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Capitão Fidelis é encontrado morto no gabinete do Comando-Geral dos Bombeiros em Goiás

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Um episódio trágico abalou o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás neste domingo (14). O Capitão Fidelis, que atuava como Ajudante de Ordens do Coronel Washington, Comandante-Geral da corporação, foi encontrado morto dentro do gabinete do Comando, em Goiânia.

Suspeita de suicídio
Segundo informações preliminares, o oficial teria tirado a própria vida na sexta-feira (12). O corpo só foi localizado neste domingo, após servidores notarem um forte odor vindo da sala, o que levou à abertura do espaço e à descoberta do corpo.

Investigação em andamento
A Polícia Militar e a perícia técnica foram acionadas imediatamente. A principal linha de investigação aponta para suicídio, mas os detalhes ainda estão sendo apurados. O Corpo de Bombeiros não se pronunciou oficialmente até o momento.

Luto na corporação
Capitão Fidelis era conhecido por sua atuação discreta e dedicada junto ao alto comando da instituição. A notícia causou comoção entre colegas e servidores da segurança pública. A corporação deve divulgar nota oficial e informações sobre o velório nas próximas horas.

FONTE REPÓRTER ANÁPOLIS

Motociclista morre após ser arremessado contra poste em fuga de motorista em Goiânia

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Um motociclista perdeu a vida em um grave incidente na Avenida Cezar Lattes, no Setor Novo Horizonte, região sudoeste de Goiânia. Um motorista, após uma discussão no trânsito, colidiu seu veículo contra a moto de forma intencional e fugiu do local sem prestar socorro. A vítima foi arremessada contra um poste de rede elétrica.

Testemunhas relataram que a colisão foi proposital, resultado de uma briga de trânsito. O impacto da colisão foi tão violento que a moto pegou fogo. O condutor do automóvel não parou para auxiliar a vítima, que ficou gravemente ferida e sem assistência imediata.

A vítima foi transportada em estado grave para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. As autoridades buscam o motorista infrator, que cometeu os crimes de homicídio doloso no trânsito e omissão de socorro. A Polícia Civil abriu investigação para localizar e prender o responsável.

Foto e vídeo: Redes sociais

Diário da Manhã

Saúde de Goiânia prepara novo aplicativo para atender a população

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A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS-GO) prepara um novo aplicativo para atendimento da população goianense com lançamento previsto para os próximos 60 dias. A informação foi confirmada pelo Jornal Opção, contudo, a ferramenta ainda não tem nome e data de lançamento definidos.

O novo aplicativo deve substituir a ferramenta Saúde Fácil Goiânia, lançado em dezembro de 2019 pelo então prefeito Iris Rezende (MDB) e descontinuado pela nova gestão do Paço. A ferramenta proporcionava que moradores da Capital agendassem consultas médicas ambulatoriais nas unidades de saúde do município, como nas Unidades Básica da Saúde (UBS).

Seguindo a estimativa oferecida em nota, a nova ferramenta deve ser lançada em dezembro de 2025, com o anúncio do aplicativo em um período anterior.

Jornal Opção

EUA: Café sobe 40%, roubo de cargas cresce e setor ganha guia anti-ladrão

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Sean McLain é gerente de vendas de uma importadora de café no Colorado, nos Estados Unidos (EUA). Há alguns meses, o executivo ficou famoso na indústria cafeeira americana por ter ido à internet para alertar concorrentes sobre o roubo de cargas.

“Um caminhão nosso cheio de café foi roubado e quero compartilhar minha história para que você possa aprender com ela e proteger suas operações”, escreveu no site da empresa Desert Sun Coffee, ao detalhar o passo a passo dos ladrões.

O caso não é isolado.

Em março, a Associação Nacional do Café (NCA, na sigla em inglês) discutiu os roubos de caminhões na conferência anual do setor em Houston, no Texas. O setor cita “dezenas” de roubos nos últimos meses – algo inédito no país.

A empresa de gestão de risco logístico Overhaul estima que os roubos de carga de alimentos e bebidas cresceram 41% em um ano, sendo lideradas pelo café e bebidas energéticas. Um caminhão com 20 toneladas de café tem carga estimada em mais de US$ 180 mil – ou cerca de R$ 1 milhão.

Os EUA são líderes mundiais no consumo de café, mas a produção local praticamente não existe. Por isso, precisam importar quase 100% de tudo o que enche as xícaras e canecas.

O processo é quase sempre o mesmo: um navio vem dos grandes produtores – como Brasil, Colômbia ou Vietnã, descarrega em um porto e, então, caminhões levam os grãos a todo o país. É aí que ocorrem os roubos.

Esse fenômeno parece ter ganhado ainda mais força com a disparada dos preços em meio ao tarifaço de Donald Trump. A guerra comercial torna a carga ainda mais valiosa – um verdadeiro ouro negro em grãos.

Dados do Departamento de Estatísticas dos EUA mostram que o preço médio do café torrado e moído no varejo atingiu o recorde de US$ 8,872 a libra (453,6 gramas) em agosto.

Só no mês passado, o preço médio subiu 5,4% na comparação com julho. Em 12 meses, a disparada alcança 40,6%.

Com esse pano de fundo, a Associação Nacional do Café enviou na semana passada a cartilha “Combatendo a fraude e o roubo de café” aos quase 300 associados – que vão desde gigantes como Nestlé e Starbucks a pequenos torrefadores.

O documento de oito páginas tem dicas de várias naturezas. Entre as recomendações, estão protocolos para escolher empresas lícitas e que ofereçam ferramentas de segurança, como frota monitorada por satélite.

A NCA também sugere fortemente que “em nenhuma circunstância as cargas deverão ser desviadas” do caminho programado entre o vendedor e comprador. Indica ainda o uso de “lacres mais espessos, embora mais caros, são mais difíceis de violar ou romper e podem diminuir a atratividade” da carga.

“Não espere que o desastre aconteça. Tome medidas agora, reavaliando seus contratos, revisando seu seguro e mantendo-se vigilante”, resume Sean McLain, o executivo que ficou famoso pelo roubo da carga.

CNN

“Careca do INSS” desiste de prestar depoimento e CPMI cancela reunião

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A reunião da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) marcada para esta segunda-feira (15) foi cancelada após Antônio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”, comunicar que não compareceria ao colegiado.

De acordo com o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a defesa comunicou o cancelamento nesta manhã. No sábado (13), uma decisão do ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), desobrigou a presença do empresário no colegiado.

“Perdemos a oportunidade de ouvir hoje um dos principais investigados no escândalo que desviou recursos dos aposentados. É lamentável, mas a comissão seguirá trabalhando para que a verdade venha à tona e os culpados sejam responsabilizados”, disse o senador em nota.

A CPMI havia solicitado ao STF a liberação para ir à oitiva após o empresário ter sido preso na sexta-feira (12) em nova fase da Operação Sem Desconto da PF (Polícia Federal).

Após a decisão de Mendonça, Viana anunciou que o colegiado iria recorrer. A manutenção do depoimento foi acordada diretamente com a defesa e, por isso, o depoimento foi inicialmente mantido para esta segunda.

Em nota, a defesa de Antônio Carlos Camilo afirmou que por causa da existência de inquérito policial sobre o mesmo assunto da CPMI “dará prioridade ao depoimento perante a Polícia Federal, considerando inclusive o lamentável clima político no âmbito da comissão”.

A CPMI havia solicitado ao STF a liberação para ir à oitiva após o empresário ter sido preso na sexta-feira (12) em nova fase da Operação Sem Desconto da PF (Polícia Federal).

Após a decisão de Mendonça, Viana anunciou que o colegiado iria recorrer. A manutenção do depoimento foi acordada diretamente com a defesa e, por isso, o depoimento foi inicialmente mantido para esta segunda.

Em nota, a defesa de Antônio Carlos Camilo afirmou que por causa da existência de inquérito policial sobre o mesmo assunto da CPMI “dará prioridade ao depoimento perante a Polícia Federal, considerando inclusive o lamentável clima político no âmbito da comissão”.

CNN

Ministro da Saúde detalha aumento das despesas e pede mais recursos para a pasta

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, manifestou aos parlamentares da Comissão Mista de Orçamento a sua preocupação com algumas despesas que cresceram e que não estão no Orçamento deste ano. Ele foi à comissão para atender uma regra que estabelece prestação de contas quadrimestral ao colegiado (Lei Complementar 141/12).

O ministro citou o custo do programa Farmácia Popular, que passou de R$ 2,2 bilhões em 2022 para R$ 6 bilhões neste ano. Ele explicou que houve um aumento da lista de medicamentos gratuitos e a distribuição de fraldas geriátricas. Segundo Padilha, são 60 milhões de fraldas por mês.

Também o programa Agora Tem Especialistas, criado recentemente, não tem todos os recursos necessários. O ministro pediu a colaboração dos parlamentares com o remanejamento de emendas orçamentárias de bancadas estaduais e de comissão para ações como a contratação de carretas e de mutirões de procedimentos especializados; além da aquisição de veículos de transporte, como ambulâncias.

“Às vezes, um recurso de emenda de comissão já está na ata para colocar R$ 1 milhão na cidade. Em vez de botar R$ 1 milhão no fundo municipal, no fundo estadual, você transformar isso numa carreta que fique lá um mês, dá até um protagonismo maior para o parlamentar, para a ação da comissão”, disse.

Renato Araújo/Câmara dos Deputados
Mauro Benevides Filho sugeriu aumento das emendas obrigatórias para saúde, de 50% para 65%

Decisões judiciais
A terceira fonte de pressão de gastos, segundo Alexandre Padilha, é o cumprimento de decisões judiciais para a compra de medicamentos e realização de procedimentos de média e alta complexidade. O total passou de R$ 1,5 bilhão em 2022 para R$ 2,5 bilhões neste ano.

Apesar do aumento das demandas, o ministro disse que houve um crescimento de 75% na aplicação mínima em saúde entre 2022 e 2025. Para 2026, são R$ 245,5 bilhões. Ainda assim, Padilha afirmou que o país aplica 4,5% do PIB em saúde enquanto países desenvolvidos da OCDE aplicam 7,4%.

Emendas obrigatórias
O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) disse que vai propor que a destinação obrigatória das emendas orçamentárias parlamentares para a saúde passe de 50% para 65%. “Apesar da crítica que isso é muito centralizado e a emenda tenta dar essa descentralização, mas eu acho que o parlamentar ainda consegue visualizar melhor esses lugares onde ainda falta uma intervenção mais precisa”, afirmou. 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

PF prende o ‘Careca do INSS’ em operação contra fraudes em aposentadorias

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A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (12) Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti, suspeitos de envolvimento nas fraudes do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Na operação, foram apreendidas esculturas eróticas, quadros, arma e carros de luxo.

Uma investigação da PF revelou um amplo esquema de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do INSS. Antunes é o lobista apontado pela PF como “facilitador” do caso.

A PF afirma que associações e entidades que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.

O prejuízo, entre os anos de 2019 e 2024, pode chegar a R$ 6,3 bilhões. Em abril, quando a fraude veio à tona, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido.

Antunes foi levado para a Superintendência do Distrito Federal. Neste momento, os agentes também fizeram buscas na casa dele. Segundo as investigações, ele transferiu R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do INSS entre 2023 e 2024. A defesa dele não foi localizada pela reportagem.

Por telefone, a defesa de Antunes afirmou à TV Globo que vai buscar a liberdade do seu cliente.

Camisotti, que foi preso em São Paulo, é apontado como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência. A defesa do empresário disse não haver “qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação relacionada à investigação de fraudes no INSS”. (Leia a íntegra ao final desta reportagem.)

Os agentes também foram na casa e no escritório do advogado Nelson Wilians, na cidade de São Paulo, onde encontraram diversas obras de arte.

Em nota, a defesa dele esclareceu que ele “tem colaborado integralmente com as autoridades e confia que a apuração demonstrará sua total inocência”. (Leia a íntegra ao final desta reportagem.)

No total, são cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo ministro do STF André Mendonça.

Diversos carros de luxo foram apreendidos, incluindo Ferrari, Land Rover, Porsche, Mercedes e até um carro de Fórmula 1.

Ferrari apreendida no Distrito Federal na operação contra fraude no INSS — Foto: Reprodução/TV Globo
Carro apreendido no Distrito Federal em operação contra fraude no INSS — Foto: Reprodução/TV Globo

Como funcionava o esquema

De acordo com a PF, dirigentes e servidores do INSS recebiam vantagens indevidas para facilitar a inserção dos descontos nos contracheques dos aposentados, enquanto associações de fachada viabilizavam o desvio.

A investigação começou em 2023 na CGU, no âmbito administrativo. Em 2024, após a CGU encontrar indícios de crimes, a Polícia Federal foi acionada.

O que dizem as defesas

➡️ Leia abaixo a íntegra da nota enviada pela defesa de Maurício Camisotti:

“A defesa do empresário Maurício Camisotti afirma que não há qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação relacionada à investigação de fraudes no INSS.

Os advogados chamam a atenção para a arbitrariedade cometida durante a ação policial: Camisotti teve seu celular retirado das mãos no exato momento em que falava com seu advogado. Tal conduta afronta garantias constitucionais básicas e equivale a constranger um investigado a falar ou produzir prova contra si próprio.

Em nova declaração, EUA dizem que condenação de Bolsonaro foi ‘acontecimento sombrio’

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O subsecretário da Diplomacia Pública dos Estados Unidos (EUA) Darren Beattie, afirmou nesta sexta-feira (12/11) que a decisão pela condenação de Jair Bolsonaro “representa um novo marco fatídico no complexo de censura e perseguição do juiz Moraes, violador de direitos humanos, que tem como alvo Bolsonaro e seus apoiadores”.

Em sua conta oficial no X, Beattie escreveu que o governo americano está levando “este acontecimento sombrio com a máxima seriedade”.

Da mesma forma, o vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau, afirmou, também no X, que seu país “condena o uso da lei como arma política”.

“Como advogado, diplomata e amigo do Brasil, me dói ver o ministro Moraes desmantelar o Estado de direito no país e arrastar as relações entre nossas grandes nações para o ponto mais sombrio em dois séculos. Enquanto o Brasil deixar o destino dessa relação nas mãos do ministro Moraes, não vejo saída para esta crise.”

Na noite de quinta-feira, logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) condenar Bolsonaro e mais sete réus por golpe de Estado, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que o governo dos EUA dará “resposta à altura”.

Em postagem também no X, Rubio repetiu o presidente americano, Donald Trump, classificando o processo contra Bolsonaro de “caça às bruxas”.

“As perseguições políticas pelo violador de direitos humanos e alvo de sanções Alexandre de Moraes continuam, enquanto ele e outros no Supremo Tribunal do Brasil decidiram injustamente prender o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os Estados Unidos darão resposta à altura a essa caça às bruxas”, afirmou Rubio.

O Itamaraty respondeu à publicação de Rubio dizendo que ameaças “não intimidarão” a democracia brasileira.

“O Poder Judiciário brasileiro julgou, com a independência que lhe assegura a Constituição de 1988, os primeiros acusados pela frustrada tentativa de golpe de Estado, que tiveram amplo direito de defesa. As instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo”, escreveu o Ministério das Relações Exteriores no X.

“Continuaremos a defender a soberania do País de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem”, continuou a pasta.

“Ameaças como a feita hoje pelo Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em manifestação que ataca autoridade brasileira e ignora os fatos e as contundentes provas dos autos, não intimidarão a nossa democracia”, concluiu o Itamaraty, em sua manifestação.

Pouco antes, Donald Trump havia comentado o resultado do julgamento no Brasil ao ser perguntado por um repórter quando embarcava no helicóptero presidencial no jardim da Casa Branca.

O líder americano afirmou conhecer bem Bolsonaro, disse que o resultado do julgamento é “surpreendente” e comparou o caso à situação pela qual ele próprio passou após os tumultos do 6 de Janeiro de 2021 em Washington, D.C.

“Como líder estrangeiro, acho que ele foi um bom presidente. É muito surpreendente que isso possa acontecer”, disse.

“É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum”, seguiu.

Trump já havia criticado duramente o Brasil e o governo Lula por causa do suposto tratamento injusto dado a seu aliado Bolsonaro.

Em julho, ele determinou tarifas de 50% para produtos brasileiros exportados aos EUA, além sanções contra o Alexandre de Moraes, juiz relator do caso, e a revogação de vistos para a maioria dos membros do Supremo.

“Bem, não sei… estamos falando de coisas que nos deixam muito desapontados com o Brasil. Aplicamos tarifas muito altas por causa do que eles estão fazendo, algo muito lamentável”, afirmou Trump na semana passada.

“Temos uma ótima relação com o povo do Brasil, mas o governo mudou radicalmente. Foi para a esquerda de forma muito intensa, muito radical, e isso está prejudicando o país gravemente. As coisas lá estão indo muito mal. Muito, muito mal. Então, vamos ver”, disse, em uma entrevista coletiva.

Na mesma esteira, o governo dos Estados Unidos também aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que ele é “tóxico para todas as empresas legítimas e indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos e seus mercados”.

Por isso, novas medidas eram esperadas após a conclusão do julgamento.

BBC

Otan lança operação em resposta à invasão de drones da Rússia na Polônia

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A Otan, a aliança militar ocidental, lançou uma operação para reforçar a defesa do flanco oriental da Europa após drones russos terem invadido o espaço aéreo da Polônia esta semana, anunciou o secretário-geral Mark Rutte nesta sexta-feira (12).

“A Sentinela Oriental adicionará flexibilidade e força à nossa postura e deixará claro que, como uma aliança defensiva, estamos sempre prontos para defender”, acrescentou.

Rutte afirmou que a incursão de drones da Rússia na quarta-feira (10) “não foi um incidente isolado” e chamou a ação de “perigosa e inaceitável”.

“A irresponsabilidade da Rússia no ar, ao longo do nosso flanco leste, está se tornando cada vez mais frequente”, avaliou.

O general americano Alexus Grynkewich, comandante supremo aliado da Otan na Europa, destacou que a operação será “flexível e ágil” e incluirá “capacidades aprimoradas”, defesas aéreas e terrestres integradas e maior compartilhamento de informações entre os países parceiros.

Entre os equipamentos dedicados à operação estão dois F-16 e uma fragata antiaérea da Dinamarca, três caças Rafale da França e quatro Eurofighters da Alemanha, de acordo com um comunicado à imprensa da aliança.

“Embora o foco imediato esteja na Polônia, esta situação transcende as fronteiras de uma nação. O que afeta um aliado afeta a todos nós”, advertiu Grynkewich.

A iniciativa segue o modelo da operação “Sentinela do Báltico”, lançada no início deste ano em resposta à sabotagem de cabos no Mar Báltico, ainda de acordo com o comandante.

A operação cobrirá todo o flanco leste dos Estados da Otan, “do extremo norte ao Mar Negro e ao Mediterrâneo”, disse Grynkewich.

“No flanco leste, ajustaremos e mudaremos constantemente nossa postura de forma a manter o adversário desprevenido, mas também a responder a ameaças específicas à medida que as vemos surgir”, concluiu.

Incursão de drones “não foi” um erro

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, chamou nesta sexta-feira (12) a incursão de drones russos em seu país de “ataque” e disse que a ação não foi um erro.

“Também gostaríamos que o ataque de drones à Polônia tivesse sido um erro. Mas não foi. E sabemos disso”, comentou Tusk em uma publicação nas redes sociais.

A Polônia tem informações indicando que a Rússia lançou até 21 drones contra o país na quarta-feira, mas nem todos foram encontrados, afirmou o chefe do Gabinete de Política Internacional da presidência polonesa, Marcin Przydacz, à mídia local.

É possível que alguns drones tenham cruzado o espaço aéreo de um lado para o outro, disse Przydacz em entrevista à Rádio ZET nesta sexta.

Ao todo, 16 drones foram encontrados, informou o ministro do Interior polonês na quarta-feira. Os locais onde os destroços foram achados abrangem uma área de centenas de quilômetros quadrados.

CNN

Recursos possíveis e prisão: os próximos passos da condenação de Bolsonaro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus envolvidos em uma tentativa de golpe de Estado foram condenados pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira (11).

As penas de prisão variam de 16 a 27 anos. O ex-presidente, acusado de liderar a organização criminosa armada pelo golpe, pegou a maior pena.

A exceção é o tenente-coronel Mauro Cid, que foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto como benefício pela delação premiada.

Além da prisão, os réus foram condenados a dias-multa, perda de mandato parlamentar e perda dos cargos de delegado. No caso de réus militares, o Superior Tribunal Militar será oficiado para avaliar a perda de patente.

O caso, porém, não está encerrado e Bolsonaro e demais réus não devem ser presos imediatamente. Isso porque ainda cabe recurso da decisão.

Recursos possíveis

O STF tem até 60 dias para publicar o acórdão do julgamento, que é um documento com o relatório do caso, os votos e seus fundamentos e o resultado do processo.

Embora raramente mudem o resultado de um julgamento, eles permitem apontar eventuais contradições, omissões ou obscuridades nos votos dos ministros.

Na prática, costumam ser rejeitados pelo STF e são frequentemente interpretados como manobras para protelar o fim da ação penal.

Outra opção, considerada remota, são os embargos infringentes, para o qual a defesa tem o prazo de 15 dias a partir da publicação do acórdão.

Esse tipo de recurso permitiria um novo julgamento no plenário da Corte, colegiado composto pelos 11 ministros.

O STF já decidiu em outros casos que esse recurso só é aceito quando há divergência significativa entre os ministros, com pelo menos dois votos favoráveis à absolvição, o que não ocorreu no processo contra Bolsonaro.

Mas não é uma regra expressa e regimentar, somente uma jurisprudência. Isso significa que os advogados podem tentar esse recurso, mas a chance de ser aceito é muito baixa.

Conforme mostrou a CNN, a defesa de Jair Bolsonaro estuda ainda recorrer a instâncias internacionais. Advogados avaliam levar o caso a cortes externas, como a Interamericana de Direitos Humanos, sob alegação de violações a garantias fundamentais e ao devido processo legal.

Quando Bolsonaro será preso?

No Brasil, as penas só podem ser cumpridas depois que o caso transita em julgado, ou seja, depois que acabam todas as possibilidades de recurso.

Se os recursos forem rejeitados e as condenações mantidas, Bolsonaro passará para a prisão em regime fechado. O local da prisão do ex-presidente e dos outros réus deve ser definido pelo ministro relator Alexandre de Moraes após o trânsito em julgado.

As principais opções são a superintendência da PF (no caso de Bolsonaro) ou o Centro Penitenciário da Papuda, ambos em Brasília. Réus militares também podem ser presos no quartel do Exército.

A defesa de Bolsonaro, porém, deve entrar com pedido de prisão domiciliar alegando a saúde frágil do ex-presidente e a idade avançada.

CNN

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