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Gleisi Hoffmann detona Jojo Todynho após expor ‘oferta’ milionária do PT

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A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, desmentiu Jojo Todynho sobre uma suposta proposta milionária que envolveria apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

Em entrevista ao podcast ‘Brasil Paralelo’, na última segunda-feira (25), a cantora afirmou que o partido a procurou no pleito daquele ano, e ofereceu R$ 1,5 milhão para apoiar o então candidato petista.

Todavia, Gleisi Hoffmann reagiu ao assunto que repercutiu, e ressaltou que o PT nunca ofereceu dinheiro a Jojo Todynho ou qualquer outro artista que tenha declarado apoio a Lula nas eleições de 2022, além de que pretende processar a cantora pela “mentira deslavada”.

“É mentira deslavada que a campanha eleitoral de Lula tenha oferecido dinheiro para Jojo Todynho e ela terá de responder por isso. Não teve oferta para ela nem pra nenhum dos muitos artistas que apoiaram voluntariamente”, escreveu Gleisi Hoffmann. “Está na cara que as redes da extrema direita colocaram esse assunto em pauta pra desviar atenção do indiciamento de Bolsonaro e sua quadrilha”, disse ela.

MPF denuncia três empresários de Goiás por sonegação fiscal de R$ 790 milhões

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O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia à Justiça Federal contra três empresários de Goiás – dois homens e uma mulher – por crime contra a ordem tributária. De acordo com as investigações, os denunciados, na condição de sócios e administradores da empresa RJR Minas Export Eireli, que atua no ramo de comércio atacadista de ouro e produtos minerais, em Goiânia, por sonegação fiscal de mais de R$ 790 milhões aos cofres públicos. O valor deveria ter sido recolhido em Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). A denúncia já foi recebida pelo juiz da 5ª Vara da Seção Judiciária de Goiás, Omar Bellotti Ferreira, e os empresários se tornaram réus na ação penal ajuizada pelo MPF.

Conforme denúncia assinada pelo procurador regional da República Célio Vieira da Silva, a Receita Federal do Brasil constatou que foram efetuados diversos pagamentos a pessoas físicas e jurídicas, além de outros pagamentos sem a identificação do beneficiário (saques com cartão, compras a débito, pagamento de boletos, títulos, cobranças e cheques), referentes ao período de 2016 a 2018, “sem que para tais transações financeiras houvessem sido informadas ao órgão fazendário as causas fáticas”.

Os referidos pagamentos não foram registrados nas contabilidades apresentadas à Receita Federal, impossibilitando a verificação de quais eram os documentos fiscais que deram origem aos pagamentos e que pudessem comprovar as operações realizadas e as causas, ressalta a denúncia.

O documento apresentado pelo MPF à Justiça ainda contém as planilhas elaboradas no âmbito de procedimento administrativo fiscal instaurado pela Receita Federal, contendo todos os pagamentos sujeitos à comprovação, além de transcrições do relatório fiscal que indica a destinação de pagamentos não comprovados aos empresários e movimentações de contas bancárias ligadas à empresa. O valor total em impostos sonegados, de acordo com a Receita Federal, foi de R$ 790.287.982,75, em valores atualizados, considerando os impostos devidos, juros de mora e multa proporcional.

O crime apurado nas investigações e denunciado pelo MPF está previsto no artigo 1º, inciso I, da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990 (omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias), com pena de prisão de dois a cinco anos, além de multa. Na denúncia, o MPF também pede aumento da pena por crime praticado de forma continuada (artigo 71 do Código Penal) e pelo grave dano à coletividade (artigo 12, inciso I, da Lei n.º 8.137/90.)

Ação Penal nº 1048700-58.2024.4.01.3500

Aos 59 anos, homem conquista o direito de obter o primeiro documento civil

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Nascido em 1965, no município de Nanuque, Minas Gerais, Elias (nome fictício)* viveu quase seis décadas sem nenhum documento oficial que o identificasse como cidadão. Filho de uma família humilde, ele se mudou ainda criança para a zona rural de um município no Pará, onde começou a trabalhar como lavrador para ajudar no sustento da família. Na adolescência, perdeu o pai em um acidente automobilístico, e, anos depois, a mãe também faleceu. Sem nunca ter sido registrado em cartório, Elias passou boa parte de sua vida privado de direitos básicos, como acesso à educação e benefícios assistenciais.
Foi somente aos 59 anos que ele conquistou o reconhecimento oficial, obtendo o seu primeiro Registro de Nascimento – o primeiro documento civil. A decisão judicial para a lavratura do registro civil tardio foi publicada em 18 de novembro, após Elias buscar a ajuda da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), em Goiânia, para onde se mudou recentemente.
A trajetória de Elias é marcada por resiliência. Órfão e sem contato próximo com parentes, ele começou a trabalhar aos 13 anos em uma propriedade rural no Pará. Por muitos anos, teve apenas o documento de batismo como prova de sua existência, mas este foi perdido durante um assalto.
Mais tarde, mudou-se para outro município no mesmo Estado, onde constituiu família com Lana (nome fictício), com quem teve três filhos. O tempo passou e, após a separação, retomou o contato com os filhos e decidiu mudar-se para Goiânia para ficar mais próximo deles. Contudo, a falta de documentos trouxe grandes dificuldades para conseguir trabalho e sustento na Capital.
Ao buscar a DPE-GO, Elias foi representado pelo defensor público Gustavo Alves, que destacou que, por razões alheias à sua vontade, ele nunca teve o nascimento registrado no prazo legal. Gustavo argumentou ainda com base no Artigo 54 da Lei de Registros Públicos, que assegura o direito ao registro civil como fundamental para o acesso a outros direitos.
“A falta de documentos impede o assistido de buscar meios de subsistência e um tratamento de saúde adequado. Impossibilita ainda requerer o benefício de prestação continuada (LOAS), o que contribuiria muito para uma melhor qualidade de vida”, destacou o defensor público.
Diante das argumentações e da trajetória de vida de Elias, o juízo autorizou a emissão do registro tardio. Graças à atuação gratuita da DPE-GO, Elias finalmente pôde ter seu direito reconhecido, encerrando décadas de invisibilidade civil.

Mobilidade alerta para a obrigatoriedade do cinto de segurança no banco de trás em transporte por aplicativo e táxis

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A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) alerta passageiros e condutores para a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança também no banco traseiro de veículos de transporte por aplicativos e táxis. O Código de Trânsito determina que não usar o cinto em qualquer dos assentos é considerado infração e está sujeito a multa. Além disso, o uso do dispositivo reduz em quase 50% o risco de morte em colisões, evita que os passageiros de trás sejam arremessados sobre os da frente em freadas bruscas ou situações de impacto e diminui em até 40% o risco de traumatismo craniano.

Técnico da Mobilidade, Horácio Ferreira comenta que existe resistência dos usuários do transporte individual de passageiros em utilizar o cinto nos bancos traseiros dos automóveis, e muitas vezes o pedido do condutor é ignorado. “Muitos profissionais deixam de exigir o uso para não criar mal-estar com o cliente, mas é preciso criar essa cultura do uso do dispositivo mesmo em pequenos trajetos, da mesma forma que já está consolidado em grandes percursos como viagens em rodovias, sejam elas estaduais ou federais”, afirma.

Horácio informa que o equipamento obrigatório exigido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de eficácia comprovada, não deve ser negligenciado por quem anda no banco de trás de veículos. “Neste período, com a proximidade das festividades do final de ano e aquecimento do comércio, muitas pessoas deixam o carro em casa e utilizam o transporte individual em nome da praticidade, mas é preciso ressaltar que deixar de usar o cinto é infração grave prevista no Art. 167 no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) com multa de R$ 195,23 e cinco pontos da CNH do condutor”, diz.

300 mil pessoas já visitaram o Natal do Bem 2024

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Nos primeiros 10 dias de realização, o Natal do Bem 2024 já recebeu 300 mil pessoas, oferecendo um espetáculo de luzes, som e alegria para os visitantes.

Promovido pelo Governo de Goiás, em parceria com o Goiás Social e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), o evento aguarda mais de 1,5 milhão de visitantes até o final da programação, no dia 5 de janeiro, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, reforçando sua posição como o maior Natal gratuito do país.

Com uma área de 30 mil m² decorada para proporcionar verdadeira imersão natalina, o Natal do Bem tem programação variada. As atrações incluem cenas teatrais, música clássica e popular, além de apresentações com bailarinos, cantores, acrobatas e artistas circenses.

Os visitantes podem também se encantar com a Vila do Papai Noel, a Vila de Brinquedos, a Vila Gastronômica, com 25 quiosques, e a Vila Gelada, onde a neve artificial cria experiência mágica para crianças e adultos.

Uma imponente árvore de Natal de 40 metros e 2,7 milhões de pontos de luz completam o cenário, transportando os visitantes para um mundo de fantasia e celebração.

“O Natal do Bem 2024 será inesquecível, isso eu posso garantir. A cada ano que passa, o Governo de Goiás melhora ainda mais esse evento, que é pensado para assegurar às crianças e famílias em vulnerabilidade o direito de viver a magia do Natal. Inclusive, neste ano, com novidade especial, que é a roda-gigante inédita em Goiás”, destacou a presidente de honra da OVG e coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado.

Ainda segundo ela, o número expressivo de visitantes demonstra o impacto positivo da iniciativa para Goiás.

“Em apenas 10 dias, 300 mil pessoas já passaram por aqui, o que confirma o quanto o Natal do Bem é importante. Este evento não é apenas uma celebração natalina, é uma experiência que emociona e transforma vidas”.

Além de promover a magia do Natal, o evento mantém o compromisso com a segurança e acessibilidade: equipes de apoio de saúde e segurança estão presentes, e a estrutura conta com rampas de acesso, piso tátil e intérpretes de Libras para garantir que todos possam participar e se emocionar.

Para muitos visitantes, o Natal do Bem é mais do que um espetáculo: é uma oportunidade de reunir a família e vivenciar a tradição.

“Eu nunca tinha visto nada assim. Parece que entramos num conto de Natal de verdade. A gratuidade permite que todos, principalmente famílias que não têm condições de pagar por entretenimento, possam participar dessa experiência. É emocionante ver os olhos das crianças brilhando”, compartilhou Valdirene Sampaio, que foi pela primeira vez ao Natal do Bem.

Destaque nacional

O Natal do Bem foi destaque no Jornal Nacional do último sábado (23/11), que ressaltou a grandiosidade e impacto social do evento. A reportagem enfatizou o sucesso da iniciativa ao atrair visitantes de diversas regiões do Brasil e transformar a época natalina em um momento inesquecível de união e solidariedade para as famílias mais vulneráveis de Goiás.

Mais que um evento natalino, o Natal do Bem é uma iniciativa de solidariedade e inclusão. O projeto tem a missão de garantir que todas as famílias possam vivenciar a magia do Natal de forma gratuita e acessível. Hoje, o evento se destaca como o maior Natal gratuito do Brasil, atraindo visitantes de diversas partes do país e se tornando uma das tradições mais prestigiada pelo público.

“É uma alegria saber que o Goiás Social conseguiu transformar a experiência das famílias goianas durante o Natal. Saber que esse trabalho tem melhorado a qualidade de vida das pessoas é nossa maior recompensa”, frisou Gracinha Caiado.

Funcionamento

O Natal do Bem funciona de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. Apenas nos dias 24 e 31 de dezembro, o horário será diferente: das 19 até às 21 horas.

Serviço
14 de novembro a 5 de janeiro
3ª feira a domingo – 18h às 23h
24 e 31 de dezembro – 19h às 21h

Ônibus e estacionamento gratuitos

Para facilitar o acesso ao evento, o Natal do Bem terá duas linhas especiais de ônibus gratuitas para as famílias chegarem ao local sem preocupação. A Rota 1 sairá do Shopping Flamboyant até o CCON. E a Rota 2 partirá da Praça Cívica rumo ao CCON.

Além das linhas especiais gratuitas, haverá outras duas linhas regulares da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). A Linha 990, partindo do Terminal Praça da Bíblia. E a Linha 991, que sai do Terminal Isidória. Ambas vão desembarcar no CCON.

Para quem for no carro, serão seis estacionamentos gratuitos com 12 mil vagas rotativas, 5 mil a mais do que em 2023. Aqueles que optarem por ir no táxi ou utilizar transporte por aplicativo terão ponto para embarque e desembarque no CCON.

Linhas de ônibus exclusivas
Linha 990 – Terminal Praça da Bíblia / Praça Cívica / Oscar Niemeyer
Linha 991 – Terminal Isidória / Flamboyant / Oscar Niemeyer
Linha gratuita – Praça Cívica / Oscar Niemeyer
Linha gratuita – Shopping Flamboyant / Oscar Niemeyer

OVG

Leilão do Serra Dourada é adiado para fevereiro de 2025

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leilão de concessão de administração do estádio Serra Dourada foi adiado para o dia 4 de fevereiro de 2025. A sessão pública seria, originalmente, no dia 4 de dezembro de 2024, mas a data foi alterada devido ao surgimento do interesse de dois novos grupos no projeto. O edital atualizado será publicado na sexta-feira (29/11), e incluirá o novo cronograma, contemplando as atualizações da legislação.

Na última sexta-feira (22/11), durante reunião do conselho deliberativo da Federação Goiana de Futebol (FGF), o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, mencionou a possibilidade do adiamento. Segundo ele, aumentar o prazo para que os grupos interessados pudessem elaborar propostas seria vantajoso. “É muito melhor adiar por alguns dias e ter um leilão mais competitivo, não só em razão da maior outorga que poderá ser paga ao Estado, mas porque teremos grandes grupos que poderão disputar a oportunidade de ter a concessão do Serra Dourada”, disse.

O grupo de trabalho que organiza a concessão, coordenado por Daniel Vilela, se reuniu nesta segunda-feira (25/11) para definir o novo prazo. “Todos sabem que esse é um projeto prioritário do nosso governo, e temos empreendido muita energia para que seja um sucesso absoluto. Para isso, priorizamos que as empresas possam ter os estudos necessários para consolidar a participação no leilão de concessão do complexo esportivo”, enfatizou o vice-governador.

O interesse dos grupos surgiu após um Roadshow, que é uma reunião de apresentação do Serra para potenciais investidores, realizado na semana passada. Segundo Daniel Vilela, um dos grupos administra a Arena do Grêmio, a Arena Fonte Nova e a Arena das Dunas, enquanto o outro gere o estádio Mineirão.

A nova gestão do estádio terá duração de 35 anos. Segundo o Governo de Goiás, o valor mínimo para investimentos em adequações é de R$ 215 milhões. A estimativa é de que, em todo o período de concessão, o valor investido seja de R$ 1.049.540.594. A concessão também inclui reforma, modernização, operação e manutenção de todo o Complexo Serra Dourada, o que inclui, além do estádio, o Ginásio Valério Luiz de Oliveira (Goiânia Arena) e o Parque Poliesportivo.

O governo de Goiás informou que as empresas interessadas em participar do processo de licitação devem cumprir critérios como a comprovação da capacidade de investir o valor mínimo de R$ 215 milhões, além do pagamento do valor de outorga ao Estado, que será definido no leilão do dia 4 de fevereiro.

O Grupo de Trabalho Serra Dourada, que inclui a participação da Vice-Governadoria, da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), da Secretaria-Geral de Governo, da Secretaria de Administração (Sead) e da Companhia de Investimentos e Parcerias do Estado de Goiás (Goiás Parcerias) conduz a licitação.

Mais Goiás

Lula garante crédito para construir moradias e diz que fazer banheiro para pobres não é gasto

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu nesta terça-feira que não faltará crédito para a construção de moradias no Brasil e alertou ao Ministério da Fazenda que não venha lhe dizer que construir banheiros para os mais pobres é um gasto.

Em evento de abertura do Encontro Nacional da Indústria da Construção, que ocorre em meio à ampla expectativa de anúncio de um pacote de corte de gastos pelo governo, Lula também disse que a economia está crescendo acima das previsões e que a inflação está controlada.

No entanto, mais cedo nesta terça, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o IPCA-15, prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência para o regime de metas de inflação, alcançou 4,67% nos últimos 12 meses, acima do teto da meta de inflação para este ano.

Reuters

Moraes retira sigilo de inquérito de tentativa de golpe

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta terça-feira (26) o sigilo do relatório no qual a Polícia Federal (PF) indiciou na semana passada o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O documento deve ser divulgado pelo STF nas próximas horas. Na mesma decisão, o ministro enviou o relatório à Procuradoria-Geral da República (PGR).  Com o envio do relatório, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, vai decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão denunciados ao Supremo pelos crimes imputados pelos investigadores da PF.

Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025, a expectativa é a de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem.

O caso poderá ser julgado pela Primeira Turma da Supremo, colegiado composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.  Se maioria dos ministros aceitar a eventual denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

Pelo regimento interno do STF, cabe as duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a eventual denúncia será julgada pelo colegiado.

A Segunda Turma é composta pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, além de André Mendonça e Nunes Marques, ambos indicados ao STF pelo ex-presidente Bolsonaro.

Agência Brasil

Rede de drogarias ligada a milicianos é alvo de operação policial

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Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) realizam, nesta terça-feira, a “Operação Hígia”, contra um esquema de lavagem de dinheiro praticado pelos responsáveis por uma rede de drogarias. Os estabelecimentos comerciais estão localizados em áreas exploradas por uma milícia, na Zona Oeste do Rio. O grupo miliciano teria movimentado cerca de R$ 50 milhões entre 2019 e 2023.

Os agentes buscam cumprir 16 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, a maioria nesta mesma região. A investigação se baseou em documentos de inteligência financeira e análises de vínculos, que apontam uma íntima relação entre os proprietários da rede e os criminosos que atuam nas regiões. Há indícios da utilização de laranjas e da atividade empresarial para a lavagem de capitais oriundos da atividade criminosa.

Segundo as investigações, o montante movimentado seria incompatível com a natureza e o tamanho das atividades comerciais desenvolvidas. Os agentes apuraram ainda a utilização do aparato criminoso para ameaçar e impedir a ação de órgãos fiscalizadores.

Polícia Civil prende responsáveis por ferro-velho

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prenderam uma dupla, responsável por um ferro-velho clandestino, na segunda-feira, na comunidade Céu Azul, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio. O local, que operava como ponto de apoio ao tráfico de drogas da região, armazenava mais de meia tonelada de materiais furtados de concessionárias de serviços públicos e do acervo municipal.

Durante a vistoria, os policiais apreenderam tampas de bueiros, placas fixadoras e pinos de aço, utilizados pela rede ferroviária. Os agentes também recolheram cabos de cobre de grande espessura, característicos de concessionárias de energia elétrica e telefonia.

Além dos materiais furtados, foram encontrados uma garrafa com estojos de munições e um caderno de anotações detalhando transações de compra e venda, confirmando o envolvimento do estabelecimento em atividades ilícitas.

A ação contou com o apoio operacional das concessionárias de serviços públicos, que auxiliaram na identificação dos materiais furtados encontrados no local e na confirmação de sua procedência criminosa.

No local, um homem e uma mulher foram identificados como os operadores do ferro-velho. Eles foram conduzidos à sede da DRF, assim como todo o material arrecadado.

Correio do Brasil

Deputado de MS sugere acabar com feriados no país

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O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) busca assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim dos feriados no Brasil. Segundo o parlamentar, o objetivo da medida é tornar o país mais competitivo economicamente. “Acho que o melhor seria todo feriado ir para o domingo de cada semana, pois não teríamos tantas interrupções na escala produtiva”, afirmou o deputado.

A sugestão de Pollon foi feita no momento de discussão do fim da escala 6×1, que consta em PEC apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP). “Diferente de outra proposta, levo em consideração o peso que existe sobre o custo operacional das coisas, seja em produtos ou serviços. Um feriado, ou um descanso remunerado gera um peso para o caixa, e quem paga por isso é você. O valor é sempre repassado e pode ser ainda mais nocivo com a jornada menor”, declarou Pollon.

O que diz a proposta do deputado? O texto, originalmente apresentado como um projeto de lei em 2023, estabelece o seguinte: Art. 1º: Esta Lei transfere a comemoração dos feriados para o primeiro domingo subsequente a data do feriado; §1º: Na data do feriado que não incidir domingo haverá expediente de trabalho normal nas repartições públicas e será facultado à iniciativa privada determinar se haverá expediente no seu âmbito; §2º: Fica extinto o ponto facultativo nos órgãos públicos, e caberá a iniciativa privada determinar sobre o funcionamento dos seus estabelecimentos.

Justificativa

Conforme reitera na matéria, Pollon argumenta que “a motivação principal por trás dessa proposta reside na busca por mitigar os prejuízos econômicos causados pela paralisação do trabalho nos feriados e pontos facultativos”. “A paralisação das atividades econômicas em feriados e pontos facultativos resulta em considerável prejuízo para diversos setores produtivos. Empresas deixam de operar, o comércio fecha suas portas, e a produção é interrompida, gerando impactos diretos no Produto Interno Bruno (PIB) e na geração de empregos”, ressalta o deputado.

Pollon tem colhido assinaturas também para outra proposta, apelidada de “PEC do salário em dobro”, que visa zerar o imposto da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ampliando o pagamento médio do trabalhador. “A proposta da PEC é, principalmente, para trazer a discussão do peso dos encargos sobre a iniciativa privada. Todo mundo concorda que as condições de trabalho no Brasil devem melhorar, é necessário que melhorem, bem como a qualidade de vida dos trabalhadores.

No entanto, não basta apresentar o problema sem apresentar um foco de solução. Eu entendo que a solução viável para valorizar o trabalho é a redução de encargos”, disse Pollon à CNN.

CNN

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