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Brasil busca “saída silenciosa” com EUA sobre sanções a Moraes

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Ainda está em curso uma investida do governo brasileiro junto à administração de Donald Trump para mitigar eventuais sanções dos Estados Unidos (EUA) contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fontes do Executivo avaliam que, desde a última semana, o Itamaraty intensificou o diálogo com o governo norte-americano “em níveis altos”, sem identificar, porém, os atores envolvidos na negociação.

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro Mauro Vieira mantém o Palácio do Planalto informado, enquanto ministros do Supremo mantêm contato com o governo.

A conversa se dá para entender a real motivação sobre a medida em análise contra Moraes e alertar os americanos que eventuais sanções contra o ministro da Suprema Corte causariam prejuízos consideráveis à relação entre Brasil e EUA.

Por ora, o governo descarta uma reação pública por considerar que uma posição mais contundente pode atrapalhar as conversas em curso nos bastidores. A posição poderia ser revista em um segundo momento, caso os Estados Unidos decidissem cumprir com a ameaça contra Moraes.

CNN mostrou que a cúpula do STF aguardava uma reação do presidente Lula às ameaças do governo norte-americano em aplicar sanções a Moraes.

A avaliação sobre a evolução das conversas, porém, é de que não há como prever uma saída, já que a última palavra ainda é do presidente Trump.

As conversas com os EUA ocorrem depois que secretário de Estado americano, Marco Rubio, ter afirmado que Alexandre de Moraes pode ser alvo da Lei Magnitsky, legislação que permite aos Estados Unidos punir estrangeiros acusados de violações de direitos humanos.

CNN

Trump diz que “Putin está brincando com fogo”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (27) que o líder russo, Vladimir Putin, está “brincando com fogo”.

“O que Vladimir Putin não percebe é que, se não fosse por mim, muitas coisas realmente ruins já teriam acontecido com a Rússia, e quero dizer, MUITO RUINS. Ele está brincando com fogo!” escreveu Trump.

Os comentários do presidente americano acontece após alguns dos maiores ataques de drones e mísseis contra a Ucrânia desde o início da guerra.

No domingo (25) Trump afirmou que Putin “ficou completamente louco” e que ele “não está feliz com o que Putin está fazendo”.

Na mesma declaração, o republicano também criticou ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que havia dito que “o silêncio da América” ​​encoraja Putin a continuar seu ataque.

“Da mesma forma, o presidente Zelensky não está fazendo nenhum favor ao seu país ao falar do jeito que fala”, escreveu.“Tudo o que sai da boca dele causa problemas, eu não gosto disso e é melhor parar”, completou.

CNN

Ex-diretor da PRF confirma ordem de ministro para blitz na eleição de 2022, mas nega fiscalizar eleitores

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Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (27), o ex-diretor de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Djairlon Henrique Moura negou que as fiscalizações foram feitas nos transportes de eleitores, mas, segundo ele, serviram para avaliar irregularidades dos veículos no dia do segundo turno das eleições de 2022, 30 de outubro.

“Em momento algum foi fiscalizado o serviço de transporte, se ele estava autorizado ou não a fazer o transporte de eleitores”, disse Djarlon Henrique Moura.

Segundo a testemunha do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, “em mais de 60% não se demorou mais que 15 minutos para liberá-los. Então as fiscalizações foram feitas para verificar as condições do veículo”.

Blitz no Nordeste

O ex-diretor confirmou ainda que recebeu ordens de Torres para fazer blitz em ônibus que saíam de São Paulo com destino à região Nordeste durante as eleições de 2022, mas destacou que as inspeções ocorreram entre os dias 21 e 27 de outubro.

“Antes da eleição foi solicitado que se fizesse uma operação dos ônibus que estavam saindo de SP e da região do Centro-Oeste que tinha como destino final o Nordeste com possíveis votantes e recursos financeiros que já estavam sendo investigados pela Polícia Federal. Isso foi formado no dia 21 à 27 de outubro, então a operação acabou bem antes do período das eleições”, declarou.

Djarlon Moura ressaltou também que a operação durante esse período ocorreu por haver suspeita de “transporte irregular de eleitores com dinheiro transportado nesses ônibus”.

Depoimentos

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou ontem (26), os depoimentos das testemunhas de defesa dos réus no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado após o resultado da eleição presidencial de 2022.

A expectativa é de que mais de 50 testemunhas sejam ouvidas, incluindo diversos ex-ministros do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Relacionadas a Anderson Torres, serão ouvidas 26 testemunhas até sexta-feira (30). Elas são indicadas pela defesa do ex-ministro.

 

CNN

INSS começa a devolver desconto ilegal nesta 2ª feira

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A partir desta segunda-feira (26), aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiveram desconto de mensalidade associativa na folha de pagamentos de abril, vão receber de volta os valores cobrados indevidamente. Ao todo serão estornados de R$ 292 milhões.Conforme nota do instituto publicada na última semana, “no final de abril, o INSS determinou a suspensão de todos os descontos desse tipo. Porém, como a folha de pagamentos referente àquele mês já estava fechada, os descontos ainda foram realizados nos pagamentos feitos entre 24 de abril e 8 de maio.”

Por decisão do governo federal, o INSS e não repassou os valores às entidades associativas, e a devolução será feita junto com o pagamento regular dos benefícios – de 26 de maio a 6 de junho.

“Para isso, o beneficiário não precisa tomar nenhuma providência”, garante o instituto.

Na nota, o INSS publica calendário de pagamento da devolução e alerta para as tentativas de golpe lembrando que as informações sobre aposentadorias e pensões são repassadas diretamente pelo portal Meu INSS.

Caso o aposentado ou pensionista queira reaver mensalidades cobradas indevidamente em período anterior deve informar no Meu INSS ou pelo telefone 135.

O INSS afirma que “vai acionar a entidade para que comprove a autorização. Caso não haja comprovação, a entidade deverá devolver os recursos ao Instituto, que posteriormente fará o repasse ao beneficiário. A devolução será feita pelo INSS, pelo mesmo meio que faz os pagamentos regulares – seja conta bancária ou cartão magnético.”

Desde a última sexta-feira, beneficiários que desejam fazer empréstimo consignado e autorizar descontos de parcelas nas pensões e aposentadorias deverão fazer identificação biométrica na plataforma do Meu INSS. Veja o passo a passo aqui.

Agência Brasil

Dino comunica TSE sobre decisão que substituirá 7 deputados

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Ministro Falvio Dino, durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). | Sérgio Lima/Poder360 14.mai.2025

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino comunicou na 6ª feira (23.mai.2025) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a decisão sobre as novas regras para as chamadas “sobras eleitorais” que resultará na troca 7 deputados. O aviso se deu depois da publicação do acórdão do julgamento, em 21 de maio. Após o comunicado, cabe ao TSE notificar os tribunais para que refaçam o cálculo da distribuição de vagas e informem ao Poder Legislativo para diplomar e empossar os candidatos beneficiados. À Câmara dos Deputados caberá executar a decisão (entenda abaixo)

A decisão do STF, tomada em 2024, estabeleceu que todos os partidos e candidatos podem participar da fase final de distribuição das sobras eleitorais, com efeitos retroativos às eleições de 2022.

Com o comunicado de Flavio Dino,  7 deputados federais devem perder os seus cargos. São eles:

Gilvan Máximo (Republicanos-DF); Lebrão (União Brasil-RO); Lázaro Botelho (PP-TO); Sonize Barbosa (PL-AP); Professora Goreth (PDT-AP); Pupio (MDB-AP); e Silvia Waiãpi (PL-AP).

Entram no lugar os seguintes políticos:

Aline Gurgel (Republicanos-AP); Paulo Lemos (Psol-AP); André Abdon (PP-AP); Professora Marcivania (PCdoB-AP); Tiago Dimas (Podemos-TO); Rodrigo Rollemberg (PSB-DF); e Rafael Fera (Podemos-RO).

Há, no entanto, um pedido do presidente da Câmara dos Deputados pendente sobre a questão. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitou ao STF que a nova interpretação sobre a distribuição das sobras tenha efeitos só a partir das eleições de 2026.

Na petição, Motta argumenta que a aplicação da nova regra aos candidatos eleitos em 2022 poderia provocar instabilidade política e legislativa. Ainda afirma que o efeito contradiz um entendimento anterior do próprio Supremo que estabelecia a sua validade só em pleitos futuros.

Por outro lado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tem interesse direto na decisão, porque 4 dos 7 deputados que podem perder o mandato eram do seu Estado, o Amapá. A troca beneficia o congressista, que pode contar com a vinda de deputados politicamente mais próximos a ele e mais simpáticos ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No julgamento que definiu quando a nova regra seria aplicada, votaram para que os candidatos eleitos em 2022 fossem beneficiados os ministros Alexandre Moraes, Dias Toffoli, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Nunes Marques.

O voto de Zanin foi decisivo para mudar a decisão. Zanin não havia participado da votação inicial, pois seu antecessor, o ministro aposentado Ricardo Lewandowski, já havia elaborado voto sobre a matéria. No julgamento do recurso, Zanin juntou-se ao grupo que defendia a aplicação das sobras ao pleito de 2022.

SOBRAS ELEITORAIS O novo entendimento do STF revisa as regras para a distribuição das chamadas “sobras das sobras eleitorais”. O termo se refere aos votos distribuídos numa 3ª fase da contabilização, uma espécie de “repescagem eleitoral”.

Os ministros definiram que todos os partidos e candidatos podem concorrer às sobras eleitorais, inclusive aqueles que não atingiram ao menos 80% do quociente eleitoral e os candidatos que somavam votos em 20% ou mais do quociente. O quociente eleitoral é o cálculo que define o número de votos que um partido ou federação precisa para conseguir eleger pelo menos 1 deputado.

Poder 360

MotoGP deve movimentar mais de R$ 868 milhões em Goiânia, projeta IMB

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O retorno do Mundial de Motovelocidade ao Brasil (MotoGP), após um hiato de 22 anos, promete transformar Goiânia em um novo polo de grandes eventos esportivos. De acordo com estudo do Instituto Mauro Borges (IMB), o MotoGP — que será realizado na capital goiana em março de 2026 — deve movimentar mais de R$ 868 milhões na economia local durante sua realização.

Além do impacto econômico direto, o levantamento do IMB aponta que a cidade poderá arrecadar cerca de R$ 17 milhões em impostos, especialmente com o Imposto Sobre Serviços (ISS). A expectativa é de que mais de 150 mil pessoas passem por Goiânia durante o evento, sendo 12% vindas do exterior e 32% de outros estados brasileiros. O gasto médio estimado por visitante é de R$ 3.180, o que reforça o potencial de aquecimento em setores como hotelaria, alimentação, transporte e comércio.

Ainda segundo o IMB, o MotoGP deve gerar mais de 4 mil empregos temporários e fortalecer o turismo local, consolidando Goiânia como um destino estratégico para eventos de grande porte.

Para o prefeito Sandro Mabel, a escolha de Goiânia como sede do evento reflete a capacidade da cidade de receber grandes competições internacionais. “Goiânia é muito bem localizada geograficamente e tem estrutura para acolher visitantes de todo o mundo. Esse evento não apenas atrai os apaixonados por velocidade, mas também representa uma oportunidade de exibir o que temos de melhor: cultura, gastronomia, hospitalidade e qualidade na organização. Todos ganham com isso”, destacou o prefeito.

A presidente da Agência Municipal de Turismo e Eventos (GoiâniaTur), Nárcia Kelly, também ressalta o potencial transformador do MotoGP. “Goiânia merece o protagonismo que esse evento nos traz. Estamos falando de uma competição de alcance global, que vai movimentar toda a cadeia produtiva do turismo — de hotéis a bares e restaurantes, passando por empresas de transporte, guias turísticos e produtores culturais”, afirmou.

Nárcia destaca ainda que o evento deve impulsionar a imagem de Goiânia no cenário internacional. “O fluxo de visitantes de diferentes países e regiões do Brasil amplia a visibilidade da cidade como destino turístico. Temos belezas naturais, patrimônio Art Déco reconhecido, gastronomia premiada e uma vida cultural vibrante — da música sertaneja ao rock, com expressões culturais autênticas. Esse é o momento ideal para consolidar Goiânia no circuito dos grandes eventos mundiais”, concluiu.

Goiânia no centro da motovelocidade mundial

A cidade será sede oficial do MotoGP pelos próximos cinco anos, colocando Goiás na rota permanente do principal campeonato da motovelocidade internacional. O governador Ronaldo Caiado celebrou o feito e afirmou que o estado viverá um momento histórico. “É motivo de muito orgulho. Goiás vai sediar um evento que poucos países têm a oportunidade de receber. Vamos realizar uma edição inesquecível”, declarou.

Para garantir a infraestrutura necessária, o Governo de Goiás está investindo R$ 50 milhões na reforma do Autódromo Internacional Ayrton Senna, com obras que incluem modernização das instalações e adequações técnicas exigidas pela organização do MotoGP. As melhorias visam oferecer melhores condições para o público, as equipes e os pilotos.

Fotos: Dorna Sports/Divulgação

Secretaria Municipal de Comunicação — Prefeitura de Goiânia

Educação faz doação de mais de 200 mil livros que estavam em galpão alugado

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A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), já distribuiu mais de 200 mil livros didáticos às escolas de Goiânia e de outros municípios goianos. As coleções de todos os componentes curriculares estavam em ótimo estado de conservação e ocupavam dois galpões alugados por outras gestões somente para tal finalidade. Esses espaços já foram devolvidos aos respectivos donos, política que tem sido uma das prioridades na gestão de Sandro Mabel para gerar economia ao município.

Os livros que estavam armazenados foram adquiridos por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNDL), uma política pública executada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pelo Ministério da Educação, que disponibiliza às escolas públicas do país, obras didáticas, pedagógicas e literárias de forma regular e gratuita.

São livros destinados aos estudantes e professores dos anos iniciais (1°ao 5° ano) e finais (6°ao 9°ano) do ensino fundamental. Em Goiânia, mais de 200 escolas municipais já buscaram os livros didáticos nos galpões e vão beneficiar alunos da Rede Municipal de Goiânia. Roberta Alves, servidora da reserva técnica, responsável pelo levantamento desses livros, informa que ainda há vários exemplares para doações.

Outros 11 municípios goianos buscaram coleções: Anápolis, Buritinópolis, Crixás, Cocalzinho de Goiás, Chapadão do Céu, Pirenópolis, Planaltina, Quirinópolis, Itapuranga, Arenópolis e Petrolina. Os exemplares também serão distribuídos para estudantes de São Miguel do Araguaia, Vianópolis, Jataí e Alexânia

DM

Dinheiro falso: PF fecha laboratórios de fabricação de cédulas em GO e SC

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Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, foi um dos principais alvos da Operação Fake 49, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira (26/5). A ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada na fabricação e distribuição de cédulas falsas em várias regiões do país.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, os agentes federais localizaram e desmontaram um laboratório clandestino de falsificação de dinheiro que operava na cidade. Três pessoas foram presas em flagrante, incluindo suspeitos que atuavam diretamente na produção das cédulas.

Organização criminosa era especializada na fabricação e distribuição de cédulas falsas em várias regiões do país
Organização criminosa era especializada na fabricação e distribuição de cédulas falsas em várias regiões do país (foto: Divulgação/PF) 

A operação contou com a participação de 22 policiais federais e cumpriu, ao todo, cinco mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária, nos municípios de Luziânia (GO) e Lages (SC), onde outro laboratório foi encontrado.

Segundo a PF, o grupo criminoso vinha atuando em larga escala, com capacidade para produzir grandes quantidades de notas falsas que eram colocadas em circulação em diferentes estados. As investigações continuam para identificar todos os envolvidos e a rota de distribuição do dinheiro falsificado.

Confira outras fotos da operação:

Cor

Correio Braziliense

Macron leva tapa de esposa e presidência diz que foi ‘briguinha de casal’

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O gabinete do presidente francês, Emmanuel Macron, buscou minimizar, nesta segunda-feira (26/5), a repercussão de um vídeo que viralizou nas redes sociais e mostra uma situação inusitada entre o presidente francês, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte, durante a chegada ao Vietnã.

As imagens, registradas pela agência Associated Press na noite de domingo (25/5), mostram o momento em que a porta do avião presidencial se abre em Hanói. Macron aparece de perfil, aparentemente distraído em uma conversa, quando os braços de Brigitte surgem pela lateral. Ela então coloca as mãos no rosto do marido e o empurra de forma abrupta. (veja vídeo abaixo)

Visivelmente surpreso, o presidente rapidamente se volta para a imprensa e acena, tentando retomar a compostura. Na sequência, o casal desce a escada da aeronave. Macron estende o braço em direção à esposa, gesto que costuma marcar suas aparições públicas, mas Brigitte não retribui.

A gravação, amplamente compartilhada nas redes sociais, gerou uma enxurrada de comentários e especulações sobre a relação do casal presidencial. Inicialmente, o gabinete de Macron chegou a questionar a veracidade do vídeo, mas posteriormente confirmou a autenticidade.

Fontes próximas ao presidente tentaram atenuar o episódio. Um assessor descreveu a cena como uma “briguinha de casal” sem maiores consequências. Outro aliado, sob condição de anonimato, afirmou à AFP que se tratava apenas de “um momento de descontração” entre os dois. “É um sinal de cumplicidade”, disse.

O Vietnã é a primeira parada de uma viagem de quase uma semana de Emmanuel Macron pela região. O presidente francês ainda deve visitar Indonésia e Singapura, em uma agenda focada em comércio, cooperação diplomática e segurança no Indo-Pacífico.

*Com informações da AFP 

Entenda o que mudará se a PEC do fim da reeleição for aprovada

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Em discussão no Senado Federal, com previsão de ser votada esta semana, a PEC que tem o objetivo de extinguir a reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República foi aceita por governadores, prefeitos e vereadores. O Correio ouviu personalidades como os governadores do estado de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que declararam apoio público à medida que prevê uma mudança geral no processo eleitoral atual.

De acordo com o texto que foi aprovado de forma simbólica na última quarta-feira (21/5), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a regra valerá para prefeitos a partir de 2028 e para governadores e presidente da República a partir de 2030.

Ronaldo Caiado, que atualmente tem se apresentado presidenciável às eleições de 2026, afirmou que a reeleição sempre foi um entrave à boa governança no país e ele explica que o fato de ser contra um segundo mandato “não é de agora”.

“Há muito tempo defendo, de forma pública e coerente, o fim desse mecanismo no Brasil. Vivi a política de perto, por mais de duas décadas, no Congresso Nacional, e posso afirmar com convicção: o sistema de reeleição compromete a boa governança”, afirmou.

Para ele, o modelo atual leva muitos gestores a adotar decisões imediatistas, focadas em retorno eleitoral, e não em soluções estruturantes para o país. “O Brasil precisa de líderes com coragem para resolver o que é urgente, sem se preocupar com a própria continuidade no poder.”

Caiado acrescentou que, caso venha a disputar e conquistar a Presidência da República, cumprirá apenas um mandato.

“Minha missão será governar com responsabilidade, colocando cada coisa no seu devido lugar e entregando resultados. O país precisa de um presidente que, ao assumir, tenha a grandeza de dizer: ‘Estou aqui para governar, não para me reeleger.”

Já o governador do DF, Ibaneis Rocha, por sua vez, foi mais direto, mas igualmente firme: “Eu sou a favor da proposta”, afirmou o político que exerce seu segundo mandato após ter sido reeleito em 2022.

A PEC aprovada pela CCJ do Senado altera também a duração dos mandatos, que passam de quatro para cinco anos em todos os cargos do Executivo e do Legislativo. Para os senadores, após um período de transição, o mandato também será quinquenal. A transição prevê que os senadores eleitos em 2026 cumprirão mandatos de oito anos; os eleitos em 2030, de nove; e os de 2034, de dez. A partir de então, as três cadeiras por estado serão disputadas nas mesmas eleições.

O texto também unifica todas as eleições brasileiras a partir de 2034, concentrando-as num único ano a cada cinco anos. A medida busca reduzir os custos do processo eleitoral e aumentar a sincronização entre as políticas públicas das diferentes esferas de governo. Atualmente, o Brasil realiza eleições a cada dois anos, o que gera, segundo especialistas, instabilidade administrativa e sobreposição orçamentária.

Municípios

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, também disse ser a favor da PEC. Para ele, a coincidência de mandatos entre os entes federativos é essencial para melhorar a eficiência da administração pública.

“Estamos lutando pela coincidência de mandato. É fundamental porque os orçamentos hoje são separados. A eleição municipal ocorre num ano, com um plano de investimentos, e dois anos depois entra um novo governo com outro orçamento. Esses orçamentos não se comunicam. Há uma grande perda de recursos e de sinergia”, disse o titular da CNM, que representa os prefeitos dos 5.565 municípios do país.

Ziulkoski reconhece que a reeleição tem seus méritos, mas acredita que a proposta traz um novo caminho para gestões mais eficazes. “Se o mandato for maior e não houver reeleição, o gestor poderá se dedicar com mais profissionalismo, sabendo que não terá uma nova disputa à frente. A gestão tende a ser melhor.”

Correio Braziliense

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