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Governo Trump revoga visto de Lewandowski e Rodrigo Pacheco, diz Paulo Figueiredo

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O jornalista bolsonarista Paulo Figueiredo, que vem realizando junto com o deputado federal Eduardo Bolsonaro a articulação para sanções contra o Brasil nos Estados Unidos, revelou em publicação nas redes sociais que o governo Trump revogou o visto do ministro de Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do senador Rodrigo Pacheco.

Segundo ele, a ação também atingiu os familiares de ambos, mas sem revelar maiores detalhes.

Em julho, os EUA anunciaram a revogação do visto ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e seus aliados na Suprema Corte, além de seus familiares próximos.

Paulo Figueiredo também fez referência ao indiciamento da Polícia Federal contra o deputado Eduardo Bolsonaro e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem até esta sexta-feira (22) para depor à Polícia Federal sobre a coação ao STF na ação penal da trama golpista e a tentativa de fuga para a Argentina. A oitiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, após receber o relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente e o deputado Eduardo Bolsonaro.

O ministro também deu 48 horas para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre o indiciamento.

No despacho, Moraes destacou que Bolsonaro precisa prestar esclarecimentos sobre o descumprimento de medidas cautelares; a reiteração de condutas ilícitas e o risco de fuga.

A Polícia Federal afirma que o ex-presidente guardava no celular um pedido de asilo político direcionado ao presidente da Argentina, Javier Milei, alegando perseguição no Brasil.

Apontado como chefe das articulações para tentar coagir ministros do STF a suspender a ação penal contra Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia teve o celular o passaporte apreendidos ao desembarcar no Rio de Janeiro.

Jair e Eduardo Bolsonaro — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
Jair e Eduardo Bolsonaro — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

A troca de mensagens mostra que Malafaia orientou Bolsonaro como atuar diante da pressão dos Estados Unidos ao Brasil em defesa do ex-presidente. Num dos áudios, o religioso sugere que Bolsonaro finja que é contra as sanções econômicas ao Brasil e a autoridades do STF.

As mensagens e áudios estavam nos celulares de Bolsonaro, apreendidos pela Polícia Federal. O material tinha sido apagado, mas foi recuperado pelos peritos da Polícia Federal.

O conteúdo evidencia que a real intenção de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos não era anistiar a todos os condenados pela tentativa de golpe em 8 de janeiro, mas salvar o pai.

Uma das conversas recuperadas é do dia 7 de julho, quando Bolsonaro ainda não usava tornozeleira eletrônica. Nesse dia, o presidente americano Donald Trump criticou em uma rede social o processo contra Bolsonaro.

Na mensagem de texto, Eduardo afirma: “se a anistia light passar, a última ajuda vinda dos Estados Unidos terá sido o post do Trump. Eles não irão mais ajudar (…) temos que decidir entre ajudar o Brasil, brecar o STF e resgatar a democracia ou enviar o pessoal que esteve num protesto que evoluiu para uma baderna para casa num semiaberto. Neste cenário você não teria mais amparo dos Estados Unidos, o que conseguimos a duras penas aqui, bem como estaria igualmente condenado no final de agosto”.

Em 10 de julho, Eduardo enviou outra mensagem ao pai, advertindo Bolsonaro da necessidade de publicar em uma rede social um agradecimento ao presidente Trump pelas medidas aplicadas contra o Brasil.

A mensagem diz: “Você não vai ter tempo de reverter se o cara daqui virar as costas para você. Aqui é tudo muito melindroso, qualquer coisinha afeta. Na situação de hoje, você nem precisa se preocupar com cadeia, você não será preso. Mas tenho receio que por aqui as coisas mudem.”

A Polícia Federal também identificou que, um dia antes de depor sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, o ex-presidente transferiu 2 milhões de reais para a conta da mulher, Michelle Bolsonaro. O repasse foi omitido durante o depoimento.

Segundo as investigações, Eduardo Bolsonaro usou a conta bancária da mulher, Heloísa, para esconder o dinheiro doado pelo pai e evitar que o valor fosse bloqueado.

Os áudios divulgados pela Polícia Federal e pelo Supremo Tribunal Federal também mostram que Bolsonaro buscou orientações com o advogado Martin de Luca, que representa a Rumble e a empresa de tecnologia do presidente Trump Media. As empresas estão processando o ministro Alexandre de Moraes.

Apesar do alinhamento com o deputado Eduardo Bolsonaro pelas sanções ao Brasil e a autoridades brasileiras, o pastor Silas Malafaia chega a xingar o filho do ex-presidente.

As mensagens mostram que o deputado Eduardo Bolsonaro também xingou o pai após ter sido chamado de imaturo. O parlamentar chamou o ex-presidente de ingrato e reclamou do apoio ao governador Tarcísio.

Além de ter o passaporte e o celular apreendidos no Rio de Janeiro, o pastor Silas Malafaia está proibido de manter contato com o deputado Eduardo Bolsonaro e o ex-presidente. Após ter sido abordado pela Polícia Federal, o pastor voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes.

Nas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro negou ter atuado nos Estados Unidos para interferir em processos no Brasil e disse que a agenda no país sempre esteve ligada à defesa de liberdades individuais e ao projeto de anistia em tramitação no Congresso.

O parlamentar também considerou absurda a criminalização de conversas privadas e classificou o inquérito como tentativa de desgaste político.

Fonte CBN

Delegado e esposa são alvo de investigação por desvio milionário em Goiás

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Um delegado da Polícia Civil de Goiás e a esposa dele são investigados pelo Ministério Público de Goiás por suspeita de liderar um esquema que de desvio milionário. Mais de R$ 2,2 milhões de dinheiro de escolas estaduais em Rio Verde podem ter sido desviados. Nesta quinta-feira (21/8), o grupo foi alvo de uma operação que cumpriu um mandado de prisão e mais 17 de busca e apreensão no município citado e em Goiânia.

Segundo o MP-GO, o delegado Dannilo Ribeiro Proto e a esposa esposa, Karen de Souza Santos Proto, ex-coordenadora Regional de Educação de Rio Verde, são sócios do Instituto Delta Proto (IDP), que teria sido favorecido em contratos de reforma de escolas, impressão de material didático e até na realização de concurso público da Câmara de Rio Verde. Desde 2020, pelo menos 40 contratos sem licitação teriam sido fraudados para beneficiar a empresa envolvida no caso.

Imagem dos mandados de busca e apreensão
Mandados de prisão e busca foram cumpridos em Rio Verde e Goiânia (Divulgação/MPGO)

A Justiça também bloqueou contas e apreendeu bens dos suspeitos para tentar recuperar parte do dinheiro. A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Sul), com apoio da Polícia Civil e da Controladoria-Geral do Estado.

No total, participaram da Operação Regra Três, 19 promotores, mais de 20 servidores e cerca de 80 policiais e agentes de segurança. Foi a primeira ação do Gaeco Sul, criado no ano passado para reforçar o combate ao crime organizado no interior do Estado.

O Mais Goiás entrou em contato com a defesa do casal e do Instituto Delta Proto (IDP). Em nota, o advogado afirmou que ainda não teve acesso completo aos autos da investigação e, por isso, não pode se manifestar sobre o mérito do caso.

“Assim que tivermos conhecimento detalhado do que se trata, será publicada uma nota oficial. É importante deixar claro que a instituição não tem qualquer relação com o caso investigado e segue funcionando normalmente, com aulas e atividades em andamento”, disse o defensor.

Delegado já foi afastado por corrupção

Esta não seria a primeira vez que o delegado é investigado pelo MP-GO. Em 2015, ele chegou a ser afastado do cargo por suspeita de corrupção depois de ter sido acusado de cobrar dinheiro de um fazendeiro que tinha recuperado gado roubado. Na época, ele e um colega teriam recebido cerca de R$ 10 mil da vítima. Em sua defesa, o delegado afirmou que usou parte do valor para melhorar as instalações da unidade policial.

Imagem no local das buscas
O Gaeco Sul coordenou a operação com apoio da Polícia Civil e da Controladoria-Geral do Estado (Divulgação/MPGO)

Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que prestou apoio ao Ministério Público na Operação Regra Três e reafirmou seu compromisso com a legalidade, a transparência e o esclarecimento dos fatos. Afirmou também, que o caso já está sendo avaliado pela Corregedoria.

Leia na íntegra a nota da Polícia Civil de Goiás:

“A Polícia Civil de Goiás informa que prestou apoio operacional ao Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado da região Sul (Gaeco Sul), na deflagração da Operação Regra Três, realizada nesta quinta-feira (21/8), nos municípios de Rio Verde e Goiânia.

A instituição reitera seu compromisso com a legalidade e a transparência e destaca que eventuais dados relativos à participação de servidores da corporação nas investigações já estão sendo encaminhados à Corregedoria da Polícia Civil, para apuração de possíveis transgressões disciplinares, observados o devido processo legal e a ampla defesa.

A Polícia Civil reafirma que não compactua com condutas ilícitas e segue colaborando com os órgãos de controle e fiscalização para o pleno esclarecimento dos fatos.”

Mais Goiás

Vale do São Patrício recebe Alego

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O município de Itapaci, na região do Vale do São Patrício, será palco de mais um Programa Deputados Aqui, no próximo sábado, dia 23 de agosto. A iniciativa da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), que leva cidadania, serviços e o Parlamento goiano mais perto da população, chega assim à 16ª edição no ano.Portal da Alego

A programação tem início às 8 horas, na Rua João José do Couto, no Centro da cidade, e contará com a presença de deputados estaduais, do prefeito, de vereadores, lideranças locais e representantes de diversos órgãos parceiros.

Durante todo o dia, a população terá acesso gratuito a uma ampla rede de serviços, como atendimentos médicos e odontológicos, realização de exames e outros procedimentos. O produtor rural da região terá à sua disposição serviços da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), feira do produtor e oficinas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás (Senar-GO).

Na área de cidadania e bem-estar, o público poderá contar com servidores da Defensoria Pública, das empresas Saneamento de Goiás (Saneago) e Equatorial Energia, Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR), e Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), entre outros parceiros. Vários cursos também serão ministrados ao público local, como automaquiagem, tranças, arranjos de balões, cortes de cabelo masculino e feminino. As crianças que comparecerem ao local do evento poderão participar de recreação infantil com brinquedos, pipoca e algodão-doce, apresentações culturais e atividades interativas.

Um dos momentos mais aguardados será a sessão solene itinerante, quando pessoas que contribuem para o desenvolvimento de Itapaci serão homenageadas com o Certificado de Mérito Legislativo.

Para encerrar, será servido um arroz carreteiro preparado pela equipe da Explosão de Sabores, promovendo um momento de confraternização entre autoridades e comunidade.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto (UB), reforça que o programa já soma 15 edições realizadas com sucesso em diferentes municípios goianos. “Nosso objetivo é aproximar ainda mais o Parlamento da população, garantindo acesso a serviços, valorizando a cultura local e reconhecendo quem faz a diferença em suas cidades”, destaca.

Agência Assembleia de Notícias

CPMI do INSS inicia trabalhos na próxima terça

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Os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar as fraudes no INSS terão início na terça-feira (26), com a votação dos primeiros requerimentos. Na quinta-feira (28), deverá ser votado o plano de trabalho.

Serão solicitados servidores da Controladoria-Geral da União (CGU), da Polícia Federal e do próprio INSS para dar suporte a trabalhos que envolverão na quebra de sigilos, no acompanhamento de diligências e na análise de dados, segundo informação da Agência Senado.

Na escolha do senador Carlos Viana (Podemos-MG) para assumir o colegiado federal, o PL acenou com o apoio à reeleição do parlamentar.

Em uma articulação que se estendeu na madrugada de quarta-feira (20), Viana foi avaliado pelo partido de direita como um congressista com potencial de apoio no centro.

Para convencê-lo, deputados do partido de Jair Bolsonaro (PL) chegaram a ir à residência do senador, que foi convencido a disputar a presidência da CPMI do INSS.

No encontro, o partido de direita salientou que, caso o senador tenha um desempenho satisfatório, o PL poderia filiá-lo e apoiar sua reeleição à Casa Legislativa.

As pesquisas de intenção de voto em Minas Gerais mostram a prefeita Marília Campos (PT), o senador Carlos Viana e o ministro Alexandre Silveira (PSD) como favoritos.

O colegiado federal deve se reunir na semana que vem para iniciar os trabalhos. Em entrevista à CNN, Viana salientou que não haverá resistência à convocação de nenhum nome.

CNN

Salão do Turismo apresenta plano de marketing para cada estado

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Cada estado brasileiro vai passar a ter um plano de marketing para o turismo internacional adaptado para a sua realidade, afirmou nesta quinta-feira (21) o presidente da EmbraturMarcelo Freixo, na abertura do Salão do Turismo 2025, em São Paulo.

No evento, que vai até sábado (23) no Distrito Anhembi, Zona Norte da capital, Freixo disse que o turismo “precisa ser colocado numa gaveta mais importante” ao se considerar a economia do Brasil.

'Plano Brasis' é o nome da estratégia de marketinh personalizada para cada estado brasileiro

Lara Pinheiro/Portal iG ‘Plano Brasis’ é o nome da estratégia de marketing personalizada para cada estado brasileiro“Ele [o turismo] hoje corresponde a 8% do PIB. Em 2024, nós batemos o recorde de turistas estrangeiros. Essa vinda gerou US$ 7,3 bilhões” , afirmou.
“Nenhuma atividade econômica gerou US$ 7,3 bilhões como o turismo gerou, e, principalmente, com responsabilidade climática, com sustentabilidade” , completou Freixo.
O presidente da Embratur destacou a importância do plano de marketing específico para cada estado — batizado de “Plano Brasis” —, já que as realidades de cada unidade da federação são diferentes.

A estratégia foi recebida, no formato de um livro, pelas autoridades presentes na abertura do salão, incluindo o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

O Salão do Turismo é organizado pelo Ministério do Turismo em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura Municipal de São Paulo. O evento tem o apoio do Sesc, Senac e do Sebrae Nacional, além de parceiros como a Embratur, a Itaipu Binacional, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

A participação no salão é aberta ao público e gratuita, mediante inscrição no site do Salão do Turismo.

IG

China amplia importações de soja brasileira e pressiona EUA

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As importações de soja do Brasil  pela China cresceram 13,9% em julho de 2025. O volume chegou a 10,39 milhões de toneladas, equivalente a 89% das compras totais.

Em contrapartida, as aquisições vindas dos Estados Unidos caíram 11,5% no mesmo período. A queda reflete as tarifas e a instabilidade comercial entre os dois países.

No total, a China importou 11,67 milhões de toneladas de soja em julho. O número representa um recorde histórico para o mês, sinalizando maior busca por estoques estratégicos.

Entretanto, no acumulado entre janeiro e julho, houve recuo de 3% nas importações de soja do Brasil. O volume somou 42,26 milhões de toneladas no período.

Já a soja americana seguiu caminho oposto. Suas exportações para a China cresceram 31,2% no mesmo intervalo, mas ainda mantêm participação reduzida no mercado chinês.

Apesar disso, a preferência chinesa pelo grão brasileiro segue firme. A demanda elevada fortalece o Brasil como principal fornecedor mundial da oleaginosa.

O efeito foi direto nos números de exportação. Em julho, o Brasil registrou recorde histórico de 12,25 milhões de toneladas enviadas ao exterior.

Além disso, analistas avaliam que esse ritmo deve continuar. A competitividade brasileira, os preços atrativos e a tensão entre China e EUA sustentam a tendência.China

Assim, a soja se consolida como ativo estratégico no comércio global. O desempenho reforça a importância do Brasil no equilíbrio do agronegócio internacional.

AgroemCampo

Imigrantes brasileiros ilegais em Portugal podem ser expulsos a partir desta quinta

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Entra em vigor em Portugal nesta quinta-feira, 21, a Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (Unef), uma nova força de segurança apelidada de “Polícia de Estrangeiros” porque, entre as suas atribuições, está fiscalizar a permanência de cidadãos de fora do país e o controle de fronteiras.

A partir desta quinta-feira, 1.200 policiais aptos para controle de fronteiras estarão nos aeroportos, segundo jornais de Portugal.

A Unef tem como função instruir e gerir os processos de afastamento coercivo, expulsão, readmissão e retorno voluntário de cidadãos estrangeiros, além de executar estas decisões, especialmente por via aérea.

A lei abrange todos os estrangeiros, mas o contexto de atuação da força policial sugere que a expulsão de estrangeiros pode ser aplicada nos casos de imigrantes que não cumprem as leis de entrada, permanência ou saída do território nacional, ou seja, que estejam no país de forma irregular ou que pratiquem crimes no território português.

Os brasileiros representam o maior grupo de estrangeiros em Portugal e o número tem crescido nos últimos anos. O último dado oficial que o Ministério de Relações Exteriores dispõe é de 2023, indicando 513 mil brasileiros em terras portuguesas. Em 2018, eram 111 mil.

A advogada de imigração Tabatha Walazak acredita que a fiscalização em cima de cidadãos de fora do país tende a aumentar com a Polícia Estrangeira. “Quem não tem documentação regularizada para estar em território português está apreensivo”, diz.

Existe um grupo expressivo de brasileiros e outros estrangeiros que já deram entrada na documentação para se regularizar no país, mas aguardam devolutiva da administração pública portuguesa, que tem recebido críticas pela demora em agendar vistos, permissões de residência.

Essas pessoas, em uma “zona cinzenta” no que tange à documentação, estão sujeitas a serem notificadas pela Unef, diz Walazak. “A realidade é que, enquanto não tem autorização de residência, as pessoas estão completamente vulneráveis. Sempre existirá a possibilidade de eventual ordem de expulsão”, diz a advogada.

Ao comprovar que possui algum pedido de regularização formal pendente, o imigrante pode tentar reverter a situação por meio da Justiça.

A Polícia de Segurança Pública – órgão do qual a Unef faz parte – já vinha atuando não só nas áreas de imigração, mas também nas ruas das cidades portuguesas, conferindo a regularidade de imigrantes, segundo Magalhães Neto, advogado de imigração em Portugal. Para ele, ainda é cedo para ter certeza dos novos impactos dessa política para os estrangeiros no país. “É acompanhar para ver como será na prática”, diz.

“O que eu oriento é a andarem com toda a documentação da vida civil daqui. Se (o estrangeiro) está aguardando a documentação, ter em mãos (os documentos que comprovem), como o comprovante de requerimento da ação, a ação judicial, o pedido de agrupamento familiar, o NIF (Número de Identificação Fiscal), o NIS (Número de Identificação da Segurança Social)”, recomenda o advogado como forma de precaução.

“Eu não diria que as pessoas devem temer, mas, obviamente, pode deixar uma sensação de aflição por não saber o que esperar e como é que vão agir”, completa.

Pacote anti-imigração

A criação da Polícia dos Estrangeiros foi sancionada após o Parlamento português aprovar, em julho, um “pacote anti-imigração” que incluía, além da lei que criou a Unef, outra lei com medidas que endureciam as regras para se legalizar no país: a criação de um visto específico para procura de trabalho qualificado e a limitação do direito de reagrupamento familiar.

Essas outras medidas, porém, foram enviadas pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, para análise do Tribunal Constitucional antes de sancioná-las ou vetá-las. A Corte declarou esses pontos como inconstitucionais. Agora, o projeto voltará para o Parlamento português e deve ser adequado para, então, voltar para a sanção ou veto presidencial.

Todas essas restrições a imigrantes se somam a um movimento de fechamento do país a estrangeiros já adotado pelo governo português, que havia anunciado, em junho, que 34 mil imigrantes seriam notificados a sair do país, entre eles 5 mil brasileiros que tiveram o pedido de residência por manifestação de interesse negado.

Infomoney

Banco do Brasil bloqueia cartão de Moraes por causa da Lei Magnitsky, diz jornal

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria tido um cartão de crédito do Banco do Brasil, de bandeira americana, bloqueado em razão das sanções impostas pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. A informação foi publicada pelo Valor Econômico nesta quinta-feira (21).

De acordo com o jornal, não está claro qual era a bandeira, mas a Moraes teria sido oferecido em substituição um cartão Elo, que não possui operações nos EUA.

Folha de S.Paulo já havia informado na quarta-feira (20) que Moraes teve um cartão internacional bloqueado por ao menos uma instituição financeira, sem especificar qual. Na ocasião, a reportagem relatou que a Elo foi oferecida como alternativa para que o ministro pudesse manter pagamentos no país.

Procurado pelo InfoMoney, o Banco do Brasil afirmou que não iria se manifestar sobre o caso. Outras instituições consultadas pela imprensa disseram que, por sigilo bancário, não podem confirmar se Moraes é cliente.

O episódio mostra que as sanções da Lei Magnitsky já não são abstratas. Instituições financeiras brasileiras que mantêm operações internacionais se veem pressionadas por requisitos divergentes de compliance: acatar posições do STF, como a decisão de Dino, que rejeita a aplicação de leis estrangeiras automaticamente, ou seguir normativas americanas, sob risco de retaliação.

Especialistas alertam que a decisão de Flávio Dino, no limite, bancos enfrentam dilemas entre preservar contratos firmados sob lei brasileira ou reputação global sob o risco de sanções bilionárias, bloqueios de correspondentes bancários e até interrupção de serviços.

A notícia vem em meio à investigação da Polícia Federal que aponta que as sanções e o tarifaço promovidos pelo governo dos EUA teriam sido articuladas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, com apoio de seu filho, Eduardo, como meio de pressionar o STF e Moraes a não continuarem com a ação penal que apura tentativa de golpe de Estado. O julgamento está marcado para começar no dia 2 de setembro.

Infomoney

Bolsonaro tem até 20h34 desta sexta para explicar risco de fuga a Moraes

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem até as 20h34 de sexta-feira (22) para entregar ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), explicações sobre o descumprimento das medidas cautelares impostas por ele.

Na quarta-feira (20), Moraes deu 48 horas para que a defesa se manifestasse sobre “condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga” identificadas pela PF (Polícia Federal). A intimação foi emitida às 20h34 da noite de ontem.

Nesta quinta (21), a defesa do ex-presidente negou o descumprimento de cautelares e que explicará todos os fatos ao STF dentro do prazo estabelecido.

Na quarta-feira (20), Moraes deu 48 horas para que a defesa se manifestasse sobre “condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga” identificadas pela PF (Polícia Federal). A intimação foi emitida às 20h34 da noite de ontem.

Nesta quinta (21), a defesa do ex-presidente negou o descumprimento de cautelares e que explicará todos os fatos ao STF dentro do prazo estabelecido.

Na quarta-feira (20), Moraes deu 48 horas para que a defesa se manifestasse sobre “condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga” identificadas pela PF (Polícia Federal). A intimação foi emitida às 20h34 da noite de ontem.

Nesta quinta (21), a defesa do ex-presidente negou o descumprimento de cautelares e que explicará todos os fatos ao STF dentro do prazo estabelecido.

CNN

Na cabeça de Trump cabe tudo, diz Múcio sobre tensão entre EUA e Venezuela

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O ministro da Defesa, José Múcio, demonstrou cautela à CNN sobre o aumento da tensão entre Estados Unidos e Venezuela. “Na cabeça de Trump, cabe tudo”, disse o ministro, que não se arriscou a avaliar as reais motivações do presidente americano.

O Brasil monitora uma movimentação militar dos Estados Unidos próximo à Venezuela. Nos últimos dias, três navios destróieres de mísseis guiados “U.S. Aegis” foram enviados à costa venezuelana.

O governo brasileiro não acredita em um risco efetivo de uma intervenção americana no país neste momento a ponto de se tentar remover o ditador Nicolás Maduro do poder.

Os movimentos são vistos como provocações de Donald Trump contra Maduro. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, associou na terça-feira (19) o ditador a um cartel narcoterrorista.

Na segunda-feira (18), sem se referir aos navios de guerra, Maduro disse que a Venezuela “defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras.”

Já Celso Amorim, assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, disse estar preocupado com o envio de navios dos Estados Unidos para a costa da Venezuela.

“Eu não posso esconder que eu vejo com preocupação o deslocamento de barcos americanos e a maneira de ver a questão”, disse. “Eu acho que não-intervenção é fundamental. Não-intervenção [é um dos] princípios basilares da política externa brasileira”, prosseguiu.

CNN