Categoria: Política

  • Alexandre de Moraes estipula prazo para concluir inquéritos sobre Bolsonaro e Marielle

    Alexandre de Moraes estipula prazo para concluir inquéritos sobre Bolsonaro e Marielle

    O ministro do STF, Alexandre de Moraes, trabalha com prazos parecidos para a conclusão de dois inquéritos de repercussão internacional, os atos do dia 8 de janeiro, no qual o ex-presidente, Jair Bolsonaro, está sendo investigado, e sobre o assassinato de Marielle Franco.

    Moraes confia que em dois meses, ambos inquéritos serão finalizados ou perto disso. Depois disso, terá início na fase de instrução. Nisso o STF analisará os elemento apresentados pelos órgãos de investigação e decidi o que será levado adiante e o que ficará fora dos processos.

    Com a relevância e uma certa complexidade dos assuntos, ambos os casos devem ser submetidos à votação na Corte, contando com os 11 ministros.

  • Lula inaugura obras na rodovia federal Presidente Dutra em SP

    Lula inaugura obras na rodovia federal Presidente Dutra em SP

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, na manhã de sábado (25), duas obras na rodovia federal Presidente Dutra, no município de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo: o novo trevo Jacu-Pêssego, no km 213, e a pista marginal no sentido São Paulo, entre o km 209,5 e o km 211,8, do trevo de Bonsucesso.

    Segundo Lula, a entrega das obras ocorreu nove meses antes do previsto no cronograma inicial, que era fevereiro de 2025. O trecho é uma das principais rotas de escoamento da produção nacional e atende uma das áreas mais densas e povoadas de Guarulhos, a cidade com a segunda maior população de São Paulo. De acordo com a concessionária CCR, são realizadas cerca de 300 milhões de viagens na Dutra anualmente.

    “O que é importante nesse trevo é que, a partir de hoje, ninguém vai mais ficar duas horas no trânsito para chegar em casa”, disse o presidente Lula em seu discurso. “Nunca mais nenhum professor da universidade federal aqui vai pedir para mudar a universidade porque não conseguia chegar para dar aula no horário certo”, acrescentou.

    Além dos trechos inaugurados hoje em Guarulhos, estão previstas novas melhorias na rodovia, como a ampliação da pista expressa, a construção de novos viadutos e um novo acesso à capital do estado. O pacote total das obras está estimado em R$ 1,4 bilhão e prevê a criação de 4 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos na região metropolitana de São Paulo.

    As obras fazem parte dos aportes obrigatórios realizados pelo grupo CCR, conforme previsto no contrato de concessão firmado entre o governo federal e a concessionária, que administra a Dutra e a Rio-Santos (BR-101/RJ/SP).

    “A inauguração de hoje é apenas um gesto nosso para esta rodovia, que é a mais importante do Brasil. Precisamos garantir que todas as rodovias do país estejam em condições adequadas para transportar pessoas e cargas, para movimentar nossa riqueza. Quanto mais riqueza produzirmos, mais empregos geraremos, e com melhores salários”, destacou Lula.

    Arroz e feijão

    O presidente também prestou solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior catástrofe ambiental de sua história, com chuvas e enchentes. O estado responde por 70% da oferta nacional de arroz e, para evitar a especulação de preços no país, o governo federal autorizou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas do grão.

    “Esta semana eu fiquei irritado ao ver que o preço do arroz, num pacote de 5 quilos, estava R$ 36 em um supermercado e R$ 33 em outro”, disse Lula.

    “Arroz e feijão são itens que nós brasileiros não queremos abrir mão, por isso precisam estar a um preço acessível ao povo trabalhador. Por isso, decidimos importar 1 milhão de toneladas de arroz para equilibrar os preços no país”, acrescentou o presidente.

    Para isso, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou as tarifas para dois tipos não parbolizados e um tipo polido/brunido de arroz.

    Manifestação

    Durante o evento de inauguração das melhorias rodoviárias, um grupo de estudantes das universidades e institutos federais levantou faixas pedindo que o governo federal melhore a proposta aos professores em greve. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), das 59 instituições federais de ensino em greve, 39 já rejeitaram a proposta apresentada pelo governo no último dia 15.

    “Que bom que as pessoas podem vir a um evento com o presidente e protestar com um cartaz de greve. É um direito democrático lutar e reivindicar, para chegarmos a um acordo. Vocês têm o direito de protestar, diferente do que aconteceu nos últimos anos. Nunca deixem de reivindicar. Nunca baixem a cabeça. Apenas com muita luta a gente conquista”, disse o presidente.

    Além de Lula, participaram da inauguração o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os ministros Renan Filho (Transportes), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais).

    JETSS

  • Mabel vai se licenciar da Fieg na campanha para prefeito de Goiânia

    Mabel vai se licenciar da Fieg na campanha para prefeito de Goiânia

    O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, não vai deixar o cargo durante a campanha para prefeito de Goiânia.
    Mabel vai tirar uma licença de 4 meses para se dedicar à campanha eleitoral. Ele continua presidente da Fieg até 7 de junho, quando deverá se licenciar.
    “Enquanto durar a licença de Mabel, a presidência da Fieg será exercida pelo vice-presidente André Luís Rocha”, explica o presidente do sistema Sesi/Senai, Paulo Vargas. “André assume em caráter interino neste período.”
    Vargas explicou à reportagem do A Redação que a licença de Mabel está prevista no Estatuto da Federação. Caso ele não seja eleito prefeito de Goiânia, ele reassume o cargo de presidente da Fieg após as eleições.Crusoé: Sandro Mabel planeja retorno
    “Nesses oito anos, porque acho que vou ficar oito anos, vamos fazer uma revolução nesta cidade. Vou ficar quatro e depois vou ficar mais quatro”, disse Mabel durante uma conversa com correligionários. “O serviço vai ser bom.” 

    Quem é Sandro Mabel, nome de Caiado à Prefeitura de Goiânia

    Sacramentado pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) como o nome que representará seu grupo na disputa pela Prefeitura de  Goiânia na eleição deste ano, o ex-deputado federal e presidente da Federação das Indústria do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, cresceu em meio ao barulho de máquinas e clientes em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, bem antes de cogitar entrar para a política.

    Nascido em uma família de origem humilde, o empresário começou a trabalhar aos 13 anos com o pai na fábrica que tinham na cidade paulista. “Graças a Deus nunca faltou comida em casa, mas me lembro que quando começava a aparecer macarrão com sardinha, era porque as coisas estavam apertadas”, lembrou Mabel em uma entrevista ao podcast Papo Xadrez, no ano passado.

    Aos 16, ele passou a conciliar o trabalho na fábrica de rosquinhas de coco com outro: de reforma e customização de carros. Aos 24, já casado e pai de três filhos, reconheceu que precisava alçar novos voos para dar conta de sustentar a família. Foi quando o pré-candidato a prefeito mudou-se para  Goiânia, onde também tinham uma fábrica. Ele contou que descartou ir para o Rio de Janeiro na ocasião porque via em Goiás uma expectativa maior de crescimento.

    Na capital goiana, tornou-se o principal executivo da empresa que expandiu os níveis de produção e tornou-se reconhecida em todo país. “Quando eu vim para  Goiânia, a fábrica fazia 200 toneladas de biscoito por mês. Quando vendemos a fábrica, ela fazia 200 toneladas de biscoito a cada meio dia”, relatou o empresário.

    A receita das rosquinhas é do pai de Sandro Mabel, o italiano Nestore Scodro, e data de 1969. Ao ter sido questionado sobre a origem do nome que consagrou a fábrica e os biscoitos, Sandro revelou que nem mesmo o pai sabe dizer a origem do nome. “Nem meu pai, nem meu tio lembraram de onde veio o nome Mabel”, contou ele. Embora o nome dos biscoitos ainda seja atrelado ao empresário, a empresa foi vendida em 2011 num momento em que houve “febre para comprar a fábrica”.

    Sandro Mabel dorme pouco. Ele contou ao podcast que por cerca de 35 anos, dormia apenas três horas por noite. Com o novo casamento, disse que a rotina mudou e passou a dormir um pouco mais e que hoje consegue descansar até cinco horas por noite. É a rotina de um homem que diz que o sucesso pode ser a junção de muitas coisas, mas que o fracasso é uma coisa só — “é você querer agradar todo mundo”, afirmou.

    Inicialmente avesso à política, o empresário Sandro Mabel teve o desejo de entrar no meio a partir da intenção de levar adiante o Fundo de Participação e Fomento à Industrialização do Estado de Goiás (Fomentar), uma lei de 1984 que tinha o objetivo de incrementar a implantação e a expansão das indústrias para a promoção do desenvolvimento do estado. E foi a partir de 1991 que ele entrou de vez, quando foi eleito deputado estadual na gestão do então governador Iris Rezende.

    Em 1995, Mabel foi eleito deputado federal e renovou seu mandato quatro vezes. “Na minha vida política mexi muito com infraestrutura, desenvolvimento”, contou na entrevista. Foi também assessor especial do ex-presidente Michel Temer (MDB) e atuava no terceiro andar do Palácio do Planalto na articulação política com o Congresso, especialmente com PMDB e PR, siglas das quais foi filiado, juntamente com o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima.

    Focados nos últimos anos na gerência da Fieg e afastado da vida política, Mabel filiou-se ao União Brasil, partido do governador, na quinta-feira (4), e afirmou que deseja que sua vice seja mulher. “As mulheres têm um olhar melhor, mais doce para as coisas, o que inclui a administração pública”, disse. E ouviu de Caiado: “Estamos todos imbuídos na sua campanha.”

    Fonte: A Redação / O HOJE,

  • Terceira edição do Centraliza terá feira especial, neste domingo (26/5)

    Terceira edição do Centraliza terá feira especial, neste domingo (26/5)

    A Prefeitura de Goiânia realiza, no próximo domingo (26/5), a terceira edição do Centraliza, no Centro da capital. Além da tradicional grade multicultural e esportiva, a programação terá ainda uma feira especial organizada pela Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec).

    A feira, com início às 8h, será realizada na Avenida Goiás, entre a Rua 2 e a Rua 3, e contará com mais de 50 bancas. Ao lado, terá uma brinquedoteca para as crianças, e será realizada a Corrida Centraliza para Mães e Filhos, em comemoração ao mês das mães.

    Serão mais de 50 bancas com produtos diversos e área de alimentação, onde as pessoas podem encontrar de tudo, como roupas, calçados, acessórios, semijoias e bijuterias, artigos para o lar, decoração, artesanato, entre outros produtos. A praça de alimentação irá contar com comidas variadas, como cachorro quente, salgados, pastéis, derivados de milho, pães artesanais, crepe e pipoca.

    “O Centraliza quer transformar o Centro de Goiânia em um espaço mais vibrante, seguro e economicamente dinâmico. A feira tem o papel de atrair mais pessoas, de gerar renda e de estimular a criatividade com a venda de produtos”, destaca o prefeito Rogério.

    De acordo com o titular da Sedec, Thales Queiroz, o evento reflete um pouco da nossa vocação, já que Goiânia é conhecida como a capital das feiras. “O goiano e goianiense amam feiras, isso fará com que muita gente venha para dar uma volta, apreciar e comprar produtos. É uma forma de ocupar o espaço e valorizar a cultura e o empreendedorismo ao mesmo tempo”, ressalta.

    Confira a programação
    7h30 – Concentração e música ambiente
    8h – Feira Especial do Centraliza
    8h – Corrida de revezamento entre mães e filhos
    9h – Aulão de Zumba
    9h15 – Espetáculo infantil “Shrek, o Musical”, no Teatro Carlos Moreira, na Rua 8
    9h30 – Apresentação com o grupo circense Asas do Picadeiro – “O Mágico Ecológico”. Show com malabarista, equilibrista, mágico, palhaços, perna de pau, e brincadeiras com as crianças e adultos
    11h – Mariazinha e Chiquinho na Terra do Rei do Baião – Cia Flor do Cerrado
    Outras atrações durante todo o período (8h às 12h)

    • Educação Infantil no trânsito, em alusão ao Maio Amarelo
    • Parceria com rádio, com oferta de brinquedos e distribuição de brindes
  • Prefeitura de Goiânia destina áreas públicas para programa habitacional de famílias carentes

    Prefeitura de Goiânia destina áreas públicas para programa habitacional de famílias carentes

    A Prefeitura de Goiânia prepara a destinação de áreas públicas para o programa habitacional de famílias carentes “Casa da Gente”. A iniciativa, lançada em março de 2023, é uma reformulação do Programa Municipal de Habitação de Interesse Social. O programa já beneficiou 382 famílias que residem na capital.

    Atualmente, a gestão trabalha na construção de outras unidades e nas questões relativas à liberação de novas áreas a serem destinadas para a habitação social. Outras 256 unidades habitacionais localizadas no Vera Cruz II serão entregues em breve.

    Na modalidade financiamento, 496 apartamentos devem ser entregues nos próximos meses também no Vera Cruz. Neste modelo, a aquisição é feita com entrada subsidiada pelo município de até 30% do valor do imóvel, e as famílias arcam com o parcelamento.

    “Nosso objetivo é garantir qualidade de vida para os goianienses e a moradia traz mais dignidade para as famílias”, destaca o prefeito Rogério, ao lembrar que objetivo é avançar na destinação de áreas públicas para programa habitacional de famílias carentes.

    Para participar do Casa da Gente, os moradores devem atender a critérios estipulados para ter direito ao benefício, como possuir cinco anos de moradia em Goiânia e não ter sido contemplado em outro programa habitacional municipal, estadual e federal. Os sorteados passam a compor listas de selecionados, dividida entre titulares e cadastro de reserva e, após avaliação do atendimento aos critérios do programa, são convocados para apresentação da documentação necessária para serem contemplados com os imóveis.

    Áreas beneficiadas:
    Fonte das aguas APM 29A – 41 lotes
    Jardim do Cerrado III – Quadras 12, 13, 17 – 59 lotes
    Fonte das aguas APM 05A – 49 lotes
    Jardim gardenia – Qd 27 A – 51 lotes
    Jardim São José I Qd 51A -30 lotes;
    Jardim São José Qd 16A– 54 lotes
    Jardim São José Qd 27A– 16 lotes
    Setor Grajaú Qd 06A– 44 lotes
    Setor Grajaú Qd 06B– 7 lotes
    Jardim do Cerrado 3 Qd 12 Lote 15 – 1 lote
    Jardim do Cerrado 3 Qd 13 Lote 06– 1 lote
    Jardim do Cerrado 3 Qd 17 Lote 5,6,13, e 16– 4 lotes
    Jardim Colorado I (Quadra 41A Lotes 01 ao 27) – 27 lotes

    Planta Popular
    A Prefeitura de Goiânia também oferta à população o programa “Planta Popular”, com projetos arquitetônicos para a construção de unidades habitacionais a custo zero. A iniciativa é voltada às famílias que possuem lotes e que, por falta de condições de arcar com os custos da contratação de um profissional para elaboração de um projeto, acabam edificando moradias sem seguir um projeto adequado.

    As plantas possuem de 48 a 77 metros quadrados, com modelos de dois e três quartos. As famílias interessadas fazem a escolha do modelo que desejam e, após análise de atendimento aos critérios, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) realiza a emissão do Alvará de Construção, que é a autorização para início das obras. A abertura dos processos de solicitação da Planta Popular pode ser realizada nas unidades Atende Fácil.

     

    Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

  • Nikki Haley, ex-adversária de Trump nas primárias republicanas, anuncia que votará nele

    Nikki Haley, ex-adversária de Trump nas primárias republicanas, anuncia que votará nele

    Nikki Haley, ex-candidata à indicação do Partido Republicano para a Casa Branca e alvo de críticas por parte de Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (22) que votará no magnata nas eleições de novembro.

    “Coloco minhas prioridades em um presidente que apoie nossos aliados e exija responsabilidade de nossos inimigos, que garanta a segurança da fronteira – sem mais desculpas -, um presidente que apoie o capitalismo e a liberdade”, disse em uma reunião de líderes conservadores.

    “Trump não tem sido perfeito nesses temas. Deixei isso claro muitas vezes. Mas [o democrata Joe] Biden tem sido uma catástrofe, por isso votarei em Trump”, ressaltou.

    Haley, ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, foi apelidada pelo ex-mandatário (2017-2021) como “birdbrain”, que literalmente significa “cérebro de passarinho”.

    A ex-governadora da Carolina do Sul, de 52 anos, é popular entre os eleitores republicanos moderados e independentes.

    “Trump seria inteligente se se aproximasse dos milhões de cidadãos que votaram em mim e continuam me apoiando e não desse por certo que eles vão estar com ele. E espero sinceramente que ele o faça”, disse.

    Este anúncio pode reembaralhar as cartas entre os candidatos à vice-presidência na campanha republicana, apesar de Trump ter dito recentemente que não cogitava Haley para o cargo.

    AFP

  • PT e PL descartam recorrer de decisão do TSE que livrou Moro de cassação

    PT e PL descartam recorrer de decisão do TSE que livrou Moro de cassação

    Autores das ações que buscavam cassar o mandado do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o PT e o PL descartam recorrer da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que rejeitou por unanimidade as alegações das siglas.

    A decisão da corte contou com o apoio do ministro Alexandre de Moraes e terminou em 7 a 0.

    Luiz Eduardo Peccinin, advogado do PT no processo, disse à reportagem, nesta quinta-feira (23), que o partido não irá recorrer.

    A reportagem apurou que o PL também decidiu não apresentar recurso da decisão.

    Em entrevista à CNN, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também descartou recurso. “Fizemos a nossa parte, se a Justiça entendeu assim, está liquidado”, disse.

    O caso foi parar no TSE após recursos dos partidos frente à absolvição do senador no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná. Os partidos pediam a sua cassação sob alegação de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e caixa dois nas eleições de 2022.

    Folha de São Paulo

  • Lula pediu veto a imposto em compra de até US$ 50, diz líder na Câmara

    Lula pediu veto a imposto em compra de até US$ 50, diz líder na Câmara

    O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou aos vice-líderes do governo na Casa que o presidente Lula (PT) é contra a retomada do Imposto de Importação em compras internacionais de até US$ 50.

    O dispositivo foi inserido em um projeto do governo de incentivo a carros sustentáveis, o Mover (Programa Mobilidade Verde e Inovação), que deve ser levado ao plenário da Câmara nesta quarta-feira (22).

    “Informo que a prioridade do governo no plenário de hoje é a votação e a aprovação do PL do Mover (PL 914/2024). Informo, também, que o presidente Lula me orientou a votar contrariamente à taxação das compras internacionais até 50 dólares pelo e-commerce”, diz a mensagem enviada por Guimarães em grupo do WhatsApp dos vice-líderes nesta tarde.

    Como a Folha de S.Paulo mostrou, a Câmara adiou a discussão sobre a retomada dessa taxação em meio à resistência da base do governo. O tema gera contrariedade sobretudo entre integrantes do PT, que temem a reação da base eleitoral do partido e defendem a continuação da isenção existente hoje.

    Essa medida é delicada para o governo. No ano passado, o Ministério da Fazenda tentou uma medida voltada ao tema em meio ao esforço para equilibrar as contas públicas e teve de recuar após forte reação -principalmente nas redes sociais.

    Mais cedo nesta quarta, em audiência pública na comissão de Finanças e Tributação da Câmara, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou que o fim da isenção do Imposto de Importação em compras internacionais de até US$ 50 não foi uma proposta da área econômica do governo Lula.

    Questionado por jornalistas ao término da sessão quanto ao posicionamento do governo no debate, o titular da pasta disse acreditar que uma decisão sobre o tema não seria tomada na discussão envolvendo o Mover.

    Aos parlamentares, o chefe da equipe econômica afirmou que as preocupações do comércio e da indústria são legítimas quanto à questão concorrencial, mas defendeu entendimento conjunto entre os membros do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

    “Tem que haver isonomia entre todo mundo que está na internet vendendo produto, não pode favorecer A ou B, tem que criar condições iguais de concorrência, quem tem melhor qualidade e melhor preço ganha espaço no mercado”, disse Haddad.

    “A preocupação do comércio é legítima, a preocupação da indústria que está sendo afetada é legítima, mas precisa haver entendimento dos três Poderes em torno dessa questão que saiu do controle, não agora”, complementou.

    Para destravar a votação do projeto, Guimarães se reúne nesta tarde com o relator da matéria, Atila Lira (PP-PI), e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Uma das ideias colocadas à mesa é possibilidade de um escalonamento dessa taxação, mas ainda não há um acordo sobre o tema.

    Em sessão da Câmara no começo do mês, Lira defendeu que a inclusão dessa cobrança sobre as compras de até US$ 50 não pode ser considerada um “jabuti” (expressão usada para casos em que uma medida é incluída em projeto sem relação com o tema).

    “Nós estamos tratando de equiparação de tratamento de competição da empresa nacional”, disse no último dia 7.

    Folha de São Paulo

  • TSE rejeita cassação de Moro: ‘Não há fraude, não há prova’, diz Alexandre de Moraes

    TSE rejeita cassação de Moro: ‘Não há fraude, não há prova’, diz Alexandre de Moraes

    Em julgamento até então considerado imprevisível por especialistas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade, nesta terça-feira (21/05), rejeitar o pedido de cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

    Foram sete votos pela rejeição e nenhum a favor da tese da acusação, referente à campanha eleitoral de 2022 e apresentada por adversários políticos de Moro: o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro; e uma coligação que inclui o Partido dos Trabalhadores (PT), do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além das siglas PC do B e PV.

    Com a decisão dessa terça, Moro pode seguir como senador pelo Paraná até janeiro de 2031.

    Para Carla Nicolini, advogada e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), advogados do PL e do PT até podem recorrer da decisão no próprio TSE, com os chamados embargos de declaração, mas isso não seria capaz de alterar a decisão do tribunal.

    “Os embargos de declaração no TSE caberiam para esclarecer alguma dúvida ou contradição no voto do relator ou nos demais votos. Eventualmente, caberia recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF), mas eu particularmente não vejo matéria para subir para o Supremo, porque não tem matéria constitucional que foi discutida no voto”, explica Nicolini.

    O relator do caso no TSE, o ministro Floriano de Azevedo Marques, avaliou que não ficaram comprovadas as acusações contra Moro de corrupção, compra de apoio político, uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha e irregularidade no uso do Fundo Partidário.

    Último a votar e prestes a deixar o TSE, o ministro Alexandre de Moraes, atual presidente da Corte, afirmou que não foi comprovada fraude eleitoral por parte de Moro.

    “Para cassação de registro, cassação de mandatos e decretação de inelegibilidade, esse Tribunal Superior Eleitoral e a Justiça Eleitoral exigem provas cabais, porque são decisões graves.”

    “Aqui, não há fraude, não há prova, então acompanho integralmente o eminente ministro relator”, concluiu Moraes.

    Seguindo a tradicional rotatividade do TSE, Moraes deixará o TSE em 3 de junho e será substituído pelo ministro do STF André Mendonça.

    A presidência do tribunal eleitoral será assumida pela ministra Cármen Lúcia, também do Supremo.

    Havia expectativa sobre a data do julgamento do caso de Sergio Moro pois, com a saída de Moraes, o jogo de forças e o cenário para a votação mudariam.

    Na rede social X, Sergio Moro comemorou a decisão do TSE, que classificou como fruto de um “julgamento unânime, técnico e independente”.

    “Foram respeitadas a soberania popular e os votos de quase dois milhões de paranaenses. No Senado, casa legislativa que integro com orgulho, continuarei honrando a confiança dos meus eleitores e defendendo os interesses do Paraná e do Brasil”, escreveu o senador, ex-ministro no governo de Jair Bolsonaro e ex-juiz responsável pela condenação do presidente Lula na operação Lava-Jato.

    A acusação

    O PT e o PL acusavam o ex-juiz de ter disputado a eleição para o Senado no Paraná em situação vantajosa frente aos demais candidatos, porque tinha recebido somas vultosas do Podemos para sua pré-campanha presidencial, que depois foi abandonada.

    Isso, argumentavam os partidos, teria desequilibrado a disputa de maneira ilegal, devido à maior visibilidade que Moro recebeu na pré-campanha, configurando abuso de poder econômico.

    Julgando a ação em abril, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Paraná (TRE-PR) havia decidido, por 5 votos a 2, que Moro não teria se beneficiado de maneira abusiva na pré-campanha e não deveria perder seu mandato de senador.

    Após recurso, o caso seguiu para o TSE.

    Segundo cálculos apresentados pelo relator do caso no TSE, as despesas na pré-campanha de Moro chegaram a R$ 777.003,54.

    Para o ministro Floriano de Azevedo Marques, esse valor não é “abusivo ou que desequilibre a disputa”.

    O ministro Alexandre de Moraes lembrou que Moro, depois de desistir da candidatura presidencial, tentou concorrer ao Senado por São Paulo, mas teve seu registro negado após o PT contestar a transferência do seu domicílio eleitoral.

    Para Moraes, essa sequência de acontecimentos mostra que “não há nenhuma dúvida” de que “não houve fraude”.

    “Foram circunstâncias alheias à vontade do pré-candidato Sergio Moro”, apontou o presidente do TSE, indicando que o ex-juiz não teria calculado que seria candidato à presidência e depois ao Senado pelo Paraná, pois tentou antes o Senado por São Paulo.

    Quando ainda havia dúvidas sobre qual seria a decisão do TSE, ocorreu nos bastidores uma movimentação de partidos e políticos para mobilizar eventuais candidaturas para substituir Moro, caso seu mandato fosse cassado.

    Esposa do ex-juiz, a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) inclusive pediu a transferência de seu domicílio eleitoral de São Paulo para o Paraná, levantando especulações de que estaria se preparando para disputar a eleição após uma eventual cassação de Moro — algo que ela negou.

    No campo da direita, outros potenciais candidatos eram o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) e o ex-deputado Paulo Eduardo Martins (PL).

    Já no PT, haveria dois deputados federais do Paraná interessados: a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e Zeca Dirceu.

    BBC

  • Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem o Estado da Palestina; Israel convoca embaixadores

    Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem o Estado da Palestina; Israel convoca embaixadores

    Em um gesto histórico, Noruega, Espanha e Irlanda anunciaram o reconhecimento de um Estado Palestino independente nesta quarta-feira (22).

    Foi a primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas que governos reconheceram a Palestina como um Estado, uma decisão que isola ainda mais Israel diante de países do Ocidente e aumenta o debate sobre a criação de um país próprio para os palestinos.

    Os primeiros-ministros da Espanha, Pedro Sánchez, e da Irlanda, Simon Harris, e o ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, disseram nesta manhã que formalizarão o reconhecimento na próxima terça-feira (28).

    A decisão conjunta foi tomada depois de a Assembleia Geral da ONU ter aprovado, no início do mês, uma resolução que abre caminho para o reconhecimento da Palestina como Estado membro da organização — atualmente, a Palestina tem status de “Estado Observador Permanente”.

    G1