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  • Ministro Flávio Dino ganha ‘nota da comunidade’ na rede por publicar gráfico com proporção exagerada

    Ministro Flávio Dino ganha ‘nota da comunidade’ na rede por publicar gráfico com proporção exagerada

    Usuários do X (antigo Twitter) adicionaram uma “nota da comunidade” a uma postagem do ministro da Justiça, Flávio Dino, mostrando a distorção em um gráfico sobre a queda do número de homicídios. Embora o número de assassinatos esteja em queda no Brasil desde 2018, o gráfico postado pelo ministro traz uma queda no período de 2022 para 2023 que é muito mais acentuada do que seria sem a distorção no eixo vertical. Após um período no ar, a nota da comunidade foi removida, mas a postagem continuou recebendo críticas de internautas. A reportagem do Estadão procurou o Ministério da Justiça para comentários, mas não houve resposta até o momento.

    “Números enviados pelos Estados ao Ministério da Justiça, no âmbito do SINESP (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), mostram que tivemos o menor número de crimes violentos letais intencionais (CVLI) dos últimos 14 anos. Meus cumprimentos aos profissionais da Segurança Pública do Brasil. E que venham novas conquistas em 2024?, escreveu Flávio Dino em sua postagem no X, no começo da noite desta segunda-feira (29).

    A imagem mostra a linha do gráfico traçando uma queda acentuada entre os anos de 2022, quando foram registrados 42.190 homicídios; e 2023, quando o número de mortes violentas chegou a 40.464. “Brasil tem menor número de assassinatos dos últimos 14 anos”, diz a chamada, acompanhada de um círculo que afirma que houve redução de 4,09% entre 2022 e 2023.

    “Embora os números apresentados sejam reais, a postagem do Ministro da Justiça utiliza-se de artifícios gráficos para fins de distorção visual das informações fornecidas, com vistas a induzir o leitor em acreditar que a queda nos números foi mais acentuada que a queda real”, diz a “nota da comunidade” acrescentada pelos internautas à postagem de Flávio Dino.

    As notas da comunidade são um recurso do X que permite aos usuários acrescentar informações de contexto a postagens de terceiros na plataforma. A aprovação das notas é feita pelos próprios usuários, sem interferência do X, segundo a plataforma. O recurso é diferente de uma checagem feita por jornalistas profissionais, pois qualquer usuário pode sugerir uma nota. Basta se inscrever para participar da iniciativa.

    A “nota da comunidade” acrescentada ao post de Dino traz também o link para uma postagem do usuário Franklin Weise (@WeiseFranklin). Engenheiro têxtil de formação, ele plotou os dados de homicídios do Sinesp no gráfico. A curva continua apontando para baixo, mas de forma mais suave que antes.

    “Como tenho familiaridade com a série histórica de homicídios, me chamou a atenção uma queda recente tão brusca, não parecia verossímil. Busquei os dados do Sinesp citados, fiz uma plotagem usando o eixo Y (vertical) não truncado (intervalo completo de 0 a 60 mil) e o sobrepus ao gráfico do Ministério da Justiça”, explica ele.

    A “truncagem” mencionada por Weise é a omissão de parte do intervalo no eixo vertical: nesse caso, o eixo começaria no número 30 mil, e não no zero. “Tentei ‘forçar’ minha plotagem a ficar igual (ao gráfico do MJ), truncando os valores do eixo Y entre 30 mil e 60 mil, e mesmo assim não bateu. Então fica evidente que o gráfico não foi plotado, mas sim desenhado livremente”, diz ele.

    “Essa redução do número de homicídios é um dado positivo, sem dúvida, mas é preciso considerar que não se trata de uma conquista do governo atual, e nem do governo Bolsonaro (2019-2022). É um fenômeno que vem desde 2018, no último ano do governo Michel Temer (MDB). Está acontecendo na maior parte dos Estados, com exceção de alguns poucos (…), como o Amazonas. Não há nenhuma ação de qualquer governo que explique isso. O governo Lula não fez nada que tenha causado essa redução de homicídio”, diz o pesquisador em segurança pública Luís Flávio Sapori, que é professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e ex-secretário de segurança do governo mineiro.

    Segundo Sapori, há duas explicações principais para a redução nos homicídios. “A primeira é que há, na maior parte dos Estados, uma relativa acomodação dos conflitos entre as facções criminosas, com o estabelecimento dos domínios territoriais do Comando Vermelho (CV) e do PCC, com exceção da região Norte. Isso diminui conflitos, diminui disputas, e reduz os homicídios. E o segundo fator é que, em alguns estados brasileiros importantes, boas ações de governos (estaduais) têm sido adotadas, com melhoria na atuação da Polícia Militar e nas investigações da Polícia Civil”, diz ele.

    A queda do número de homicídios nos últimos anos é apontada por outros levantamentos além do Sinesp, mencionado pelo ministro. A última edição do Atlas da Violência, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), por exemplo, aponta uma queda de 18,3% entre os anos de 2011 e 2021, quando foram registradas 47.487 mortes, segundo o levantamento.

     Estadão

  • O que acontece com seu fígado quando você para de beber álcool

    O que acontece com seu fígado quando você para de beber álcool

    Segundo a mitologia grega, Zeus puniu Prometeu por dar o fogo aos humanos.

    Zeus acorrentou Prometeu e serviu o fígado dele como alimento a uma águia. Todas as noites, porém, o órgão crescia novamente. E todos os dias a águia voltava para fazer mais um banquete.

    Mas será que, na realidade, um fígado pode crescer novamente?

    O fígado é o maior órgão interno do corpo humano. Ele é fundamental para centenas de processos do organismo, incluindo a degradação de toxinas presentes em remédios e no álcool.

    E, por ser o primeiro órgão que entra em contato com as bebidas alcoólicas, não é de surpreender que ele seja o mais suscetível aos efeitos deletérios desse hábito.

    No entanto, não devemos nos esquecer que outros órgãos, como o cérebro e o coração, também podem ser prejudicados pelo consumo excessivo de álcool a longo prazo.

    Como hepatologista (especialista em fígado), trato diariamente pessoas com doenças hepáticas que estão relacionadas ao consumo de álcool.

    Trata-se de um espectro de doenças que vai desde o acúmulo de gordura no fígado (o popular fígado gorduroso) até a formação de cicatrizes (cirrose). Geralmente, esses quadros não causam sintomas até que o dano esteja bem avançado.

    Gordura e cicatrizes

    No início, o álcool faz o fígado acumular gordura. E essa gordura toda faz com que o fígado fique inflamado.

    O órgão reage e tenta se livrar desse excesso de álcool. Nesse processo, acaba produzindo um tecido cicatricial.

    Se isso não for controlado, todo o fígado pode se tornar uma rede de cicatrizes com pequenas ilhas de fígado “bom” entre elas — falamos aqui da cirrose.

    Nos estágios mais avançados da cirrose, quando o fígado começa a falhar, as pessoas podem ficar com a pele amarelada (conhecida como icterícia), ganhar um aspecto inchado, pela retenção de líquidos, e sentir-se sonolentas e confusas. Esse é um quadro sério, que pode até ser fatal.

    A maioria das pessoas que bebe regularmente mais do que o limite de 14 unidades de álcool por semana (cerca de seis litros de cerveja com 4% de teor alcoólico ou cerca de seis taças de vinho de intensidade média com 14% de teor alcoólico) começará a acumular gordura no fígado.

    E, no longo prazo, elas desenvolverão cicatrizes e cirrose neste órgão.

    Boas notícias

    Felizmente, temos boas notícias. Se pessoas com gordura no fígado ficam apenas duas ou três semanas sem consumir álcool, o fígado delas pode sarar e voltar a parecer e funcionar como se fosse novo.

    Em indivíduos com inflamação ou cicatrizes leves nessa estrutura do corpo, apenas sete dias sem álcool já resultam em uma redução notável na gordura, na inflamação e nas cicatrizes no fígado.

    Abandonar o álcool por vários meses permite que o fígado se cure e volte ao normal.

    Para aqueles que bebem grandes quantidades de álcool e já possuem cicatrizes mais graves ou até insuficiência hepática, abandonar o álcool por vários anos reduz a chance de agravamento da insuficiência hepática e o risco de morte.

    No entanto, as pessoas que bebem excessivamente podem ser fisicamente dependentes do álcool. Nesses casos, parar de forma repentina pode causar sintomas de abstinência.

    Na forma mais leve, essa crise de abstinência causa tremores e sudorese. Porém, se for grave, ela pode causar alucinações, convulsões e até morte.

    É por isso que indivíduos que consomem grandes quantidades de álcool ​​não devem parar de beber de uma hora para outra: eles precisam consultar um médico para abandonar essa dependência com segurança.

    Outros benefícios

    Parar de beber também traz efeitos positivos no sono, na função cerebral e na pressão arterial.

    Evitar o álcool por longos períodos ainda reduz o risco de vários tipos de câncer (incluindo de fígado, de pâncreas e colorretal), bem como a probabilidade de desenvolver doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC).

    No entanto, o álcool não é a única causa de problemas de saúde. Parar de consumi-lo traz muitos benefícios à saúde, mas não se trata de uma panaceia.

    A moderação no consumo de bebidas alcoólicas deve ser considerada como parte de um estilo de vida saudável, que inclui uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos.

    De volta à questão apresentada no mito de Prometeu, o fígado tem, sim, um poder incrível de se regenerar, mesmo após ter sido danificado.

    Mas ele não pode voltar a crescer como novo se já estiver gravemente doente.

    Se pararmos de beber e tivermos apenas gordura acumulada ali, ele pode voltar rapidamente ao normal.

    Agora, se o fígado já apresentava cicatrizes (cirrose), parar de beber álcool permitirá que ele se cure e melhore o funcionamento — mas não é possível mais desfazer todos os danos que ele já sofreu.

    Se você quer cuidar do seu fígado, não beba álcool.

    Mas, se você desejar consumir álcool, beba com moderação e fique entre dois a três dias sem essas bebidas durante a semana.

    Dessa forma, você não terá que confiar no poder mágico de autocura do fígado para se manter saudável.

    *Ashwin Dhanda é professor associado de hepatologia na Universidade de Plymouth, na Inglaterra.

    BBC News Brasil

  • Transparência Internacional critica Lula por indicação de Zanin, Dino e Gonet

    Transparência Internacional critica Lula por indicação de Zanin, Dino e Gonet

    A Transparência Internacional divulgou nesta terça-feira (30) documento em que critica a nomeação de Cristiano Zanin e Flávio Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal), além de fazer ressalvas à nomeação de Paulo Gonet para a PGR (Procuradoria-Geral da República), uma vez que Gonet não foi escolhido respeitando a lista tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).

    De acordo com a instituição, há no governo Lula uma negligência no “resgate da autonomia do sistema de Justiça”.

    O relatório afirma que a escolha de um advogado particular de Lula para o Supremo (em referência a nomeação de Cristiano Zanin, feita em julho de 2023) é contrária à autonomia do Judiciário e “causou espanto e decepção em sua base de apoio”.

    A nomeação de Flávio Dino também foi criticada por parte da sociedade, afirma o documento, dessa vez pelo “perfil político para um tribunal já excessivamente politizado”. O relatório cita também o desequilíbrio de gênero acentuado no Supremo com as duas indicações de Lula.

    A instituição também aponta a prática de “judiciário de coalizão”, com o novo procurador-geral, Paulo Gonet escolhido a partir de negociações políticas que envolveram os membros do STF. Gonet foi nomeado em dezembro de 2023.

    A Transparência Internacional afirma defender a escolha a partir da lista tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), fato que não ocorreu na escolha de Gonet.

    O texto ainda critica relações impróprias entre magistrados, políticos e empresários e a falta de transparência da participação de juízes em eventos patrocinados, além de citar ações como a do ministro Dias Toffoli, que decidiu de maneira monocrática e “com fortes evidências de conflito de interesses e outras heteredoxias processuais” em casos de corrupção.

    “No intervalo de pouco mais de dois meses, ele [Dias Toffoli] anulou todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht (rebatizada de “Novonor”) e suspendeu multa de mais de R$ 10 bilhões aplicada ao grupo J&F, proprietário da JBS”, aponta o texto.

    Segundo o texto, a ambiguidade em relação ao combate à corrupção marca o primeiro ano do governo Lula, que falha na reconstrução de mecanismos de controle. O documento ressalta, entretanto, que a gestão Bolsonaro foi a grande responsável por piorar o quadro de corrupção no Brasil.

    “Os anos de Jair Bolsonaro na Presidência da República deixaram a lição de como, em poucos anos, podem ser destruídos os marcos legais e institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir”, aponta o relatório.

    A instituição afirma que o governo Bolsonaro era “dedicado intensamente à neutralização” de pilares judicial, político e social de controle da corrupção, com o objetivo de proteger familiares ou evitar um processo de impeachment por seus “incontáveis crimes de responsabilidade”.

    A publicação se dá no dia em que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi à PF para depor a respeito de uma postagem feita no ano passado nas redes sociais sobre a PF. Um dia antes, ele foi alvo de mandados de busca e apreensão em apuração que investiga o recebimento ilegal de material da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para benefício próprio.

    A PF também apura se outros dois filhos de Bolsonaro –o senador Flávio e Jair Renan– foram beneficiados pela agência durante a gestão do pai.

    O relatório cita “o desmanche do pilar de controle jurídico” e a perda de independência de sistemas de controle como a PGR (Procuradoria-Geral da República), PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da República) e a própria Abin, além de outras instituições, durante o governo Bolsonaro.

    “A peça central do desmonte, e com consequências mais graves e duradouras, foi a nomeação do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, que não apenas desarticulou o enfrentamento à macrocorrupção, mas foi também responsável por uma retração histórica nas funções de controle constitucional dos atos do governo”, afirma a instituição.

    Também são citados o “orçamento secreto”, identificado como “macro esquema de corrupção institucionalizada”, a drástica redução da transparência no governo Bolsonaro e a disseminação de fake news e discurso de ódio.

    Folha de São Paulo

  • Documento militar alemão prevê Terceira Guerra Mundial em 2025

    Documento militar alemão prevê Terceira Guerra Mundial em 2025

    A Segunda Guerra Mundial terminou em 1945 e, desde então, o mundo não viu outro conflito dessa magnitude. No entanto, há quem não descarte que este cenário poderia mudar mais rápido do que gostaríamos.

    Documentos militares alemães vazados

    O jornal alemão Bild vazou um relatório militar confidencial do Ministério de Defesa da Alemanha, no qual se fala na possibilidade de a Rússia já estar a preparar-se para uma guerra direta contra os estados membros da OTAN.

    O documento descreve vários cenários hipotéticos. O mais preocupante é intitulado de “Defesa da Aliança 2025”.

    Uma tradução do The New York Post explica os detalhes: os militares russos começariam com uma grande ofensiva na primavera de 2024, já que estariam confiantes, devido ao apoio financeiro cada vez menor do Ocidente à Ucrânia.

    Para isso, já em fevereiro de 2024, a Rússia mobilizaria até 200 mil novos soldados para lutar na Ucrânia.

    Ataques cibernéticos direcionados ao Báltico

    O documento teoriza, ainda, que Moscou não se concentraria apenas na Ucrânia. Até julho de 2024, a Rússia atacaria a Estônia, a Letônia e a Lituânia, com “graves ataques cibernéticos”.

    Ao mesmo tempo, a Rússia procuraria agitar a tensão entre os seus cidadãos e a população local dos países bálticos para preparar o ambiente para seu próximo passo.

    Sob o pretexto de exercícios militares, provisoriamente chamados de “Zapad 2024”, a Rússia reuniria cerca de 50 mil soldados no extremo oeste do país e na Belarus.

    O mais perigoso estaria por vir: Moscou mobilizaria tropas para Kaliningrado, um enclave russo no Mar Báltico localizado entre a Polônia e a Lituânia, ambos membros da OTAN.

    Operação de bandeira falsa

    O documento especula que, a partir de então, o Kremlin poderia usar a desculpa de um ataque iminente da OTAN e enviar tropas para a Polônia e a Lituânia.

    O resultado final seria a tomada do Suwałki Gap, uma faixa de território entre a Polônia e a Lituânia que ligaria a Belarus (e a sua aliada, a Rússia) a Kaliningrado.

    O jornal britânico The Independent destaca que, segundo o relatório vazado, o Kremlin tentaria aproveitar o período de transição, após as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2024, para ter espaço de manobra no Báltico.

    Uma aquisição do Báltico
    ©Fornecido por The Daily Digest

    Acusações da ONU

    Em janeiro de 2025, após uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Putin poderia, então, acusar, falsamente, as nações ocidentais de conspirarem para derrubá-lo.

    Usando esta desculpa, Putin poderia reunir tropas para enviar à Belarus e depois ao Báltico, até março de 2025.

    Trinta mil soldados alemães seriam destacados para combater cerca de 70 mil soldados russos na Belarus.
    Confronto direto

    A OTAN, preocupada com a possibilidade de futuras incursões russas, envolver-se-ia diretamente no confronto, entre as tropas ocidentais e os militares russos.

    Este seria apenas um dos muitos caminhos que as Forças Armadas Alemãs e a OTAN em geral estão, atualmente, a estudar.

    Todas as possibilidades estão sobre a mesa

    Segundo o The New York Post, o Bild contactou fontes do Ministério da Defesa alemão e obteve a seguinte resposta: “Considerar diferentes cenários, mesmo que sejam extremamente improváveis, fazem parte do cotidiano militar, especialmente no treino”.

    “Pode haver uma guerra na Suécia”

    A Alemanha não é a única nação preocupada com um conflito maior na Europa. O ministro sueco da Defesa Civil, Carl-Oskar Bohlin, alertou, recentemente, que “poderia haver uma guerra na Suécia” e que a sua intenção não era assustar a população, mas sim prepará-la para qualquer eventualidade possível.

    “Documento tão relevante quanto o horóscopo do ano passado”

    Entretanto, a agência de notícias russa TASS informou que um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que os documentos alemães divulgados pelo Bild eram tão importantes e relevantes como o “horóscopo do ano passado”.

    Nenhum comentário, exceto um

    “Eu não comentaria este relatório do Bild”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, enfatizando: “Recentemente, este jornal tem-se rebaixado regularmente a publicar várias notícias falsas e boatos”.

    The Daily Digest

  • Corte Internacional de Justiça ordena que Israel tome medidas para ‘prevenir genocídio’ em Gaza e não determina cessar-fogo imediato

    Corte Internacional de Justiça ordena que Israel tome medidas para ‘prevenir genocídio’ em Gaza e não determina cessar-fogo imediato

    Em primeira decisão sobre o processo aberto pela África do Sul contra Israel por conta dos bombardeios na Faixa de Gaza, Corte de Haia disse também que vai levar o caso adiante. Decisão não fala sobre cessar-fogo. Israel nega as acusação e diz que África do Sul dá cobertura política para o Hamas.

    A Corte Internacional de Justiça (CIJ) determinou nesta sexta-feira (26) que o governo de Israel deve tomar todas as medidas cabíveis para “prevenir um genocídio” na Faixa de Gaza e não acolheu um pedido de cessar-fogo imediato nos conflitos entre Israel e o Hamas no território palestino.

    A sentença é uma decisão inicial em resposta ao processo aberto pela África do Sul acusando Israel de estar cometendo genocídio com os bombardeios na Faixa de Gaza. O governo sul-africano pedia, entre outras medidas, uma medida cautelar estipulando uma pausa imediata nos ataques.

    A sentença, que decidiria pela continuidade ou não do processo, foi lida nesta manhã na sede do tribunal, em Haia, na Holanda. Já a sentença definitiva sobre se Israel comete ou não genocídio em Gaza ainda pode demorar anos para sair (veja abaixo a definição de genocídio).

    O caso é o primeiro julgamento internacional sobre a guerra entre Israel e o Hamas. O governo sul-africano acusa o israelense de genocídio. Tel Aviv nega as acusações e havia pedido que o tribunal abandonasse o caso.

    No entanto, na sessão para a ler a sentença, a juíza responsável pelo caso, Joan Donoghue, afirmou que os juízes decidiram que manterão o processo e que “pelo menos algumas alegações que a África do Sul faz são plausíveis”.

    Os juízes determinaram que Tel Aviv deve submeter um relatório à Corte no prazo de um mês especificando quais medidas foram tomadas.

    A sentença diz ainda que grupos terroristas que atuam em Gaza, com o Hamas, também devem observar e cumprir as mesmas regras. O ministro de Relações Exteriores da Palestina disse que a decisão temporária da Corte de Haia é “bem-vinda” e se manifesta “a favor da humanidade e das leis internacionais”.

    O governo israelense ainda não havia se pronunciado formalmente sobre a sentença até a última atualização desta notícia, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sem se referir especificamente à decisão do tribunal, disse a guerra continuará.

    “Vamos continuar essa guerra até a vitória absoluta. Até que todos os reféns sejam devolvidos e até que Gaza não seja mais uma ameaça para Israel”, declarou.

    Cessar-fogo

     

    O governo sul-africano, autor do processo, elogiou a sentença mas criticou o fato de a sentença não mencionar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, como havia solicitado à Corte de Haia no processo.

    “Como fornecer ajuda e água sem um cessar-fogo? Se você ler a ordem, por implicação, um cessar-fogo deve acontecer”, disse a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, que acompanhou a leitura da sentença em Haia.

    Para o presidente da Federação Israelita de São Paulo, Marcos Knobel, a mensagem da Corte de Haia com esta sentença inicial é a de que o cessar-fogo deve estar atrelado à devolução dos reféns sequestrados pelo Hamas.

    “O debate em torno do cessar-fogo não pode ignorar a existência de mais de 130 reféns em poder do Hamas desde 7 de outubro”, declarou. “A decisão da CIJ vem acompanhada da mensagem de que a libertação imediata das pessoas que seguem em cativeiro em Gaza é essencial para o avanço nos debates para que possamos ter uma solução deste conflito”.

    A decisão determinou ainda que a Corte tem jurisdição para julgar se Israel cometeu ou não genocídio e que a África do Sul tem o direito de levar o processo contra Israel à Justiça – o Estado sul-africano é um dos observadores do cumprimento de tratados que impedem que governos cometam genocídio.

    Essa decisão é temporária, e trata-se de uma primeira etapa de um caso protocolado pela África do Sul na CIJ no qual afirma que as ações militares de Israel na guerra contra o grupo terrorista Hamas implicam um genocídio.

    Israel nega a acusação e pediu para que a CIJ rejeite o caso. De acordo com os israelenses, o governo da África do Sul está dando cobertura política para o Hamas.

    A juíza que leu a sentença disse ainda que os juízes estão “profundamente preocupados com a contínua perda de vidas em Gaza”.

    A decisão da Corte de Haia é definitiva – não é possível recorrer dela. Mas, apesar de a decisão ser vinculante, ou seja, de cumprimento obrigatório, a CIJ não pode obrigar um Estado a cumpri-la.

    A África do Sul pediu ao painel de 17 juízes que emitam nove ordens urgentes, conhecidas como medidas temporárias. Essas medidas têm como objetivo proteger a população civil da Faixa de Gaza durante o tempo em que o CIJ ouve os argumentos dos dois lados e toma decisões.

    O primeiro pedido é o que a corte dê ordem a Israel para suspender imediatamente suas operações militares contra Gaza.

    Cidadãos sul-africanos protestam em apoio aos palestinos na Cidade do Cabo, na África do Sul, durante julgamento em Haia. — Foto: Esa Alexander/Reuters
    Cidadãos sul-africanos protestam em apoio aos palestinos na Cidade do Cabo, na África do Sul, durante julgamento em Haia. — Foto: Esa Alexander/Reuters

    Argumentos da África do Sul

     

    Em sua acusação, a África do Sul afirma que Israel comete atos genocidas que incluem:

    • Matar palestinos na Faixa de Gaza.
    • Causar graves danos mentais e corporais na população.
    • Impor, de forma deliberada, condições para causar destruição física em um grupo.

    Argumentos de Israel

    O principal argumento de Israel é que o país age em autodefesa contra ameaças de genocídio do grupo terrorista Hamas.

    G1

  • Banco Central Europeu mantém taxa de juros em nível recorde

    Banco Central Europeu mantém taxa de juros em nível recorde

    O Banco Central Europeu (BCE) manteve nesta quinta-feira (25) sua taxa básica de juros em um patamar recorde de 4% e observou que a inflação subjacente continuou a cair, também graças aos altos custos de empréstimos.

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    “A tendência de queda da inflação subjacente continuou, e os aumentos anteriores da taxa de juros continuam sendo transmitidos com força para as condições de financiamento”, disse o BCE em comunicado.

    Com a decisão de quinta-feira (25), o BCE deixou a taxa que paga sobre os depósitos bancários, a referência para os custos de empréstimos na zona do euro, em 4,0% – seu nível mais alto desde que o BCE foi criado – e repetiu que permanecerá lá por algum tempo.

    “O Conselho do BCE está determinado a garantir que a inflação retorne à sua meta de médio prazo de 2% em tempo hábil”, disse o BCE. “Com base em sua avaliação atual, o Conselho do BCE considera que as taxas de juros básicas do BCE estão em níveis que, mantidos por um período suficientemente longo, darão uma contribuição substancial para esse objetivo.”

    Antes do anúncio, os investidores estavam apostando que o BCE começaria a cortar essa taxa já em abril e continuaria a fazê-lo em todas as reuniões até o final do ano para deixá-la em 2,50% a 2,75% em dezembro.

    Porém, a maioria dos formuladores de políticas do BCE tem tentado esfriar o entusiasmo do mercado, dizendo que são necessários mais dados, principalmente sobre o crescimento dos salários.

    As duas outras taxas do BCE também não foram alteradas. Os bancos pagarão 4,50% para tomar empréstimos nos leilões semanais do BCE e 4,75% nos leilões diários.

    As atenções se voltarão agora para a coletiva de imprensa da presidente do BCE, Christine Lagarde, às 10h45 (horário de Brasília).

  • Relógio do juízo final é atualizado: quanto tempo resta para a humanidade?

    Relógio do juízo final é atualizado: quanto tempo resta para a humanidade?

    Na última terça-feira, 23, Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago atualizou relógio que simboliza o quão perto do fim o mundo está

    O Relógio do Juízo Final está atualizado. Na última terça-feira, 23, o Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago afirmou que a humanidade permanece em “tempo de perigo sem precedentes”.

    Apesar da conclusão, o Relógio do Juízo Final — um marco simbólico que indica o quão perto o fim do mundo está — permaneceu em 90 segundos para a meia-noite (que seria o marco final para a aniquilação).

    O Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos da Universidade de Chicago ainda ressaltou que, embora o ponteiro permanecesse no mesmo ponto da atualização anterior, em 2023, esse é o ponto mais próximo do fim desde que a medição começou, em 1947; ou seja, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial.

    Conforme repercutido pelo Daily Mail, os motivos para o ponto, segundo os próprios pesquisadores, seriam o avanço da investida russa na Ucrânia; o conflito recente entre Hamas e Israel; e os avanços na tecnologia artificial — que já é chamada de nova corrida armamentista nuclear.

    Presidente e CEO do Boletim, Rachel Bronson, falou sobre a atualização do Relógio do Juízo Final: “Os pontos quentes de conflito em todo o mundo carregam a ameaça de uma escalada nuclear, as alterações climáticas já estão causando a morte e destruição, e tecnologias disruptivas como a IA e a investigação biológica avançam mais rapidamente do que as suas salvaguardas”.

    Embora os ponteiros do relógio não tenha sido atualizados, Bronson afirmou que isso “não é uma indicação de que o mundo esteja estável… Muito pelo contrário. É urgente que os governos e as comunidades em todo o mundo entrem em ação”.

    E o Boletim continua esperançoso — e inspirado — em ver as gerações mais jovens liderando a mudança”, finalizou.

    As atualizações do Relógio

    1947 (23:53): Dois anos após Hiroshima e Nagasaki, o relógio é lançado marcando sete minutos para meia-noite.

    1949 (23:57): Ocorre um ajuste de quatro minutos após a União Soviética testar a sua primeira bomba atômica.

    1953 (23:58):O relógio é adiantado em um minuto após os Estados Unidos e a União Soviética realizarem testes de dispositivos termonucleares (bombas de hidrogênio, mais de 1000 vezes mais potentes que a de Hiroshima) com um intervalo de nove meses entre um e outro.

    1960 (23:53): As Conferências de Pugwash permitem a colaboração entre cientistas americanos e soviéticos. O público parece conscientizado sobre o perigo das armas e um diálogo entre as potências para evitar o conflito direto leva os cientistas a acreditar que o perigo diminuíra. Os ponteiros são ajustados para trás.

    1962 (não mudou): A grande atualização que não houve. A Crise dos Mísseis em Cuba é considerada quase universalmente como o mais perto que estivemos da aniquilação nuclear. Mas acabou antes que houvesse tempo de ajustar o relógio.

    1963 (23:48): Os ponteiros retrocedem novamente em cinco minutos após os EUA e a União Soviética assinarem o Tratado de Interdição Parcial de Testes Nucleares. Além de retardar a corrida armamentista, o tratado impediu a liberação excessiva de resíduos nucleares na atmosfera.

    1968 (23:53): Eventos como os testes de armas nucleares pela França e China em 1960 e 1964, a Guerra dos Seis Dias em Israel e a Guerra do Vietnã fizeram com que os ponteiros fossem adiantados em cinco minutos.

    1969 (23:50): Após o Senado dos EUA ratificar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, que tinha como objetivo limitar o armamento nuclear dos Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, o relógio foi retrocedido em três minutos.

    1972 (23:48): Os ponteiros foram ajustados em doze minutos para meia-noite pela segunda vez após os EUA e a União Soviética assinarem o primeiro Tratado de Limitação de Armas Estratégicas e o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos. Esses são mísseis que destroem mísseis nucleares — se um lado os possuísse, ficaria tentado a atacar primeiro.

    1974 (23:51): Após a índia realizar o bem-sucedido teste da bomba nuclear Smiling Buddha os ponteiros foram ajustados em nove minutos para meia-noite.

    1980 (23:53): Impasses nas negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética após o início da Guerra do Afeganistão fazem com que os ponteiros sejam posicionados em sete minutos para meia-noite.

    1981 (23:56): As tensões aumentam quando Ronald Reagan assume a presidência dos EUA anunciando que a única forma de acabar com a Guerra Fria é vencê-la. Os ponteiros foram adiantados para quatro minutos para meia-noite.

    1984 (23:57): Com a Guerra do Afeganistão e a interferência dos americanos apoiando radicais islâmicos, e diante do boicote da União Soviética nos Jogos Olímpicos em Los Angeles, o relógio foi ajustado em um minuto para frente.

    1988 (23:54): O relógio retrocedeu em três minutos após os EUA e a URSS assinarem o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, que tinha como objetivo eliminar parte do arsenal. O acordo melhorou a relação entre os dois países.

    1990 (23:50): A Queda do Muro de Berlim pôs o fim da Guerra Fria no horizonte, fazendo com que os ponteiros fossem ajustados em dez minutos para meia-noite.

    1991 (23:43): Após os Estados Unidos e a União Soviética assinarem o Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos, o relógio atinge a maior distância da meia-noite até hoje: 17 minutos. A União Soviética cai no fim do ano, encerrando a Guerra Fria.

    1998 (23:51): Os testes de armas nucleares realizados pela índia e pelo Paquistão e a dificuldade encontrada por os EUA e a Rússia em reduzir os estoques de armas nucleares foram os fatores contribuintes para o avanço do relógio.

    2002 (23:53): O relógio é ajustado em sete minutos para meia-noite após, em consequência do 11 de Setembro, os Estados Unidos rejeitarem tratados de controle de armamento e anunciarem a intenção de se retirarem do Tratado sobre Mísseis Antibalísticos.

    2007 (23:55): Restam cinco minutos para meia-noite após o teste de uma arma nuclear pela Coreia do Norte em outubro de 2006. 26 mil armas nucleares permanecem nos arsenais dos Estados Unidos e da Rússia. Pela primeira vez, a mudança climática é mencionada.

    2010 (23:54): Os ponteiros retrocedem em um minuto após os EUA e a Rússia assinarem um tratado que previa a redução de arsenais nucleares. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2009 que resultou no comprometimento dos países em desenvolvimento em assumir a responsabilidade perante as emissões de carbono na atmosfera, também colaborou para o ajuste.

    2012 (23:55): A falta de atuação política global perante as mudanças climáticas, os estoques de armas nucleares e o então potencial de um conflito nuclear regional (na Coreia do Norte ou no Irã) fizeram com que os ponteiros fossem ajustados em cinco minutos para meia-noite.

    2015 (23:57): A então contínua falta de atuação política global para abordar os problemas gerados pela mudança climática global e a modernização de armas nucleares nos EUA e a na Rússia ajustaram os ponteiros em três minutos para meia-noite.

    2017 (23:57:30): Trump foi eleito. Em sua campanha, havia perguntado três vezes a especialistas por que não podia usar armas nucleares. Ele também rejeita o aquecimento global como “conspiração chinesa” e sua eleição levou à percepção geral de um renascimento da direita nacionalista. Pela primeira vez, só 30 segundos foram modificados.

    2018 (23:57:30): Mais 30 segundos, após o ano da guerra de tweets com a Coreia do Norte. Isso levou à repetição do recorde absoluto de 1953.

    2020 (11:58:20):O menor tempo restante desde então surgiu após os líderes mundiais fracassarem em lidar com as ameaças da guerra nuclear devido ao fim do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) entre os Estados Unidos e a Rússia. Além disso, a tensão entre EUA e o Irã se mantinha cada vez mais forte. O mundo também começava a viver a pandemia de coronavírus (Covid-19).

    2023 (11:58:30): Principalmente encabeçado pela Invasão Russa à Ucrânia, o Relógio do Juízo Final atingiu seu ponto mais próximo à meia-noite: 90 segundos.

    FABIO PREVIDELLI* aventurasnahistoria

    Redação

    Jornalista de formação, curioso de nascença, escrevo desde eventos históricos até personagens únicos e inspiradores. Entusiasta por entender a sociedade através do esporte. Vez ou outra você também pode me achar no impresso!

  • Rússia: avião com prisioneiros ucranianos cai e deixa 74 mortos

    Rússia: avião com prisioneiros ucranianos cai e deixa 74 mortos

    O avião militar russo caiu por volta das 11h (horário de Moscou) desta quarta (24/1) em Belgorod, próximo à fronteira com a Ucrânia

    Um avião de transporte militar russo, de modelo Ilyushin Il-76, que transportava prisioneiros ucranianos, caiu, nesta quarta-feira (24/1), em Belgorod, próximo à fronteira com a Ucrânia, e deixou 74 mortos, de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia.

    A aeronave caiu por volta das 11h, 5h no horário de Brasília. Em nota, a pasta afirmou que estavam a bordo do avião 65 militares capturados das Forças Armadas ucranianas, além de seis tripulantes russos e outras três pessoas que ainda não foram identificados.

    O avião transportava prisioneiros de guerra ucranianos até um ponto de resgate. A operação é fruto de um acordo entre as nações que visa a troca de pessoas detidas, tanto civis quanto militares, durante o conflito.

    Segundo um deputado russo, a aeronave militar teria sido derrubada por três mísseis. Imagens divulgadas na internet mostram o momento da queda do avião, e logo em seguid,a uma explosão.

    Confira o suposto momento da queda do avião:

    Ucrânia confirma ataque

    A Ucrânia confirmou a autoria do ataque contra o avião militar russo. As autoridades ainda alegaram que a aeronave carregava mísseis e não prisioneiros. A informação é da agência de notícias francesa AFP.

    Segundo o governo ucraniano, esse carregamento de armamento bélico seria destinado para bases russas que atacam a região da cidade de Kharkiv, próxima à fronteira com a Rússia.

    Rússia investiga “incidente” com avião

    Em comunicado no Telegram, Vyacheslav Gladkov, governador de Belgorod, informou que um “incidente” ocorreu no distrito de Korochansky, nordeste da cidade. No momento, uma equipe de investigadores e funcionários de emergência trabalham no local da queda do avião.

    Gladkov afirmou que cancelou os compromissos da agenda oficial e está indo inspecionar o local. Ele disse que investigadores e trabalhadores de emergência já estavam no local.

    O Kremlin deve investigar o incidente.

    Metrópoles

  • Massacre: Pai mata mulher e três filhas

    Massacre: Pai mata mulher e três filhas

    Um pai de cinco filhos matou a mulher e três filhas em um massacre em Chicago, nos Estados Unidos.

    Segundo a polícia, o homem ligou para as autoridades e disse que havia uma mulher morta em casa, mas não colaborou com as investigações.

    Ao chegarem ao local, os policiais encontraram um cenário de horror. As vítimas foram identificadas como Majeda Kassem, de 59 anos; Halema Kassem e Zahia Kassem, ambas de 25 anos; e Hanan Kassem, de 24 anos.

    O marido e pai das vítimas foi preso no local e não há suspeita de outros envolvidos.

    “Este foi um incidente isolado”, disse a polícia. “Não há mais suspeitos.”

  • Luto no atletismo: campeão mundial Shawn Barber morre aos 29 Anos

    Luto no atletismo: campeão mundial Shawn Barber morre aos 29 Anos

    Na última quarta-feira, Shawn Barber, atleta canadense campeão mundial na modalidade salto com vara, faleceu aos 29 anos, nos Estados Unidos. As causas da morte não foram plenamente esclarecidas, mas sabe-se que o atleta vinha enfrentando sérios problemas de saúde.

    Além de ser um competidor excepcional, é relevante ressaltar a personalidade do canadense. “Mais do que apenas um atleta incrível, Shawn era uma pessoa de bom coração que sempre colocava os outros à frente de si mesmo”, disse Paul Doyle, agente de Shawn.

    Recordista no Salto com Vara

    Shawn Barber destacou-se na modalidade de salto com vara durante sua passagem pela Universidade de Akron, nos Estados Unidos. Durante esse período, o atleta quebrou recordes: conquistou campeonatos indoor consecutivos da NCAA – a principal liga universitária dos Estados Unidos – em 2014 e 2015. Adicionalmente, ganhou a coroa outdoor da NCAA em 2015.

    Campeão nos Jogos Pan-Americanos de 2015

    No mesmo ano de 2015, o atleta aumentou ainda mais sua coleção de troféus. Shawn, destacando-se mais uma vez em sua carreira, conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos.

    Seu falecimento representa uma grande perda para o esporte mundial, pois Barber era um talento promissor que ganhou um lugar especial na modalidade salto com vara. Ele será lembrado, acima de tudo, por suas conquistas impressionantes e sua generosidade incomparável.

    Ainda não foram divulgados mais detalhes sobre os problemas de saúde pelos quais o atleta estava passando, nem sobre os arranjos para seu funeral. Nosso profundo respeito à memória de Shawn Barber e nosso carinho e apoio à sua família neste momento difícil.

    O Antagonista