Categoria: Destaque

  • Banco Central Europeu mantém taxa de juros em nível recorde

    Banco Central Europeu mantém taxa de juros em nível recorde

    O Banco Central Europeu (BCE) manteve nesta quinta-feira (25) sua taxa básica de juros em um patamar recorde de 4% e observou que a inflação subjacente continuou a cair, também graças aos altos custos de empréstimos.

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    “A tendência de queda da inflação subjacente continuou, e os aumentos anteriores da taxa de juros continuam sendo transmitidos com força para as condições de financiamento”, disse o BCE em comunicado.

    Com a decisão de quinta-feira (25), o BCE deixou a taxa que paga sobre os depósitos bancários, a referência para os custos de empréstimos na zona do euro, em 4,0% – seu nível mais alto desde que o BCE foi criado – e repetiu que permanecerá lá por algum tempo.

    “O Conselho do BCE está determinado a garantir que a inflação retorne à sua meta de médio prazo de 2% em tempo hábil”, disse o BCE. “Com base em sua avaliação atual, o Conselho do BCE considera que as taxas de juros básicas do BCE estão em níveis que, mantidos por um período suficientemente longo, darão uma contribuição substancial para esse objetivo.”

    Antes do anúncio, os investidores estavam apostando que o BCE começaria a cortar essa taxa já em abril e continuaria a fazê-lo em todas as reuniões até o final do ano para deixá-la em 2,50% a 2,75% em dezembro.

    Porém, a maioria dos formuladores de políticas do BCE tem tentado esfriar o entusiasmo do mercado, dizendo que são necessários mais dados, principalmente sobre o crescimento dos salários.

    As duas outras taxas do BCE também não foram alteradas. Os bancos pagarão 4,50% para tomar empréstimos nos leilões semanais do BCE e 4,75% nos leilões diários.

    As atenções se voltarão agora para a coletiva de imprensa da presidente do BCE, Christine Lagarde, às 10h45 (horário de Brasília).

  • Alerta: uso indiscriminado de Tadalafila pode trazer riscos à saúde

    Alerta: uso indiscriminado de Tadalafila pode trazer riscos à saúde

    Recentemente, MC Bin Laden, participante do Big Brother Brasil 2024 (BBB24), surpreendeu ao revelar utilizar Tadalafila, medicamento conhecido para tratar disfunção erétil, como parte de sua rotina de treinos. “Tomo porque faço academia. E o bagulho está manipulado. Não tenho libido baixa”, disse o concorrente.

    A declaração levanta preocupações entre especialistas, que alertam para os perigos do uso indiscriminado desse medicamento, principalmente por pessoas que não sofrem de disfunção erétil.

    Tiago Mierzwa, médico especialista em medicina sexual e reprodutiva do homem, compartilha sua preocupação, destacando os riscos associados ao uso não supervisionado para aprimorar o desempenho físico. “A Tadalafila não é um suplemento para a prática esportiva e seu uso sem orientação médica pode desencadear efeitos colaterais graves, incluindo tonturas e problemas cardíacos, além de problemas futuros ligados à disfunção erétil. Não há qualquer comprovação científica desse benefício”, afirma o urologista e andrologista.

    Tadalafila atua dilatando os vasos sanguíneos, o que pode levar a um aumento momentâneo do fluxo sanguíneo durante o exercício. No entanto, o medicamento não foi desenvolvido para esse fim e o alerta é para os perigos de buscar atalhos no desempenho físico sem supervisão profissional.

    Tiago ainda ressalta que a automedicação com Tadalafila pode resultar em consequências sérias para a saúde, incluindo complicações cardiovasculares e efeitos colaterais indesejados. “Além disso, o uso contínuo pode trazer dependência psicológica do medicamento e, com isso, a ereção só será possível com sua ingestão. Ou seja, o remédio não vai melhorar uma ereção já existente e nem a fazer durar mais tempo. Recomendo sempre que qualquer uso desse medicamento seja feito sob orientação médica e estritamente para a finalidade para a qual foi originalmente prescrito”, pontua.

    A declaração de MC Bin Laden destaca a influência de figuras públicas na disseminação de práticas potencialmente prejudiciais. As autoridades de saúde reforçam a importância da conscientização sobre os perigos associados ao uso irresponsável de medicamentos e incentivam a população a buscar informações junto a profissionais de saúde antes de adotar práticas que possam comprometer sua saúde.

  • Centrão não vê espaço para Lula devolver emendas, e derrubada de veto ganha força

    Centrão não vê espaço para Lula devolver emendas, e derrubada de veto ganha força

    Uma ala do centrão encara com desconfiança a promessa do governo Lula (PT) de devolver os R$ 5,6 bilhões cortados em emendas parlamentares.

    Aliados dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), têm dito que, sem uma solução, o veto do presidente será derrubado.

    Para tentar evitar uma derrota, o governo deflagrou uma operação para dar uma justificativa à cúpula do Congresso sobre a tesourada na verba de interesse de deputados e senadores, anunciada na segunda-feira (22). Nessas conversas de bastidores, auxiliares de Lula procuram preparar o terreno para eventual frustração no plano de recompor integralmente os R$ 5,6 bilhões em emendas.

    Integrantes do governo têm buscado traçar a líderes parlamentares um cenário de dificuldade orçamentária que precisa ser considerado.

    Deputados e senadores estão céticos em relação à disposição do Planalto de recuperar o valor cortado. Na avaliação deles, há chances de o ministro Fernando Haddad (Fazenda) fazer ainda mais cortes no Orçamento em pleno ano eleitoral.

    Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Haddad se mobilizaram para ligar para os presidentes das duas Casas para justificar o veto de Lula. De Lira, ouviram que é prerrogativa do governo vetar propostas, assim como é do Congresso derrubar o veto.

    O próprio Lula entrou em campo. Na terça, ele prometeu durante uma entrevista explicar os vetos. Ele declarou estar satisfeito com a relação do Executivo com os congressistas e criticou Bolsonaro, dizendo que ele “não tinha governança nesse país”.

    “Na questão das emendas, o ex-presidente não tinha governança nesse país. Eu vou repetir: ele não tinha governança, quem governava era o Congresso Nacional. Ele não tinha sequer capacidade de discutir Orçamento. Porque ele não queria ou porque não fazia parte da lógica deles. O que ele queria é que deputados fizessem o que eles quisessem”, afirmou em entrevista à rádio Metrópole, da Bahia.

    Segundo o presidente, o seu governo estabeleceu uma “relação democrática” com o Congresso, com ministros conversando diariamente com lideranças da Câmara e do Senado. “E as coisas estão indo. Se não 100% do que a gente queria, mas está indo um percentual razoável, 60%, 70% daquilo que a gente quer.”

    Lula afirmou ainda que negocia com os congressistas “sempre” e que dialogar com a Câmara “é sempre um prazer, é sempre difícil”. “Eu negocio com o Congresso sempre. Ontem [segunda-feira] eu tive que vetar o Orçamento, R$ 5,6 bilhões [em emendas]. E tenho o maior prazer de juntar lideranças e conversar com elas e explicar porque foram vetados.”

    Cabe ao senador Rodrigo Pacheco convocar a sessão do Congresso que tem poder de analisar e eventualmente derrubar o veto do presidente da República. Outro ato de Lula que corre risco é o veto ao dispositivo aprovado pelo Congresso que estabelecia um cronograma para liberação do recurso das emendas para as obras e municípios escolhidos pelos parlamentares.

    Integrantes do governo admitem a dificuldade de se encontrar uma saída para devolver os R$ 5,6 bilhões. Eles citam como possibilidade a edição de um projeto de crédito suplementar, mas dizem que é preciso considerar a situação das contas públicas e que a solução dependerá das conversas com o Parlamento nos próximos dias. A hipótese de se negociar um valor abaixo do que foi vetado também está na mesa.

    No encontro de Lula com representantes do Congresso nesta semana, não houve críticas ao valor recorde de emendas parlamentares neste ano, que ultrapassa R$ 47 bilhões mesmo após os vetos.

    Porém aliados de Lula e auxiliares do presidente dizem que o apetite dos parlamentares por mais poder no Orçamento agrava a situação do governo, que tem curta margem para ampliar gastos.

    O dinheiro das emendas tem sido usado com critérios políticos, e não técnicos. Ou seja, a verba do governo federal é enviada a redutos de deputados e senadores, sem que ocorra necessariamente uma avaliação sobre a sua necessidade. Na prática, programas federais têm sido esvaziados.

    Haddad já enfrenta dificuldades em parte de sua agenda no Congresso. No fim de dezembro, ele editou uma MP (Medida Provisória) que reonera a folha de pagamentos de setores da economia.

    Isso gerou fortes críticas entre deputados e senadores, que acusaram o ministro de insistir numa política que já tinha sido rejeitada em votação pelo Parlamento.

    Integrantes do governo admitem que, sem essa medida, o Orçamento fica ainda mais apertado e os cortes aplicados por Lula teriam que ser ainda maiores. Por isso, o ministro da Fazenda tem resistido a desistir da MP, pois seria forçado a mais tesouradas em março.

    Nesta semana, Haddad se reuniu com um grupo de líderes partidários da Câmara e tratou de medidas legislativas que foram propostas pela Fazenda, sendo uma delas a MP da reoneração.

    Segundo relatos, o ministro tentou “sentir a temperatura” entre os deputados de como a medida foi recebida. Uma das propostas que está na mesa é a de dar mais prazo para os setores se adequarem à medida. Apesar de Haddad não ter entrado em detalhes, líderes avaliaram que isso seria uma alternativa para diminuir as resistências de parlamentares com a MP.

    Em ano eleitoral, o Congresso Nacional chegou a aprovar um valor recorde de R$ 53 bilhões para emendas. Mesmo com o veto de Lula, o saldo será cerca de R$ 47,5 bilhões, o que ainda representará um patamar sem precedentes para atender a parlamentares.

    O corte se deu nas emendas de comissão. Líderes admitem que as emendas de comissão vão funcionar como as extintas emendas de relator, que eram a principal moeda de troca nas negociações do governo Bolsonaro e do Legislativo. O mecanismo das emendas de relator foi derrubado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no fim de 2022.

    O veto decidido na segunda-feira se soma a outros atritos que a gestão do petista teve com o Congresso nos últimos meses, como quando contrariou os parlamentares ao tentar reonerar a folha de pagamento ou ao vetar lei aprovada sobre o marco temporal das terras indígenas.

    Lula foi eleito em 2022 com minoria no Legislativo e teve um primeiro ano de mandato marcado por dificuldades na articulação política com o centrão. Em setembro, nomeou dois ministros indicados pelo centrão, na tentativa de melhorar a relação com os parlamentares, mas a iniciativa teve efeitos reduzidos.

  • Gleisi Hoffmann promete processar Nikolas Ferreira por associar morte de Marielle Franco ao PT

    Gleisi Hoffmann promete processar Nikolas Ferreira por associar morte de Marielle Franco ao PT

    A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que vai processar o também deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por ter associado a execução da vereadora do Rio Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes à sigla. O parlamentar fez postagens em rede social nesta terça-feira, 23.

    “A turma do Bolsonaro nem esperou a Justiça validar a delação do assassino de Marielle e Anderson para espalhar mentiras contra o PT. É nojenta a fake news do bolsonarista Nikolas e ele terá de responder por mais este crime”, disse Gleisi também na terça.

    O executor do crime, conforme apontam as investigações do caso, teria citado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Inácio Brazão como o autor intelectual dos assassinatos em 14 de março de 2018, segundo o site The Intercept Brasil. A delação de Lessa, que está preso desde março de 2019, ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O advogado do ex-policial, Bruno Castro, não confirma a colaboração premiada entre o seu cliente e a Polícia Federal (PF).

    Logo após a divulgação sobre o acordo de colaboração premiada, Nikolas postou fotos antigas de Brazão com materiais de campanhas da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o chamou de “mandante petista”. Domingos Brazão fez campanha pela reeleição da ex-presidente em 2014, antes de se tornar conselheiro do TCE.

    Em outra publicação, o bolsonarista chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “bandido” por não ter se manifestado sobre a delação.

    Pelas redes sociais, Gleisi afirmou que Nikolas espalha “mentiras contra o PT”. A dirigente partidária também disse que o parlamentar, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai “responder por mais este crime”. Ao longo do ano passado, o deputado foi alvo de outros processos encabeçados por membros da base governista.

    Gleisi citou a relação de Brazão com o grupo político opositor no X (antigo Twitter). O irmão de Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão fez campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição do ano passado.

    A deputada também afirmou que a legenda do presidente Lula quer a conclusão da investigação sobre a morte de Marielle. “Quem teve apoio do suposto mandante em 2018 foi Jair Bolsonaro, prometendo ‘metralhar os petistas’. Tudo que o PT quer é que a Polícia, o MP (Ministério Público) e a Justiça concluam a investigação, sem interferências que a prejudiquem. O mandante desse crime, seja quem for, tem de pagar!”, disse.

    Estadão procurou o deputado Nikolas Ferreira, mas não obteve retorno.

  • Após se manifestar sobre desfecho da morte de Marielle, senador de Rondônia questiona: ‘Quem mandou matar Bolsonaro?’

    Após se manifestar sobre desfecho da morte de Marielle, senador de Rondônia questiona: ‘Quem mandou matar Bolsonaro?’

    O senador Marcos Rogério (PL) confrontou ontem (23) os seus seguidores nas redes sociais ao questionar: “quem mandou matar Bolsonaro?”. A pergunta ocorre após publicar mais um desfecho da morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Ela morreu no dia 14 de março de 2018 e até os tempos atuais não havia um verdadeiro culpado. Marielle foi assassinada após sair de uma agenda de trabalho. Na ocasião, o motorista lotado em seu gabinete também morreu.

    Nos últimos episódios, Ronnie Lessa, o ex-PM acusado de matá-la e Anderson Gomes, delatou Domingos Brazão (ex-MDB) como um dos mandantes do atentado que matou a vereadora e seu motorista. Preso desde março de 2019, Lessa fez acordo de delação com a Polícia Federal. O acordo ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça, o STJ, pois Brazão tem foro privilegiado por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

    “Mais uma narrativa da esquerda caiu por terra. As investigações apontam para Domingos Brazão como um dos mandantes do crime. Agora, queremos saber quem tentou matar Jair Bolsonaro na campanha em 2018?”, escreveu Rogério.

    A pergunta também vem sendo feita por diversas lideranças de extrema direita do país, prática de marketing que denota mais visibilidade no país, como ocorreu com a morte de Marielle Franco que virou até estampa de roupas.

    Além de Marcos Rogério, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL) também comentou sobre o processo de delação premiada e fez o mesmo questionamento. “O Brasil de justiça sentiu um alívio nesta terça-feira (23), ao sabermos, juntos, quem mandou matar Marielle Franco. Curiosamente, o mandante delatado, Domingos Brazão, fez campanha ferrenha para Dilma Rousseff ao lado de Eduardo Cunha em 2010. Hoje é um grande dia! E agora, podemos investigar quem mandou matar Bolsonaro?”, escreveu.

  • Relógio do juízo final é atualizado: quanto tempo resta para a humanidade?

    Relógio do juízo final é atualizado: quanto tempo resta para a humanidade?

    Na última terça-feira, 23, Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago atualizou relógio que simboliza o quão perto do fim o mundo está

    O Relógio do Juízo Final está atualizado. Na última terça-feira, 23, o Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago afirmou que a humanidade permanece em “tempo de perigo sem precedentes”.

    Apesar da conclusão, o Relógio do Juízo Final — um marco simbólico que indica o quão perto o fim do mundo está — permaneceu em 90 segundos para a meia-noite (que seria o marco final para a aniquilação).

    O Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago ainda ressaltou que, embora o ponteiro permanecesse no mesmo ponto da atualização anterior, em 2023, esse é o ponto mais próximo do fim desde que a medição começou, em 1947; ou seja, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial.

    Conforme repercutido pelo Daily Mail, os motivos para o ponto, segundo os próprios pesquisadores, seriam o avanço da investida russa na Ucrânia; o conflito recente entre Hamas e Israel; e os avanços na tecnologia artificial — que já é chamada de nova corrida armamentista nuclear.

    Presidente e CEO do Boletim, Rachel Bronson, falou sobre a atualização do Relógio do Juízo Final: “Os pontos quentes de conflito em todo o mundo carregam a ameaça de uma escalada nuclear, as alterações climáticas já estão causando a morte e destruição, e tecnologias disruptivas como a IA e a investigação biológica avançam mais rapidamente do que as suas salvaguardas”.

    Embora os ponteiros do relógio não tenha sido atualizados, Bronson afirmou que isso “não é uma indicação de que o mundo esteja estável… Muito pelo contrário. É urgente que os governos e as comunidades em todo o mundo entrem em ação”.

    E o Boletim continua esperançoso — e inspirado — em ver as gerações mais jovens liderando a mudança”, finalizou.

    As atualizações do Relógio

    1947 (23:53): Dois anos após Hiroshima e Nagasaki, o relógio é lançado marcando sete minutos para meia-noite.

    1949 (23:57): Ocorre um ajuste de quatro minutos após a União Soviética testar a sua primeira bomba atômica.

    1953 (23:58):O relógio é adiantado em um minuto após os Estados Unidos e a União Soviética realizarem testes de dispositivos termonucleares (bombas de hidrogênio, mais de 1000 vezes mais potentes que a de Hiroshima) com um intervalo de nove meses entre um e outro.

    1960 (23:53): As Conferências de Pugwash permitem a colaboração entre cientistas americanos e soviéticos. O público parece conscientizado sobre o perigo das armas e um diálogo entre as potências para evitar o conflito direto leva os cientistas a acreditar que o perigo diminuíra. Os ponteiros são ajustados para trás.

    1962 (não mudou): A grande atualização que não houve. A Crise dos Mísseis em Cuba é considerada quase universalmente como o mais perto que estivemos da aniquilação nuclear. Mas acabou antes que houvesse tempo de ajustar o relógio.

    1963 (23:48): Os ponteiros retrocedem novamente em cinco minutos após os EUA e a União Soviética assinarem o Tratado de Interdição Parcial de Testes Nucleares. Além de retardar a corrida armamentista, o tratado impediu a liberação excessiva de resíduos nucleares na atmosfera.

    1968 (23:53): Eventos como os testes de armas nucleares pela França e China em 1960 e 1964, a Guerra dos Seis Dias em Israel e a Guerra do Vietnã fizeram com que os ponteiros fossem adiantados em cinco minutos.

    1969 (23:50): Após o Senado dos EUA ratificar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, que tinha como objetivo limitar o armamento nuclear dos Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, o relógio foi retrocedido em três minutos.

    1972 (23:48): Os ponteiros foram ajustados em doze minutos para meia-noite pela segunda vez após os EUA e a União Soviética assinarem o primeiro Tratado de Limitação de Armas Estratégicas e o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos. Esses são mísseis que destroem mísseis nucleares — se um lado os possuísse, ficaria tentado a atacar primeiro.

    1974 (23:51): Após a índia realizar o bem-sucedido teste da bomba nuclear Smiling Buddha os ponteiros foram ajustados em nove minutos para meia-noite.

    1980 (23:53): Impasses nas negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética após o início da Guerra do Afeganistão fazem com que os ponteiros sejam posicionados em sete minutos para meia-noite.

    1981 (23:56): As tensões aumentam quando Ronald Reagan assume a presidência dos EUA anunciando que a única forma de acabar com a Guerra Fria é vencê-la. Os ponteiros foram adiantados para quatro minutos para meia-noite.

    1984 (23:57): Com a Guerra do Afeganistão e a interferência dos americanos apoiando radicais islâmicos, e diante do boicote da União Soviética nos Jogos Olímpicos em Los Angeles, o relógio foi ajustado em um minuto para frente.

    1988 (23:54): O relógio retrocedeu em três minutos após os EUA e a URSS assinarem o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, que tinha como objetivo eliminar parte do arsenal. O acordo melhorou a relação entre os dois países.

    1990 (23:50): A Queda do Muro de Berlim pôs o fim da Guerra Fria no horizonte, fazendo com que os ponteiros fossem ajustados em dez minutos para meia-noite.

    1991 (23:43): Após os Estados Unidos e a União Soviética assinarem o Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos, o relógio atinge a maior distância da meia-noite até hoje: 17 minutos. A União Soviética cai no fim do ano, encerrando a Guerra Fria.

    1998 (23:51): Os testes de armas nucleares realizados pela índia e pelo Paquistão e a dificuldade encontrada por os EUA e a Rússia em reduzir os estoques de armas nucleares foram os fatores contribuintes para o avanço do relógio.

    2002 (23:53): O relógio é ajustado em sete minutos para meia-noite após, em consequência do 11 de Setembro, os Estados Unidos rejeitarem tratados de controle de armamento e anunciarem a intenção de se retirarem do Tratado sobre Mísseis Antibalísticos.

    2007 (23:55): Restam cinco minutos para meia-noite após o teste de uma arma nuclear pela Coreia do Norte em outubro de 2006. 26 mil armas nucleares permanecem nos arsenais dos Estados Unidos e da Rússia. Pela primeira vez, a mudança climática é mencionada.

    2010 (23:54): Os ponteiros retrocedem em um minuto após os EUA e a Rússia assinarem um tratado que previa a redução de arsenais nucleares. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2009 que resultou no comprometimento dos países em desenvolvimento em assumir a responsabilidade perante as emissões de carbono na atmosfera, também colaborou para o ajuste.

    2012 (23:55): A falta de atuação política global perante as mudanças climáticas, os estoques de armas nucleares e o então potencial de um conflito nuclear regional (na Coreia do Norte ou no Irã) fizeram com que os ponteiros fossem ajustados em cinco minutos para meia-noite.

    2015 (23:57): A então contínua falta de atuação política global para abordar os problemas gerados pela mudança climática global e a modernização de armas nucleares nos EUA e a na Rússia ajustaram os ponteiros em três minutos para meia-noite.

    2017 (23:57:30): Trump foi eleito. Em sua campanha, havia perguntado três vezes a especialistas por que não podia usar armas nucleares. Ele também rejeita o aquecimento global como “conspiração chinesa” e sua eleição levou à percepção geral de um renascimento da direita nacionalista. Pela primeira vez, só 30 segundos foram modificados.

    2018 (23:57:30): Mais 30 segundos, após o ano da guerra de tweets com a Coreia do Norte. Isso levou à repetição do recorde absoluto de 1953.

    2020 (11:58:20):O menor tempo restante desde então surgiu após os líderes mundiais fracassarem em lidar com as ameaças da guerra nuclear devido ao fim do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) entre os Estados Unidos e a Rússia. Além disso, a tensão entre EUA e o Irã se mantinha cada vez mais forte. O mundo também começava a viver a pandemia de coronavírus (Covid-19).

    2023 (11:58:30): Principalmente encabeçado pela Invasão Russa à Ucrânia, o Relógio do Juízo Final atingiu seu ponto mais próximo à meia-noite: 90 segundos.

    FABIO PREVIDELLI* aventurasnahistoria

    Redação

    Jornalista de formação, curioso de nascença, escrevo desde eventos históricos até personagens únicos e inspiradores. Entusiasta por entender a sociedade através do esporte. Vez ou outra você também pode me achar no impresso!

  • Governo Lula aprova nova faixa de isenção do IRPF

    Governo Lula aprova nova faixa de isenção do IRPF

    O ano de 2024 traz consigo uma série de alterações nas regras do Imposto de Renda, promovidas pelo Governo Federal em 2023. Dentre essas mudanças, destaca-se o aumento da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), impactando diretamente os idosos em todo o território nacional.

    Com essa modificação, um grupo específico de contribuintes, os idosos, deixará de ser obrigado a enviar a declaração anual do Imposto de Renda se não tiverem recebido rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 ao longo do ano de 2023. Essa medida desobriga os idosos, que antes eram obrigados a realizar esse procedimento, simplificando a burocracia fiscal para esse segmento da população.

    É importante ressaltar que os idosos que recebem aposentadorias ou pensões do INSS se beneficiam da isenção sobre parte de sua renda, considerada como rendimentos previdenciários isentos de pagamento. Mesmo com essa isenção, há a obrigatoriedade de declarar esses rendimentos à Receita Federal.

    Entendendo a isenção do IRPF em 2024

    • Atualização da Tabela do Imposto de Renda: Após mais de 20 anos sem uma atualização completa, a tabela do Imposto de Renda foi revista integralmente.
    • Nova Faixa de Isenção: Em 2024 (ano-base 2023), cidadãos com rendimento mensal médio de até R$ 1.903,98 ficam isentos do pagamento do IRPF.
    • Expansão da Faixa de Isenção até 2026: O Governo Lula planeja ampliar a faixa de isenção até 2026, contemplando cidadãos com renda média mensal de até R$ 5 mil.
    • Expectativa para Liberação da Cobrança para Faixas de Renda Inferiores: A próxima etapa prevista é a liberação da cobrança para quem recebe até dois salários mínimos.
    • Prazo para Envio da Declaração em 2024: O período para envio da declaração de Imposto de Renda terá início em 15 de março, com término em 31 de maio, conforme informações da Receita Federal.
    • Possíveis Penalidades por Atraso: Após o encerramento do prazo, aqueles que não enviarem a declaração poderão estar sujeitos ao pagamento de uma taxa extra.

    Catraca Livre

  • Luto: Ex-vereadoras, mãe e filha morrem de infarto no mesmo dia

    Luto: Ex-vereadoras, mãe e filha morrem de infarto no mesmo dia

    Maria das Neves e Ana Maria Lima foram a óbito em intervalo de apenas algumas horas

    Ex-vereadoras da cidade de Guarabira, na Paraíba, Maria das Neves Lima da Silva, de 78 anos, e sua filha, Ana Maria Lima da Silva, de 51 anos, morreram nesta terça-feira (23) em um intervalo de apenas algumas horas. Ambas sofreram infarto e estão sendo veladas nesta quarta (24), na Câmara Municipal de Guarabira.

    Em contato com a TV Cabo Branco, o filho de Maria das Neves explicou que sua irmã, Ana Maria, começou a passar mal em casa, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. A equipe teve que prestar socorro ainda na sala de estar da casa da paciente.

    Enquanto Ana Maria era atendida, sua mãe chegou em casa e se deparou com a situação. Ela chegou a ser levada para a cozinha a fim de que não visse a filha em tais condições, mas mesmo assim passou mal e também teve que receber atendimento.

    Ana Maria não resistiu ao quadro de infarto. A mãe, por sua vez, chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarabira. Ela morreu horas depois, sem saber que a filha tinha ido a óbito.

    Em nota, a Câmara Municipal de Guarabira se manifestou, externando “votos de pesar” em virtude dos falecimentos. A entidade ainda desejou que “Deus conforte os familiares e amigos neste momento”.

    PLENONEWS
  • Caiado é eleito presidente do Consórcio Brasil Central

    Caiado é eleito presidente do Consórcio Brasil Central

    Decisão foi unânime entre os governadores que integram o grupo. Bloco tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social dos estados, que juntos somam 26 milhões de habitantes.

    O governador Ronaldo Caiado foi eleito o novo presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC). Além de Goiás, fazem parte do bloco Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. A decisão foi unânime entre os demais governadores.

     

    O BrC foi criado em julho de 2015 com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social dos estados, que juntos somam 26 milhões de habitantes de 875 municípios. O presidente anterior era o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes.

    A eleição do novo presidente do bloco aconteceu em paralelo ao Fórum de Governadores do BrC. Na ocasião, o Caiado apresentou o projeto vencedor do Prêmio Boas Práticas do Consórcio Brasil Central.

    Caiado assume comando de consórcio de governadores - Entrelinhas Goiás
    Foto: EntreLinhas

    Caiado disse que já sugeriu alguns temas para discussão, envolvendo saúde, orçamento e segurança pública.

    “Vamos construir uma agenda respeitando as atividades de cada um dos colegas em seus estados, mas trazendo a sintonia das nossas ações e experiências”, citou o governador.

    G1

  • Casal protagonista de filme viraliza ao falar de amor à distância nas redes sociais

    Casal protagonista de filme viraliza ao falar de amor à distância nas redes sociais

    Um conto de fadas que virou realidade. O influenciador digital João Vitor de Paiva Bittencourt e a atriz Rafaela Ehmke Fontanetti se conheceram na set de gravações do filme Colegas e o Herdeiro, em novembro de 2023, em Porto Alegre.
    No longa, dirigido pelo premiado diretor Marcelo Galvão, eles fazem o casal romântico protagonista. A vida imitou a arte, como diz o ditado. Em janeiro deste ano, começaram a namorar. Os dois têm síndrome de Down.
    Rafa, 21 anos, mora em São Paulo, João Vitor, 23, em Goiânia. A distância não impediu que os dois se apaixonassem e iniciassem um relacionamento sentimental.
    Os dois são atuantes nas redes (@jvdepaiva e @rafafonta1). João Vitor tem mais de 600 mil seguidores (373 mil no Instagram e 245 mil, no Tik Tok) e é um dos mais importantes criadores de conteúdo com deficiência do Brasil.
    Nesta semana, o casal emocionou as redes sociais com um vídeo em que falam como se relacionam mesmo morando em cidades separadas por cerca de 1 mil km.
    Os posts viralizaram. No Instagram, o vídeo alcançou 400 mil visualizações em poucas horas. Outra postagem, com fotos de JVdePaiva esperando a namorada no aeroporto, chegou a 6 milhões de views no tik tok.
    Veja: