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  • ABMH notifica caixa econômica federal e ministério das cidades sobre falta de recurso para a compra de imóveis usados

    ABMH notifica caixa econômica federal e ministério das cidades sobre falta de recurso para a compra de imóveis usados

    Os consumidores, ora mutuários, estão desde o final do ano de 2023 sem conseguir realizar o sonho da casa própria. Isso se deve ao fato de que, tanto a Caixa Econômica Federal como o Ministério das Cidades, não vem liberando recursos para os mutuários que querem comprar imóvel usado, restando escasso subsídios pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

    O Governo Federal, no final  do ano de 2023, publicou Instrução Normativa nº. 36/2023, onde reduziu de 70% para 50% o subsídio para a compra de imóvel usado. Isso se deve ao fato da pressão feita pelas construtoras, que alegam que os imóveis usados não geram empregos e muito menos recursos para o FGTS, prejudicando assim, o Programa Minha Casa Minha Vida.

    Em janeiro desse ano, a CBIC – Câmera da Indústria da Construção, através do seu presidente Eduardo Aroeira, alega que se não houver algum tipo de limitação pra aquisição dos imóveis usados, poderá faltar recurso para o financiamento imobiliário, alegando ter convicção de que imóveis usados não geram empregos, e, portanto, não trazem novas contribuições ao FGTS, principal fonte de recursos do programa Minha Casa Minha Vida.

    A ABMH discorda veemente de tais alegações, pois, o imóvel usado é uma forma de combater o déficit habitacional e que também gera recursos, pois, a maioria dos imóveis são reformados, aquecendo também o mercado da construção civil e, logicamente, gerando mais empregos. O problema é que o governo, cedendo à pressão das construtoras, através da Caixa Econômica Federal não libera esses recursos para aquisição de imóveis usados.

    Diante dessa falta de justificativa, a ABMH notificou a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades para que expliquem o porquê da falta de liberação de recursos para esse tipo de financiamento.

    Não é justo que exista disparidade para o cidadão brasileiro quando optar pela aquisição de imóvel usado, por pura pressão das construtoras tentando facilitar a compra do consumidor apenas para imóveis novos.

    Enquanto o contrato de financiamento não é assinado (por culpa da CEF) e, conseqüentemente, os recursos não são liberados, os consumidores são penalizados com o pagamento de pesadas multas contratuais perante os vendedores, acréscimo do saldo devedor em razão dos juros e correção monetária, além da possibilidade de perda da compra em razão da demora da liberação do recurso.

    A indefinição da CEF quanto à liberação (ou não) dos recursos é insustentável e não pode continuar, até porque, é direito básico do consumidor “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços (…)” (art. 6°, III do Código de Defesa do Consumidor) e, além disso, em qualquer relação contratual, seja ela de consumo ou não, deve-se, sempre, respeitar os princípios da probidade e boa-fé (art. 422 do Código Civil), diz o presidente da ABMH – Vinicius Henrique de Almeida Costa.

    Segundo o presidente da ABMH, caso não ocorra resposta pela Caixa e pelo Ministério das Cidades, a ABMH ingressará com Ação Civil Pública par proteger esses consumidores que estão desde novembro de 2023, sem conseguir concretizar o sonho da casa própria.

  • Dívidas renegociadas no Desenrola Brasil somam R$ 35,6 bi

    Dívidas renegociadas no Desenrola Brasil somam R$ 35,6 bi

    Ao todo, 12 milhões de brasileiros refinanciaram 17 milhões de débitos

    A cerca de 40 dias do fim do prazo, o Desenrola Brasil renegociou R$ 35,6 bilhões em dívidas, divulgou nesta terça-feira (20) o Ministério da Fazenda. Ao todo, 12 milhões de brasileiros refinanciaram 17 milhões de débitos, que foram retirados de cadastros negativos, reparcelados ou quitados à vista.

    Os dados referem-se até o dia 18 de fevereiro. As negociações continuam abertas para a faixa 1, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais (CadÚnico) do governo federal e a dívidas de até R$ 20 mil.

    Segundo o Ministério da Fazenda, apenas na faixa 1, 1,6 milhão de pessoas renegociaram R$ 9 bilhões em débitos. As dívidas para essa categoria caíram para R$ 1,2 bilhão após a aplicação do desconto médio de 87% pelo programa Desenrola.

    Do total de R$ 1,2 bilhão em dívidas remanescentes, R$ 222,8 milhões foram quitados à vista e R$ 977,2 milhões foram reparcelados. Ao todo, as renegociações na faixa 1 envolveram 3,57 milhões de contratos de serviços financeiros, eletricidade, comércio varejista, educação, telecomunicações, saneamento, empresas e demais setores.

    Em relação à divisão por estados, São Paulo tem o maior volume de renegociações na faixa 1. Desde outubro do ano passado, quando entraram em vigor os refinanciamentos nessa faixa, 400 mil pessoas no estado renegociaram R$ 2,3 bilhões, que se transformaram em R$ 305 milhões.

    O Rio de Janeiro é o segundo estado com mais negociações na faixa 1, com 181 mil pessoas renegociando R$ 1 bilhão, que se transformaram em R$ 125 milhões. Em terceiro, está Minas Gerais, com 135 mil pessoas beneficiadas e R$ 781 milhões negociados, que foram reduzidos para R$ 111 milhões.

    Em relação aos municípios, 30 cidades respondem por 38% das negociações na faixa 1, o equivalente a 614 mil pessoas que viram a dívida cair para R$ 468 milhões após os descontos. A capital São Paulo apresentou o maior volume negociado, R$ 100 milhões, e 130 mil pessoas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro, com R$ 52 milhões e 73 mil pessoas; Brasília, R$ 31 milhões e 39 mil pessoas; Manaus, com R$ 28 milhões e 30 mil pessoas, e Fortaleza, R$ 24 milhões e 34 mil pessoas.

    Mudanças

    Na quinta-feira (15), o Desenrola Brasil passou a ser acessado também por meio do site da Serasa Limpa Nome. Com a integração entre as plataformas, os usuários logados na plataforma da Serasa já conseguem ser redirecionados para o site do Desenrola, onde é possível consultar as dívidas e fazer os pagamentos nas condições do programa, sem necessidade de um outro login.

    Desde o dia 29 de janeiro, as pessoas com perfil bronze no Portal Gov.br podem parcelar as dívidas no Desenrola. Antes, quem tinha o conta desse nível, que tem menos segurança, podia apenas quitar o valor negociado à vista. Com a mudança, a proporção de usuários com login nível bronze subiu de 19% para 40% das negociações diárias.

    IG

  • STF já condenou 86 golpistas pelo 8 de janeiro

    STF já condenou 86 golpistas pelo 8 de janeiro

    As penas dos condenados variam entre três e 17 anos de prisão; a depredação e tentativa de golpe foram os motivos

    Supremo Tribunal Federal já condenou 86 pessoas pela participação na depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes e tentativa de golpe do Estado. Nesta terça-feira (21), mais 15 golpistas foram condenados pela Corte . O ex-presidente  Jair Bolsonaro (PL) é investigado por ser  mandante dos acontecimentos do 8 de janeiro.

    Grande parte dos réus foram condenados por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas por esses crimes vão de três a 17 anos de prisão. Além disso, todos foram penalizados a pagar de modo solidário uma multa de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.

    Cada golpista teve seu comportamento analisado individualmente pelo STF. A maior parte dos ministros seguiu o voto do relator  Alexandre de Moraes.

    Mesmo com a alegação dos réus de que suas condutas não teriam sido analisadas individualmente, o ministro relator considerou que os crimes cometidos por eles se configuram como “crimes de multidão”. A utilização da teoria do crime de multidão elimina a necessidade de uma descrição detalhada da participação de cada acusado, visto que se torna impraticável, durante um tumulto, elucidar o passo a passo da conduta prejudicial.

    O STF deve analisar mais 1.259 denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal.

    Lista dos golpistas condenados

    Adalgiza Maria Dourado – 17 anos;
    Aécio Lúcio Costa Pereira – 17 anos;
    Alessandra Faria Rondon – 16 anos e seis meses;
    Alethea Verusca Soares – 16 anos e seis meses;
    Ana Carolina Isique Guardieri Brendolan – 14 anos;
    Ana Paula Neubaner Rodrigues – 16 anos e seis meses;
    Andre Luiz Barreto Rocha – 14 anos;
    Ângelo Sotero de Lima – 16 anos e seis meses;
    Carlos Antonio Silva – 16 anos e seis meses;
    Carlos Eduardo Bon Caetano da Silva – 16 anos e seis meses;
    Charles Rodrigues dos Santos – 13 anos e seis meses;
    Cibele da Piedade Ribeiro da Costa Mateos – 16 anos e seis meses;
    Claudinei Pego da Silva – 16 anos e seis meses;
    Cláudio Augusto Felippe – 16 anos e seis meses;
    Clayton Costa Candido Nunes – 16 anos e seis meses;
    Cleodon Oliveira Costa – 13 anos e seis meses;
    Crisleide Gregorio Ramos – 14 anos;
    Daniel Soares do Nascimento – 17 anos;
    Davis Baek – 12 anos;
    Diego Eduardo de Assis Medina – 17 anos;
    Dirce Rogério – 16 anos e seis meses;
    Edilson Pereira da Silva – 16 anos e seis meses;
    Edinéia Paes da Silva dos Santos – 16 anos e seis meses;
    Eduardo Zeferino Englert – 16 anos e seis meses;
    Eric Prates Kobayashi – 16 anos e seis meses;
    Fabrício Moura Gomes – 16 anos e seis meses;
    Felipe Feres Nassau – 3 anos;
    Fernando Kevin da Silva de Oliveira Marinho – 16 anos;
    Fernando Placido Feitosa – 16 anos e seis meses;
    Francisca Hildete Ferreira – 13 anos e seis meses;
    Gabriel Lucas Lott Pereira – 11 anos e seis meses;
    Gilberto Ackermann – 16 anos e seis meses;
    Igilso Manoel de Lima – 16 anos e seis meses;
    Ilson César Almeida de Oliveira – 16 anos e seis meses;
    Ines Izabel Pereira – 14 anos;
    Ivanes Lamperti dos Santos – 13 anos e seis meses;
    Jaqueline Freitas Gimenez – 16 anos e seis meses;
    Jaqueline Konrad – 13 anos e seis meses;
    Jesse Lane Pereira Leite – 16 anos e seis meses;
    Joanita de Almeida – 16 anos e seis meses;
    João Lucas Vale Giffoni – 14 anos;
    Joelton Gusmão de Oliveira – 15 anos e seis meses;
    Jorge Ferreira – 13 anos e seis meses;
    Jorge Luiz dos Santos – 16 anos e seis meses;
    Jorginho Cardoso de Azevedo – 16 anos e seis meses;
    José Carlos Galanti – 16 anos e seis meses;
    Josias Carneiro de Almeida – 16 anos e seis meses;
    Josiel Gomes de Macedo – 16 anos e seis meses;
    Josilaine Cristina Santana – 16 anos e seis meses;
    Josino Alves de Castro – 16 anos e seis meses;
    Juvenal Alves Correa de Albuquerque – 16 anos e seis meses;
    Leonardo Silva Alves Grangeiro – 13 anos e seis meses;
    Levi Alves Martins – 17 anos;
    Lucivaldo Pereira de Castro – 11 anos e seis meses;
    Luiz Fernando de Souza Alves – 17 anos;
    Manoel Messias Pereira Machado – 13 anos e seis meses;
    Marcelo Cano – 16 anos e seis meses;
    Marcelo Lopes do Carmo – 16 anos e seis meses;
    Marcos dos Santos Rabelo – 11 anos e seis meses;
    Maria Cristina Arellaro – 13 anos e seis meses;
    Matheus Dias Brasil – 16 anos e seis meses;
    Matheus Fernandes Bomfim – 16 anos e seis meses;
    Matheus Lima de Carvalho Lázaro – 17 anos;
    Moacir José dos Santos – 17 anos;
    Moisés dos Anjos – 16 anos e seis meses
    Nara Faustino de Menezes – 17 anos;
    Nelson Ferreira da Costa – 16 anos e seis meses;
    Orlando Ribeiro Júnior – 3 anos;
    Osmar Hilebrand – 13 anos e seis meses;
    Paulo Cesar Rodrigues de Melo – 16 anos e seis meses;
    Raquel de Souza Lopes – 16 anos e seis meses;
    Regina Aparecida Modesto – 17 anos;
    Reginaldo Carlos Begiato Garcia – 16 anos e seis meses;
    Robinson Luiz Filemon Pinto Junior – 16 anos e seis meses;
    Rosana Maciel Gomes – 13 anos e seis meses;
    Rosely Pereira Monteiro – 16 anos e seis meses;
    Sandra Maria Menezes Chaves – 13 anos e seis meses;
    Sérgio Amaral Resende – 16 anos e seis meses;
    Sipriano Alves de Oliveira – 13 anos e seis meses;
    Thiago de Assis Mathar – 14 anos;
    Tiago dos Santos Ferreira – 14 anos;
    Tiago Mendes Romualdo – 13 anos e seis meses;
    Valéria Gomes Martins Villela Bonillo – 16 anos e seis meses;
    Valeria Rosa da Silva Oenoki – 14 anos;
    Watlila Socrates Soares do Nascimento – 13 anos e seis meses;
    Ygor Soares da Rocha – 13 anos e seis meses.

    IG

     

  • Esposa de Randolfe Rodrigues será assessora de Flávio Dino no STF

    Esposa de Randolfe Rodrigues será assessora de Flávio Dino no STF

    Priscila Carnáuba, esposa do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) e atual líder do governo Lula no Congresso Nacional, foi selecionada para assessorar o indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, após sua passagem pelo gabinete da ministra Cármen Lúcia. Mantendo seu salário anterior de R$ 13 mil, a escolha de Priscila foi fundamentada em critérios objetivos, conforme esclareceu o STF. A instituição destacou que a vaga disponível no gabinete da ministra Cármen Lúcia demandava um perfil com forte base em Direito Público, o que levou à seleção de Priscila após um processo de análise de currículos e entrevistas.

    O STF reforçou que as nomeações não são influenciadas por indicações externas e que a relação de Priscila com um membro de outro poder não constituiu um impedimento para sua escolha. O gabinete da ministra Cármen Lúcia, que recentemente incorporou três jovens advogadas preparadas para a função, opera sob uma rotina rigorosa, com todos os assessores trabalhando presencialmente das 10h às 19h.

    Além disso, está prevista para amanhã, quarta-feira, 21, a cerimônia de posse de Flávio Dino como ministro do STF. O futuro magistrado optou por uma celebração mais modesta, dispensando o tradicional jantar oferecido pela Associação de Magistrados do Brasil em favor de uma missa na Catedral de Brasília, marcando um início simbólico de sua jornada no Supremo.

    Hora Brasília

  • Senado aprova Projeto de Lei da ‘Saidinha’, marcando derrota do Planalto

    Senado aprova Projeto de Lei da ‘Saidinha’, marcando derrota do Planalto

    O Senado Federal aprovou, com expressiva maioria de 62 votos a favor e apenas 2 contrários, a proposta que visa abolir as saídas temporárias de detentos, um tema que acendeu debates entre os parlamentares. A medida, que contou com o respaldo de partidos como PP, União Brasil, Republicanos, PSD e PL, passará por uma nova rodada de discussões na Câmara dos Deputados devido a modificações no texto original.

    Há uma grande possibilidade de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, possa vir a vetar a legislação, uma vez concluída sua jornada legislativa. A atual legislação permite que presos em regime semiaberto tenham acesso a saídas temporárias para fins como visitas familiares e participação em atividades educativas ou de reintegração social. No entanto, o projeto aprovado restringe tais liberações, limitando-as apenas a situações de estudo ou trabalho externo, numa tentativa de mitigar riscos à sociedade, conforme defendido pelo relator, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

    A proposta ganhou força no Senado após um incidente trágico em Belo Horizonte, que culminou na morte do policial Roger Dias da Cunha, intensificando o debate sobre a eficácia e segurança das “saidinhas”. Estatísticas do Ministério da Justiça indicam que, no primeiro semestre de 2023, uma pequena fração dos beneficiados por saídas temporárias não retornou às unidades prisionais, evidenciando falhas no sistema.

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou-se a favor de reformas nas leis penais e de execução penal, visando uma resposta mais enérgica à criminalidade. A alteração promovida pelos senadores, que preserva saídas para atividades de estudo e trabalho, reflete um compromisso entre as visões divergentes dentro da Casa, com o senador Sergio Moro (União-PR) defendendo a importância dessas saídas para a ressocialização de presos condenados por crimes não violentos.

    Hora Brasília

  • Pedido de impeachment contra Lula alcança recorde de assinaturas

    Pedido de impeachment contra Lula alcança recorde de assinaturas

    A movimentação parlamentar em torno do pedido de impeachment do presidente Lula, encabeçado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), alcançou um marco histórico ao reunir 129 assinaturas, superando a adesão obtida no processo contra Dilma Rousseff em 2016. A iniciativa, que será oficialmente protocolada nesta quarta-feira, 21, baseia-se nas declarações do presidente, que comparou as ações militares israelenses em Gaza e o Holocausto.

    Apesar do significativo apoio parlamentar, fontes próximas ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sugerem que a tramitação do impeachment enfrentará grandes obstáculos. O cerne do pedido reside na alegação de que as comparações feitas pelo presidente configuram um crime de responsabilidade, infringindo o Artigo 5º da Constituição Federal, ao potencialmente expor o país a conflitos internacionais.

    Durante um compromisso oficial na Etiópia, o presidente Lula classificou a atuação de Israel em Gaza como genocida, evocando a memória do Holocausto para ilustrar sua crítica. A lista de parlamentares que endossaram o impeachment inclui nomes como Carla Zambelli, Julia Zanatta, Delegado Caveira, Mario Frias, entre outros, refletindo um amplo espectro de apoio à iniciativa.

    Hora Brasília

  • Multimilionários da tecnologia preparam-se para o fim do mundo

    Multimilionários da tecnologia preparam-se para o fim do mundo

    Sobrevivência dos mais ricos

    Muitos multimilionários têm tentado, ansiosamente, descobrir como sobreviver ao colapso social e/ou planetário.

    Pelo menos é o que garante o renomado intelectual nova-iorquino, Douglas Rushkoff , em seu livro ‘Survival of the Richest: Escape Fantasies of the Tech Billionaires’ (‘Sobrevivência dos Mais Ricos: Fuja das Fantasias dos Bilionários Tecnológicos’, em tradução livre), lançado em 2022.

    Rushkoff relata sua experiência, no deserto, com um grupo de multimilionários da tecnologia. Alguns o interrogaram sobre o lugar ideal para construírem seus bunkers e outros revelaram que já tinham os seus funcionando, com guardas de prontidão, mas queriam mais dicas do pensador humanista.

    A Nova Zelândia é o destino mais requisitado pelos ultrarricos que pretendem renascer das cinzas da civilização. No entanto, em 2022, os planos do multimilionário americano Thiel para a construção de um bunker de luxo foram rejeitados naquele país.

    Sam Altman, CEO da OpenAI, tem um acordo com Thiel (chefe da empresa de inteligência americana Palentir) para o caso de o apocalipse estourar. Em 2016, antes de ser famoso, Thiel relatou que Altman planejava voar com ele para a Nova Zelândia, em seu jato particular, caso algo terrível acontecesse.

    O CEO do Reddit, Steve Huffman, disse ao The New Yorker, em 2017, que sua decisão de submeter-se a uma cirurgia ocular não foi por conveniência ou razões estéticas.

    Ele queria, na verdade, melhorar suas chances de sobreviver a uma catástrofe. “Se o mundo acabar – ou se tivermos problemas – conseguir lentes de contato ou óculos vai ser um grande problema. Sem isso, estou acabado”, explicou.

    Steve Huffman revelou que sua principal preocupação era “o colapso temporário de nosso governo e estruturas”. Por via das dúvidas, ele disse que tem algumas motocicletas, armas, munições e comida. “Acho que, com isso, posso me esconder em minha casa por algum tempo”, concluiu.
    Huffman estimou que cerca de metade dos multimilionários relacionados à tecnologia estão, pelo menos, parcialmente preparados para o dia do Juízo Final.

    IA preocupa
    ©Fornecido por The Daily Digest
    “Os temores variam, mas muitos se preocupam com o fato de que, à medida que a inteligência artificial tira uma parcela crescente dos empregos, haverá uma reação contra o Vale do Silício”, disse Huffman ao The New Yorker.
    A indústria lucrando com os medos dos ultrarricos
    ©Fornecido por The Daily Digest

    Como esperado, surgiu toda uma indústria que atende e até alimenta todas estas fantasias dos ultrarricos. Uma das mais bem-sucedidas, a Vivos, oferece desde bunkers de luxo privados a vagas em outros comunitários, a partir de US$ 35.000.

    Serviços 5 estrelas em um antigo bunker soviético
    ©Fornecido por The Daily Digest

    Nos arredores de Jena, uma cidade alemã, um bunker da Vivos promete acomodações 5 estrelas para famílias com alto patrimônio. Esta enorme estrutura de sobrevivência subterrânea, originalmente construída pelos soviéticos, durante a Guerra Fria, em uma montanha, contém piscinas e até uma falsa rua comercial.

    A Vivos diz, em seu site, que está preparada para todos os possíveis cenários apocalípticos (desastre nuclear, bioterrorismo, anarquia, pulsos eletromagnéticos, cometas assassinos, mega tsunamis e assim por diante). “Os membros só precisam chegar antes de que suas instalações sejam fechadas e protegidas do caos”, escreve a empresa, com refúgios para mais de 10 mil pessoas.

    A Oppidum, por sua vez, oferece o que descreve como “o melhor santuário sob medida”. O espaço opulento tem candelabros de vidro feitos à mão, móveis sob medida e piso de madeira maciça de granulação fina. Tudo escondido sob a superfície da terra e cercado por camadas de concreto armado.

    Em março de 2020, vários americanos superricos conseguiram escapar para a Nova Zelândia, antes de que suas fronteiras fechassem, devido à pandemia de COVID-19. A Rising S Co, fabricante de bunkers apocalípticos, chegou a receber telefonemas frenéticos de um executivo que não sabia como usar seu bunker subterrâneo, informou a Bloomberg.
    A ideia de Elon Musk de colonizar Marte para salvar a humanidade
    A ideia de Elon Musk de colonizar Marte para salvar a humanidade©Fornecido por The Daily Digest

    Mas há quem pense em uma escala bem superior a meros bunkers na Terra. Elon Musk, dono do X e da Tesla, entre outras grandes empresas, está convencido da necessidade de colonizar Marte para preservar a humanidade. Em 2018, ele afirmou que planeja gastar metade de sua fortuna para “garantir a continuação da vida (de todas as espécies), caso a Terra seja atingida por um meteoro ou se a 3ª Guerra Mundial acontecer e nós nos destruirmos”.

    Jeff Bezos também pensa no fim do mundo
    Jeff Bezos também pensa no fim do mundo©Fornecido por The Daily Digest

    Jeff Bezos, outro multimilionário obcecado pelo espaço, informou à revista Wired que a Terra está a ficar sem recursos e a catástrofe é inevitável. “As pessoas apreciarão nosso trabalho, diz ele, quando a devastação da mudança climática, recursos esgotados e ar irrespirável chegarem à hora de descartar…”

    Rushkoff critica tamanha parafernália
    Rushkoff critica tamanha parafernália©Fornecido por The Daily Digest

    Em vez de aplaudir os multimilionários por seu pragmatismo, Rushkoff não os exime de culpa neste futuro para o qual se preparam.

    Multimilionários podem determinar o futuro

    O intelectual argumenta que estas pessoas têm um poder significativo para determinar se a IA vai devastar o mundo, se sociedades polarizadas entrarão em colapso em uma guerra civil, ou se a Terceira Guerra Mundial ou o esgotamento ambiental e de recursos destruirão o planeta.

    A grande ironia: quem trabalhará para eles se a sociedade entrar em colapso?

    Além do fato de que muitos desses bunkers de luxo não têm funcionamento comprovado (sistemas hermeticamente fechados são difíceis de manter), surgem outros problemas importantes. Uma questão crítica é como os multimilionários conseguiriam contratar guardas de segurança, chefs e outros empregados se o dinheiro se tornasse obsoleto?

    Uma desculpa para acumular quantias infinitas de dinheiro e focar em si mesmo

    O escritor Rushkoff disse: “Eles rejeitaram a política coletiva o tempo todo e abraçaram a noção arrogante de que, com dinheiro e tecnologia suficientes, o mundo pode ser redesenhado de acordo com as especificações pessoais de cada um”.

    The Daily Digest

  • Declínio mais acentuado do que o esperado nos indicadores antecedentes nos EUA

    Declínio mais acentuado do que o esperado nos indicadores antecedentes nos EUA

    O índice dos indicadores avançados nos EUA caiu mais do que o esperado em janeiro, devido em particular à diminuição do número de horas trabalhadas na indústria, sugerindo que a economia dos EUA está a abrandar, anunciou terça-feira a organização patronal Conference Board.

    Este índice avançado, que prenuncia a tendência económica geral para os próximos meses, caiu 0,4% em Janeiro, para 102,7, após uma queda de 0,2% em Dezembro.

    Os economistas previam uma queda mais limitada, em torno de 0,2%.

    Justyna Zabinska-La Monica, economista do ConfBoard, salienta, no entanto, que pela primeira vez em dois anos, os contributos positivos para as estatísticas, num total de seis, superaram os factores negativos, dos quais havia apenas quatro.

    Como resultado, o Conference Board afirma que já não prevê uma recessão nos EUA este ano, mas alerta que o crescimento irá abrandar para níveis próximos de zero no segundo e terceiro trimestres.

    ADVFN Brazil

  • MEI tem novo valor de contribuição

    MEI tem novo valor de contribuição

    Com a definição do valor do salário mínimo para o próximo ano, diversos benefícios passam a ser impactados pelo reajuste, como é o caso dos Microempreendedores Individuais (MEI).

    O salário mínimo pago nacionalmente subirá de R$ 1.320 para R$ 1.412. Com vigência a partir de 1º de janeiro de 2024, os trabalhadores vão receber o total reajustado apenas no início de fevereiro.

    A contribuição mensal do MEI é uma das obrigações essenciais ao formalizar um pequeno negócio. Essa contribuição proporciona acesso a benefícios previdenciários importantes, como aposentadoria e auxílio-doença.

    O DAS é pago por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional, com vencimento todo dia 20 do mês. Sua emissão é gratuita e pode ser realizada pelo site PGME, utilizando o número do CNPJ do MEI. Como a contribuição é calculada com base no salário-mínimo, o valor pago irá mudar.

    Os Microempreendedores Individuais recolhem, mensalmente, 5% sobre o valor do salário mínimo para o INSS. Esse recolhimento garante direito à aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade, pensão por morte para os dependentes e auxílio-reclusão.

    O recolhimento mensal, de R$ 66, subirá para R$ 70,60 a partir desta terça-feira, 19 de fevereiro

    Catraca Livre

  • Operações da PF na Câmara viram principal assunto de reunião de líderes com Lira

    Operações da PF na Câmara viram principal assunto de reunião de líderes com Lira

    As recentes operações da Polícia Federal contra parlamentares dentro do Congresso viraram o principal assunto da reunião de líderes partidários com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta terça-feira, 20. Durante o encontro na residência oficial de Lira, o líder da oposição na Casa, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), fez um apelo para que a entrada da PF nos prédios do Legislativo seja limitada.

    A avaliação da maioria dos líderes foi de que um projeto de lei ou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para proibir ou regular a entrada da PF no Congresso e nos apartamentos funcionais dos parlamentares, em Brasília, só deve avançar se houver grande consenso. O cenário, no momento, não é esse. Uma das questões levantadas na reunião é que as buscas e apreensões poderiam ser feitas pelas polícias legislativas. Ou, pelo menos, serem acompanhadas por policiais da Câmara e do Senado.

    De acordo com relatos de presentes na reunião, os líderes Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL) endossaram as críticas da oposição, representada pelo PL, à entrada da PF nos gabinetes e residências dos deputados. Os dois são cotados para suceder Lira na presidência da Câmara, em eleição que ocorrerá em fevereiro de 2025. O atual presidente da Casa, contudo, não deve levar o assunto para o plenário se não houver apoio da maioria dos parlamentares.

    O próprio Carlos Jordy foi alvo de uma operação da PF no último dia 18, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O líder da oposição é suspeito de orientar manifestantes que invadiram as sedes dos Três Poderes nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

    Depois, foi a vez de o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato a prefeito do Rio, ser alvo de busca e apreensão, em 25 de janeiro, sob suspeita de participação em um esquema de monitoramento ilegal de adversários políticos quando comandou, durante o governo Bolsonaro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

    Nos dois casos, a PF entrou nos gabinetes dos deputados na Câmara, o que desencadeou uma pressão dos oposicionistas para aprovar um projeto que dificulte essas buscas por parte dos policiais federais contra parlamentares no Congresso. Após a pausa nos trabalhos legislativos durante o carnaval, o assunto voltou a ganhar força.

    No dia 29, a PF mirou o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho zero dois do ex-presidente Jair Bolsonaro, também suspeito de integrar o esquema ilegal de espionagem na Abin. A operação mais recente ocorreu no último dia 8, quando o próprio Bolsonaro foi alvo dos policiais por suspeita de participação em uma tentativa de golpe de Estado. Ele teve que entregar o passaporte às autoridades.

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também foi alvo de operação da PF. O cacique chegou a ser preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, mas recebeu liberdade provisória. Está proibido, contudo, de se comunicar com Bolsonaro, o que pode dificultar as articulações para as eleições municipais.

    No ano passado, a oposição ensaiou obstruir a pauta do governo no Congresso, mas o movimento durou pouco. A reação também era contra decisões do STF, visto como um aliado do Planalto e que havia pautado temas polêmicos como demarcação de terras indígenas, drogas e aborto.

    Frentes conservadoras do Congresso, como a ruralista e a evangélica, apoiadas pelo PL, anunciaram que paralisariam as votações. O movimento coincidiu, entretanto, com uma pressão do Centrão para que o governo nomeasse um aliado de Lira para a presidência da Caixa Econômica Federal. Quando o Planalto anunciou a indicação de Carlos Vieira, a pauta foi destravada no mesmo dia.

    Folha de São Paulo