outubro

    O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, endereçou nesta quarta-feira (13) uma carta ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) em que o convida para uma reunião com o líder israelense durante sua viagem ao país, marcada para a próxima semana.

    O jornal O HOJE teve acesso à missiva que é assinada por Yossi Shelley, atual diretor-geral do gabinete de Netanyahu e ex-embaixador de Israel no Brasil durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Além da reunião com o primeiro-ministro, Caiado também deverá visitar empresas a fim de estabelecer parcerias nas áreas de tecnologia, segurança pública e recursos hídricos, segundo o convite.

    A previsão é que o governador embarque para Israel no dia 16 (próximo sábado) e retorne a Goiânia cinco dias depois, em 22 de março. Conforme antecipou O HOJE, além da reunião com Netanyahu, Caiado deverá ter encontros com o presidente do Parlamento israelense, Amir Ohana, com o presidente do país, Isaac Herzog, além de ida a locais atacados pelo Hamas no dia 7 de outubro.

    Sobre os atentados, que desencadearam o conflito que se arrasta desde o ano passado entre Israel e o grupo Hamas, o documento enviado pelo gabinete de Netanyahu ao Palácio das Esmeraldas ressalta que “o Estado de Israel atribui grande importância a esta visita [de Caiado], que terá lugar no contexto do maior ataque terrorista desde a criação do Estado de Israel, que conduziu a uma guerra pelo retorno dos sequestrados e pela eliminação da organização terrorista Hamas”.

    Além do gabinete do primeiro-ministro israelense, o convite para reunião de Caiado com Netanyahu foi confirmado pela Embaixada de Israel no Brasil na terça-feira (12) em carta enviada ao governador goiano e assinada por Daniel Zonshine, embaixador israelense no Brasil.

    Os custos da viagem do governador, como passagem aérea, traslado, alimentação e hospedagem, deverão ser bancados pelas entidades que o convidaram — a comunidade brasileira em Israel, representada pela organização Kehilat Or Israel, e também pela Gmach Brasil, além da embaixada israelense.

    O convite conjunto desses dois grupos representantes da comunidade brasileira enviado ao goiano, ao qual O HOJE teve acesso, prevê que durante o périplo ocorra encontros de conteúdo em colaboração com as Forças de Defesa de Israel, “bem como encontro com representantes oficiais e eventos com especialistas e portadores de informações relevantes das questões institucionais do conflito, e da geopolítica do Oriente Médio”.

    O HOJE apurou que Caiado deverá viajar a Israel acompanhado do tenente-coronel da Polícia Militar Rodrigo Hebert Corrêa, ajudante de ordens do governador.

    A viagem do governador goiano ocorre na esteira da crise diplomática entre Brasil e Israel, iniciada no mês passado após fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que associou os ataques israelenses à Faixa de Gaza ao Holocausto perpetrado por Hitler e chamou de “genocídio”. Após isso, o governo israelense reagiu às declarações de Lula e o chamou de “persona non grata”.

    A agenda em Israel será o primeiro ato depois da assinatura do termo de cooperação entre o governo goiano e o país israelense, firmado em fevereiro, durante a inauguração do parque “Am Israel Chai” (O povo de Israel vive) na sede do Detran Goiás. A ação prestou homenagem às vítimas do atentado terrorista do dia 7 de outubro do ano passado, quando cerca de 1,2 mil israelenses foram mortos.

    Auxiliares do Palácio das Esmeraldas afirmam que, para além das questões diplomáticas e de estabelecimento de parcerias, a viagem de Caiado a Israel não fugirá do tom político de contraponto ao presidente Lula, uma vez que o petista está com as relações desgastadas com Israel após a repercussão negativa de suas declarações no mês passado.

    O governador goiano tem intensificado ações em torno do seu projeto presidencial para 2026 e feito gestos ao espólio do ex-presidente Jair Bolsonaro, a exemplo da participação no ato convocado pelo ex-chefe do Planalto na avenida Paulista, em São Paulo (SP), no dia 25 de fevereiro. À época, sob o agito internacional a respeito das falas polêmicas de Lula, Bolsonaro exibiu a bandeira de Israel no trio elétrico em que estavam Caiado e a primeira-dama Gracinha Caiado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e outros políticos.

    Caiado, que estará em Israel com o governador paulista, tem adotado postura de diálogo e equilíbrio sobre o conflito no Oriente Médio. Entre o fim de fevereiro e o início deste mês, ele recebeu os embaixadores de Israel e também da Palestina — este último em jantar realizado no Palácio das Esmeraldas no dia 6.(OHOJE)

  • Inaugurada pavimentação nas GOs 306 e 341

    Inaugurada pavimentação nas GOs 306 e 341

    O governador Ronaldo Caiado inaugurou, nesta quinta-feira (14/03), em Mineiros, 65,7 quilômetros de pavimentação asfáltica nas GOs 306 e 341, rodovias estratégicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva da região.

    As obras demandaram R$ 155,4 milhões em investimentos do Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) e Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).

    GOs 306 e 341

    “Estamos integrando uma das regiões mais produtivas do estado e que estava totalmente isolada, sem logística para atender os produtores rurais”, lembrou Caiado, ao ressaltar a qualidade do serviço realizado nos dois trechos rodoviários. “Hoje a população tem condição de ir e vir, e o produtor pode transportar a safra em um asfalto de qualidade. É pavimentação que suporta carga, projetada para muitos e muitos anos”, completou.

    Na GO-306, a pavimentação asfáltica alcançou 31,70 quilômetros, entre o entroncamento da GO-341 até a ponte do Ribeirão Grande. O valor aplicado na obra foi de R$ 69,7 milhões. Já na rodovia GO-341, o trecho pavimentado chegou a 34 quilômetros, do entroncamento da BR-364 até o entroncamento da GO-465, antiga Estrada da 40, que liga Perolândia a Mineiros. O investimento foi de R$ 85,7 milhões.

    Alto padrão

    Prefeito de Mineiros, Aleomar Rezende disse que as obras eram aguardadas há 50 anos pelos produtores locais. “O governador veio aqui há dois anos e lançou a obra. Agora concluiu. Tudo que Caiado tem feito é de alto padrão, a exemplo dessa estrada”, comentou ele, acrescentando que “o que Mineiros precisava, o governador já fez ou está fazendo”.

    A pavimentação do trecho da GO-341 foi executada em parceria com setor produtivo, que financiou o projeto executivo de engenharia, por meio do Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec).

    O secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, assegurou que as obras “são estratégicas para criar corredores logísticos”. O produtor rural Edgar Vilela usa a rodovia há 42 anos e estava satisfeito em ver o trecho concluído: “É benefício para o caminhoneiro, o produtor, o funcionário… Pra todos que usam a estrada”.

    A população de Mineiros que será diretamente beneficiada pelos investimentos ultrapassa 70 mil habitantes. O município tem forte representação na criação de bovinos e de aves e nas culturas de soja, cana-de-açúcar, milho, arroz e algodão. Ali estão instaladas indústrias do setor sucroenergético e de alimentos.

    As GOs facilitarão, ainda, o escoamento da produção de assentamentos rurais como Formiguinha, Pouso Alegre e Serra das Araras, beneficiando agricultores familiares que produzem hortaliças, verduras, diversos tipos de bananas, polpas de frutas e derivados do leite.

    Sede da PC e Deam

    Ainda nesta quinta-feira, durante a passagem pelo município, o governador descerrou as placas de inauguração da nova sede da Polícia Civil e da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Mineiros.

    O delegado-geral de Polícia Civil de Goiás, André Ganga, explicou que Mineiros agora contará com o Grupo Especial de Investigações Criminais, responsável por conduzir casos mais complexos. Sobre a Deam, ele definiu como um passo a mais na determinação dada por Caiado de reforçar a proteção às mulheres.

    “São investidos R$ 5 milhões em obras de construção, atualização, ampliação ou reformas em todo estado”, informou.

    Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

  • Bancos farão mutirão nacional de renegociação de dívidas a partir desta sexta

    Bancos farão mutirão nacional de renegociação de dívidas a partir desta sexta

     Os bancos e as instituições financeiras do país farão uma ação nacional de renegociação de dívidas a partir desta sexta-feira (15), informou a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

    O Mutirão de Negociação e Orientação Financeira, promovido em parceria com o Banco Central, Procons e a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), visa fornecer condições melhores de negociação para clientes inadimplentes. A campanha vai até 15 de abril, e a lista de instituições participantes pode ser conferida neste link (https://meubolsoemdia.com.br/Materias/mutirao-da-negociacao).

    De acordo com a Febraban, poderão ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e demais modalidades de crédito contratadas junto a instituições financeiras desde que não estejam prescritas ou com bens dados em garantia, como motos, veículos, imóveis, entre outros.

    Não há limite de valor das contas em atraso ou delimitação de faixas de renda. A Febraban, porém, afirma não indicar o mutirão para consumidores assegurados pela Lei do Superendividamento, uma espécie de proteção legal à pessoa física excessivamente endividada que pode pedir, na Justiça, a repactuação dos débitos.

    A recomendação do órgão é que os ditos “superendividados” entrem em contato com o Procon para pedir orientação.

    A negociação poderá ser feita diretamente com o banco ou instituição credora por meio de canais oficiais de atendimento e pelo portal consumidor.gov.br. É preciso ter conta Gov.br nível prata ou ouro para acessar a plataforma.

    O mutirão se soma a outras iniciativas do tipo, como o programa Desenrola Brasil do governo federal, que renegociou mais de R$ 24,2 bilhões em volume financeiro e beneficiou 2,7 milhões de consumidores no ano passado.

    “O mutirão nacional é mais uma iniciativa dos bancos para reduzir o endividamento e trazer alívio financeiro às famílias endividadas”, afirmou Amaury Oliva, diretor executivo de Cidadania Financeira da Febraban, em nota.

    “A renegociação de dívidas inclui redução de taxas, extensão dos prazos para pagamento, alteração nas condições de pagamento, migração para outras modalidades de crédito mais baratas, de acordo com a política de cada instituição participante.”

    A ação ainda fornecerá conteúdos sobre educação financeira e acesso a canais como o Registrato, um sistema do Banco Central que permite acessar a lista de dívidas no nome do consumidor.

    O percentual de famílias com dívidas, em atraso ou não, chegou a 78,1% em janeiro deste ano, segundo dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O número ficou acima dos 77,6% de dezembro e dos 78% de janeiro do ano passado, mas a parcela de inadimplentes recuou a 28,3% –o menor valor desde março de 2022.

    O percentual daqueles que não terão condições de pagar as contas ficou em 12% no primeiro mês de 2024, abaixo dos 12,2% de dezembro, mas ainda acima dos 11,6% do mesmo período do ano passado.

    FolhaPress

  • Governo Lula vê queda no preço dos alimentos até abril

    Governo Lula vê queda no preço dos alimentos até abril

    O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência, Paulo Pimenta (PT-RS), afirma que cortou verba publicitária da Jovem Pan em razão de fake news disseminadas pela emissora.

    Ele diz que seguiu entendimentos do TCU (Tribunal de Contas da União), ainda que não haja decisão que cite especificamente a emissora.

    A Jovem Pan foi excluída das primeiras ações publicitárias da gestão Lula (PT). Em dezembro, porém, a emissora recebeu cerca de R$ 90 mil da Secom para veicular jingles da campanha de fim de ano do governo federal.

    O veículo se tornou alvo do Ministério Público Federal por abrigar comentaristas bolsonaristas que defenderam teses golpistas sobre as urnas eletrônicas. Em novembro de 2022, a Jovem Pan ainda perdeu a monetização de seus vídeos no Youtube por “repetidas violações das políticas contra a desinformação em eleições”, o que só foi revertido recentemente.

    “Não foi por uma decisão política, existe uma recomendação do TCU, a partir de um encaminhamento sobre veículos que propagavam fake news. Portanto nós simplesmente seguimos a orientação e a regra dessa recomendação de evitar a vinculação de conteúdo”, disse Pimenta à Folha de S.Paulo.

    “Como foi aberta investigação específica sobre a questão da Jovem Pan, inclusive depois do 8 de janeiro, por conta dessa vedação, nós nos sentimos sem possibilidade de manter a empresa no plano de mídia”, acrescentou.

    Questionado sobre a reaparição da emissora em campanha publicitária da Secom de dezembro, Pimenta mudou o discurso e disse que não há veto para anunciar na empresa. “Não há uma vedação, há uma recomendação, uma orientação.”

    “Se uma agência, se um ministério, entende que para uma determinada a campanha a Jovem Pan… Não tem nenhuma vedação nesse sentido”, disse ainda.

    Procurada, a Jovem Pan não quis se manifestar.

    Nos quatro anos de Bolsonaro (2019-2022), a rede de rádio e TV firmou contratos com o governo que somaram R$ 18,8 milhões, de acordo com informações públicas da Secom sobre as campanhas da própria pasta e de ministérios.

    A soma ainda desconsidera os valores de anúncios de bancos e estatais, como a Petrobras, mantidos sob sigilo sob argumento de que podem colocar em risco estratégias empresariais.

    Em janeiro, o Ministério Público Federal de São Paulo instaurou inquérito civil público para apurar eventuais violações de direitos e abusos da Jovem Pan “decorrentes da veiculação de conteúdos desinformativos sobre o funcionamento das instituições brasileiras” e com “potencial de incitação à violência e a atos antidemocráticos”.

    Pressionada, a emissora fez tentativas de modular o discurso e se afastar do bolsonarismo. O grupo demitiu parte dos comentaristas mais alinhados ao ex-presidente, como Augusto Nunes, Caio Coppolla, Guilherme Fiúza, Rodrigo Constantino e Zoe Martínez.

    Após os ataques de 8 de janeiro, a emissora anunciou ainda o afastamento de Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, herdeiro da empresa fundada pelo avô, da presidência da empresa. Tutinha continua no Conselho de Administração.

    A troca se deu no mesmo dia em que o Ministério Público Federal de São Paulo instaurou o inquérito civil contra a Jovem Pan.

    O MPF afirmou recentemente à Justiça que não conseguiu chegar a um acordo com a Jovem Pan e pediu a retomada da ação que pede a cassação de concessões públicas do grupo de mídia.

    A Procuradoria também orientou a União a instaurar processo administrativo que pode tornar a emissora “inidônea” e impedir contratos da Jovem Pan com o governo federal. O documento do MPF, porém, não tem poder de cortar a publicidade da empresa antes do fim das ações judiciais ou administrativas.

    No processo movido pelo MPF, a AGU (Advocacia-Geral da União) chegou afirmar que “seria extremamente perigoso ao próprio regime democrático atribuir a qualquer órgão estatal o papel de avaliar a ‘qualidade dos conteúdos’ veiculados pelas emissoras de rádio ou TV”.

    Após repercussão negativa sobre a posição da advocacia, o ministro Jorge Messias disse que a União vai passar a atuar no polo ativo da ação. Em nota, a AGU afirmou que concorda com o pedido de condenação da empresa ao pagamento de R$ 13,4 milhões em indenização por dano moral coletivo, mas que não apoia a retirada da outorga de radiodifusão da emissora.

    Em julho de 2023, após a Folha de S.Paulo mostrar que a Jovem Pan havia desaparecido das campanhas publicitárias do governo, a emissora publicou um texto reclamando da partilha da verba dos anúncios federais.

    Pimenta afirma que já conversou com a Jovem Pan sobre as razões para cortar a verba da empresa. Ele nega que tenha reinserido a emissora em planos de mídia após a empresa tentar amenizar o discurso bolsonarista.

    O acórdão do TCU citado por Pimenta é de novembro de 2022. O ministro afirmou à reportagem que a decisão era contra a Jovem Pan e mencionava a empresa, mas o texto do tribunal não é direcionado a nenhum veículo específico.

    Após a entrevista com Pimenta, a reportagem voltou a questionar a Secom sobre quais trechos da decisão levaram o governo a cortar a verba da emissora.

    Em nota, a secretaria citou o ponto que determina que o governo “faça cessar, nos contratos sob sua responsabilidade, o direcionamento de recursos de campanhas publicitárias do Governo Federal para plataformas/canais/mídias que se relacionem a atividades ilegais”.

    A decisão do TCU também estabelece que contratos com agências de publicidade devem inserir “cláusulas que incentivem a identificação e o combate a veiculação de campanhas publicitárias em mídias digitais associadas a fake news”.

    A Secom informou ainda que publicou em 26 de fevereiro uma instrução normativa com regras para evitar a veiculação de propagandas do governo em sites com fake news.

    Folha de S.Paulo

  • Edu Guedes fala sobre gravidez após assumir namoro com Hickmann

    Edu Guedes fala sobre gravidez após assumir namoro com Hickmann

    Nesta última quarta-feira (13/03), o apresentador Edu Guedes falou pela primeira vez sobre os boatos de que Ana Hickmann estaria esperando um filho dele. Os rumores a respeito tomaram conta da web a partir de terça-feira (12/03), logo após os pombinhos assumirem o romance publicamente.

    Após assumir namoro com Ana Hickmann, Edu Guedes revela se apresentadora está grávida

    Poucas horas depois de Ana e Edu publicarem nas redes sociais que estão vivendo um romance, o jornalista Léo Dias apontou que talvez a modelo estivesse grávida de um filho do chef de cozinha.

    Posteriormente, ao conversar com a revista “Caras Brasil”, Guedes se pronunciou sobre os burburinhos: “ Não está .“, garantiu. Mas o contratado da Band TV não quis entrar em detalhes sobre o assunto e não se estendeu ao falar sobre a polêmica.

    Relembre

    Durante o programa “Fofocalizando”, do SBT, Léo Dias e Cariúcha debatiam o motivo que levou Ana e Edu a assumirem o relacionamento agora, poucos meses após ela se divorciar de Alexandre Corrêa. A partir daí, o colunista começou a especular: “Por que eles decidiram anunciar agora? Eu tenho quase certeza que vem um bebê por aí.“, disse o comunicador no ao vivo.

    Jetts

  • Justiça livra Anderson Torres de devolver salário recebido enquanto esteve detido

    Justiça livra Anderson Torres de devolver salário recebido enquanto esteve detido

    União cobra R$ 87 mil de ex-ministro, que passou quase quatro meses detido

    A Justiça Federal de Brasília atendeu a um pedido do ex-ministro Anderson Torres e suspendeu uma ordem de devolução dos salários que ele recebeu no período no qual ficou preso preventivamente, no ano passado. O valor somou R$ 87 mil. Entenda a discussão:

    Torres, que é delegado da Polícia Federal (PF), foi alvo de um processo administrativo disciplinar (PAD) na corporação, que determinou a devolução do salário e também dos valores correspondentes ao auxílio-alimentação. Ele ainda apresentou um recurso administrativo, que foi negado.

    O ex-ministro ficou preso entre janeiro e maio de 2023, pela suspeita de omissão durante os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Na ocasião, ele era secretário de Segurança do Distrito Federal.

    Em resposta à ação de Torres, a União afirmou à Justiça que “a ausência do servidor público no serviço devido ao cumprimento de prisão preventiva não constitui motivação idônea a autorizar a manutenção do pagamento da remuneração”.

    Entretanto, o juiz Gabriel Paiva, que atua como substituto na 16ª Vara, concordou com o pedido e considerou a devolução dos salários ilegal. De acordo com o magistrado, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é de que a suspensão da remuneração de um servidor público durante o período de prisão preventiva viola a presunção de inocência.

    “Com efeito, mostra-se incabível a determinação de restituição ao erário da remuneração (e do auxílio-alimentação) recebidos no período em que o servidor esteve preso preventivamente, devendo ser reconhecida a ilegalidade da decisão administrativa, o que demonstra a probabilidade do direito alegada na petição inicial”, escreveu o juiz.

    O Globo

  • Governo Lula afirma que cortou verba da Jovem Pan por causa de fake news

    Governo Lula afirma que cortou verba da Jovem Pan por causa de fake news

    O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência, Paulo Pimenta (PT-RS), afirma que cortou verba publicitária da Jovem Pan em razão de fake news disseminadas pela emissora.

    Ele diz que seguiu entendimentos do TCU (Tribunal de Contas da União), ainda que não haja decisão que cite especificamente a emissora.

    A Jovem Pan foi excluída das primeiras ações publicitárias da gestão Lula (PT). Em dezembro, porém, a emissora recebeu cerca de R$ 90 mil da Secom para veicular jingles da campanha de fim de ano do governo federal.

    O veículo se tornou alvo do Ministério Público Federal por abrigar comentaristas bolsonaristas que defenderam teses golpistas sobre as urnas eletrônicas. Em novembro de 2022, a Jovem Pan ainda perdeu a monetização de seus vídeos no Youtube por “repetidas violações das políticas contra a desinformação em eleições”, o que só foi revertido recentemente.

    “Não foi por uma decisão política, existe uma recomendação do TCU, a partir de um encaminhamento sobre veículos que propagavam fake news. Portanto nós simplesmente seguimos a orientação e a regra dessa recomendação de evitar a vinculação de conteúdo”, disse Pimenta à Folha de S.Paulo.

    “Como foi aberta investigação específica sobre a questão da Jovem Pan, inclusive depois do 8 de janeiro, por conta dessa vedação, nós nos sentimos sem possibilidade de manter a empresa no plano de mídia”, acrescentou.

    Questionado sobre a reaparição da emissora em campanha publicitária da Secom de dezembro, Pimenta mudou o discurso e disse que não há veto para anunciar na empresa. “Não há uma vedação, há uma recomendação, uma orientação.”

    “Se uma agência, se um ministério, entende que para uma determinada a campanha a Jovem Pan… Não tem nenhuma vedação nesse sentido”, disse ainda.

    Procurada, a Jovem Pan não quis se manifestar.

    Nos quatro anos de Bolsonaro (2019-2022), a rede de rádio e TV firmou contratos com o governo que somaram R$ 18,8 milhões, de acordo com informações públicas da Secom sobre as campanhas da própria pasta e de ministérios.

    A soma ainda desconsidera os valores de anúncios de bancos e estatais, como a Petrobras, mantidos sob sigilo sob argumento de que podem colocar em risco estratégias empresariais.

    Em janeiro, o Ministério Público Federal de São Paulo instaurou inquérito civil público para apurar eventuais violações de direitos e abusos da Jovem Pan “decorrentes da veiculação de conteúdos desinformativos sobre o funcionamento das instituições brasileiras” e com “potencial de incitação à violência e a atos antidemocráticos”.

    Pressionada, a emissora fez tentativas de modular o discurso e se afastar do bolsonarismo. O grupo demitiu parte dos comentaristas mais alinhados ao ex-presidente, como Augusto Nunes, Caio Coppolla, Guilherme Fiúza, Rodrigo Constantino e Zoe Martínez.

    Após os ataques de 8 de janeiro, a emissora anunciou ainda o afastamento de Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, herdeiro da empresa fundada pelo avô, da presidência da empresa. Tutinha continua no Conselho de Administração.

    A troca se deu no mesmo dia em que o Ministério Público Federal de São Paulo instaurou o inquérito civil contra a Jovem Pan.

    O MPF afirmou recentemente à Justiça que não conseguiu chegar a um acordo com a Jovem Pan e pediu a retomada da ação que pede a cassação de concessões públicas do grupo de mídia.

    A Procuradoria também orientou a União a instaurar processo administrativo que pode tornar a emissora “inidônea” e impedir contratos da Jovem Pan com o governo federal. O documento do MPF, porém, não tem poder de cortar a publicidade da empresa antes do fim das ações judiciais ou administrativas.

    No processo movido pelo MPF, a AGU (Advocacia-Geral da União) chegou afirmar que “seria extremamente perigoso ao próprio regime democrático atribuir a qualquer órgão estatal o papel de avaliar a ‘qualidade dos conteúdos’ veiculados pelas emissoras de rádio ou TV”.

    Após repercussão negativa sobre a posição da advocacia, o ministro Jorge Messias disse que a União vai passar a atuar no polo ativo da ação. Em nota, a AGU afirmou que concorda com o pedido de condenação da empresa ao pagamento de R$ 13,4 milhões em indenização por dano moral coletivo, mas que não apoia a retirada da outorga de radiodifusão da emissora.

    Em julho de 2023, após a Folha de S.Paulo mostrar que a Jovem Pan havia desaparecido das campanhas publicitárias do governo, a emissora publicou um texto reclamando da partilha da verba dos anúncios federais.

    Pimenta afirma que já conversou com a Jovem Pan sobre as razões para cortar a verba da empresa. Ele nega que tenha reinserido a emissora em planos de mídia após a empresa tentar amenizar o discurso bolsonarista.

    O acórdão do TCU citado por Pimenta é de novembro de 2022. O ministro afirmou à reportagem que a decisão era contra a Jovem Pan e mencionava a empresa, mas o texto do tribunal não é direcionado a nenhum veículo específico.

    Após a entrevista com Pimenta, a reportagem voltou a questionar a Secom sobre quais trechos da decisão levaram o governo a cortar a verba da emissora.

    Em nota, a secretaria citou o ponto que determina que o governo “faça cessar, nos contratos sob sua responsabilidade, o direcionamento de recursos de campanhas publicitárias do Governo Federal para plataformas/canais/mídias que se relacionem a atividades ilegais”.

    A decisão do TCU também estabelece que contratos com agências de publicidade devem inserir “cláusulas que incentivem a identificação e o combate a veiculação de campanhas publicitárias em mídias digitais associadas a fake news”.

    A Secom informou ainda que publicou em 26 de fevereiro uma instrução normativa com regras para evitar a veiculação de propagandas do governo em sites com fake news.

    Folha de São Paulo

  • STJ decide contra limite para contribuição ao Sistema S

    STJ decide contra limite para contribuição ao Sistema S

    As entidades do Sistema S obtiveram nesta quarta-feira (13) vitória no julgamento sobre uma ação que poderia restringir as contribuições a essas instituições.

    A 1ª Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que as contribuições ao Sesi, Senai, Sesc e Senac não estão submetidas a um teto de 20 salários mínimos.

    Os ministros, no entanto, votaram por modular os efeitos da decisão. Contribuintes que contestaram essa cobrança até a data de início do julgamento, e obtiveram decisões administrativas ou judiciais favoráveis, não precisarão pagar aquilo que foi recolhido a menos desde então.

    As quatro entidades do Sistema S ligadas à indústria (Sesi/Senai) e ao comércio (Sesc/Senac) estimavam uma perda que poderia superar 90% da arrecadação caso fosse estabelecido um limite para essas contribuições sobre a folha de pagamento das empresas.

    No dia 25 de outubro, o STJ iniciou o julgamento sobre o tema, que é alvo de controvérsia no Judiciário. O resultado da discussão será aplicado na solução de outras ações (recurso repetitivo).

    A relatora do caso, ministra Regina Helena Costa, votou por manter a aplicação da alíquota de 5,8% dessas contribuições sobre toda a folha de pagamento, sem o limite defendido pelas empresas.

    O governo argumentou que uma lei de 1986, que acabou com esse limite para as contribuições previdenciárias, também teve efeito sobre as contribuições parafiscais para o Sistema S.

    Advogados representantes do setor empresarial afirmavam, por outro lado, que o artigo que estabeleceu esse limite, em 1981, não foi revogado em 1986. Na época, apenas foi estabelecida a exceção para as contribuições previdenciárias.

    As entidades do Sistema S eram contrárias à modulação, com o argumento de que nunca existiu jurisprudência sobre o tema, apenas decisões monocráticas a favor de algumas empresas. A maioria dos ministros da 1ª Seção do STJ, no entanto, discordou desse argumento.

    Embora a mudança na legislação que gerou a discussão seja anterior à Constituição de 1988, somente nos últimos anos o tema se tornou relevante no Judiciário, o que levou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a buscar uma solução para todos os casos no STJ.

    Folha de São Paulo

  • “Pistolagem”, diz Caiado sobre incêndio em casa do presidente do UB

    “Pistolagem”, diz Caiado sobre incêndio em casa do presidente do UB

    Episódio expõe maior crise da sigla desde a eleição de Antônio Rueda; governador afirma que partido vai pedir cassação de Bivar por suspeita de envolvimento no caso

    O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) apontou o ainda presidente do União Brasil, deputado federal Luciano Bivar, como suposto responsável pelo incêndio na casa de Antônio Rueda, que foi eleito para comandar o partido a partir do dia 1º de junho. “Pistolagem. Crime político. Ameaça”, afirmou Caiado à jornalista Daniela Lima, da GloboNews, na terça-feira (12).

    Na noite de segunda-feira (11), as casas de praia de Rueda e de sua irmã, a advogada Maria Emília de Rueda, que é tesoureira do União Brasil, foram incendiadas. Os imóveis ficam em um condomínio no litoral do Pernambuco, onde Bivar também tem uma propriedade.

    Rueda publicou uma nota na qual não descarta a hipótese de atentado político. “O recém-eleito presidente Nacional do União Brasil, Antonio de Rueda, e a tesoureira do partido, Maria Emília de Rueda, lamentam profundamente o incêndio que atingiu as duas casas da família no litoral de Pernambuco na noite desta segunda-feira”, diz o texto. “Os Rueda pediram à Polícia Civil do Estado de Pernambuco célere e rigorosa investigação dos fatos. A família não descarta a possibilidade de um atentado motivado por questões político-partidárias.”

    O governador goiano, que é presidente estadual da sigla, também afirmou nesta terça-feira que o incêndio na casa de Rueda foi um “atentado contra o partido, um crime político”. “Luciano Bivar agiu como um desqualificado ao fazer ameaças à família e ao novo presidente do partido”, disse Caiado em publicação no X (ex-Twitter).

    Ainda de acordo com o governador, o União Brasil fará uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o crime seja investigado e pedirá, ainda, a cassação do mandato parlamentar de Luciano Bivar. Caiado também disse que falou com a governadora do Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), que o informou que “toda a polícia do estado está dedicada em esclarecer o caso”. “Nenhum crime ou ameaça ficará impune”, escreveu.

    Em entrevista coletiva nesta terça-feira, Bivar foi questionado sobre as acusações de Caiado e o chamou de “pigmeu moral”. “Caiado não reflete o tamanho que ele é. Ele é um pigmeu moral. Até o próprio Bolsonaro falou que ele é desprezível, há pouco tempo, no Rio Grande do Sul”, afirmou.

    O União Brasil vive conflitos internos desde sua criação, resultado da fusão entre DEM e PSL, em 2021. As divisões na legenda são entre essas duas alas. Bivar presidiu o PSL por mais de 20 anos. Com a eleição de Rueda — que obteve apoio da maioria dos dirigentes da legenda —, há duas semanas, o clima de racha interno escalou e chegou a sua pior crise até agora, com o incêndio nas casas dos Rueda.

    Às vésperas da eleição do União Brasil, o líder da bancada na Câmara, Elmar Nascimento (BA), afirmou que Bivar havia tentado intimidar Rueda com uma suposta ameaça de morte, conforme informou o colunista Lauro Jardim, de O Globo. A sigla elegeu 69 deputados e é hoje o terceiro maior partido do país. De acordo com o TSE, o União Brasil tem fundo partidário de R$ 108 milhões por ano.

    O governador Ronaldo Caiado foi um dos principais apoiadores da eleição de Rueda. Parte do entusiasmo do goiano gira em torno de fortalecer o projeto presidencial para 2026. Na semana em que Bivar foi derrotado no pleito partidário, o mandatário fez críticas ao ainda presidente da legenda em entrevista aos jornalistas no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. “Ele nunca soube dirigir o partido”, afirmou Caiado.

    Vice-presidente do diretório estadual do União Brasil e presidente do Detran Goiás, Delegado Waldir afirmou ao jornal O HOJE que não é momento de precipitação, ao ser questionado sobre respingos que o episódio poderia ter na esfera local. “Eu sou defensor da pacificação dos dois grupos políticos do União”, afirmou. “O PT tem cinco grupos políticos que se matam dentro de uma sala, mas quando saem, saem todos unidos. Eu acho que o União tem que seguir pelo mesmo caminho.”

    “O único remédio que todo grupo político tem é a decisão judicial”, disse, a respeito da apuração policial sobre os incêndios nas casas dos Ruedas. “O restante, a gente precisa esperar a investigação.” Waldir ainda classificou o fato como “atípico” e que “caberá à polícia apurá-lo”.

    Segundo o eleitoralista Bruno Pena, a possibilidade de o deputado federal Luciano Bivar ser cassado apenas com base em suspeitas é praticamente nula. Pena diz ao jornal O HOJE que as investigações da polícia em torno da hipótese de Bivar ser ou não o pivô do incêndio na casa de Rueda precisam ter andamento para decisões judiciais posteriores.

    O HOJE