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José Dirceu diz que não subestima Michelle Bolsonaro como candidata à Presidência em 2026

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Ex-ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Dirceu afirma que, na eleição de 2026, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) pode ser uma candidata à Presidência competitiva. Ele argumenta que, apesar de inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda pode transferir capital eleitoral aos candidatos.

“Eu não subestimaria a Michelle como candidata”, disse Dirceu em entrevista à CNN nesta quinta-feira, 25. “O Bolsonaro tem uma natureza de uma força, o Bolsonaro elegeu senadores, o Tarcísio foi eleito em São Paulo.“

Apesar de reconhecer a competitividade de um candidato bolsonarista na próxima eleição presidencial, o petista reitera o favoritismo do atual presidente. “Em 2026, nós vamos reeleger o Lula”, disse Dirceu, um dos fundadores do PT, que diz estar de volta à cena política. “Vou passar a falar publicamente agora. Vou participar do debate público a partir deste ano.”

O quarto mandato de Lula, na análise de José Dirceu, é parte de um projeto de poder de longo prazo. Na entrevista, ele afirmou que um ciclo de governo de 12 anos à esquerda “é viável, é possível”. “Quando nós chegamos no governo, eu disse que tínhamos que ter uma perspectiva de 20 anos, e nós tivemos. Se a Dilma não tivesse sofrido golpe, nós teríamos governado o Brasil por 20 anos”, disse.

Michelle é cotada na ‘linha sucessória’ no PL

Desde o fim do mandato de Jair Bolsonaro, o partido do ex-presidente têm apostado em Michelle como nova liderança do bolsonarismo. A ex-primeira-dama assumiu a presidência do PL Mulher em fevereiro de 2023 e, desde então, tem cruzado o País em palestras e eventos. No comando do braço feminino do partido, ela recebe o mesmo salário de um deputado federal, R$ 33,7 mil, além de ter as suas despesas de viagens bancadas pela sigla.

Michelle Bolsonaro já é cotada pelo PL para disputar a cadeira do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), que tem possibilidade de ficar vaga. O ex-juiz pode ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e, se confirmada a saída dele do cargo, uma eleição suplementar para senador terá que ser realizada. O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou, no entanto, que Michelle não está interessada na eleição ao Senado.

Dirceu projeta a disputa em 2026

Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 e Michelle é uma aposta do PL para suceder ao marido como principal liderança à direita do País. Outros partidos também estão se mobilizando para construir seus respectivos projetos. À CNN, Dirceu ponderou esse fator. “Precisa ver quais partidos vão com Bolsonaro. Será que o PL, o PP, o PSD, o União Brasil vão junto? É muito improvável que isso aconteça. Então, também não é tão simples”, analisou.

Para o petista, governadores como Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, estão no páreo. Outros nomes, como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, precisam construir viabilidade. A disputa, resume Dirceu, ainda “não está muito definida”.

“Estou vendo o PSD falando no Ratinho Jr., o nosso Caiado, nosso vizinho, o Tarcísio pode ou não ser candidato, por enquanto o Zema eu não sei se ele consegue viabilizar uma candidatura. Eu vejo que, por enquanto, não está muito definido isso”, afirmou.

Resistência ao papel de Janja

Na entrevista, Dirceu foi questionado quanto aos personagens políticos que desempenham o papel de conselheiros do presidente Lula. Nos primeiros anos da gestão petista, entre 2003 e 2005, o próprio José Dirceu foi um dos principais nomes com essa atribuição.

“O presidente está bem assessorado”, disse Dirceu, referindo-se a Rui Costa, ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, líder do Governo no Senado, Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT e deputada federal pelo Paraná, e Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais.

Lula ao lado da primeira-dama Janja Foto: Ricardo Stuckert/PR© Fornecido por Estadão

Na análise, Dirceu disse que Rosângela da Silva, a Janja, não só pode como deve desempenhar o papel de conselheira informal, e que a resistência ao seu desempenho se deve, em certa medida, ao machismo. “Por que o presidente pode ter amigos que são conselheiros dele, influentes, como vocês mesmos reconhecem, e ela não pode ser uma conselheira influente do presidente? É machismo? É preconceito? Eu não vejo nenhum problema nisso.”

A influência de Janja sobre Lula tem motivado ataques de opositores e preocupação no governo desde o início deste mandato do petista. Uma das críticas recorrentes é de que ela extrapola os limites da atuação de uma primeira-dama, uma vez que não foi eleita, e tenta influenciar em decisões que caberiam a políticos eleitos.

Em entrevista na terça-feira, 23, o presidente Lula afirmou que a primeira-dama é uma espécie de farol para ele, que o guia e chama a sua atenção quando há “coisa errada”. Lula disse ainda que os posicionamentos da primeira-dama “obviamente” o ajudam no trabalho na Presidência.

Estadão

Abin diz que é a ‘maior interessada’ e quer ‘apuração rigorosa’ na investigação da PF sobre Ramagem

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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou em nota divulgada nesta quinta-feira, 25, que é “a maior interessada na apuração rigorosa dos fatos”, se referindo a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) que teve como principal alvo o ex-diretor da agência e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Na nota, a Abin afirma que a atual gestão colabora há 10 meses com inquéritos da PF e do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre “eventuais irregularidades cometidas no período de uso de ferramenta de geolocalização”, entre 2019 e 2021.

“A ABIN é a maior interessada na apuração rigorosa dos fatos e continuará colaborando com as investigações” (leia nota na íntegra abaixo).

Já a entidade de classe dos profissionais da Abin, a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da ABIN (Intelis) foi além, publicando nota em que critica a gestão da agência ser feita pelo que chamou de “atores exógenos politicamente condicionados”, referindo-se a Ramagem e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que o nomeou para o cargo.

No mesmo sentido da Abin, a Intelis também afirma que os profissionais de carreira são os maiores interessados “na apuração republicana sobre eventuais desvios ou mau uso das ferramentas de Inteligência”, e reforça que “a Inteligência de Estado tem que ser preservada do debate político-partidário” (nota na íntegra no final do texto).

A investigação da PF apura a suposta formação de uma “organização criminosa” instalada na agência durante o comando de Ramagem. O objetivo seria “monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas”, usando ferramentas de geolocalização de celulares sem a devida autorização judicial. A investigação encontrou registros de que a Abin tentou produzir provas que relacionassem ministros do STF e deputados federais de oposição a Bolsonaro ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem é investigando por estar a frente do órgão durante período em que um suposto esquema de espionagem utilizou a estrutura estatal para monitorar adversários políticos do então presidente Jair Bolsonaro (PL), quem o escolheu para o cargo Foto: Dida Sampaio/Estadão

Segundo a PF, o esquema teria monitorado a promotora de Justiça do Rio de Janeiro que investigou o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, o ministro da Educação, Camilo Santana e a ex-deputada Joice Hasselmann, entre outros.

Ao defender o afastamento do deputado, a PF afirmou que a agência, sob a gestão dele, “estava a serviço, em verdade, do extrato político nacional”. Para os investigadores, a instituição foi loteada com aliados do governo, que formariam uma “estrutura paralela”. O deputado teria “incentivado e acobertado” o suposto esquema.

Procurado pelo Estadão, ele ainda não se manifestou. Em entrevista à GloboNews, o ex-diretor afirma existir uma “salada de narrativas”.

“Quando eu tive agora o acesso ao parecer do Ministério Público e à decisão judicial, o que nós vemos é uma salada de narrativas, inclusive, antigas e já superadas, colocadas para imputar negativamente, criminalmente, no nome da gente, sem qualquer conjunto probatório”, disse Ramagem. “Os policiais federais que estavam comigo, (nós) nunca tivemos a utilização, execução, gestão ou senha desses sistemas.”

O que diz a Abin

“Há 10 meses a atual gestão da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) vem colaborando com inquéritos da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal sobre eventuais irregularidades cometidas no período de uso de ferramenta de geolocalização, de 2019 a 2021. A ABIN é a maior interessada na apuração rigorosa dos fatos e continuará colaborando com as investigações.”

O que diz a Intelis

“Os novos desdobramentos das investigações em curso sobre o suposto uso indevido do programa First Mile indicam ter havido utilização da estrutura e recursos da ABIN para práticas de desvios por parte de policiais federais inseridos na Agência.

Se confirmados os ilícitos apurados, a problemática gestão da ABIN por Alexandre Ramagem e seus assessores reforça a importância de a Agência ser gerida por seu próprio corpo funcional, e não por atores exógenos politicamente condicionados, como no governo anterior.

Reafirmamos a confiança nos profissionais de carreira da ABIN, que são os maiores interessados na apuração republicana sobre eventuais desvios ou mau uso das ferramentas de Inteligência – semelhantes às utilizadas nos sistemas de Inteligência de democracias consolidadas.

A Inteligência de Estado tem que ser preservada do debate político-partidário, e os profissionais de carreira precisam ser valorizados. A ABIN e seus profissionais merecem respeito.”

Diretoria Executiva da Intelis – União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin

Estadão

Banco Central Europeu mantém taxa de juros em nível recorde

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O Banco Central Europeu (BCE) manteve nesta quinta-feira (25) sua taxa básica de juros em um patamar recorde de 4% e observou que a inflação subjacente continuou a cair, também graças aos altos custos de empréstimos.

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“A tendência de queda da inflação subjacente continuou, e os aumentos anteriores da taxa de juros continuam sendo transmitidos com força para as condições de financiamento”, disse o BCE em comunicado.

Com a decisão de quinta-feira (25), o BCE deixou a taxa que paga sobre os depósitos bancários, a referência para os custos de empréstimos na zona do euro, em 4,0% – seu nível mais alto desde que o BCE foi criado – e repetiu que permanecerá lá por algum tempo.

“O Conselho do BCE está determinado a garantir que a inflação retorne à sua meta de médio prazo de 2% em tempo hábil”, disse o BCE. “Com base em sua avaliação atual, o Conselho do BCE considera que as taxas de juros básicas do BCE estão em níveis que, mantidos por um período suficientemente longo, darão uma contribuição substancial para esse objetivo.”

Antes do anúncio, os investidores estavam apostando que o BCE começaria a cortar essa taxa já em abril e continuaria a fazê-lo em todas as reuniões até o final do ano para deixá-la em 2,50% a 2,75% em dezembro.

Porém, a maioria dos formuladores de políticas do BCE tem tentado esfriar o entusiasmo do mercado, dizendo que são necessários mais dados, principalmente sobre o crescimento dos salários.

As duas outras taxas do BCE também não foram alteradas. Os bancos pagarão 4,50% para tomar empréstimos nos leilões semanais do BCE e 4,75% nos leilões diários.

As atenções se voltarão agora para a coletiva de imprensa da presidente do BCE, Christine Lagarde, às 10h45 (horário de Brasília).

Alerta: uso indiscriminado de Tadalafila pode trazer riscos à saúde

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Recentemente, MC Bin Laden, participante do Big Brother Brasil 2024 (BBB24), surpreendeu ao revelar utilizar Tadalafila, medicamento conhecido para tratar disfunção erétil, como parte de sua rotina de treinos. “Tomo porque faço academia. E o bagulho está manipulado. Não tenho libido baixa”, disse o concorrente.

A declaração levanta preocupações entre especialistas, que alertam para os perigos do uso indiscriminado desse medicamento, principalmente por pessoas que não sofrem de disfunção erétil.

Tiago Mierzwa, médico especialista em medicina sexual e reprodutiva do homem, compartilha sua preocupação, destacando os riscos associados ao uso não supervisionado para aprimorar o desempenho físico. “A Tadalafila não é um suplemento para a prática esportiva e seu uso sem orientação médica pode desencadear efeitos colaterais graves, incluindo tonturas e problemas cardíacos, além de problemas futuros ligados à disfunção erétil. Não há qualquer comprovação científica desse benefício”, afirma o urologista e andrologista.

Tadalafila atua dilatando os vasos sanguíneos, o que pode levar a um aumento momentâneo do fluxo sanguíneo durante o exercício. No entanto, o medicamento não foi desenvolvido para esse fim e o alerta é para os perigos de buscar atalhos no desempenho físico sem supervisão profissional.

Tiago ainda ressalta que a automedicação com Tadalafila pode resultar em consequências sérias para a saúde, incluindo complicações cardiovasculares e efeitos colaterais indesejados. “Além disso, o uso contínuo pode trazer dependência psicológica do medicamento e, com isso, a ereção só será possível com sua ingestão. Ou seja, o remédio não vai melhorar uma ereção já existente e nem a fazer durar mais tempo. Recomendo sempre que qualquer uso desse medicamento seja feito sob orientação médica e estritamente para a finalidade para a qual foi originalmente prescrito”, pontua.

A declaração de MC Bin Laden destaca a influência de figuras públicas na disseminação de práticas potencialmente prejudiciais. As autoridades de saúde reforçam a importância da conscientização sobre os perigos associados ao uso irresponsável de medicamentos e incentivam a população a buscar informações junto a profissionais de saúde antes de adotar práticas que possam comprometer sua saúde.

Centrão não vê espaço para Lula devolver emendas, e derrubada de veto ganha força

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Uma ala do centrão encara com desconfiança a promessa do governo Lula (PT) de devolver os R$ 5,6 bilhões cortados em emendas parlamentares.

Aliados dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), têm dito que, sem uma solução, o veto do presidente será derrubado.

Para tentar evitar uma derrota, o governo deflagrou uma operação para dar uma justificativa à cúpula do Congresso sobre a tesourada na verba de interesse de deputados e senadores, anunciada na segunda-feira (22). Nessas conversas de bastidores, auxiliares de Lula procuram preparar o terreno para eventual frustração no plano de recompor integralmente os R$ 5,6 bilhões em emendas.

Integrantes do governo têm buscado traçar a líderes parlamentares um cenário de dificuldade orçamentária que precisa ser considerado.

Deputados e senadores estão céticos em relação à disposição do Planalto de recuperar o valor cortado. Na avaliação deles, há chances de o ministro Fernando Haddad (Fazenda) fazer ainda mais cortes no Orçamento em pleno ano eleitoral.

Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Haddad se mobilizaram para ligar para os presidentes das duas Casas para justificar o veto de Lula. De Lira, ouviram que é prerrogativa do governo vetar propostas, assim como é do Congresso derrubar o veto.

O próprio Lula entrou em campo. Na terça, ele prometeu durante uma entrevista explicar os vetos. Ele declarou estar satisfeito com a relação do Executivo com os congressistas e criticou Bolsonaro, dizendo que ele “não tinha governança nesse país”.

“Na questão das emendas, o ex-presidente não tinha governança nesse país. Eu vou repetir: ele não tinha governança, quem governava era o Congresso Nacional. Ele não tinha sequer capacidade de discutir Orçamento. Porque ele não queria ou porque não fazia parte da lógica deles. O que ele queria é que deputados fizessem o que eles quisessem”, afirmou em entrevista à rádio Metrópole, da Bahia.

Segundo o presidente, o seu governo estabeleceu uma “relação democrática” com o Congresso, com ministros conversando diariamente com lideranças da Câmara e do Senado. “E as coisas estão indo. Se não 100% do que a gente queria, mas está indo um percentual razoável, 60%, 70% daquilo que a gente quer.”

Lula afirmou ainda que negocia com os congressistas “sempre” e que dialogar com a Câmara “é sempre um prazer, é sempre difícil”. “Eu negocio com o Congresso sempre. Ontem [segunda-feira] eu tive que vetar o Orçamento, R$ 5,6 bilhões [em emendas]. E tenho o maior prazer de juntar lideranças e conversar com elas e explicar porque foram vetados.”

Cabe ao senador Rodrigo Pacheco convocar a sessão do Congresso que tem poder de analisar e eventualmente derrubar o veto do presidente da República. Outro ato de Lula que corre risco é o veto ao dispositivo aprovado pelo Congresso que estabelecia um cronograma para liberação do recurso das emendas para as obras e municípios escolhidos pelos parlamentares.

Integrantes do governo admitem a dificuldade de se encontrar uma saída para devolver os R$ 5,6 bilhões. Eles citam como possibilidade a edição de um projeto de crédito suplementar, mas dizem que é preciso considerar a situação das contas públicas e que a solução dependerá das conversas com o Parlamento nos próximos dias. A hipótese de se negociar um valor abaixo do que foi vetado também está na mesa.

No encontro de Lula com representantes do Congresso nesta semana, não houve críticas ao valor recorde de emendas parlamentares neste ano, que ultrapassa R$ 47 bilhões mesmo após os vetos.

Porém aliados de Lula e auxiliares do presidente dizem que o apetite dos parlamentares por mais poder no Orçamento agrava a situação do governo, que tem curta margem para ampliar gastos.

O dinheiro das emendas tem sido usado com critérios políticos, e não técnicos. Ou seja, a verba do governo federal é enviada a redutos de deputados e senadores, sem que ocorra necessariamente uma avaliação sobre a sua necessidade. Na prática, programas federais têm sido esvaziados.

Haddad já enfrenta dificuldades em parte de sua agenda no Congresso. No fim de dezembro, ele editou uma MP (Medida Provisória) que reonera a folha de pagamentos de setores da economia.

Isso gerou fortes críticas entre deputados e senadores, que acusaram o ministro de insistir numa política que já tinha sido rejeitada em votação pelo Parlamento.

Integrantes do governo admitem que, sem essa medida, o Orçamento fica ainda mais apertado e os cortes aplicados por Lula teriam que ser ainda maiores. Por isso, o ministro da Fazenda tem resistido a desistir da MP, pois seria forçado a mais tesouradas em março.

Nesta semana, Haddad se reuniu com um grupo de líderes partidários da Câmara e tratou de medidas legislativas que foram propostas pela Fazenda, sendo uma delas a MP da reoneração.

Segundo relatos, o ministro tentou “sentir a temperatura” entre os deputados de como a medida foi recebida. Uma das propostas que está na mesa é a de dar mais prazo para os setores se adequarem à medida. Apesar de Haddad não ter entrado em detalhes, líderes avaliaram que isso seria uma alternativa para diminuir as resistências de parlamentares com a MP.

Em ano eleitoral, o Congresso Nacional chegou a aprovar um valor recorde de R$ 53 bilhões para emendas. Mesmo com o veto de Lula, o saldo será cerca de R$ 47,5 bilhões, o que ainda representará um patamar sem precedentes para atender a parlamentares.

O corte se deu nas emendas de comissão. Líderes admitem que as emendas de comissão vão funcionar como as extintas emendas de relator, que eram a principal moeda de troca nas negociações do governo Bolsonaro e do Legislativo. O mecanismo das emendas de relator foi derrubado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no fim de 2022.

O veto decidido na segunda-feira se soma a outros atritos que a gestão do petista teve com o Congresso nos últimos meses, como quando contrariou os parlamentares ao tentar reonerar a folha de pagamento ou ao vetar lei aprovada sobre o marco temporal das terras indígenas.

Lula foi eleito em 2022 com minoria no Legislativo e teve um primeiro ano de mandato marcado por dificuldades na articulação política com o centrão. Em setembro, nomeou dois ministros indicados pelo centrão, na tentativa de melhorar a relação com os parlamentares, mas a iniciativa teve efeitos reduzidos.

Gleisi Hoffmann promete processar Nikolas Ferreira por associar morte de Marielle Franco ao PT

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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que vai processar o também deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por ter associado a execução da vereadora do Rio Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes à sigla. O parlamentar fez postagens em rede social nesta terça-feira, 23.

“A turma do Bolsonaro nem esperou a Justiça validar a delação do assassino de Marielle e Anderson para espalhar mentiras contra o PT. É nojenta a fake news do bolsonarista Nikolas e ele terá de responder por mais este crime”, disse Gleisi também na terça.

O executor do crime, conforme apontam as investigações do caso, teria citado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Inácio Brazão como o autor intelectual dos assassinatos em 14 de março de 2018, segundo o site The Intercept Brasil. A delação de Lessa, que está preso desde março de 2019, ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O advogado do ex-policial, Bruno Castro, não confirma a colaboração premiada entre o seu cliente e a Polícia Federal (PF).

Logo após a divulgação sobre o acordo de colaboração premiada, Nikolas postou fotos antigas de Brazão com materiais de campanhas da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o chamou de “mandante petista”. Domingos Brazão fez campanha pela reeleição da ex-presidente em 2014, antes de se tornar conselheiro do TCE.

Em outra publicação, o bolsonarista chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “bandido” por não ter se manifestado sobre a delação.

Pelas redes sociais, Gleisi afirmou que Nikolas espalha “mentiras contra o PT”. A dirigente partidária também disse que o parlamentar, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai “responder por mais este crime”. Ao longo do ano passado, o deputado foi alvo de outros processos encabeçados por membros da base governista.

Gleisi citou a relação de Brazão com o grupo político opositor no X (antigo Twitter). O irmão de Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão fez campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição do ano passado.

A deputada também afirmou que a legenda do presidente Lula quer a conclusão da investigação sobre a morte de Marielle. “Quem teve apoio do suposto mandante em 2018 foi Jair Bolsonaro, prometendo ‘metralhar os petistas’. Tudo que o PT quer é que a Polícia, o MP (Ministério Público) e a Justiça concluam a investigação, sem interferências que a prejudiquem. O mandante desse crime, seja quem for, tem de pagar!”, disse.

Estadão procurou o deputado Nikolas Ferreira, mas não obteve retorno.

Após se manifestar sobre desfecho da morte de Marielle, senador de Rondônia questiona: ‘Quem mandou matar Bolsonaro?’

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O senador Marcos Rogério (PL) confrontou ontem (23) os seus seguidores nas redes sociais ao questionar: “quem mandou matar Bolsonaro?”. A pergunta ocorre após publicar mais um desfecho da morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Ela morreu no dia 14 de março de 2018 e até os tempos atuais não havia um verdadeiro culpado. Marielle foi assassinada após sair de uma agenda de trabalho. Na ocasião, o motorista lotado em seu gabinete também morreu.

Nos últimos episódios, Ronnie Lessa, o ex-PM acusado de matá-la e Anderson Gomes, delatou Domingos Brazão (ex-MDB) como um dos mandantes do atentado que matou a vereadora e seu motorista. Preso desde março de 2019, Lessa fez acordo de delação com a Polícia Federal. O acordo ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça, o STJ, pois Brazão tem foro privilegiado por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

“Mais uma narrativa da esquerda caiu por terra. As investigações apontam para Domingos Brazão como um dos mandantes do crime. Agora, queremos saber quem tentou matar Jair Bolsonaro na campanha em 2018?”, escreveu Rogério.

A pergunta também vem sendo feita por diversas lideranças de extrema direita do país, prática de marketing que denota mais visibilidade no país, como ocorreu com a morte de Marielle Franco que virou até estampa de roupas.

Além de Marcos Rogério, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL) também comentou sobre o processo de delação premiada e fez o mesmo questionamento. “O Brasil de justiça sentiu um alívio nesta terça-feira (23), ao sabermos, juntos, quem mandou matar Marielle Franco. Curiosamente, o mandante delatado, Domingos Brazão, fez campanha ferrenha para Dilma Rousseff ao lado de Eduardo Cunha em 2010. Hoje é um grande dia! E agora, podemos investigar quem mandou matar Bolsonaro?”, escreveu.

Relógio do juízo final é atualizado: quanto tempo resta para a humanidade?

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Na última terça-feira, 23, Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago atualizou relógio que simboliza o quão perto do fim o mundo está

O Relógio do Juízo Final está atualizado. Na última terça-feira, 23, o Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago afirmou que a humanidade permanece em “tempo de perigo sem precedentes”.

Apesar da conclusão, o Relógio do Juízo Final — um marco simbólico que indica o quão perto o fim do mundo está — permaneceu em 90 segundos para a meia-noite (que seria o marco final para a aniquilação).

O Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago ainda ressaltou que, embora o ponteiro permanecesse no mesmo ponto da atualização anterior, em 2023, esse é o ponto mais próximo do fim desde que a medição começou, em 1947; ou seja, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Conforme repercutido pelo Daily Mail, os motivos para o ponto, segundo os próprios pesquisadores, seriam o avanço da investida russa na Ucrânia; o conflito recente entre Hamas e Israel; e os avanços na tecnologia artificial — que já é chamada de nova corrida armamentista nuclear.

Presidente e CEO do Boletim, Rachel Bronson, falou sobre a atualização do Relógio do Juízo Final: “Os pontos quentes de conflito em todo o mundo carregam a ameaça de uma escalada nuclear, as alterações climáticas já estão causando a morte e destruição, e tecnologias disruptivas como a IA e a investigação biológica avançam mais rapidamente do que as suas salvaguardas”.

Embora os ponteiros do relógio não tenha sido atualizados, Bronson afirmou que isso “não é uma indicação de que o mundo esteja estável… Muito pelo contrário. É urgente que os governos e as comunidades em todo o mundo entrem em ação”.

E o Boletim continua esperançoso — e inspirado — em ver as gerações mais jovens liderando a mudança”, finalizou.

As atualizações do Relógio

1947 (23:53): Dois anos após Hiroshima e Nagasaki, o relógio é lançado marcando sete minutos para meia-noite.

1949 (23:57): Ocorre um ajuste de quatro minutos após a União Soviética testar a sua primeira bomba atômica.

1953 (23:58):O relógio é adiantado em um minuto após os Estados Unidos e a União Soviética realizarem testes de dispositivos termonucleares (bombas de hidrogênio, mais de 1000 vezes mais potentes que a de Hiroshima) com um intervalo de nove meses entre um e outro.

1960 (23:53): As Conferências de Pugwash permitem a colaboração entre cientistas americanos e soviéticos. O público parece conscientizado sobre o perigo das armas e um diálogo entre as potências para evitar o conflito direto leva os cientistas a acreditar que o perigo diminuíra. Os ponteiros são ajustados para trás.

1962 (não mudou): A grande atualização que não houve. A Crise dos Mísseis em Cuba é considerada quase universalmente como o mais perto que estivemos da aniquilação nuclear. Mas acabou antes que houvesse tempo de ajustar o relógio.

1963 (23:48): Os ponteiros retrocedem novamente em cinco minutos após os EUA e a União Soviética assinarem o Tratado de Interdição Parcial de Testes Nucleares. Além de retardar a corrida armamentista, o tratado impediu a liberação excessiva de resíduos nucleares na atmosfera.

1968 (23:53): Eventos como os testes de armas nucleares pela França e China em 1960 e 1964, a Guerra dos Seis Dias em Israel e a Guerra do Vietnã fizeram com que os ponteiros fossem adiantados em cinco minutos.

1969 (23:50): Após o Senado dos EUA ratificar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, que tinha como objetivo limitar o armamento nuclear dos Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, o relógio foi retrocedido em três minutos.

1972 (23:48): Os ponteiros foram ajustados em doze minutos para meia-noite pela segunda vez após os EUA e a União Soviética assinarem o primeiro Tratado de Limitação de Armas Estratégicas e o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos. Esses são mísseis que destroem mísseis nucleares — se um lado os possuísse, ficaria tentado a atacar primeiro.

1974 (23:51): Após a índia realizar o bem-sucedido teste da bomba nuclear Smiling Buddha os ponteiros foram ajustados em nove minutos para meia-noite.

1980 (23:53): Impasses nas negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética após o início da Guerra do Afeganistão fazem com que os ponteiros sejam posicionados em sete minutos para meia-noite.

1981 (23:56): As tensões aumentam quando Ronald Reagan assume a presidência dos EUA anunciando que a única forma de acabar com a Guerra Fria é vencê-la. Os ponteiros foram adiantados para quatro minutos para meia-noite.

1984 (23:57): Com a Guerra do Afeganistão e a interferência dos americanos apoiando radicais islâmicos, e diante do boicote da União Soviética nos Jogos Olímpicos em Los Angeles, o relógio foi ajustado em um minuto para frente.

1988 (23:54): O relógio retrocedeu em três minutos após os EUA e a URSS assinarem o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, que tinha como objetivo eliminar parte do arsenal. O acordo melhorou a relação entre os dois países.

1990 (23:50): A Queda do Muro de Berlim pôs o fim da Guerra Fria no horizonte, fazendo com que os ponteiros fossem ajustados em dez minutos para meia-noite.

1991 (23:43): Após os Estados Unidos e a União Soviética assinarem o Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos, o relógio atinge a maior distância da meia-noite até hoje: 17 minutos. A União Soviética cai no fim do ano, encerrando a Guerra Fria.

1998 (23:51): Os testes de armas nucleares realizados pela índia e pelo Paquistão e a dificuldade encontrada por os EUA e a Rússia em reduzir os estoques de armas nucleares foram os fatores contribuintes para o avanço do relógio.

2002 (23:53): O relógio é ajustado em sete minutos para meia-noite após, em consequência do 11 de Setembro, os Estados Unidos rejeitarem tratados de controle de armamento e anunciarem a intenção de se retirarem do Tratado sobre Mísseis Antibalísticos.

2007 (23:55): Restam cinco minutos para meia-noite após o teste de uma arma nuclear pela Coreia do Norte em outubro de 2006. 26 mil armas nucleares permanecem nos arsenais dos Estados Unidos e da Rússia. Pela primeira vez, a mudança climática é mencionada.

2010 (23:54): Os ponteiros retrocedem em um minuto após os EUA e a Rússia assinarem um tratado que previa a redução de arsenais nucleares. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2009 que resultou no comprometimento dos países em desenvolvimento em assumir a responsabilidade perante as emissões de carbono na atmosfera, também colaborou para o ajuste.

2012 (23:55): A falta de atuação política global perante as mudanças climáticas, os estoques de armas nucleares e o então potencial de um conflito nuclear regional (na Coreia do Norte ou no Irã) fizeram com que os ponteiros fossem ajustados em cinco minutos para meia-noite.

2015 (23:57): A então contínua falta de atuação política global para abordar os problemas gerados pela mudança climática global e a modernização de armas nucleares nos EUA e a na Rússia ajustaram os ponteiros em três minutos para meia-noite.

2017 (23:57:30): Trump foi eleito. Em sua campanha, havia perguntado três vezes a especialistas por que não podia usar armas nucleares. Ele também rejeita o aquecimento global como “conspiração chinesa” e sua eleição levou à percepção geral de um renascimento da direita nacionalista. Pela primeira vez, só 30 segundos foram modificados.

2018 (23:57:30): Mais 30 segundos, após o ano da guerra de tweets com a Coreia do Norte. Isso levou à repetição do recorde absoluto de 1953.

2020 (11:58:20):O menor tempo restante desde então surgiu após os líderes mundiais fracassarem em lidar com as ameaças da guerra nuclear devido ao fim do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) entre os Estados Unidos e a Rússia. Além disso, a tensão entre EUA e o Irã se mantinha cada vez mais forte. O mundo também começava a viver a pandemia de coronavírus (Covid-19).

2023 (11:58:30): Principalmente encabeçado pela Invasão Russa à Ucrânia, o Relógio do Juízo Final atingiu seu ponto mais próximo à meia-noite: 90 segundos.

FABIO PREVIDELLI* aventurasnahistoria

Jornalista de formação, curioso de nascença, escrevo desde eventos históricos até personagens únicos e inspiradores. Entusiasta por entender a sociedade através do esporte. Vez ou outra você também pode me achar no impresso!

Governo Lula aprova nova faixa de isenção do IRPF

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O ano de 2024 traz consigo uma série de alterações nas regras do Imposto de Renda, promovidas pelo Governo Federal em 2023. Dentre essas mudanças, destaca-se o aumento da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), impactando diretamente os idosos em todo o território nacional.

Com essa modificação, um grupo específico de contribuintes, os idosos, deixará de ser obrigado a enviar a declaração anual do Imposto de Renda se não tiverem recebido rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 ao longo do ano de 2023. Essa medida desobriga os idosos, que antes eram obrigados a realizar esse procedimento, simplificando a burocracia fiscal para esse segmento da população.

É importante ressaltar que os idosos que recebem aposentadorias ou pensões do INSS se beneficiam da isenção sobre parte de sua renda, considerada como rendimentos previdenciários isentos de pagamento. Mesmo com essa isenção, há a obrigatoriedade de declarar esses rendimentos à Receita Federal.

Entendendo a isenção do IRPF em 2024

  • Atualização da Tabela do Imposto de Renda: Após mais de 20 anos sem uma atualização completa, a tabela do Imposto de Renda foi revista integralmente.
  • Nova Faixa de Isenção: Em 2024 (ano-base 2023), cidadãos com rendimento mensal médio de até R$ 1.903,98 ficam isentos do pagamento do IRPF.
  • Expansão da Faixa de Isenção até 2026: O Governo Lula planeja ampliar a faixa de isenção até 2026, contemplando cidadãos com renda média mensal de até R$ 5 mil.
  • Expectativa para Liberação da Cobrança para Faixas de Renda Inferiores: A próxima etapa prevista é a liberação da cobrança para quem recebe até dois salários mínimos.
  • Prazo para Envio da Declaração em 2024: O período para envio da declaração de Imposto de Renda terá início em 15 de março, com término em 31 de maio, conforme informações da Receita Federal.
  • Possíveis Penalidades por Atraso: Após o encerramento do prazo, aqueles que não enviarem a declaração poderão estar sujeitos ao pagamento de uma taxa extra.

Catraca Livre

IBEDEC alerta consumidores com dívida de financiamento de veículo

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Desde o final de dezembro de 2023, está em vigor a Lei nº. 14.711, que permite a empresas e bancos retomarem veículos de consumidores em caso de atraso no pagamento das parcelas de financiamento, sem a necessidade de autorização pelo Poder Judiciário.

O governo e o Congresso alegam que permitir aos agentes financeiros retomarem os bens dos inadimplentes com mais agilidade “poderá” resultar na redução das taxas de juros para empréstimos e financiamentos. Argumentam que a recuperação mais rápida diminuiria o risco para os bancos.

“O problema é que sempre que uma decisão favorece bancos ou o próprio Poder Judiciário, a justificativa é a redução de juros e taxas para o consumidor, o que, infelizmente, não acontece”, afirma o Presidente do IBEDEC.

Com a nova lei, os bancos podem obter a ordem de retomada do veículo por meio de cartórios, com o auxílio de órgãos de trânsito locais.

Portanto, orientamos os consumidores com dívidas de veículos junto a agentes financeiros a negociarem a dívida o mais rápido possível. Lembramos que aqueles que possuem rastreadores no veículo para redução do valor do seguro correm maior risco de perder seu veículo.

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