Categoria: Mundo

  • Terceira guerra mundial? OTAN alerta para guerra total

    Terceira guerra mundial? OTAN alerta para guerra total

    O Almirante Rob Bauer, presidente do Comitê Militar da OTAN, instou governos e civis a se prepararem para conflitos contundentes

    O almirante Rob Bauer (foto), presidente do Comitê Militar da OTAN, instou tanto os governos quanto os civis a se prepararem para conflitos contundentes e para a perspectiva de serem recrutados para uma guerra que exigirá uma mudança total nas suas vidas nos próximos 20 anos.

    Bauer disse que um grande número de civis terá de ser mobilizado no caso de uma guerra global eclodir e os governos devem garantir que as suas nações estejam prontas para a guerra:

    Temos que perceber que não é um dado adquirido que estamos em paz. E é por isso que nós [forças da OTAN] temos planos, é por isso que estamos nos preparando para um conflito com a Rússia”, disse Bauer aos jornalistas após uma reunião dos chefes de defesa da OTAN em Bruxelas.

    Ele seguiu: “Mas a discussão é muito mais ampla. É também a base industrial e os civis que têm de compreender que desempenham um papel”.

    Precisamos que os intervenientes públicos e privados mudem a sua mentalidade de uma era em que tudo era planejável, previsível, controlável e centrado na eficiência, para uma era em que tudo pode acontecer a qualquer momento. Uma era em que precisamos esperar o inesperado”, alertou Bauer.

    O alto chefe militar holandês acrescentou: “É preciso ser capaz de recorrer a uma base industrial que seja capaz de produzir armas e munições com rapidez suficiente para poder continuar um conflito, se estivermos nele”.

    Defensor fiel 2024

    As declarações se dão em um contexto no qual a OTAN planeja mobilizar 90.000 soldados, na sua maior manobra militar desde a Guerra Fria, a fim de dissuadir Vladimir Putin de atacar um país membro.

    A aliança anunciou que o exercício começaria na próxima semana, com meses de exercícios destinados a mostrar que pode defender todo o seu território até a fronteira com a Rússia.

    Os exercícios — apelidados de Steadfast Defender (‘Defensor Fiel‘) — decorrerão até ao final de maio e envolverão unidades de todos os 31 países membros da OTAN, além da Suécia, candidata a membro, disse o Comandante da OTAN na Europa, o general norte-americano Christopher Cavoli.

    A Aliança demonstrará a sua capacidade de reforçar a área euro-atlântica através de um movimento transatlântico de forças da América do Norte”, disse Cavoli aos jornalistas em Bruxelas, após a reunião de dois dias de chefes de defesa nacionais.

    O Reino Unido declarou que enviará 20.000 soldados com os dois novos porta-aviões da Marinha Real, oito navios de guerra, bem como a aeronave de ataque relâmpago F-35 da RAF, que praticará vôo em cenários de conflito simulados.

    A Alemanha, por sua vez, enviará 12 mil soldados, além de 3 mil veículos e 30 aeronaves.

    Ajuda à Ucrânia continua

    O Reino Unido anunciou um pacote de apoio adicional de 2,5 mil milhões de libras à Ucrânia e aos ataques aéreos da RAF, com os EUA, contra os Houthis no Iêmen.

    O Almirante Bauer disse que a OTAN continuará a apoiar a Ucrânia a longo prazo.

    Hoje é o 693º dia do que a Rússia pensava que seria uma guerra de três dias. A Ucrânia terá o nosso apoio em todos os dias que estão por vir porque o resultado desta guerra determinará o destino do mundo”, disse ele.

    Esta guerra nunca foi sobre qualquer ameaça real à segurança da Rússia vinda da Ucrânia ou da OTAn”, acrescentou o Alte Bauer.

    Esta guerra é sobre a Rússia temer algo muito mais poderoso do que qualquer arma física na terra – a democracia. Se as pessoas na Ucrânia podem ter direitos democráticos, então as pessoas na Rússia em breve irão desejá-los também.’

    O alerta do Ministério da Defesa alemão

    O anúncio do exercício da OTAN surge depois de a Alemanha ter revelado que as forças de Putin estão se preparando para um ataque a OTAN em 2025.

    O Ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, enfatizou : “Devemos fortalecer rapidamente a nossa capacidade de defesa dada a urgência da situação de ameaça.”

    Segundo o tabloide alemão Bild, documentos do Ministério da Defesa alemão teriam demonstrado como a Rússia pretende escalar o conflito na Ucrânia para uma guerra total em apenas 18 meses.

    Os planos vazados revelariam em detalhes o que poderia ser o caminho para uma Terceira Guerra Mundial, com Putin usando a Bielorrússia como plataforma de lançamento para uma invasão – como fez em Fevereiro de 2022 para a sua guerra na Ucrânia.

    O Antagonista

  • Influencer, que fez acusações contra Eduardo Bolsonaro e Marco Feliciano, é procurada pelo FBI por fraude

    Influencer, que fez acusações contra Eduardo Bolsonaro e Marco Feliciano, é procurada pelo FBI por fraude

    Patrícia de Oliveira Souza Lélis Bolin, uma brasileira de 29 anos, está enfrentando acusações nos Estados Unidos por supostamente se passar por advogada de imigração e desviar U$ 700 mil (R$ 3,4 milhões) para uso pessoal. O Departamento de Justiça norte-americano alega que Lélis Bolin prometia auxiliar na obtenção de vistos E-2 e EB-2, que oferecem residência permanente e a possibilidade de cidadania mediante investimento significativo.

    A acusação detalha que Patrícia Lélis teria utilizado o dinheiro dos clientes não para processar os vistos, mas sim para reformar sua casa em Arlington, Virgínia, e cobrir despesas pessoais, incluindo contas de cartão de crédito. Além disso, teria fornecido números de processos falsos aos seus clientes. O FBI, equivalente à Polícia Federal brasileira, está em busca de informações sobre seu paradeiro.

    “Lélis Bolin é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Lélis Bolin enfrenta uma pena máxima de 20 anos de prisão se for condenada por envolvimento em fraude eletrônica, um máximo de 10 anos se for condenada por transações monetárias ilegais e um mínimo obrigatório de dois anos adicionais de prisão se for condenada por roubo de identidade agravado”, informou o comunicado das autoridades dos EUA.

    Por meio das redes sociais, Patrícia Lélis admitiu, de maneira indireta, as acusações, afirmando estar refugiada e que já saiu dos Estados Unidos. Ela alega ser vítima de “perseguições e falsas acusações” e que seu “suposto crime” é político. Lélis Bolin confessou ter “roubado” provas para defender sua versão dos fatos e garantir sua segurança, entregando documentos ao governo que lhe concedeu asilo político, embora não tenha revelado sua localização atual.

    Hora Brasília

  • Rússia está desenvolvendo laços com a Coreia do Norte em todas as áreas

    Rússia está desenvolvendo laços com a Coreia do Norte em todas as áreas

    Ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte se reuniu com o presidente Vladimir Putin em Moscou

    A Rússia está desenvolvendo relações com a Coreia do Norte em todas as áreas, incluindo as “sensíveis”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta quarta-feira (17).

    A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte elogiou os laços de camaradagem com a Rússia na terça-feira e, em seguida, manteve raras conversas com o presidente Vladimir Putin, no Kremlin, em Moscou.

    Putin foi convidado por Kim Jong Un para visitar a Coreia do Norte.

    Questionado sobre as conversas em Moscou, Peskov disse que a situação na península coreana foi discutida, mas que o foco principal foi o desenvolvimento de relações bilaterais.

    “A República Popular Democrática da Coreia é nosso parceiro muito importante, e estamos focados no desenvolvimento de nossas relações em todas as áreas, inclusive em áreas sensíveis”, disse Peskov aos repórteres.

    Putin estreitou os laços com a Coreia do Norte desde que enviou tropas para a Ucrânia em 2022, e os Estados Unidos e seus aliados condenaram o que dizem ter sido entregas significativas de mísseis norte-coreanos à Rússia para ajudar em seu esforço de guerra.

    Tanto a Rússia quanto a Coreia do Norte rejeitaram repetidamente as críticas. Moscou afirma que desenvolverá laços com os países que desejar e que sua cooperação com Pyongyang não viola os acordos internacionais.

    A Rússia fez o possível para divulgar a retomada da relação, incluindo os laços militares, com a Coreia do Norte, que foi formada em 1948 com o apoio da então União Soviética.

    Para Putin, que diz que a Rússia está envolvida em uma batalha existencial com o Ocidente por causa da Ucrânia, cortejar Kim permite que ele alfinete Washington e seus aliados asiáticos e, ao mesmo tempo, garanta um grande suprimento de artilharia para a guerra na Ucrânia.

    CNN

  • Principal inimigo do Papa Francisco insiste em persegui-lo!

    Principal inimigo do Papa Francisco insiste em persegui-lo!

    O carisma notável do Papa Francisco e as funções inerentes ao cargo de líder da Igreja Católica o obrigam a participar de inúmeros compromissos oficiais. Muitos deles são a céu aberto e, às vezes, as intempéries da natureza atrapalham o bom andamento dos eventos religiosos comandados por ele. Entre todas as situações inusitadas que o clima pode oferecer, sem dúvidas, as fortes rajadas de vento são as que mais importunam o pontífice.Principal 'inimigo' do Papa Francisco insiste em persegui-lo

    O Santo Padre já sofreu algumas vezes com as intensas correntes de ar, que já lhe fizeram passar por constrangimentos, como quando teve o rosto coberto pela veste litúrgica durante uma celebração. Por isso, o vento pode ser considerado como o seu principal ‘inimigo’ nestes anos de pontificado.

    StarsInsider

  • Jatos dos EUA interceptam e derrubam míssil de rebeldes do Iêmen no Mar Vermelho

    Jatos dos EUA interceptam e derrubam míssil de rebeldes do Iêmen no Mar Vermelho

    Ofensiva frustrada acontece em meio a tensões dos Houthis na região; ataques atrapalham navegação internacional e fazem navios desviarem da área estratégica para o comércio

    Aviões de combate dos EUA derrubaram um míssil de cruzeiro antinavio disparado de áreas militantes de rebeldes do Iêmen em direção a um contratorpedeiro americano, que opera no Mar Vermelho do Sul, os militares dos EUA disseram no domingo (14).

    A intercepção no ar é o mais recente incidente no Mar Vermelho, onde os Houthis têm atacado a navegação internacional no que dizem ser uma campanha para apoiar os palestinos sob ataque israelense na Faixa de Gaza.

    A tensão é registrada após uma série de ataques aéreos americanos e britânicos contra alvos Houthis no Iêmen que atraíram ameaças de uma resposta “forte” da milícia apoiada pelo Irã.

    Não houve feridos ou danos relatados no último incidente, de acordo com o Centro de Comando dos EUA (CENTCOM), que divulgou a notícia em um comunicado postado na plataforma de mídia social X.

    A CENTCOM disse que o míssil foi abatido perto da cidade portuária de Hodeidah, no Iêmen.

    Mais cedo no domingo (14), os rebeldes relataram que aeronaves dos EUA foram observadas voando perto do espaço aéreo iemenita e áreas costeiras.

    O porta-voz houthi Mohamed Abdulsalam descreveu a atividade de aeronaves “inimigas” como uma violação flagrante da soberania nacional.

    A Reuters não conseguiu determinar imediatamente se os incidentes faziam parte da mesma situação. A CENTCOM não respondeu imediatamente a um e-mail buscando mais detalhes sobre a interceptação.

    A crise do Mar Vermelho aumentou os temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio além de Gaza, que Israel está reduzindo a escombros no que diz ser uma campanha para aniquilar o grupo militante palestino Hamas, que governa a o território e, como os Houthis, é apoiado por Teerã.

    Também no domingo (14), ativistas pró-palestina protestaram em frente a uma base da Força Aérea Britânica no Chipre, irritados com o fato de o local ter sido usado como plataforma de lançamento para ataques contra o grupo rebelde.

    “Estamos aqui porque condenamos a cumplicidade do governo do Reino Unido e o uso de terras cipriotas em sua agenda para apoiar Israel em seu ataque a Gaza”, disse Natalia Olivia, da organização baseada no Chipre, Unidos pela Palestina.

    CNN

  • Ataques no Mar Vermelho podem abalar economia global

    Ataques no Mar Vermelho podem abalar economia global

    Os ataques de rebeldes Houthi no Mar Vermelho fecharam uma das principais rotas comerciais do mundo à maioria dos cargueiros.

    Um encerramento prolongado da via, que se liga ao Canal de Suez, poderia complicar as cadeias de abastecimento globais e fazer subir os preços dos bens manufaturados num momento crucial na batalha para derrotar a inflação.

    O Canal de Suez é responsável por 10-15% do comércio mundial, incluindo as exportações de petróleo; e por 30% dos volumes globais de transporte de contêineres.

    Os combatentes Houthi, baseados no Iêmen e apoiados pelo Irã, dizem que estão se vingando da guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.

    Em meados de dezembro, os Estados Unidos anunciaram uma operação internacional para reforçar a segurança no Mar Vermelho. Contudo, os Houthis continuam na ofensiva – 21 mísseis e drones foram abatidos na terça-feira (9).

    As forças dos EUA e do Reino Unido “subiram a banca” na quinta-feira (11), ao realizar um bombardeio no Iêmen para atingir alvos Houthi.

    O presidente norte-americano Joe Biden classificou o ataque como uma resposta direta à ameaça representada à “liberdade de navegação numa das vias marítimas ​​mais vitais do mundo”.

    E à medida que a crise aumenta, as ramificações para a economia global também se expandem.

    Impacto no mercado

    A Tesla está interrompendo a maior parte da produção de sua fábrica de carros elétricos na Alemanha, uma vez que os ataques interromperam o fornecimento de peças.

    Soa pelo mundo um alerta para atrasos nas remessas e encarecimento do custo do transporte marítimo.

    Os preços do petróleo também estão em alta – o Brent e o petróleo dos EUA subiram cerca de 4% na sexta-feira (12) – devido ao receio de uma guerra mais ampla no Oriente Médio que possa afetar o abastecimento.

    Os mercados de energia já estavam nervosos depois que o Irã apreendeu um navio petroleiro no Golfo de Omã na quinta-feira.

    Em relatório divulgado na terça-feira, o Banco Mundial alertou que a interrupção das principais rotas marítimas estava “corroendo a folga nas redes de abastecimento e aumentando a probabilidade de ‘estrangulamentos’ inflacionários”.

    Seis das 10 maiores empresas de transporte de carga – como Maersk, MSC, Hapag-Lloyd, CMA CGM, ZIM e ONE – estão evitando em grande parte ou completamente o Mar Vermelho devido à ameaça dos Houthi.

    O perigo para a tripulação, a carga e os navios forçou os transportadores a redirecionar os navios ao redor do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, resultando em atrasos de até três semanas.

    O CEO da Maersk, Vincent Clerc, disse ao Financial Times na quinta-feira que o restabelecimento da passagem segura através do Mar Vermelho pode levar “meses”.

    “Isso poderia ter consequências bastante significativas no crescimento [econômico] global”, acrescentou.

    O comércio global caiu 1,3% entre novembro e dezembro, informou na quinta-feira o Instituto Kiel para a Economia Mundial da Alemanha, citando “as consequências dos ataques a navios de carga no Mar Vermelho”.

    Os custos de envio já aumentaram, o que poderá, em última análise, refletir nos preços ao consumidor.

    “Quanto mais tempo persistirem as perturbações, mais fortes serão os efeitos estagflacionários para a economia global”, escreveu o economista-chefe da Allianz, Mohamed A. El Erian, na semana passada no X, referindo-se a uma combinação de crescimento econômico baixo ou nulo e inflação elevada.

    Se a guerra entre Israel e o Hamas se transformar num conflito regional mais amplo ou se os Houthis decidirem redirecionar os seus ataques para petroleiros e graneleiros, – que transportam matérias-primas cruciais como minério de ferro, cereais e madeira – as consequências para a economia global seriam totalmente mais severas.

    “Num cenário de conflitos crescentes, o fornecimento de energia também poderá ser substancialmente perturbado, levando a um aumento nos preços da energia”, acrescenta o relatório do Banco Mundial. “Isso teria repercussões significativas nos preços de outras commodities.”

    A ameaça aos preços da energia é o maior risco, segundo a Capital Economics.

    “Embora as atuais perturbações no transporte marítimo não sejam suscetíveis de perturbar a tendência global de queda da inflação, uma escalada acentuada do conflito militar subjacente poderia aumentar os preços da energia, o que seria transferido para os consumidores”, escreveram Simon MacAdam e Lily Millard, economistas da empresa de consultoria em uma nota na semana passada.

    A Oxford Economics também espera que a inflação continue a diminuir, mas ainda vê um risco ascendente para os preços.

    Se os custos do transporte de contêineres se mantiverem em torno dos níveis atuais, – quase o dobro do registrado no início de dezembro – isso poderá aumentar a inflação mundial em cerca de 0,6 pontos percentuais, escreveu Ben May, diretor de investigação macroeconômica global da empresa, numa nota de 4 de janeiro.

    Atrasos na entrega e preços mais altos

    Algumas montadoras europeias redirecionaram suas remessas para o Cabo da Boa Esperança. “Isto implicou custos mais elevados e atrasos de cerca de duas semanas”, disse um porta-voz da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis.

    Varejistas como a empresa sueca de mobília Ikea alertaram para atrasos nos envios e possível escassez de determinados produtos.

    Da mesma forma, a empresa de vestuário britânico Next disse na semana passada que “as dificuldades de acesso ao Canal de Suez, se continuarem, poderão causar alguns atrasos nas entregas de estoque no início do ano”.

    A Crocs também disse que os itens destinados à Europa estão demorando duas semanas a mais do que o normal para chegar. A empresa não espera um “impacto material” nos seus negócios por enquanto, mas disse à CNN que “continuaria a monitorar a situação de perto”.

    As empresas em todo o mundo estão em suspense, esperando que a perturbação termine em breve, mas começando a tirar o pó dos planos de contingência implementados pela última vez durante a pandemia, caso isso não aconteça.

    A Abercrombie & Fitch planeja usar frete aéreo sempre que possível para evitar atrasos, de acordo com um e-mail enviado a fornecedores visto pela Bloomberg.

    “Mudamos os modos de transporte e/ou rotas de navegação quando necessário para manter o fluxo de mercadorias”, disse um porta-voz da empresa à CNN.

    A situação pode piorar nas próximas semanas, à medida que os transportadores correm para retirar os pedidos da China antes que as fábricas fechem para o feriado do Ano Novo Lunar do país.

    “As próximas cinco semanas que antecedem o Ano Novo Chinês, em 10 de fevereiro, serão muito difíceis para os transportadores e para o transporte marítimo”, disse Philip Damas, chefe da Drewry Supply Chain Advisors, em comentários gravados publicados online na segunda-feira (8).

    Ele observou, no entanto, que o excesso de capacidade de transporte significa, de forma mais ampla, que as taxas à vista – o preço de remessas únicas de carga, em oposição aos preços acordados antecipadamente – “diminuirão novamente após o Ano Novo Chinês”.

    Crise total

    Além do aumento nas taxas de frete devido aos ataques no Mar Vermelho, as transportadoras estão aplicando sobretaxas de emergência.

    Os “preços totais” de US$ 5.000 (R$ 24.374) a US$ 8.000 (R$ 38.998,40) por contêiner para as principais rotas comerciais com origem na Ásia são 2,5 a 4 vezes os “níveis normais” para esta época do ano, de acordo com estimativas de Judah Levine, chefe de investigação da empresa de logística Freightos.

    No entanto, isso ainda está 45%-75% abaixo do “pico pandêmico” no final de 2021, observou Levine.

    À época, a crescente procura de bens por parte dos consumidores domésticos colidiu com estrangulamentos de abastecimento, que iam desde a escassez de contêineres até ao congestionamento dos portos.

    O desastre do Canal de Suez soma-se aos problemas existentes no transporte marítimo, com o tráfego através do vital Canal do Panamá já restrito devido a uma seca.

    “Para as empresas que tentam transportar mercadorias em todo o mundo, há uma crise total neste momento – não se pode confiar no Canal do Panamá [e] não se pode confiar no Canal de Suez”, disse Carolina Klint, diretora comercial para a Europa da Marsh McLennan, uma empresa de serviços profissionais.

    Algumas transportadoras marítimas que normalmente transitam pelo Canal do Panamá foram redirecionadas para o Canal de Suez antes da escalada dos ataques no Mar Vermelho, segundo a empresa de logística CH Robinson.

    Matthew Burgess, vice-presidente de serviços oceânicos globais da empresa, disse que a capacidade global de transporte marítimo ainda será limitada por um tempo.

    “Haverá uma escassez de espaço entre a Ásia e a Europa, no mínimo, nas próximas oito semanas devido ao tempo adicional necessário para utilizar a rota do Cabo da Boa Esperança”, disse ele à CNN.

    “Como vimos em interrupções anteriores no transporte global, a escassez de equipamentos vazios provavelmente ocorrerá rapidamente, o que aumenta ainda mais os atrasos porque as empresas podem precisar esperar duas a três semanas adicionais por um contêiner vago.”

    Pelo menos por agora, os principais portos da Europa e dos Estados Unidos – incluindo o Porto de Roterdã, o Porto de Los Angeles e o Porto de Nova Iorque e Nova Jersey – tiveram um impacto limitado da crise do Mar Vermelho. Mas eles estão em alerta máximo para possíveis consequências.

    “É mais uma interrupção na cadeia de abastecimento”, disse Gene Seroka, diretor executivo do Porto de Los Angeles, à CNN. “Isso não vai desaparecer em três ou quatro semanas.”

    E mesmo que os ataques parassem hoje, permitindo que a maioria dos navios transitassem pelo Mar Vermelho, os impactos anteriores ainda poderiam repercutir durante algum tempo, de acordo com Burgess da CH Robinson.

    “As interrupções e atrasos já existentes levarão um tempo significativo para serem resolvidos.”

  • Lai, do partido governista de Taiwan, vence eleições presidenciais

    Lai, do partido governista de Taiwan, vence eleições presidenciais

    Lai Ching-te, candidato presidencial pelo partido governista de Taiwan, venceu neste sábado (13) uma eleição que a China definiu como uma escolha entre a guerra e a paz.

    O candidato do principal partido da oposição de Taiwan, o Kuomintang (KMT), Hou Yu-ih, admitiu a derrota nas eleições.

    O Partido Democrático Progressista de Lai, que defende a identidade separada de Taiwan e rejeita as reivindicações territoriais da China, procurava um terceiro mandato, algo sem precedentes no atual sistema eleitoral de Taiwan.

    Lai enfrentava dois oponentes à presidência: Hou, do KMT, e o ex-prefeito de Taipei, Ko Wen-je, do pequeno Partido Popular de Taiwan, fundado apenas em 2019.

    Falando aos repórteres na cidade de Tainan, no sul, antes de votar, Lai encorajou as pessoas a votarem.

    “Cada voto é valorizado, pois esta é a democracia conquistada com dificuldade por Taiwan”, disse ele em breves comentários.

    No período que antecedeu as eleições, a China denunciou repetidamente Lai como um separatista perigoso e rejeitou os seus repetidos apelos para negociações. Lai diz que está empenhado em preservar a paz através do Estreito de Taiwan e em reforçar as defesas da ilha.

     

  • Xeque: Vacinas usadas na grande crise sanitária não são vacinas

    Xeque: Vacinas usadas na grande crise sanitária não são vacinas

    Decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos: As vacinas Covid NÃO são vacinas. Robert F. Kennedy Jr. ganhou seu processo contra todos os lobistas farmacêuticos. As vacinas Covid-19 NÃO são vacinas. Em sua decisão, o Supremo Tribunal confirma que os danos causados ​​pelas terapias genéticas de mRNA da Covid são IRREPARÁVEIS. Como a Suprema Corte é o tribunal de mais alta instância dos Estados Unidos, não há mais recursos e todas as vias de recurso foram esgotadas. Num comunicado, Robert F. Kennedy sublinhou que este sucesso só foi possível graças à cooperação internacional de um grande número de advogados e cientistas. É claro que esta decisão estabelece um precedente internacional. Especialmente na Suíça, esta decisão deverá ter um impacto, porque a Suíça tem uma posição especial com a sua constituição federal. Por um lado, o Código de Nuremberg aparece no artigo 118b da Constituição e na Suíça é proibido o uso indevido da engenharia genética em humanos, de acordo com o artigo 119 da Constituição federal. Isto é complementado pelo artigo 230bis do seu Código Penal e isto significa que os perpetradores correm o risco de passar até 10 anos de prisão. No entanto, esta decisão histórica deveria também fazer reflectir o resto do mundo, porque o Código de Nuremberga tem validade internacional e também está contido no artigo 7.º do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. No caso de acusações criminais, a Declaração deveria referir-se ao escândalo do Contergan para dar peso especial à importância de tais acusações ou acusações.

    O advogado alemão Rainer Füllmich e mais de 100 advogados alemães adicionais estão ativamente envolvidos nestes casos. NENHUM meio de comunicação FALA sobre isso, nem na Suíça nem na Europa. Infelizmente, é quase matemático que, sendo um tema disruptivo capaz de alterar os planos financeiros e económicos dos poderosos LOBBIES do sector FARMACÊUTICO, a opinião pública não esteja informada. Estamos no meio de uma campanha promocional que visa incentivar as pessoas a se vacinarem e depois se vacinarem novamente, antes do próximo inverno. É muito provável que, caso a notícia da decisão histórica circule, o faça demasiado tarde para permitir que a classe médica corrupta, alinhada com as posições dos lobbies farmacêuticos, avance o máximo possível na campanha de vacinação.

    CONVIDAMOS, portanto, todas as pessoas honestas e de boa vontade a dar a máxima divulgação a este histórico JULGAMENTO da Suprema Corte dos EUA. Para o nosso próprio bem, mas sobretudo para o bem dos nossos filhos e netos… Não permitamos que os lobistas arruínem irremediavelmente a nossa saúde e ponham as nossas vidas em perigo. PROMOVAMOS A REBELIÃO CONTRA OS NEGÓCIOS SUJOS E NÃO PONTOS DA MORTE. Você pode ver a notícia no seguinte link:

    Quote
    John Mappin
    @JohnMappin
    Ruling of the United States Supreme Court: Covid vaccines are NOT vaccines. Robert F. Kennedy Jr. won his lawsuit against all pharmaceutical lobbyists. Covid-19 vaccines are NOT vaccines. In its decision, the Supreme Court confirms that the damage caused by Covid mRNA gene…

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  • Dia de terror provoca pânico e deixa ruas desertas no Equador

    Dia de terror provoca pânico e deixa ruas desertas no Equador

    A explosão da crise de violência no Equador após o chefe da principal quadrilha do país fugir da prisão vem provocando caos nas ruas do país. Lojistas fecharam as portas, funcionários voltaram às pressas para suas casas, o que provocou congestionamentos, e áreas que costumam ser movimentadas ficaram desertas, de acordo com a imprensa local.

    O Equador está sob estado de exceção em meio a uma onda de criminalidade que deixou ao menos 13 pessoas mortas. O presidente Daniel Noboa assinou na terça-feira (9) um decreto em que reconhece que o país enfrenta um “conflito armado interno” e ordenou ações para “neutralizar” os grupos criminosos.

    A violência causou pânico em municípios de todas as regiões equatorianas. Maior cidade do país, Guayaquil colapsou, disse o jornal equatoriano Expresso. A publicação relata medo e correria após ações coordenadas de criminosos, que provocaram explosões e sequestraram policiais.

    Quem não conseguiu voltar para casa se abrigou em restaurantes ou empresas que fecharam as portas.A Universidade de Guayaquil foi invadida por homens armados, e alunos e professores correram assustados pelo campus e se refugiaram em salas de aula. O Ministério da Educação suspendeu as atividades de escolas de todo o país pelo menos até a sexta-feira (12).

    Várias outras instituições foram esvaziadas. Órgãos públicos permaneciam fechados nesta quarta (10), e a Assembleia Nacional suspendeu as atividades presenciais por tempo indeterminado. A mesma decisão foi tomada pelo Conselho Nacional Eleitoral, que chegou a cancelar uma sessão plenária.

    Já o Ministério da Saúde do Equador suspendeu os atendimentos ambulatoriais nos centros de saúde e hospitais de todo o país. Consultas agendadas e cirurgias planejadas serão remarcadas, comunicou a pasta nas redes sociais.

    Após a eclosão da crise, na terça, o jornal Expresso relatou que os ônibus de Guayaquil ficaram lotados às 14h no horário local (16h em Brasília) e que duas horas depois os veículos haviam “desaparecido” das ruas. A capital Quito, assim como Guayaquil, registrou congestionamentos incomuns no começo da tarde.

    Também em Guayaquil homens encapuzados invadiram a sede da emissora TC. Eles renderam o apresentador e funcionários com armas e granadas nas mãos durante uma transmissão ao vivo do telejornal El Noticiero, que em seguida saiu do ar.

    Em vídeos da transmissão, profissionais da emissora aparecem deitados no chão e, ao fundo, soam o que parecem ser tiros. Ao menos 13 criminosos foram presos após a polícia entrar no local.

    As ações criminosas ocorreram após Noboa, que enfrenta sua primeira crise desde que assumiu a Presidência em novembro, decretar um estado de exceção de 60 dias em todo o país. A medida inclui um toque de recolher de seis horas, de 23h às 5h.

    A crise também gerou repercussões no exterior. O Ministério do Interior do Peru ordenou o envio de forças para a fronteira de seu país com o Equador e decretou estado de emergência em todas as cidades que compõem a linha divisória. Já a China anunciou o fechamento de sua embaixada a partir desta quarta.

    O Itamaraty afirmou em nota que acompanha com preocupação a escalada de violência no país. Também disse estar apurando uma denúncia de sequestro de um cidadão brasileiro, Thiago Allan Freitas, em Guayaquil.

    Ao declarar o estado de exceção na segunda-feira, Noboa afirmou que a medida permitiria que as Forças Armadas interviessem no sistema prisional equatoriano. “Não negociaremos com terroristas nem descansaremos enquanto não devolvermos a paz”, afirmou ele em vídeo publicado nas redes sociais.

    Presídios equatorianos têm vivido conflitos frequentes nos últimos anos, com motins e confrontos que resultam em dezenas de mortes e sequestros de agentes de segurança. A violência explodiu após a fuga da prisão de Fito, líder da facção Los Choneros. Ele foi um dos principais nomes apontado nas investigações, ainda inconclusas, sobre o assassinato do presidenciável Fernando Villavicencio, no ano passado.

    No decreto desta segunda, anterior ao reconhecimento do conflito armado interno, as Forças Armadas já haviam sido acionadas para se somar às ações da polícia nacional. A novidade foi o reconhecimento do estado de “conflito armado interno”, a listagem das facções reconhecidas como terroristas e a deliberação para que o Exército execute operações militares contra os grupos declarados.

    Espremido entre Peru e Colômbia, os maiores produtores de cocaína do mundo, o Equador funciona como entreposto de exportação para a droga por via marítima e viu facções internas se associarem ao crime transnacional enquanto dominavam os presídios locais.

    Nos últimos anos, o cultivo e a demanda pela cocaína atingiram níveis recordes no mundo, segundo a ONU, o que impactou também a distribuição e abriu novas rotas para o narcotráfico. Em um ano, 210 toneladas de drogas foram apreendidas no Equador, também um recorde.

    *

    ENTENDA A ONDA DE VIOLÊNCIA NO EQUADOR

    O que aconteceu?

    O presidente Daniel Noboa decretou estado de exceção e assinou decreto em que reconhece um “conflito armado interno” no Equador. As medidas foram anunciadas após o chefe da principal quadrilha do país, conhecido como Fito, fugir da prisão, o que desencadeou uma onda de violência.

    O que é o estado de exceção?

    A medida permite que as Forças Armadas interfiram no sistema prisional em conjunto com a polícia. Também determina um toque de recolher de seis horas, de 23h às 5h. As autoridades ainda podem suspender o direito da chamada inviolabilidade das residências, da liberdade de trânsito no espaço público, de reuniões e de acesso à informação.

    O que decreto anunciado pelo governo determina?

    A medida lista 22 organizações criminosas como terroristas e ordena operações “para neutralizar” os grupos citados. O escopo das ações não está claro. Outra medida na guerra contra as facções, anunciada pela Assembleia Nacional, é a possibilidade de indultos e anistias a militares envolvidos no combate ao narcotráfico.

    Como a violência tem crescido no Equador?

    Antes visto como pacífico, o Equador, entre o Peru e a Colômbia, grandes produtores de cocaína, tem portos no oceano Pacífico que vem atraindo criminosos pelo potencial de escoamento da produção. O país está sofrendo com a guerra pelo poder entre organizações com ligações com cartéis internacionais. O ano de 2023 encerrou com mais de 7.800 homicídios e 220 toneladas de drogas apreendidas, recordes para o país.

    CRONOLOGIA DAS CRISES NO EQUADOR

    17.mai.23

    Ex-presidente Guillermo Lasso sofre sua segunda tentativa de impeachment, dissolve Parlamento e convoca novas eleições

    9.ago.23

    Presidenciável Fernando Villavicencio é assassinado durante a campanha

    7.out.23

    Sete colombianos acusados pelo crime são enforcados em prisões, e Lasso troca cúpula policial

    15.out.23

    Empresário Daniel Noboa vence 2º turno das eleições

    23.nov.23

    Noboa assume como presidente mais jovem do país, aos 34 anos

    7.jan.24

    Fito, maior líder do tráfico local, foge da cadeia, e Noboa decreta estado de exceção

    8.jan.24

    País vive noite de terror com sequestro de policiais, explosões e carro-bomba

    9.jan.24

    Criminosos encapuzados fazem reféns em TV ao vivo e acabam presos; Noboa declara conflito armado interno

    Folha de São Paulo

  • Trump se apresenta a tribunal para pedir imunidade e ameaça processar Biden

    Trump se apresenta a tribunal para pedir imunidade e ameaça processar Biden

    O republicano Donald Trump se apresentou nesta terça-feira (9) a um tribunal federal nos Estados Unidos para argumentar que, como ex-presidente, deveria ter imunidade frente aos processos criminais que o acusam de tentar reverter o resultado das eleições de 2020, na qual perdeu para o atual chefe do Executivo americano, Joe Biden.

    Os advogados do empresário vão tentar convencer três juízes da Corte de Apelações de Washington a anular as acusações de interferência eleitoral com o argumento de que ex-presidentes gozam de “imunidade absoluta” e não podem ser processados por ações decididas durante sua permanência na Casa Branca. Trump não terá a chance de falar.

    A previsão é de que o favorito à candidatura presidencial do Partido Republicano em 2024 seja julgado no dia 4 de março em um tribunal de Washington, a poucas ruas do Capitólio —prédio invadido por uma multidão de apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021 para tentar impedir a certificação da vitória de Biden.

    Mas com as primárias do Partido Republicano prestes a começar na próxima semana, Trump está usando a audiência como uma oportunidade para afirmar que é vítima de perseguição política.

    Há muito o Departamento de Justiça dos EUA sustenta que presidentes em exercício não podem ser processados por ações que tomam no cargo, e Trump alega que isso também deve se aplicar a ex-presidentes.

    O empresário diz que, se a argumentação não tiver êxito e ele voltar à Casa Branca após as eleições de novembro, vai processar Biden. “Se eu não tiver imunidade, então o desonesto Joe Biden também não terá imunidade”, disse Trump em um vídeo postado nas redes sociais. “Joe estaria pronto para ser indiciado.”

    Trump, que perdeu para Biden na eleição de 2020, abriu uma vantagem significativa sobre seus rivais para a indicação presidencial republicana desde que a primeira acusação criminal contra ele foi anunciada, em março do ano passado. Espera-se que ele vença facilmente a disputa da próxima segunda-feira (15) em Iowa.