Categoria: Segurança e Justiça

  • Ex-comandante do Exército desdiz o que escreveu sobre acampamentos e usa tese rebatida por Moraes

    Ex-comandante do Exército desdiz o que escreveu sobre acampamentos e usa tese rebatida por Moraes

    Trechos do depoimento do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes à Polícia Federal sobre os acampamentos golpistas em frente a quarteis contradizem uma nota assinada por ele em 2022 ou já foram contestados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal dos inquéritos que investigam a participação de militares em tentativa de golpe.

    Publicada em 11 de novembro de 2022, quando Lula já havia vencido a eleição, e assinada pelo general Freire Gomes, então comandante do Exército, em conjunto com seus homólogos da Marinha (almirante Almir Garnier) e da Aeronáutica (brigadeiro Baptista Junior), a nota “Às Instituições e ao Povo Brasileiro” deixava claro o endosso dos comandantes aos acampamentos.

    O texto lembrava que a Constituição assegura “livre manifestação do pensamento”, “liberdade de reunião, pacificamente” e “liberdade de locomoção no território nacional” e foi inteiramente assentado nessa tese.

    No seu depoimento à PF em 2 de março passado, entretanto, ao ser indagado se a nota “foi utilizada como respaldo das Forças Armadas para manifestações de apoiadores que estavam acampados em frente às instalações militares”, Freire Gomes respondeu que não.

    “Que tal interpretação foi dada de forma equivocada”; “que o objetivo era demonstrar que as manifestações não deveriam ocorrer em frente às instalações militares, e sim no âmbito do Poder Legislativo”.

    Não há nenhum trecho da nota que ampare esta última afirmação. As menções que há na nota sobre o Legislativo dizem respeito a leis aprovadas no Congresso ou a “importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua liberdade”.

    A referência ao Legislativo foi vista na época como uma indireta ao Judiciário, uma vez que Bolsonaro e seus aliados viam (e veem) abuso de poder por parte do Supremo, em particular do ministro Alexandre de Moraes.

    Na outra menção ao Legislativo, a nota dos comandantes reitera seu apoio à livre expressão ao afirmar que, na lei nº 14.197, de 2021, “o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: ‘Não constitui crime […] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais’”.

    Noutra passagem tida como recado ao Judiciário, os comandantes escreveram que “são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública”.

    Outro ruído do depoimento de Freire Gomes em relação aos acampamentos diz respeito a uma suposta omissão dos comandantes por não terem desmantelado a tempo aqueles locais, apesar da pauta dos manifestantes ser abertamente golpista -não reconheciam o resultado das eleições e pediam um golpe militar.

    À PF o ex-comandante respondeu “que não havia suporte jurídico para remoção das manifestações naquele momento” e “que nunca houve uma ordem judicial” nesse sentido.

    Relator de todas as investigações no STF sobre tentativas de golpe por parte de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes já refutou a tese.

    Em entrevista dezembro passado, a Folha de S.Paulo perguntou a Moraes sobre o argumento, na época já encampado por muitos militares e demais aliados de Bolsonaro.

    “A Justiça age a pedido”, respondeu o ministro. Moraes citou dois casos em que, por solicitação das autoridades, o STF determinou a retirada dos acampamentos, em Belo Horizonte e em Rio Branco, o primeiro antes mesmo dos ataques de 8 de janeiro -depois, vários outros também seriam desmontados.

    “Bastaria às Forças Armadas, e isso faz parte do poder de polícia dos órgãos administrativos, retirarem [os acampamentos], até pela quebra de segurança. Aqueles acampamentos na frente dos quarteis atentavam contra a própria segurança das Forças Armadas. Eles não sabiam exatamente o que poderia ocorrer. E isso que está sendo investigado, quem eventualmente colaborou para isso de dentro das Forças Armadas.”

    Assim como outros ministros do STF, Moraes considera “um grande erro” a manutenção de acampamentos em frente aos quarteis após a definição da eleição presidencial de 2022.

    “Não existe liberdade de expressão em você acampar na frente de um quartel pedindo para as Forças Armadas derrubarem o regime democrático. Isso não é permitido em nenhum lugar do mundo. E não há também, como se levantou à época, impunidade ou inviolabilidade nesses locais por serem militares. Obviamente que não. A administração é militar, mas os crimes praticados lá podem e devem ser combatidos pela polícia”, disse.

    “Manifestação na frente de quartel pedindo golpe militar, pedindo volta do AI-5, pedindo a quebra do regime democrático, pedindo o fechamento de poderes, é crime. Isso o Supremo já pacificou. Agora o processo vai analisar a autoria de cada um.”

    Freire Gomes também mencionou um parecer da AGU (Advocacia-Geral da União) de 2019 que, por sua versão, impediria as Forças Armadas de agirem contra os acampamentos.

    O referido parecer, no entanto, embora afirme que deve caber à polícia realizar prisões em flagrante delito quando ocorrem crimes comuns próximos a quarteis, diz também que “o perímetro de 1.320 metros em torno dos estabelecimentos militares continua a constituir área de servidão militar sobre a qual o Estado (Forças Armadas) possui o direito real de gozo, em prol do interesse público ínsito à função militar”.

    Com base no texto da AGU, o Exército poderia, se quisesse, ter pelo menos bloqueado os acessos aos quarteis.

    Diz o parecer: “É possível que as Forças Armadas promovam, na área de 1.320 metros ao redor dos estabelecimentos militares, ações típicas de polícia administrativa, incidentes sobre bens, direitos ou atividades, citando-se como exemplos: patrulhamento, fiscalização de trânsito no perímetro da OM, com estabelecimento temporário de posições estáticas ao longo do seu itinerário, junto aos limites das instalações militares, bem como o bloqueio dos acessos ao quartel”.

    No termo de depoimento de Freire Gomes à PF, não consta se o ex-comandante foi indagado se os comandantes receberam ordem superior para permitir a manutenção dos acampamentos -que, no caso, só poderia ter partido do ministro da Defesa, à época Paul Sérgio Oliveira, ou do então presidente, Bolsonaro.

    Folha de São Paulo

  • Atenção! 46 mil chaves Pix têm dados cadastrais expostos, diz BC

    Atenção! 46 mil chaves Pix têm dados cadastrais expostos, diz BC

    46.093 chaves Pix de clientes da Fidúcia foram expostas em um vazamento de dados, segundo comunicado do Banco Central (BC) nesta última segunda-feira (18). Este é o 6º incidente desde o lançamento do Pix em 2020.

    Falhas nos sistemas da Fidúcia causaram a exposição de dados cadastrais, como nome, CPF e telefone. Informações protegidas como saldos, senhas e extratos não foram comprometidas.

    O impacto potencial foi baixo, mas o BC optou por divulgar por transparência

    Segundo o BC, os clientes afetados serão notificados pelo aplicativo Phi Pagamentos ou internet banking da Fidúcia. Fique atento: o BC não usa outros canais (ligações, SMS, etc.) para comunicar sobre o Pix.

    Mesmo assim, conforme o órgão, os dados expostos não significa que foram acessados, mas sim que ficaram visíveis para terceiros por algum tempo.

    Com a investigação em curso, o BC pode aplicar sanções à Fidúcia, incluindo multas, suspensão ou exclusão do Pix.

    Jetts

  • Ônibus elétricos começam a ser testados no Eixo Anhanguera

    Ônibus elétricos começam a ser testados no Eixo Anhanguera

    Veículos vão operar vazios por 15 dias

    Os ônibus elétricos começaram a serem testados no Eixo Anhanguera, em Goiânia. O ônibus está rodando sem passageiros para análise de desempenho em subidas, descidas e nas passagens pelas plataformas e terminais. Mais cinco ônibus chegarão na capital até julho. Após 15 dias operando vazio e com resultados satisfatórios, os veículos ficam liberados para receber passageiros, sendo que cada um tem capacidade para transportar 181 pessoas. Também estão em andamento diversas adequações na estrutura do corredor ao longo do itinerário.

    De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte SGG, Miguel Angelo Pricinote, essa fase é de praxe e permite a avaliação da resposta do superaticulado em diferentes inclinações de terreno. “Também vamos observar as diferenças entre as portas e plataformas das estações e dos terminais do Eixo para assegurar os padrões de acessibilidade e segurança aos passageiros”, complementa.
    Com o investimento de R$4,3 milhões, o modelo Super Padron possui comprimento de 23 metros e é o maior ônibus elétrico do mundo, com autonomia de 200 quilômetros. O veículo também é climatizado, com ar-condicionado e rede wi-fi. A eletrificação é um dos pontos contemplados no Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), que também inclui a revitalização dos 6 terminais e 19 estações do Eixo Anhanguera, além da construção e reforma de pontos de parada e da instalação de câmeras.
    Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, esses investimentos que totalizam R$1,6 bilhão só são possíveis graças ao modelo de gestão adotado no transporte coletivo, que conta com subsídio mantido pelo Governo de Goiás em parceria com prefeituras. “Até o início de 2026, os usuários do transporte terão uma série de melhorias, que abrangem totalmente a infraestrutura e a renovação da frota, com oferta de um serviço mais digno, seguro e de qualidade”, diz.
    Assim como o Eixo Anhanguera, o BRT Norte-Sul e linhas alimentadoras vão receber veículos elétricos, em um total de 200 ônibus, o que significará a renovação total da frota utilizada na grande Goiânia.
    A Redação
  • Golpe frauda QR Code do Pix e código de barras de boleto sem deixar rastros

    Golpe frauda QR Code do Pix e código de barras de boleto sem deixar rastros

    Criminosos têm desviado o Pix usado para pagar contas de luz, água, telefone e outros serviços. A fraude altera o documento anexo do email sem deixar pistas para o usuário.

    Para isso, golpistas usam a nova versão da ferramenta Reboleto, originalmente feita para revalidar boletos vencidos, que agora permite alterar o código QR disponível na cobrança.

    Quem paga a conta fraudada tem um prejuízo dobrado: perde o dinheiro e continua com a dívida.

    Os estelionatários se aproveitam da tendência das empresas incentivarem a adesão ao envio de contas digitais. Há concessionárias de energia, água ou telecomunicações que oferecem descontos, em função da economia com papel e transporte.

    Existe incentivo também para o pagamento via Pix, que não envolve as taxas do sistema bancário tradicional.

    Para não deixar rastros, os criminosos usam um método de acesso ao email chamado de imap, que permite acessar e editar textos e documentos contidos em mensagens sem mostrar que as mensagens foram abertas ou adulteradas.

    Com esse sistema, os golpistas acessam documentos em diversas contas de email comprometidas ao mesmo tempo. As mensagens que envolvem pagamentos são encontradas a partir de palavras-chave como “segue anexo o boleto”, “chave Pix” e “QR code Pix”.

    O acesso ao email da vítima ainda depende de senha. Cibercriminosos conseguem comprar bancos de dados com informação de acesso a contas na internet ou roubá-la a partir de anúncios fraudulentos ou de um vírus espião, o stealer.

    Às vezes, a palavra-chave vazada na deep web não é especificamente a do email, mas as pessoas também têm o hábito de repetir senha.

    Outra vulnerabilidade são senhas muito simples, como “123456” ou “123mudar”. Um software chamado “força bruta” testa possibilidades de senhas até conseguir acesso à conta e palavras-chaves triviais são os primeiros chutes.

    A vítima ainda pode perceber a fraude, caso verifique o remetente do Pix. “Os criminosos mais detalhistas criam microempresas com nomes parecidos com o das empresas que emitiram o boleto, mas outros simplesmente colocam a conta de um laranja”, diz Fabio Assolini, chefe de equipe de analistas de segurança da Kaspersky, empresa que descobriu o novo golpe.

    Se a vítima perceber o golpe muito rapidamente, há chances de o banco estornar o Pix, visto que esse método de transferência é rastreável.

    Cibercriminosos, porém, costumam distribuir os valores rapidamente entre várias contas laranjas, para dificultar o rastreio do dinheiro.

    Os valores das cobranças não costumam ser alterados, para manter a verossimilhança do golpe.

    Os estelionatários preferem boletos com altos valores. “O acesso ao email de um funcionário do setor financeiro de uma empresa pode fazer grandes estragos”, diz Assolini.

    Outro modo de checar a procedência do boleto é usar a opção do internet banking que lista todos os boletos emitidos para um CPF ou CNPJ, o débito direto automático. Assim, a pessoa conseguirá ver a cobrança original e o código fraudulento.

    COMO SE PREVENIR

    Para se prevenir desse golpe, o primeiro passo é se proteger de vazamentos de senhas e adotar palavras-chaves fortes, com números, letras maiúsculas e minúsculas, além de símbolos.

    Assolini recomenda o uso de programas administradores de senha que gravam as palavras-chave, como 1Password, Bitwarden ou Nordpass. “O usuário não precisa lembrar a senha e sim evitar repeti-las e torná-las difíceis.”

    Também é possível verificar se um email está em bases de dados disponíveis na internet em sites como haveibeenpwned.com e https://password.kaspersky.com/pt/.

    Assolini também indica que empresas contratem serviços de monitoramento de fóruns de cibercriminosos para checar credenciais vazadas

    Folha de São Paulo

  • ‘Humanidade não pode sobreviver a sequência de Oppenheimer’, alerta chefe da ONU

    ‘Humanidade não pode sobreviver a sequência de Oppenheimer’, alerta chefe da ONU

    “A humanidade não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer“, alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres, nesta segunda-feira (18), voltando a advertir para o risco de uma “guerra nuclear”, fazendo referência ao filme que “deu vida à dura realidade do apocalipse nuclear”.

    “Estamos reunidos em um momento em que as tensões geopolíticas e a desconfiança elevaram o risco de guerra nuclear ao seu nível mais alto em várias décadas”, reiterou António Guterres em uma reunião do Conselho de Segurança sobre a não proliferação nuclear organizada pelo Japão.

    “O Relógio do Juízo Final está correndo e seu preocupante tique-taque ecoa em todos os ouvidos”, disse ele.

    “Oppenheimer”, filme dirigido por Christopher Nolan, vencedor de sete Oscars, abriu os olhos de milhões de pessoas para “a dura realidade do apocalipse nuclear”, afirmou o secretário-geral.

    Mas “a humanidade não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer. Todas estas vozes, todos estes avisos, todos estes sobreviventes imploram ao mundo para se afastar do precipício” do qual se aproxima.

    Embora não tenha mencionado nenhum país, outros oradores, incluindo o Japão, os Estados Unidos e a França, denunciaram claramente a “retórica” nuclear de Vladimir Putin, que afirmou que o arsenal russo estava sempre “preparado” para uma guerra nuclear.

    Em um momento em que o Conselho de Segurança da ONU nunca esteve tão dividido, Guterres apelou ao “reconhecimento de que só trabalhando juntos poderemos erradicar o risco de um holocausto nuclear”.

    Neste contexto, a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, anunciou que trabalha com o Japão em um projeto de resolução do Conselho “reafirmando as obrigações” dos signatários do Tratado do Espaço Sideral de 1967 e pedindo que não haja “desenvolvimento de armas nucleares ou de nenhuma outra arma de destruição em massa projetada especificamente para a sua colocação em órbita”.

    O espaço “deve continuar sendo um lugar livre de armas nucleares”, disse a ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa.

    Ela também anunciou a criação de um grupo de “amigos” para apoiar as negociações sobre um tratado que proíbe a produção de material fissionável para armas nucleares (conhecido como tratado de “corte”).

    Os Estados Unidos e a França indicaram que se juntarão a este grupo de “amigos”.

    AFP

  • Policiais e bombeiros militares cobram revisão da data-base em Goiás

    Policiais e bombeiros militares cobram revisão da data-base em Goiás

    Reajuste proposto pelo Estado foi de 3,71%

    O Governo de Goiás propôs nesta semana que a data-base para os servidores públicos do Estado deverá ser de 3,71%, recompondo apenas a inflação. Diversas categorias cobram o pagamento dos reajustes atrasados de 2019, 2020 e 2021, que, segundo os trabalhadores, não foram cumpridos pela gestão. Entre as categorias policiais e bombeiros militares, que tentaram uma negociação nesta sexta-feira (15/3).

    “Acabamos de sair da reunião com a equipe do governo, onde estávamos tratando sobre a data-base. Infelizmente, o governador Ronaldo Caiado continua firme nos seus propósitos de não cumprir com o pagamento das datas-bases vencidas. Infelizmente, hoje foi mantido o pagamento dos 3,71%”, disse o coronel Nilson Justino Pereira, presidente da Caixa Beneficente da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares do Estado de Goiás.
    “Nós não aceitamos, nós só aceitaremos o pagamento dos 18,73%, se não me engano, que ele nos deve referente às datas vencidas. Pois somente as datas-bases irão atender toda a Polícia Militar e todo o Corpo de Bombeiros militares, que são os ativos, os veteranos e pensionistas”, completou Pereira.
    São oito entidades que representam a Polícia Militar (Assof, Assego, ACS, Caixa Beneficiente, Amigo, APPB, Unimil, Aofimil) e outras seis que representam a Polícia Civil (Sinpol, Sindepol, Ugopoci, Adpego, Appego, Asppap).
    O jornal A Redação entrou em contato com o Governo de Goiás para obter um posicionamento sobre a questão do reajuste e aguarda resposta
  • Roda de conversa entre mulheres arrecada alimentos para o Cevam

    Roda de conversa entre mulheres arrecada alimentos para o Cevam

    Goiânia recebe na próxima terça-feira (19/3) a roda de conversa “Mulher à frente: liderança, determinação e impacto social. O evento ocorre às 19h no Teatro FacUnicamps. A inscrição é feita pelo Sympla, com doação de 1 kg de alimento não perecível na entrada do teatro.

    O bate-papo vai contar com 10 convidadas, entre elas, a primeira-dama Gracinha Caiado. O evento também contribui com o Centro de Valorização da Mulher (Cevam), abrigo para vítimas de violência doméstica, que receberá os alimentos arrecadados. A noite contará com a apresentação da cantora Maria e mediação da jornalista Núbia Lôbo.

    Confira a lista de palestrantes
    Gracinha Caiado, primeira-dama de Goiás
    Juliana Diniz, que foi procuradora-geral do estado e hoje é desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás
    Patrícia Mendonça, reitora da FacUnicamps
    Brenda Freitas, diretora de jornalismo da TV Anhanguera, a primeira mulher a ocupar esse cargo
    Dilze Percílio, autoridade em Recursos Humanos
    Sheyla Doumit, referência para branding e gestão de imagens

    Lucienne Cardoso, Paulene Cardoso e Paula Cardoso, mãe e filhas, odontólogas, empreendedoras, com atuação na pesquisa, na docência e na prática da profissão
    Michelle Wadhy, fundadora e CEO da Fast Escova, empresa que ela iniciou depois que recebeu um diagnóstico de no máximo 6 meses de vida e que hoje se espalha por 260 unidades

    Serviço:

    Evento: Mulher à Frente: liderança, determinação e impacto social

    Data: 19 de março (terça-feira)

    Horário: 19h

    Local: Teatro FacUnicamps (Av. Anhanguera, n. 2365, St. Coimbra)

    Entrada: 1 kg de alimento não perecível

    Inscrições pelo Sympla

    A Redação

  • Real Madrid apresenta queixa após Vini Jr. ter sido alvo de insultos racistas

    Real Madrid apresenta queixa após Vini Jr. ter sido alvo de insultos racistas

    Vídeo postado nas redes sociais parece mostrar torcedores do Atlético cantando ofensas racistas contra o atacante

    O Real Madrid entrou com uma queixa na promotoria por ofensas de ódio e discriminação após supostos cânticos racistas de torcedores do Atlético de Madri e do Barcelona dirigidos ao brasileiro Vinícius Jr., informou o clube da LaLiga nesta sexta-feira, 15.

    Na quinta-feira, Vinícius pediu à Uefa, entidade que controla o futebol na Europa, que puna o Atlético por supostos cânticos racistas antes da partida do time na Liga dos Campeões contra a Inter de Milão na quarta-feira.

    Um vídeo postado nas mídias sociais parece mostrar os torcedores do Atlético do lado de fora do estádio Metropolitano, em Madri, cantando ofensas racistas contra o atacante do Real Madrid.

    O Real Madrid disse que a queixa foi apresentada por “abuso racista e odioso” dirigido a Vinícius perto do Estádio Olímpico de Montjuic e do estádio Metropolitano em Madri antes dos jogos do Barcelona e do Atlético na Liga dos Campeões.

    “O Real Madrid pede aos promotores que solicitem as gravações disponíveis em ambos os locais …a fim de identificar os autores do abuso”, disse o clube.

    “O Real Madrid condena esses ataques violentos de racismo, discriminação e ódio contra nosso jogador Vinícius Jr. que infelizmente têm sido uma preocupação recorrente e contínua por algum tempo.”

    “Nosso clube continuará trabalhando duro para defender os valores do futebol e do esporte como um todo, e permanecerá firme na luta por uma abordagem de tolerância zero para os tipos de incidentes desprezíveis que vimos em várias ocasiões nos últimos tempos”, completou.

    O atacante do Real Madrid foi alvo de insultos racistas em várias ocasiões, o que provocou uma série de campanhas locais e internacionais, incluindo a criação de um comitê especial da Fifa contra o racismo.

    Reuters

  • Carro de luxo avaliado em R$ 1 milhão é usado pela Polícia Federal de Palmas como viatura

    Carro de luxo avaliado em R$ 1 milhão é usado pela Polícia Federal de Palmas como viatura

    Veículo utilizado nas operações pode fazer de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos e conta com um motor elétrico e a combustão

    Um carro de luxo da BMW, avaliado em R$ 1 milhão, está sendo utilizado como viatura pela Polícia Federal em Palmas, no Tocantins.

    A Polícia Federal ainda não confirmou o modelo do veículo, mas pelas características do vídeo e das fotos que circulam pela internet, tudo indica que ele pertence ao modelo i8 da marca alemã, que é potente e também pesa no bolso.

    Carro de luxo no combate ao crime
    Podendo chegar de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos, o carro é uma ótima opção para perseguições e abordagens policiais devido ao seu excelente desempenho na pista.

    @sanreiscreator

    Carrão de luxo está sendo usado como viatura pela PF. O ‘carrão’ é da marca alemã BMW e pode ultrapassar o custo de R$ 1 milhão em algumas versões mais recentes. #policiafederal #palmas #tocantins #noticias #brasil #lamborghini

    ♬ Sport Rock – Kidmada

    O modelo também conta com uma combinação de motor elétrico e a combustão e tem velocidade máxima de 250 km/h. O tanque do veículo também surpreende. Com capacidade total de 30 litros, ele seria capaz de fazer 11,3 km por litro na cidade e 13,6 km na estrada.

    Em contato com a Polícia Federal, a equipe de reportagem do Terra tentou obter informações sobre a situação jurídica do carro, detalhes sobre o ano e modelo, e se ele foi integrado ao patrimônio público ou está apenas cedido para uso da polícia. Em resposta, a corporação, no entanto, afirmou que não prestará informações sobre o veículo no momento. O espaço segue aberto.

    Terra

  • Rússia diz que França “já está envolvida” na guerra da Ucrânia após fala de Macron

    Rússia diz que França “já está envolvida” na guerra da Ucrânia após fala de Macron

    Na quinta-feira (14), Macron disse que a Rússia que não pararia na Ucrânia se derrotasse as tropas de Kiev, instando os europeus a não serem “fracos” e se prepararem para responder

    O Kremlin afirmou, nesta sexta-feira (15), que a França já está envolvida e agora sinaliza estar pronta para um envolvimento mais profundo na guerra na Ucrânia.

    A declaração foi uma reação à última declaração do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de enviar tropas para o conflito.

    Na quinta-feira (14), Macron disse que a Rússia que não pararia na Ucrânia se derrotasse as tropas de Kiev, instando os europeus a não serem “fracos” e se prepararem para responder.

    O presidente francês causou polêmica no mês passado ao dizer que não poderia descartar o destacamento de tropas para a Ucrânia no futuro.

    Muitos líderes europeus se distanciaram dessa possibilidade, enquanto outros, especialmente do Leste Europeu, apoiaram as palavras do francês.

    “Se a Rússia vencer essa guerra, a credibilidade da Europa será reduzida a zero”, afirmou Macron em entrevista na televisão, direcionada principalmente ao público francês, depois de líderes da oposição terem classificado seus comentários como belicosos.

    Macron afirmou que discorda “profundamente” dos líderes da oposição. “Hoje, decidir se abster ou votar contra o apoio à Ucrânia não é votar pela paz, é escolher a derrota. É diferente”, afirmou.

    O principal partido de oposição a Macron, representado pela extrema direita de Marine Le Pen, absteve-se no Parlamento de votar nesta semana sobre um acordo de segurança que Paris assinou com a Ucrânia, enquanto os esquerdistas do França Insubmissa votaram contra.

    “Se a guerra se espalhar pela Europa, a Rússia é a culpada”, acrescentou. “Mas se decidirmos ser fracos, se decidirmos hoje que não precisamos responder, será escolher a derrota. E eu não faço isso.”

    Ele afirmou ser importante que a Europa não sinalize fraqueza para o Kremlin, encorajando assim o avanço da invasão da Ucrânia, mas se recusou a dar detalhes de como seria o uso de tropas no país.

    “Não quero fazê-lo. Quero que a Rússia pare essa guerra, recue de suas posições e permita assim a paz”, acrescentou.

    “Não darei visibilidade a alguém que não está me dando nenhuma. Essa é uma pergunta para o presidente Putin. Não tenho razões para ser preciso.”

    Ele afirmou que a França jamais iniciaria uma ofensiva contra a Rússia e que não está em guerra contra Moscou, apesar do fato de os russos terem lançado grandes ataques contra interesses franceses em território nacional e no exterior.

    “O regime do Kremlin é um adversário”, disse, negando-se a chamá-lo de inimigo.

    CNN