Categoria: Política

  • Ucranianos não entregarão suas terras aos ocupantes, diz Zelensky

    Ucranianos não entregarão suas terras aos ocupantes, diz Zelensky

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou neste sábado (9) que a Ucrânia não pode violar sua constituição em questões territoriais, acrescentando que “os ucranianos não entregarão suas terras aos ocupantes”.Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, diz que suas tropas estão vencendo os  russos | Ucrânia e Rússia | G1

    Trump afirmou que as partes, incluindo Zelensky, estavam próximas de um acordo de cessar-fogo que poderia resolver o conflito de três anos e meio, que poderia exigir que a Ucrânia cedesse um território significativo.

    Em declarações a repórteres na Casa Branca na sexta-feira, Trump sugeriu que um acordo envolveria alguma troca de terras.

    “O presidente Trump anunciou os preparativos para seu encontro com Putin, no Alasca. Muito longe desta guerra, que está sendo travada em nossas terras, contra nosso povo, e que, de qualquer forma, não pode ser encerrada sem nós, sem a Ucrânia”, disse Zelensky.

    Putin reivindica quatro regiões ucranianas – Luhansk, Donetsk, Zaporizhzhya e Kherson – bem como a península da Crimeia, no Mar Negro, que ele anexou em 2014. Suas forças não controlam totalmente todo o território dessas quatro regiões.

    Mas aceitar a perda de cerca de um quinto do território ucraniano seria doloroso e politicamente desafiador para Zelensky e seu governo.

    CNN

  • Moraes autoriza deputados do PL e veta Gustavo Gayer para visitar Bolsonaro

    Moraes autoriza deputados do PL e veta Gustavo Gayer para visitar Bolsonaro

    O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta sexta-feira (8) quatro deputados do Partido Liberal e indeferiu o pedido do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso em domiciliar.

    Para vetar Gayer, Moraes considerou que o parlamentar é investigado em um inquérito que tramita no Supremo. A investigação foi instaurada em dezembro de 2023 e também está sob relatoria de Moraes.

    No ano passado, o deputado foi apontado pela Polícia Federal como figura central de uma organização criminosa que tinha o objetivo de desviar verbas parlamentares.

    Na decisão, o ministro autorizou a visita da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão – que pediu para remarcar uma solicitação que já havia sido permitida, que estava prevista para esta sexta. Agora, ela fará a visita ao ex-presidente na próxima sexta (15).

    Veja deputados do PL autorizados:

    • Domingos Sávio (PL-MG): 18/08;
    • Joaquim Passarinho (PL-PA): 19/08;
    • Capitao Alden (PL-BA): 20/08;
    • Julia Zanatta (PL-SC): 21/08.

    • As visitas devem ser feitas entre 10h e 18h do dia marcado. Bolsonaro está em prisão domiciliar desde a última segunda-feira (4).

      Na quarta-feira (6), a defesa do ex-presidente apresentou um recurso ao STF pedindo a revogação da prisão domiciliar. Os advogados também pedem para que o recurso seja analisado pelo plenário da Primeira Turma.

    CNN

  • Hugo diz que sentimento é de que penas por 8/1 são exageradas

    Hugo diz que sentimento é de que penas por 8/1 são exageradas

    O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou, em entrevista exclusiva à CNN nesta sexta-feira (8), que há um sentimento entre os parlamentares de que algumas penas (condenações) envolvendo os atos criminosos de 8 de janeiro de 2023 foram “exageradas“.

    “O que eu vejo é que tem um sentimento na Casa de que, até essas assinaturas foram colocadas acerca do projeto da anistia, que as pessoas não concordam com penas exageradas que foram dadas por crimes não tão graves e que pessoas até hoje estão condenadas e cumprindo pena ainda”, disse Motta.
    Segundo o presidente da Casa, entretanto, há um “receio de se fazer uma anistia ampla, geral e irrestrita” por conta de parte dos temas investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) envolvendo a apuração de planos de atos terroristas e de assassinato de autoridades.

    “Não vejo que os parlamentares têm interesse de anistiar essas pessoas que fizeram isso. Não acho que esse seja o sentimento da Casa. O sentimento da Casa é muito mais de sensibilidade às pessoas mais humildes, aquelas que participaram do movimento e não cometeram delitos tão graves, tão pesados, e receberam penas elevadas”, detalhou Motta.

    Motta afirmou que uma “alternativa legislativa” para os casos de pessoas que não cometeram “delitos tão graves” pode atender a maioria da Casa. Uma iniciativa do tipo, ressaltou Motta, precisará ser debatida e acordada no colégio de líderes para avançar.

    “Crimes graves, como planejar a morte de alguém, eu não acho que a Câmara tem ambiente para anistiar isso”, disse.

    A anistia para condenadores do 8 de janeiro foi uma das pautas reivindicadas pela bancada na oposição nesta semana durante a ocupação do plenário da Casa. Hugo Motta negou, no entanto, que tenha feito acordos sobre o avanço de propostas para garantir a desocupação da Mesa Diretora.

    O grupo ocupou o plenário por mais de 24 horas. Motta retomou o controle dos trabalhos na noite de quarta-feira (6), após uma série de conversas e uma sessão tumultuada.

    À CNN, o presidente da Casa afirmou que defenderá a punição de parlamentares que prejudicaram as atividades legislativas.

    CNN

  • Caiado lança edital para novo polo industrial em Aparecida

    Caiado lança edital para novo polo industrial em Aparecida

    O governador Ronaldo Caiado lançou o edital de seleção que vai definir os primeiros empreendimentos do Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), nesta quinta-feira (7/8), em Aparecida. O novo polo industrial tem capacidade para abrigar cerca de 200 empresas e está em fase final de construção. “É mais uma obra tida como impossível que nós estamos resolvendo”, disse o chefe do Executivo goiano, que projeta a inauguração para o ano que vem.

    “Ninguém acreditava que pudesse acontecer. E hoje estamos lançando o edital em uma área de 2 milhões de metros quadrados. É o segundo maior polo de Goiás. Isso mostra o potencial de crescimento de Aparecida”, sublinhou Caiado. O documento será publicado no Diário Oficial do Estado nos próximos dias.
    Caiado enfatizou a preocupação da atual gestão em investir na infraestrutura e logística, dando competitividade aos empresários que se instalam no território goiano. O Dianot foi projetado para ser o segundo maior polo industrial do Estado, atrás somente do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). “Vai gerar emprego, ICMS e renda. Vai fazer o Estado crescer no cenário nacional. Será uma área de transformação e produção”, concluiu o governador.
    Quando estiver em pleno funcionamento, a expectativa é que sejam criados 30 mil empregos diretos e indiretos. “Aparecida é hoje uma das cidades que alavanca o crescimento do nosso estado, e precisa ter, na mesma proporção do que ela oferece a Goiás, os investimentos por parte do governo”, afirmou o vice-governador Daniel Vilela.
    O Governo de Goiás aplicou mais de R$ 500 milhões no novo polo industrial, sendo R$ 100 milhões em infraestrutura e R$ 476 milhões no valor da área do empreendimento.  Segundo o secretário de Infraestrutura, Adib Elias, esse montante está sendo viabilizado em etapas. “Nós estamos acabando de fechar os primeiros 40 milhões de reais e vamos já mandar para a Secretaria da Economia e para a Assembleia Legislativa os outros 60 milhões que vão ser investidos aqui”, informou.
    Transparência
    O presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Júnior, explicou que o edital de seleção das empresas atenderá a critérios técnicos, com igualdade de condições a todos os participantes. “Será objetiva, transparente e com toda a segurança jurídica, como jamais houve no Brasil até hoje”, destacou.
    O processo terá fases como cadastramento, apresentação de documentação e de projeto, com uma pontuação em espécie de ranking. “A empresa que gerar mais emprego, vai pagar mais barato. A empresa que tem mais pressa, vai pagar menos. A empresa que tem melhor visão socioambiental, também. Todos esses itens, que estão bem explicados no edital, vão valorizar a boa prática empresarial”, explicou. O subsídio no valor da área será de até 75%. Com isso, o preço do metro quadrado varia entre R$ 50 e R$ 260. O Dianot terá uma atuação abrangente, contemplando também setores como comércio e serviços. Além disso, a localização estratégica da região de Aparecida favorece a instalação de centros logísticos.
    Estrutura
    Aguardado há cerca de duas décadas, o Dianot é construído a partir de uma parceria entre Estado e município. A prefeitura de Aparecida garantiu a isenção tributária das áreas, até que sejam transferidas para as empresas. “Entregar um distrito com toda essa infraestrutura é realmente para quem pensa grande, em desenvolvimento, geração de emprego, renda e mais. Isso vai proporcionar com que a renda per capita das famílias seja elevada, para que as pessoas tenham uma vida mais digna e melhor”, ressaltou o prefeito Leandro Vilela.
    A obra conta com três frentes de trabalho: terraplanagem e pavimentação; implantação das redes de abastecimento de água e esgoto; e instalação da rede elétrica. A construção do complexo também envolve melhorias estruturais ao redor. É o caso, por exemplo, da modernização da malha viária, com a duplicação da rodovia que liga o distrito à GO-020, e da criação de um espaço para micro e pequenas empresas. O parque industrial abarca a área onde funcionava o semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, cuja remoção era pleiteada por moradores e empresários da cidade.
    Este será o segundo polo industrial em Aparecida de Goiânia administrado pelo Governo de Goiás – o outro é o Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag), que tem mais de 1,1 milhão de metros quadrados e conta com 43 empresas instaladas dos mais diversos segmentos, como de construção civil, produtos de higiene e limpeza, alimentício.
    A Redação
  • Alcolumbre pedirá para STF reconsiderar as medidas cautelares contra Marcos do Val

    Alcolumbre pedirá para STF reconsiderar as medidas cautelares contra Marcos do Val

    O líder do PSB no Senado, Cid Gomes (CE), afirmou nesta quarta-feira (6) que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pedirá por meio da Advocacia da Casa para que o Supremo Tribunal Federal reconsidere as medidas cautelares contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES). “(Alcolumbre) optou que vai pedir a revisão. Não se trata de entrar no mérito do Marcos do Val. Pessoalmente, eu acho que se tiverem dois senadores que compreendam que o Marcos do Val tem um exercício normal de mandato, é muito”, afirmou Cid a jornalistas após uma reunião entre Alcolumbre e líderes do Senado.

    O ministro do STF Alexandre de Moraes impôs a Do Val uma série de determinações na segunda-feira(4) após o senador driblar uma ordem anterior da Justiça e viajar aos Estados Unidos sem autorização. Além do uso de tornozeleira eletrônica, as medidas incluem recolhimento domiciliar noturno, cancelamento do passaporte diplomático, bloqueio das contas bancárias, cartões e chaves Pix e também do pagamento de salários e verbas de gabinete de Do Val. Em nota, a defesa de Marcos do Val negou descumprimento de ordem judicial e afirmou que a decisão de Moraes “ultrapassa a razoabilidade”. As medidas cautelares irritaram os colegas no Senado, que viram nela uma afronta à Casa.

    Líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), disse que a medida servirá para que Do Val volte a ter acesso ao seu salário como parlamentar e à cota para exercer mandato. Os líderes combinaram, em contrapartida ao recuo de Moraes, que a Procuradoria do Senado apresentará um pedido para que Do Val fique seis meses afastado de seu mandato. “O procurador do Senado pedirá à Mesa que o senador Marcos do Val seja afastado por seis meses do exercício do mandato. A Mesa vai votar”, declarou Cid.

    Jovem Pan

  • Senado aprova isenção do IR para até dois salários mínimos

    Senado aprova isenção do IR para até dois salários mínimos

    Após a oposição desocupar o plenário, o Senado aprovou nesta quinta-feira (7), de forma simbólica, o projeto de lei que garante a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até dois salários mínimos — atualmente, R$ 3.036. O texto segue agora para sanção presidencial.

    A sessão foi realizada depois de acordo com integrantes da oposição, que ocupavam o plenário da Casa desde terça-feira (5). O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), negociou com o grupo nos últimos dias, mas já havia inclusive anunciado que realizaria uma votação “temporariamente em sistema remoto” para evitar que a pauta legislativa fosse paralisada.

    A oposição ocupava o plenário como protesto pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O grupo também cobra o avanço de um processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

    O projeto da isenção do IR foi apresentado pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). No Senado, o relator foi o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa.

    Antes da votação desta quinta, o projeto foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado na terça-feira.

    Na Câmara, o plenário aprovou o texto no fim de junho com a relatoria do deputado Arthur Lira (PP-AL). Ele também é relator de outro projeto sobre o IR que prevê a isenção para quem ganha até R$ 5 mil — a matéria é prioritária para o governo. Essa proposta ainda aguarda análise do plenário.

    CNN

  • Camila Jara agride Nikolas durante confusão em noite tumultuada na Câmara

    Camila Jara agride Nikolas durante confusão em noite tumultuada na Câmara

    A deputada federal Camila Jara (PT/MS) se envolveu em empurra-empurra que acabou com Nikolas Ferreira (PL/MG) ao chão no final da noite de ontem, após uma tumultuada abertura dos trabalhos legislativos pelo presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos-PB). Já perto das 23h, ele conseguiu assumir a cadeira da mesa diretora e discursar, após o segundo dia de ocupação e obstrução dos trabalhos por parlamentares da oposição, que cobram a inclusão na pauta de votações de um projeto de anistia para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Na hora da confusão, Motta terminava seu discurso, defendendo exatamente a convergência entre parlamentares e a regularidade após dois dias de clima tenso, com oposicionistas mantendo-se nos lugares da mesa diretora e impedindo a Casa de realizar as sessões. Apoiadores do ex-presidente chegaram a colar esparadrapo na boca e olhos em protesto por não estar sendo debatida a anistia a Bolsonaro e aliados.

    Por volta de 22h30, Motta conseguiu retomar o controle da Casa e fez um breve discurso, sobre a retomada dos trabalhos e o respeito ao regimento, mencionou a crise do tarifaço dos Estados Unidos e a necessidade de o Legislativo se concentrar nos temas nacionais, “uma pauta para o País”, e pediu bom senso e diálogo aos colegas na volta dos trabalhos após o recesso parlamentar. Atrás dele, Nikolas e outros parlamentares da oposição se posicionaram em um cordão de isolamento, impedindo que outros se aproximassem. Um parlamentar chega a segurar a cadeira de Motta. Camila está logo atrás, tentando furar o bloqueio e chegar ao presidente.

    Quando Motta termina seu discurso e se levanta, ela faz um “jogo de corpo” para cima de Nikolas, empurrando-o para se aproximar. O parlamentar cai. No primeiro momento, poucos percebem a queda e o grupo começa a gritar palavras de defesa à anistia. Camila se aproxima de Motta e começa a falar, enquanto outros tentam levantar Ferreira.

    As imagens da cena viralizaram nas redes sociais. O parlamentar tem mais de 28 milhões de seguidores. Ele postou um recorte da queda e, no X, antigo Twitter, escreveu sobre o episódio. “Imagina se é o contrário? Esquerda sendo esquerda. Camila Jara, parabéns por mostrar ao Brasil quem realmente você é.”

    Dois deputados do Estado estiveram na linha de frente da obstrução: Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon, que foi um dos últimos a liberar as cadeiras da mesa diretora, junto com o gaúcho Marcel Van Hatten, que impedia que Motta se sentasse. No entorno dos dois estavam vários aliados de Bolsonaro, impedindo o presidente de retomar o trabalho, enquanto outros pediam que deixassem as cadeiras. Pelas imagens divulgadas pela imprensa nacional, é possível ver que neste momento Camila se aproxima de Pollon e fala várias coisas no ouvido dele, recebendo sempre gestos de negação. Chegou a ser cogitada a suspensão dos parlamentares envolvidos na obstrução.

    Camila provoca bolsonaristas que fazem motim no Congresso: 'silêncio'  (vídeo) - Portal TOP Mídia News

    As postagens de Camila no Instagram passaram a receber muitas críticas e até xingamentos e incitação a agressões a ela. O presidente da Câmara não se manifestou ainda sobre o episódio.

    Esbarrão e empurra-empurra- Camila divulgou uma nota apontando que não derrubou Nikolas, o que houve foi um esbarrão no parlamentar após “empurra-empurra”. “A deputada, com 1,60 metro de altura, 49 quilos e em tratamento contra um câncer, foi injustamente acusada de ter nocauteado o parlamentar com um soco”, diz o texto.

    A nota mencionou o clima criado com o impedimento da realização de sessões. “Em desacordo com o regimento interno da Casa, os deputados apoderaram-se da mesa da presidência e exigiram que o projeto de anistia fosse pautado a todo custo. Ignorando pautas relevantes para as pessoas, como a isenção do Imposto de Renda, que poderá afetar R$10 milhões de brasileiros.”

    O texto segue apontando a recusa em liberar a mesa diretora para o presidente da Câmara e a tentativa de chegar até ele após seu discurso de abertura do período legislativo, quando houve a queda. Há negativa de ” soco ou qualquer outro ato de violência deliberada, como alardeado nas redes sociais por publicações direcionadas.”

    A parlamentar noticia que teme pela segurança, diante da  do caso tem alcançado “proporção alarmante”, incluindo ameaças.

    CampoGrandeNews

     

     

  • Como foi a conversa entre Caiado e o representante da embaixada dos EUA

    Como foi a conversa entre Caiado e o representante da embaixada dos EUA

    Na última semana, ganhou repercussão uma reunião realizada entre o governador Ronaldo Caiado e o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil (EUA), Gabriel Escobar. A conversa, feita por videochamada na última quinta-feira, 31, aconteceu em um momento crítico para Goiás e o Brasil, quando o presidente norte-americano Donald Trump impõe taxas de 50% a uma série de produtos brasileiros exportados para os EUA.

    Caiado, por óbvio, não conversou com Escobar de mãos abanando. Destaca-se: o que está em jogo é grande, e é preciso um posicionamento contundente para fazer frente a uma negociação que seja respeitada.

    Segundo apurado pela coluna Bastidores, a videochamada entre o governador e o encarregado da Embaixada teria durado mais de 30 minutos e terminou com ambos satisfeitos com o que foi debatido. Na conversa, Caiado teria destacado que Goiás sempre teve boa relação comercial e diplomática com os Estados Unidos e que as taxas poderiam prejudicar a ambos.

    O governador tenta conseguir a isenção tarifária para a carne bovina exportada para os EUA. Para se ter uma ideia, de janeiro a maio deste ano, os ianques compraram 177 milhões de dólares de carne bovina de Goiás, equivalente a quase 35 mil toneladas. O número representa 24,9% das exportações. O único comprador à frente nesse quesito é a China, com 34,7% da fatia da proteína exportada.

    Caiado tem ciência dos números graúdos, e os EUA também. O governador, inclusive, teria dito “Nós precisamos de vocês, e vocês precisam de nós”. Outro ponto que o chefe do Executivo estadual teria levantado na videochamada é a presença de terras raras em Goiás. Como já noticiado pelo Jornal Opção, a discussão sobre terras raras se intensifica em meio ao interesse crescente de potências estrangeiras, como os Estados Unidos, em explorar esses minerais no Brasil.

    Durante seu discurso em uma solenidade na cidade de Goiás, na última semana, Caiado indicou que a presença de reservas estratégicas de terras raras deve reforçar a posição do país nas negociações internacionais. Ele, no entanto, já parece antecipar esses diálogos. “Aqui nós temos terras raras. É algo que o mundo inteiro quer”, teria dito o governador a Escobar. Ou seja: Caiado sabe o trunfo comercial que tem neste momento e não hesita em colocá-lo sobre a mesa.

    O encarregado de Negócios da Embaixada mantém diálogo contínuo com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e teria revelado estar otimista quanto à possibilidade de isentar a carne brasileira do tarifaço. (T.P.)

    Jornal Opção

  • A pedido de Caiado, Gavioli diz que vai deixar Educação em março

    A pedido de Caiado, Gavioli diz que vai deixar Educação em março

    A secretária de Estado da Educação de Goiás, Fátima Gavioli, vai deixar o cargo em março de 2026, conforme revelou com exclusividade ao Jornal Opção. A saída atende a um pedido direto do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e coincide com o período de desincompatibilização exigido pela legislação eleitoral para secretários que pretendem disputar as eleições do mesmo ano.

    Apesar das especulações sobre seu futuro político, Gavioli afirma que ainda não há definição sobre seu próximo passo. Nos bastidores, ela é cotada para ser vice na chapa de Daniel Vilela (MDB) ao governo estadual, ou até mesmo disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

    “O governador me pediu para deixar a Secretaria em março. Ainda não conversamos sobre planos e projetos para depois dessa data. Estou à disposição dele. Se ele entender que posso contribuir na política de Goiás, colocarei meu nome à disposição”, afirmou.

    Gavioli faz questão de reforçar que sua atuação na Educação não foi pautada por interesses eleitorais. Em tom descontraído, completou: “Se acontecer de sair e ganhar, é porque viram um novo jeito de fazer política”, afirmou.

    “Quero acrescentar que sou candidata ao primeiro lugar no Ideb novamente. Nossa rede vai lutar e está lutando para manter a liderança”, declarou, referindo-se ao desempenho de Goiás no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Com a saída programada para março de 2026, o cenário político goiano ganha uma nova peça fixa no tabuleiro, e a movimentação de Gavioli pode ser decisiva na estratégia eleitoral do grupo liderado por Caiado seja no governo do estado ou na disputa para a Câmara dos Deputados.

    Jornal Opção

  • Senadores goianos votam pelo impeachment de Alexandre de Moraes

    Senadores goianos votam pelo impeachment de Alexandre de Moraes

    Os três senadores goianos assinaram o documento pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, 6. O documento, que abriga o nome de 40 parlamentares, tenta reunir votos de mais um senador para que o processo seja oficialmente protocolado na Casa e possa ser pautado como processo legislativo — a contagem representa a metade dos senadores na casa, que possui 81 parlamentares.

    Sobre isso, Pedro Chaves (MDB, substituindo Vanderlan Cardoso), Jorge Kajuru (PSB) e Wilder Morais (PL) foram a favor da pauta e colocaram seus nomes na lista.

    O pedido vem em meio a uma obstrução generalizada de legendas da oposição e do centrão contra a prisão domiciliar do ex-presidente da república, Jair Bolsonaro (PL). Segundo apoiadores do ex-presidente, Moraes teria cometido abusos de poder sobre a Ação Penal que visa prender Bolsonaro e mais sete membros do alto escalão por tentativa de golpe de Estado.

    CNN