Categoria: Política

  • Projeto que multa quem doar marmita é suspenso por vereador em SP após críticas: ‘Valor foi um erro’

    Projeto que multa quem doar marmita é suspenso por vereador em SP após críticas: ‘Valor foi um erro’

    O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) afirmou nesta sexta-feira, 28, que o Projeto de Lei (PL 0445/2023), que determina regras para doação de alimentos (marmita) em São Paulo está suspenso da sua tramitação na Câmara de Vereadores da capital. Um dos itens do texto causou polêmica ao prever multa de até R$ 17 mil em caso de descumprimento.

    Em nota, o parlamentar disse que a suspensão será feita para que se possa ouvir a sociedade civil e entidades, para “aperfeiçoar o texto”. Aprovado em 1ª votação na sessão da quarta-feira, 26, o PL precisa receber um novo aceite dos vereadores antes de seguir para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que já disse que vai vetar o projeto.

    “Considerando a repercussão do PL 445/23, que estabelece protocolos e diretrizes de distribuição alimentar na cidade de São Paulo, informo que o projeto terá sua tramitação imediatamente suspensa”, disse vereador Rubinho Nunes, autor do projeto, em nota.

    “A suspensão tem por objetivo ampliar o diálogo com a sociedade civil, ONGs e demais associações e buscar o aperfeiçoamento do texto para que a finalidade do projeto seja atendida”, completou.

    Em conversa com o Estadão, o parlamentar foi questionado sobre quais mudanças pretende fazer no PL. Um dos erros, disse, foi que o projeto apresenta uma “ambiguidade” em relação às pessoas que são cobertas pelo projeto. Outro equívoco é o valor da multa a quem descumprir as medidas, que pode chegar a R$ 17 mil.

    “Era só pra ONGs e associações que fazem distribuição em larga escala das marmitas. Mas tem uma interpretação abrangente que foi dada para uma parte da população, que criticou o projeto de que poderia atingir as pessoas físicas e entidades religiosas, o que não era nosso objetivo. Esse é um ponto que claramente tem que ser modificado”, disse.

    O objetivo da proposta, como definida no texto do projeto, é “estabelecer protocolos de segurança alimentar para pessoas em vulnerabilidade social” em São Paulo.

    Na prática, porém, o projeto impõe restrições às ações assistenciais ao determinar que os doadores só podem praticar o gesto de caridade se cumprirem com uma série de regras, como: ter cadastro em secretarias na Prefeitura; ter autorização da administração municipal; e apresentar plano detalhado que define onde, quando e quanto será distribuído de alimento.

    Se as regras fora descumpridas, a pessoa física ou as entidades seriam obrigadas a pagar, como multa, 500 Ufeps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo). Como cada Ufeps tem o valor atual de R$ 35,36, o pagamento de 500 dessas taxas corresponde a R$ 17.680. Além disso, no caso de reincidência, os doadores perderiam o credenciamento por três anos.

    “Segundo ponto (a ser mudado no projeto de lei) é que a multa está exagerada. R$ 17 mil, 500 Ufesps, isso tem que ser modificado”, afirmou o vereador ao Estadão, que admitiu não ter calculado o valor da sanção antes da apresentação do projeto.

    “Foi um erro o valor colocado. Eu não fiz o cálculo para ser sincero. E na hora que eu vi, já tinha ido. Foi uma coisa que eu já ia alterar no substitutivo. A multa não pode ter caráter expropriatório, como está com esse valor, então tem que ser reduzida. Toda lei, pra ter eficácia, precisa ter uma multa, uma sanção, teria que ser uma multa de R$ 500, R$ 600, um valor menor”, disse Rubinho Nunes.

    A aprovação do PL em 1ª votação provocou reação negativa nas redes sociais. Organizações que prestam apoio às pessoas em vulnerabilidade social afirmam que a medida burocratiza o processo de ajuda aos mais necessitados e criminaliza a doação de alimentos.

    “O projeto se espelha em uma lei vigente em Curitiba, que melhorou a quantidade de pessoas em situação de rua e deu acolhimento a elas. Só que, infelizmente, eu falhei na apresentação do projeto e na forma de explicar ele. É natural a reclamação, faz parte do debate democrático e é meu dever, como parlamentar, recuar e tentar conciliar o que atenda esse objetivo, que é retirar as pessoas da rua e levá-las para casas de acolhimento”, disse o vereador.

    Prefeito Ricardo Nunes diz que vai vetar a proposta

    Também nesta sexta, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que vai vetar o projeto, caso seja aprovado em segundo turno.

    “Obviamente, se for aprovado em 2ª votação, o que não acredito, eu vou vetar. Temos de fazer com que as pessoas que nos auxiliem nesse trabalho super importante, uma relação da questão da insegurança alimentar, é dar apoio”, disse o prefeito.

    “Tem de ter organização, critério. Não pode correr o risco de dar uma comida estragada para as pessoas, questão de higiene. Mas isso a gente vai fazer através de diálogo e não através de lei, de sanção. Isso se faz através de conversação”, completou Nunes.

    Quais as regras que o projeto de Rubinho Nunes determina?

    • Para o caso de entidades interessadas em fazer doações, o PL determina, entre as principais obrigações, que as instituições tenham razão social registrada e reconhecida pelos órgãos competentes; identifiquem os membros do quadro administrativo do grupo e façam a zeladoria da área onde as refeições serão distribuídas.
    • Além disso, os voluntários da entidade precisam ter autorização da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e da Secretaria Municipal das Subprefeituras para realizar a atividade, bem como estar identificados com crachá da instituição no momento da entrega do alimento.
    • No caso de pessoas físicas, as determinações são semelhantes: fazer a limpeza do local da doação, ter autorização de secretarias da administração municipal e ter cadastro atualizado na Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social.

    O projeto ainda determina que:

    • As autorizações concedidas tenham validade de um ano, devendo ser renovadas na pasta de Assistência Social;
    • O armazenamento e transporte de alimentos devem ser realizados conforme as regras previstas pela vigilância sanitária
    • As doações devem ocorrer em locais e horários previamente agendados e autorizados pela Assistência Social
    • As ONGs e pessoas físicas devem elaborar um plano detalhado da distribuição dos alimentos, descrevendo onde e quando as doações serão feitas, e qual a quantidade de comida distribuída.

    Estadão

  • A decisão da Suprema Corte dos EUA que aponta exageros em casos de acusados de invadir o Capitólio

    A decisão da Suprema Corte dos EUA que aponta exageros em casos de acusados de invadir o Capitólio

    A Suprema Corte dos EUA decidiu que promotores federais exageraram ao usar uma lei de obstrução de Justiça para acusar centenas de manifestantes que invadiram o Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021.

    A decisão também pode afetar um processo contra o ex-presidente Donald Trump.

    Os juízes decidiram que as acusações de obstrução de um processo oficial deveriam incluir provas de que os réus tentaram adulterar ou destruir documentos.

    Mais de 350 pessoas foram acusadas de obstruir o trabalho do Congresso — que, na ocasião, era a certificação da eleição presidencial de 2020, com a vitória de Joe Biden.

    A lei que os promotores usaram foi aprovada em 2002, após o escândalo da gigante do setor energético americano Enron, para impedir má conduta corporativa.

    O Caso Enron envolvia fraudes contábeis para maquiar perdas financeiras na empresa e é considerado um símbolo dos escândalos corporativos nos EUA.

    A lei, que ficou conhecida como Sarbanes-Oxley, descreve penalidades criminais para qualquer pessoa que “alterar, destruir, danificar ou ocultar um registro, documento ou outro objeto”.

    Ela também trata de qualquer pessoa que “de alguma forma obstrua, influencie ou impeça qualquer procedimento oficial”.

    Os promotores do Departamento de Justiça defenderam uma interpretação ampla da lei para incluir aqueles que invadiram o Capitólio em 6 de janeiro de 2021 na tentativa de manter Trump na Casa Branca.

    Mas, num placar de 6×3, o tribunal decidiu que a lei deve ser interpretada de forma relativamente restrita — e usada apenas contra réus que adulteraram ou danificaram documentos.

    Como a decisão afeta a situação de Trump?

    A decisão animou os apoiadores de Donald Trump.

    Mas ainda não está claro se a decisão interromperá um dos processos contra ele.

    No caso da invasão do Capitólio e da tentativa de reverter o resultado das eleições, Trump é acusado de quatro crimes, incluindo obstrução.

    A Suprema Corte também deve decidir na próxima semana sobre o argumento de Trump de que um ex-presidente não pode ser processado como qualquer outro cidadão.

    “Para Trump, acho que haverá litígios”, avalia Aziz Huq, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Chicago.

    “Mas as acusações contra ele envolvem falsificar ou alterar ‘registros, documentos ou objetos’. Portanto, acho que [a decisão da Suprema Corte] provavelmente não prejudica essas acusações.”

    Além disso, o conselheiro especial Jack Smith também acusou Trump de outros crimes em conexão com suas tentativas de reverter o resultado da eleição de 2020: conspirar para fraudar os EUA e conspirar contra os direitos dos cidadãos.

    Essas acusações continuarão independentemente do resultado do caso de obstrução.

    Joseph Fischer (no centro, segurando um telefone) entrou brevemente no Capitólio e encontrou policiais em 6 de janeiro de 2021. Ele levou o caso à Suprema Corte
    Joseph Fischer (no centro, segurando um telefone) entrou brevemente no Capitólio e encontrou policiais em 6 de janeiro de 2021. Ele levou o caso à Suprema Corte © Departamento de Justiça dos EUA

    Mas o promotor especial enfrenta um prazo óbvio. Se Trump vencer a eleição de novembro, ele poderá remover Smith de seu cargo e encerrar o caso legal federal.

    E os outros réus do 6 de janeiro?

    A Lei Sarbanes-Oxley foi apenas uma das várias leis usadas contra aqueles que invadiram o Capitólio em janeiro de 2021.

    Cerca de 25% dos réus do motim na sede do legislativo dos EUA foram processados sob essa lei. Mas, de acordo com o procurador-geral Merrick Garland, todos eles enfrentaram acusações adicionais.

    “A grande maioria dos mais de 1,4 mil réus acusados por suas ações ilegais em 6 de janeiro não será afetada por essa decisão”, disse Garland em um comunicado emitido após a decisão, no qual também expressou sua decepção com o veredicto.

    O caso foi levado à Suprema Corte por Joseph Fischer, um ex-policial da Pensilvânia que participou do comício de Trump em Washington em 6 de janeiro de 2021 e depois entrou brevemente no Capitólio.

    Ele foi visto discutindo com policiais em um vídeo antes de sair do prédio.

    Os tribunais inferiores agora decidirão se a acusação de obstrução contra ele pode continuar.

    Manifestantes pró-Trump invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021
    Manifestantes pró-Trump invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021 © Reuters

    No entanto, Fischer também enfrenta julgamento por várias outras acusações, incluindo desordem civil, conduta desordeira e agressão, resistência ou impedimento a um policial.

    Mais de 1,4 mil pessoas foram acusadas de crimes relacionados ao motim de janeiro de 2021.

    De acordo com dados do Departamento de Justiça, mais de 500 réus foram acusados de agredir, resistir ou impedir policiais, incluindo mais de 130 que foram acusados de usar uma arma perigosa ou causar lesões corporais graves a um policial.

    E mais de 1,3 mil pessoas foram acusadas de entrar ou permanecer em um edifício ou terreno federal restrito. Mais de 100 dessas pessoas foram acusadas de entrar em uma área restrita com uma arma perigosa ou mortal.

    Com reportagem adicional de Kayla Epstein.

    BBC

  • Anistia, regulação das redes, ativismo judicial: os recados de Barroso, Moraes e Dino ao Congresso

    Anistia, regulação das redes, ativismo judicial: os recados de Barroso, Moraes e Dino ao Congresso

    Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandaram uma série de recados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Congresso Nacional em declarações no Fórum Jurídico de Lisboa, evento realizado na capital de Portugal. Entre os pontos abordados pelos ministros estão desde a possibilidade de anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro a regulação das redes sociais e das big techs.

    Batizado de “Gilmarpalooza” por ser organizado pelo instituto de ensino superior de Gilmar Mendes, o fórum reúne representantes dos Três Poderes do Brasil, empresários do País e figuras notáveis lusitanas em painéis variados para discutir temas pertinentes ao Direito entre os dois países. Os ministros participam como convidados.

    Em um recado ao Congresso, Moraes indicou, nesta sexta-feira, 28, que o Poder Judiciário dará a última palavra caso prospere a proposta de anistia aos presos e envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro do ano passado.

    “Quem admite anistia ou não é a Constituição Federal, e quem interpreta a Constituição é o Supremo Tribunal Federal”, disse Moraes.

    A anistia é defendida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e tem sido citada nos bastidores do Congresso como moeda de troca pelo apoio do campo bolsonarista nas eleições pelas Presidências da Câmara e do Senado, em 2025.

    “O Supremo Tribunal Federal é uma instituição centenária. Obviamente que quando a democracia é mais atacada e a Constituição é mais atacada o Supremo Tribunal Federal tem a missão de defendê-la e assim o fez”, disse Moraes em alusão às eleições de 2022.

    Moraes volta a defender regulação de big techs

    Moraes ainda reforçou a necessidade de regular a atuação das big techs donas das redes sociais, sob o argumento de que outros países não permitem a existência de setores sem regulação. “É um absurdo que as big techs queiram continuar sendo uma terra sem lei, sendo instrumentalizadas contra a democracia”, afirmou.

    “Não existe mais nenhuma dúvida de que as redes sociais, as big techs, precisam ser regulamentadas e responsabilizadas. Não há dúvida disso”, completou.

    Descriminalização do porte de maconha

    Outro assunto que veio à tona entre os ministros foi a decisão do STF pela descriminalização do porte de maconha. O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, afirmou na quinta-feira, 27, que a Corte cumpriu o seu papel ao decidir pela descriminalização e que o presidente Lula tem “liberdade de expressão” para discordar da decisão.

    Lula afirmou na quarta, 26, que o STF não tem que se “meter em tudo” e que decisões como a desta semana sobre maconha geram “rivalidade” com outros poderes. Ainda de acordo com Lula, o STF não pode “pegar qualquer coisa” para julgar.

    “Não sou censor do que fala o presidente e menos ainda fiscal do salão. O que posso dizer é que o Supremo julga as ações que chegam ao plenário, inclusive os habeas corpus e recursos extraordinários de pessoas que são presas com pequenas quantidades de drogas”, rebateu Barroso ao ser questionado sobre as declarações de Lula.

    Dino rebate Lula

    O ministro Flávio Dino também respondeu às críticas feitas pelo presidente à decisão da Corte. O magistrado argumentou que o tribunal é instado a decidir sobre temas polêmicos por causa da “conflagração” social.

    Dino argumentou nesta sexta que temas em conflito na sociedade brasileira têm desaguado no Poder Judiciário, o que obriga os magistrados a agir.

    “Quando as situações conflituosas caminham por aquela praça (dos Três Poderes) e não encontram outra porta, acham o prédio do Supremo mais bonito, a rampa é menor, e lá elas entram. Lá chegando, nós (ministros) não podemos jogar os problemas no mar ou no Lago Paranoá, e nós não podemos prevaricar”, afirmou Dino.

    “É por isso que o Supremo Tribunal Federal ‘se mete em muita coisa’. Nós somos metidos em muita coisa justamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira”, completou o ministro.

    A posição do ministro se alinha a de outros integrantes da Corte. Dias Toffoli afirmou na última quinta-feira, 27, que “se tudo vai parar no Judiciário, é falência dos outros órgãos decisórios”.

    Estadão

  • Democratas se esforçam para limitar danos após desempenho vacilante de Biden em debate contra Trump

    Democratas se esforçam para limitar danos após desempenho vacilante de Biden em debate contra Trump

    Os aliados do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se esforçavam nesta sexta-feira para conter as consequências de seu desempenho vacilante no primeiro debate presidencial de 2024, depois que ele teve dificuldades para rebater uma série de ataques e falsas alegações de seu rival republicano Donald Trump.

    A campanha de Biden esperava que um desempenho forte dissipasse as preocupações entre os eleitores de que o democrata de 81 anos é velho demais para cumprir um segundo mandato de quatro anos.

    Em vez disso, um Biden que soava rouco se atrapalhou com suas palavras em alguns momentos, especialmente nos estágios iniciais do debate.

    Um doador de Biden, que pediu anonimato para falar livremente sobre o presidente, classificou seu desempenho como “desqualificante” e previu que alguns democratas voltarão a pedir que Biden se afaste em favor de outro candidato antes da convenção nacional do partido em agosto.

    Democratas em pânico trocaram mensagens perguntando se Biden consideraria a possibilidade de desistir.

    Um estrategista do Partido Democrata disse que seria algo sem precedentes que um candidato se retirasse da disputa tão tarde no ciclo eleitoral, mas que haverá pedidos para que Biden faça exatamente isso.

    Entrevistas com eleitores indecisos confirmaram que foi uma noite ruim para Biden. Eles descreveram sua apresentação como fraca, embaraçosa e difícil de assistir.

    Duas autoridades da Casa Branca disseram, no meio do debate, que Biden estava resfriado, mas isso apenas refletiu ainda mais a ansiedade de seus assessores com relação ao desempenho.

    A vice-presidente Kamala Harris admitiu que Biden teve um “início lento”, mas argumentou que seu histórico de três anos e meio como presidente superava um evento de 90 minutos.

    O governador da Califórnia, Gavin Newsom – que poderia ser uma das principais alternativas democratas se Biden se afastasse – descartou a noção de que Biden poderia ser substituído.

    O debate na sede da CNN em Atlanta ocorreu muito antes na campanha do que qualquer debate presidencial moderno, com mais de quatro meses – uma eternidade na política dos EUA – antes da eleição de 5 de novembro.

    Isso pode atenuar os danos causados a Biden, à medida que a memória de seu desempenho se desvanece e as notícias geram novas manchetes.

    Com as pesquisas de opinião mostrando que a disputa estava empatada antes do debate, até mesmo uma pequena mudança poderia alterar a trajetória da campanha.

    Em um restaurante Waffle House em Atlanta, nas primeiras horas desta sexta-feira, Biden parou para comer no caminho de volta à campanha e disse aos repórteres: “Acho que nos saímos bem.”

    Perguntado se tinha alguma preocupação com seu desempenho, ele declarou: “Não. É difícil debater com um mentiroso.”

    O segundo e último debate da campanha deste ano está programado para setembro.

    Reuters

  • Chrisóstomo: “Lula não pode continuar dirigindo o Brasil como um bêbado irresponsável”

    Chrisóstomo: “Lula não pode continuar dirigindo o Brasil como um bêbado irresponsável”

    Nas redes sociais, o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) não maneirou nas críticas ao presidente Lula (PT) e informou que assinou o novo pedido de Impeachment protocolado na Câmara dos Deputados contra o chefe do executivo nacional.

    “Lula não pode continuar dirigindo o Brasil como um bêbado irresponsável. É preciso pará-lo. Por isso, com mais outros parlamentares de direita, assinei pedido de impeachment de Lula. Os crimes fiscais não podem continuar neste país. Pedalada fiscal é crime!”, disparou o líder de extrema-direita de Rondônia numa publicação realizada hoje (28) via Instagram.

    Até o momento, mais de 50 deputados assinaram o pedido. Os signatários acreditam que Lula praticou as pedaladas fiscais por conta da alteração dos dados do INSS para reduzir em quase R$ 12 bilhões de reais as projeções de despesas com a Previdência Social em 2024.

    “No caso em tela há até uma confissão do crime, consistente em uma nota técnica editada pela Coordenação de Orçamento e Finanças do INSS, responsável pelas projeções de gastos do órgão, que teve sua projeção inclusive alterada às pressas, em virtude da exigência legal de publicação do Relatório Bimestral de  Avaliação das Receitas e Despesas Primárias”, justificou Ubiratan Sanderson (PL-RS) autor principal do pedido.

    Num passado nada distante, a prática das pedaladas fiscais provocou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), no segundo mandato, em 2016. Foi o primeiro caso no Brasil que um presidente foi impedido de prosseguir com o mandato por causa da prática considerada criminosa.

  • Lula aponta para os ‘cretinos’ da mídia conservadora

    Lula aponta para os ‘cretinos’ da mídia conservadora

    Na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado ‘Conselhão’, na manhã desta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar os “cretinos” da mídia conservadora, no campo da direita e da ultradireita, que, após a entrevista da quarta-feira ao portal de notícias UOL, de propriedade do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, atribuíram a alta do dólar ao seu discurso. O presidente falou em verificar a real necessidade de cortar gastos públicos.

    — Quando eu terminei a entrevista, a manchete de alguns comentaristas era de que o dólar subiu pela entrevista do Lula. Os cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar a entrevista. 15 minutos antes. Então esse mundo perverso, das pessoas colocarem para fora o que querem, sem medir a responsabilidade do que vai acontecer, é muito ruim — reclamou.

    Lula disse também que “vai quebrar a cara” quem apostar no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real.

    — Quem estiver apostando em derivativos vai perder dinheiro nesse país. As pessoas não podem ficar apostando no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real. Eu já disse em 2008. Quem não lembra a quantidade de empresa que quebrou? As pessoas acharam que era importante ganhar dinheiro apostando no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real e quebraram a cara. E vão quebrar outra vez. Vão quebrar porque eu não voltei a ser presidente para dar errado. Eu só voltei porque eu tenho consciência de que vai dar certo esse país — avisou.

    Desoneração

    Aos conselheiros, Lula falou também sobre a desoneração da folha de 17 setores da economia e sobre a necessidade de, segundo ele, “empresários e Senado” apresentarem uma proposta de compensação.

    O presidente deixou claro, mais uma vez, que não cabe ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), encontrar a solução, uma vez que a posição do governo foi de pôr fim à desoneração, medida derrubada pelo Congresso.

    — Eu não sou contra a desoneração. Na crise de 2008, os empresários mais velhos se lembram, eu fiz R$ 47 bilhões de desoneração. Qual era a diferença da minha desoneração e da de hoje? É que sentavam numa mesa os empresários, o ministro da Economia e os trabalhadores, e eu queria saber qual era a contrapartida para os trabalhadores. Se eu vou dar desoneração, vou aumentar a capacidade de você ter mais dinheiro, transforma isso na estabilidade pelo menos dos trabalhadores. Mas fazer por fazer? — questionou.

    Indústria

    Lula também lembrou o alto volume de críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    — E veja que engraçado: eu vetei, foi derrubado meu veto, nós entramos na Suprema Corte. A Suprema Corte deu um prazo para que empresários, governo e Senado encontrassem uma alternativa. O Haddad pensou em uma alternativa. O Haddad tomou tanta porrada… Nunca pensei que esse moço bondoso seria tão achincalhado. E foi. Foi porque fez uma coisa que não era dele. Então eu falei: não fica nervoso não, Haddad. A necessidade de apresentar a compensação é dos empresários e do Senado. Se não apresentar, fica mantido o veto. Por que ficar nervoso com isso? — voltou a questionar.

    O presidente também abordou a necessidade de fortalecer a indústria, citando como exemplo as siderúrgicas, que sofrem com a competição externa e já procuraram o governo, segundo Lula, buscando uma taxação maior para os produtos chineses.

    Correio do Brasil

  • Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

    Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

    O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00). O arcabouço fiscal faz água e as previsões para cima (déficit futuro) crescem, por enquanto com a promessa de que o superávit pretendido apenas ficará menor. Roberto Campos ironizava, no passado, que as promessas dos detentores do Poder comprometiam apenas as pessoas que as ouviam. No caso, os economistas do mercado, pois são realistas, sabem que dificilmente as promessas do governo Lula sobre o arcabouço serão mantidas colocando em xeque as finanças do Governo Federal.

    O certo é que o governo não tem merecido a confiança do empresariado brasileiro, circulando nos jornais no início do mês uma nota de repúdio das 5 mais fortes confederações de empresários (agricultura, comércio e serviços, indústria, cooperativa e transporte) à negativa de créditos legítimos que as empresas tem de PIS/Cofins para compensar a desoneração da folha de serviços negociada com o Legislativo e desrespeitada com a Medida Provisória nº 1.202/2023, que o Congresso Nacional devolveu ao Governo.

    Desde o dia 12/06/2024, o dólar oscila em 5,40 a 5,42 reais e a Bolsa caiu quase 2 pontos percentuais. Pesou neste cenário a fala do presidente que prometeu aumento de tributação e queda de juros, o que afetaria o único instrumento atual de combate à inflação, que é a política monetária.

    Neste quadro, resolveu o Governo, com a catástrofe climática do Rio Grande do Sul importar arroz. A Confederação Nacional da Agricultura, todavia, mostrou a desnecessidade da importação, pois mais de 4/5 da safra do Rio Grande do Sul já tinha sido colhida e o risco de desabastecimento é rigorosamente nenhum.

    Transcrevo trecho do livro que escrevi com Samuel Hanan, que demonstra a importância do agronegócio para o Brasil e a equivocada visão governamental:

    Agrobusiness Brasileiro (2023)

    A. 26 a 30% do PIB Brasil (+US$600 bilhões) (US$2.130 Bilhões);

    B. 49 a 50% das exportações brasileiras (US$166,55 bilhões);

    C. 150% do saldo da balança comercial (US$150 bilhões) – saldo Brasil: US$ 98,84 bilhões;

    D. 30% dos empregos formais;

    E. 40% da produção mundial de soja (complexo);

    F. 50% da produção mundial de açúcar;

    G. 30% da produção mundial de café;

    H. 80% da produção mundial de suco de laranja;

    1. 25% da produção mundial de carne bovina;

    J. 30% da produção mundial de carne de frango.

    BRASIL-POTÊNCIA MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS (BRASIL: 2,6% DA POPULAÇÃO MUNDIAL)

    (Brasil – Que país é esse? – Editora Valer, pg. 41)

    Ora, no momento em que o Governo resolve comprar no exterior arroz que temos, à evidência prejudica empregos e empresas brasileiras que poderiam fornecer o produto.

    A reação do setor do agronegócio tem sido, pois, coerente e imediata. Explicam, à exaustão, a desnecessidade da importação, mostrando que o governo gastaria dinheiro que não tem, levando em consideração sua dívida e, por outro lado, prejudicaria empregos de produtores e comerciantes de arroz que tradicionalmente atuam no país.

    O governo, todavia, fez o primeiro leilão e empresas sem nenhuma tradição no mercado e sem força econômica suficiente ganharam, o que o obrigou a cancelá-lo, sobre pairar ainda a suspeita de ilicitude no pregão.

    A grande questão que se coloca é a seguinte. Se não temos dinheiro para gastar num arcabouço fiscal cada vez mais inconfiável, se o governo não precisaria importar porque tem arroz suficiente para o Brasil, se nossa dívida chegou a mais de um trilhão de reais, por que importar arroz, vale dizer, queimar divisas para comprá-lo no exterior?

    Não gostaria de lembrar Shakespeare, embora pertença à Academia William Shakespeare, mas que há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal, não há dúvida de que há.

    Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho ( Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

    NewsRondonia

  • Moraes diz que ministros podem barrar anistia do 8 de Janeiro: ‘STF que interpreta a Constituição’

    Moraes diz que ministros podem barrar anistia do 8 de Janeiro: ‘STF que interpreta a Constituição’

     O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicou nesta sexta-feira, 28, que o Poder Judiciário dará a última palavra caso prospere no Congresso a proposta de anistia aos presos e envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro do ano passado.

    “Quem admite anistia ou não é a Constituição Federal e quem interpreta a Constituição é o Supremo Tribunal Federal”, disse Moraes durante o Fórum de Lisboa, evento promovido por instituição de ensino superior do ministro Gilmar Mendes.

    A anistia é defendida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e tem sido citada nos bastidores do Congresso como moeda de troca pelo apoio do campo bolsonarista nas eleições pelas Presidências da Câmara e do Senado, em 2025.

    “O Supremo Tribunal Federal é uma instituição centenária. Obviamente que quando a democracia é mais atacada e a Constituição é mais atacada o Supremo Tribunal Federal tem a missão de defendê-la e assim o fez”, disse Moraes em alusão às eleições de 2022.

    Moraes volta a defender regulação de big techs

    Moraes ainda reforçou a necessidade de regular a atuação das big techs donas das redes sociais, sob o argumento de que outros País não permitem a existência de setores sem regulação. “É um absurdo que as big techs queiram continuar sendo uma terra sem lei, sendo instrumentalizadas contra a democracia”, afirmou.

    “Não existe mais nenhuma dúvida que as redes sociais, as big techs, precisam ser regulamentadas e responsabilizadas. Não há dúvida disso”, completou.

    Estadão

  • Diretor-geral da PF vai a ‘Gilmarpalooza’ bancado por alvo de inquérito suspenso por Gilmar

    Diretor-geral da PF vai a ‘Gilmarpalooza’ bancado por alvo de inquérito suspenso por Gilmar

    O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, viajou para o Fórum Jurídico de Lisboa a convite da Fundação Getulio Vargas, que em 2022 foi alvo de operação da própria PF sob suspeita de uso de estudos e pareceres para fraudar licitações e corromper agentes públicos. No dia seguinte a essa operação, que resultou em busca e apreensão nas sedes da instituição em São Paulo e no Rio de Janeiro, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes determinou a suspensão da investigação e revogou as medidas cautelares impostas.

    O Fórum de Lisboa é organizado pelo IDP, instituição de ensino fundada por Gilmar Mendes, pela FGV e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

    A assessoria da PF informou que Andrei viajou a convite da FGV e que a organização do evento foi responsável por custear passagens e hospedagem. Além disso, Andrei foi acompanhado por seguranças e recebeu diárias do governo federal.

    A PF não se manifestou, porém, sobre pergunta específica relacionada ao fato de uma fundação que já foi alvo de investigação ter bancado parte dos custos da viagem do diretor-geral. A FGV também não quis se manifestar sobre o assunto.

    Em contato anterior, a assessoria do IDP disse que os organizadores do evento não estavam custeando despesas de convidados. Procurada novamente nesta quinta-feira (27), devido à divergência de informações em comparação com a manifestação da PF, o IDP não respondeu.

    A afirmação do instituto de que a organização não está custeando passagens, hospedagens ou outros gastos de convidados colide também com o que dizem ao menos outros dois participantes.

    O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, disse que os custos de sua ida ao fórum também são arcados pela FGV. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou por meio de sua assessoria que a viagem foi paga pelo IDP, com o Senado ficando responsável pelas diárias.

    O Fórum de Lisboa, que chega neste ano à sua 12ª edição, tem se consolidado no calendário político de autoridades brasileiras, mas carrega também como marcas a falta de transparência e potenciais situações de conflito de interesse.

    Ano após ano tanto o IDP quanto a FGV se recusam a detalhar financiadores do evento e os custos da organização. A falta de transparência também se estende a algumas das autoridades participantes.

    A reportagem procurou os gabinetes dos seis ministros do STF que constam na programação do evento —Gilmar, Barroso, Dias Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes—, mas, à exceção de Barroso, nenhum deles informou quem está bancando a viagem.

    O STF disse que não há desembolso da corte para essas viagens.

    Os seis ministros do tribunal se deslocaram a Lisboa em meio ao debate sobre os gastos em eventos aos quais comparecem juízes das cortes superiores, além de eventuais conflitos de interesse.

    Respondendo em nome de todos eles, a assessoria do STF disse, sobre esse último ponto, que participação de ministros nesse tipo de evento não pode ser considerada favor feito pelos organizadores.

    “Ministros do Supremo conversam com advogados, com indígenas, com empresários rurais, com estudantes, com sindicatos, com confederações patronais, entre muitos outros segmentos da sociedade. E muitos participam de eventos organizados por entidades representativas desses setores, inclusive por órgãos de imprensa”, disse o STF, em nota.

    “Quando um ministro aceita o convite para falar em um evento, e a maioria dos ministros também tem uma intensa atividade acadêmica, ele compartilha conhecimento com o público do evento. Por isso, a questão não está posta da maneira correta, não se pode considerar a participação do ministro no evento como um favor feito a ele pelo organizador. Por essa razão, não há conflito de interesses.”

    Como mostrou a Folha de S.Paulo, ao menos 160 autoridades da Justiça, dos governos estaduais, da gestão Lula (PT) e de outros órgãos públicos receberam aval para participar do fórum.

    Dados de portais da transparência apontam gastos já realizados pelos órgãos públicos de ao menos R$ 450 mil para levar 30 dessas autoridades a Portugal. O valor ainda deve aumentar, pois há pagamentos que são confirmados após o fim da viagem.

    Em 2023, o gasto público com diárias e passagens relacionadas ao fórum alcançou ao menos R$ 1 milhão.

    Folha de São Paulo

  • Goiânia lidera ranking das melhores capitais para se viver

    Goiânia lidera ranking das melhores capitais para se viver

    Goiânia lidera o ranking das melhores capitais para se viver, de acordo com levantamento baseado em dez indicadores oficiais realizado pelo jornal Gazeta do Povo. A capital obteve nota 6,85, com destaque para a Educação, com a segunda maior avaliação do país, o planejamento e a infraestrutura urbana.

    “É mais um título que nos orgulha muito. Temos trabalhado para garantir qualidade de vida para a população, que é o objetivo maior de qualquer administração. Gerar oportunidades, assegurar educação de primeira, preparar o caminho para o futuro da nossa capital”, afirmou o prefeito Rogério.

    O levantamento analisou dez indicadores oficiais para chegar ao resultado: educação; taxa de homicídios; saúde; economia; infraestrutura; expectativa de vida; mortes no trânsito; suicídios; cultura; e famílias em situação de rua. Os cinco primeiros itens contam com peso 1,5, enquanto os cinco últimos possuem peso 1.

    Segundo o levantamento, Goiânia se destacou pela Educação, com a segunda maior nota do país. O ordenamento urbanístico, com as zonas centrais planejadas, e a infraestrutura urbana. Embora não esteja entre os critérios por falta de dados sobre todas as cidades do país, as áreas verdes de Goiânia foram elogiadas pela publicação. Goiânia possui 63 parques e é considerada a capital mais verde da América do Sul, do Brasil e a segunda do mundo, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A segunda colocação no ranking ficou com São Paulo e a terceira, com Curitiba. Foram analisados os 5.570 municípios brasileiros, que obtiveram uma nota média de 5,66 pontos. Dentre as 100 primeiras cidades no ranking geral, 33 são de São Paulo, 29 de Minas Gerais, 16 do Rio Grande do Sul, nove de Santa Catarina, seis do Paraná, três de Goiás, duas do Rio de Janeiro, uma do Mato Grosso do Sul e uma de Pernambuco. No índice geral, a capital goiana ficou na 377ª colocação.

    Economia

    Recentemente, a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) considerou Goiânia o melhor ambiente regulatório para quem busca investir no Brasil, segundo ranking do Índice de Cidades Empreendedoras 2023. A capital saltou da 19° colocação, em 2022, para a liderança neste ano com modernização da legislação, dos protocolos e investimentos em tecnologia.

    Os pesquisadores analisaram três pontos principais no levantamento: tempo em que os processos levam para tramitar, a tributação e a complexidade burocrática de cada município. Foram avaliados os 101 municípios mais populosos do Brasil, organizados de acordo com as melhores condições para empreender. Goiânia obteve 8.506 pontos, e ficou com a primeira colocação, seguida de Joinville (SC), 8.423; Rio de Janeiro (RJ), 8.297; Florianópolis (SC), 7.858, e Aparecida de Goiânia, 7.630.