sábado, maio 4, 2024
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Programa de Eficiência Energética prevê economia de R$ 25 mi ao ano em Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, lançou nesta quarta-feira (24/4), em Goiânia, o Programa de Eficiência Energética. Sob coordenação da Secretaria-Geral de Governo (SGG), o objetivo é que 100% da energia elétrica utilizada pela administração pública estadual seja de fontes renováveis até o final da gestão em 2026.

Segundo o secretário de governo, Adriano da Rocha Lima, o estado gasta cerca de R$ 122 milhões por ano com energia elétrica. O objetivo é atingir uma economia de R$ 25 milhões por ano, atingindo o patamar de R$ 125 milhões economizados a cada cinco anos. O secretário afirma que com esse valor é possível fazer outros investimentos públicos importantes, como a construção de 11 escolas de tempo integral ou a implementação de cinco novas policlínicas.

Durante o lançamento, Caiado destacou o potencial de Goiás quando o assunto é fonte de energia renovável. “O uso de energia renovável é um avanço que nós temos debatido muito e o Brasil pode pautar esse tema hoje. Sabemos a importância disso, principalmente da energia fotovoltaica na região do nosso Estado de Goiás”, disse o governador Ronaldo Caiado, salientando outros projetos e medidas adotadas ou em andamento na gestão buscando uma base energética mais verde, como incentivos ao desenvolvimento do etanol de 2ª geração e do combustível de aviação verde. “Tudo isso traz para Goiás essa perspectiva de poder dar um passo à frente numa demanda que é mundial. A descarbonização é um pedido que se faz no Brasil todo”, completou.

Governador Ronaldo Caiado (Foto: Letícia Coqueiro/AR)   

“Goiás larga na frente, né? Eu não conheço nenhum outro estado da federação que tenha um programa tão amplo, que abrange 100% da administração direta e indireta. O primeiro benefício direto desse programa é termos a matriz 100% sustentável. Tudo aquilo de energia que é consumido pelo Estado, virá em matrizes renováveis”, garante Adriano da Rocha Lima. “O segundo ponto, que é extremamente relevante, é a economia que isso vai proporcionar. Isso, na prática, significa que a cada 5 anos, um ano sai de graça. E essa economia que é feita, ela daria para ações do governo que são de interesse da população ao invés de gastar em consumo de energia”, concluiu o auxiliar do governo Caiado.

Secretário Adriano da Rocha Lima (Foto: Letícia Coqueiro/AR)

O programa terá custo zero ao estado: os editais serão publicados no início do segundo semestre para que empresas possam se inscrever oferecendo as cotas de energia ao governo. Existem duas exigências: a eletricidade fornecida precisa ser de fonte renovável e precisa ser produzida em Goiás. As melhores propostas aprovadas deverão começar a ser implementadas em novembro deste ano.

Economia
O secretário da Retomada, César Moura, e o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Júnior, destacaram que a proposta não apenas é verde, mas também incentiva a criação de emprego e renda no estado.

Francisco Júnior e César Moura (Foto: Letícia Coqueiro/AR) 

“É essencialmente importante, a gente tem muito emprego e renda travado por questões energéticas, né? Então esse apoio energético vai gerar mais emprego e mais renda para a nossa população”, disse Moura. “Para ter desenvolvimento, basicamente, hoje as empresas precisam ter três coisas: qualificação de mão-de-obra, energia e logística. Goiás tem a oportunidade de ter uma posição muito estratégica e vai, com certeza, sair na frente do Brasil”, avaliou Francisco Júnior.

A secretária da economia, Selene Peres (Foto: Letícia Coqueiro/AR)

A secretária da Economia, Selene Peres, lembra que a secretaria usa energia fotovoltaica desde setembro de 2023 e que o resultado já é notável na conta de luz. Segundo ela, adotar essa economia em toda a gestão “dá uma qualidade ao gasto público e também é importante porque é uma proteção para o meio ambiente”.

Joel de Sant’Anna Braga Filho (Foto: Letícia Coqueiro/AR)

“Temos debatido também a pauta da energia renovável e estimulado projetos sustentáveis, principalmente da energia fotovoltaica, fazendas solares e do SAF, o combustível da aviação verde”, acrescentou o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

A Redação

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