Categoria: Política

  • Secom anuncia empresas vencedoras da licitação de comunicação digital do Governo

    Secom anuncia empresas vencedoras da licitação de comunicação digital do Governo

    Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) anunciou, nesta quarta-feira, 24 de abril, as quatro agências de publicidade vencedoras da licitação de R$ 197,7 milhões para atender ao Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal.

    Na sessão pública desta quarta, foi realizado o cotejo das notas atribuídas pela subcomissão técnica sorteada em março deste ano. A análise dos documentos de habilitação pela comissão declarou que as vencedoras da concorrência foram as empresas BR + Comunicação (consórcio BR&TAL), Usina Digital, ⁠IComunicação Integrada e ⁠Clara Serviços. Participaram da disputa 24 empresas.

    Os contratos terão duração de um ano e podem ser prorrogados. O valor da licitação é global para as quatro empresas e será distribuído sob demanda, sendo realizada uma seleção interna para prestação dos serviços. A metodologia utilizada será disposta por meio do Manual de Procedimentos de Comunicação Digital.

    As empresas selecionadas vão planejar, desenvolver e implementar soluções de comunicação digital, bem como realizar moderação de conteúdo e de perfis em redes sociais, criação e execução técnica de projetos, ações ou produtos e a implementação de formas inovadoras de comunicação.

    O edital revela ainda que a contratação “tem como objetivo o atendimento ao princípio da publicidade e ao direito à informação, por meio de ações de comunicação digital que visam difundir ideias e princípios, posicionar instituições e programas, disseminar iniciativas e políticas públicas, informar e orientar o público em geral”.

    Trata-se do primeiro processo de licitação de comunicação no modo de disputa da melhor técnica na nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a Lei nº 14.133. É a primeira vez que a Secom promove uma concorrência desse tipo voltada à Comunicação Digital.

    Divulgação levanta questionamento no Senado

  • Lula inaugura fábrica de insulina em Minas Gerais

    Lula inaugura fábrica de insulina em Minas Gerais

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa na manhã desta sexta-feira (26/4) de cerimônia de inauguração da fábrica de produção de insulina da Biomm, em Nova Lima, Minas Gerais. A planta marca a retomada da produção de insulina em território nacional, após duas décadas.

    Também devem participar as ministras Nísia Trindade (Saúde) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também integraria a comitiva, mas mudou a agenda e convocou reunião de emergência em sua Residência Oficial, em Brasília, para discutir a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin que suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores e prefeituras.

    A fábrica de insulina representa investimento de R$ 800 milhões e tem potencial para atender 1,9 milhões de pacientes com diabetes. Segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF), são 15,7 milhões de adultos que enfrentam a condição no país. A fábrica terá capacidade para produzir 20 milhões de unidades de refis de insulina (carpules) glargina por ano, além de produzir posteriormente canetas de insulina.

    Além disso, poderá fabricar 20 milhões de frascos de outros biomedicamentos, como a insulina humana recombinante.

    O Governado Zema não foi convidado, portanto, não participou do evento.

    Correio Brazilienste

  • Pacheco vai recorrer da decisão de Zanin de suspender desoneração

    Pacheco vai recorrer da decisão de Zanin de suspender desoneração

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi incisivo na crítica ao governo por recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. A reprovação pública do parlamentar ocorreu horas depois de o ministro Cristiano Zanin, da Corte Suprema, atender ao pedido do Palácio do Planalto e suspender trechos da lei que prorrogou o benefício até 2027.

    “O governo federal erra ao judicializar a política e impor suas próprias razões, num aparente terceiro turno de discussão sobre o tema da desoneração da folha de pagamento”, enfatizou Pacheco, nas redes sociais. “Respeito a decisão monocrática do ministro Cristiano Zanin e buscarei apontar os argumentos do Congresso Nacional ao STF pela via do devido processo legal.”

    O senador disse que tomará “providências políticas que façam ser respeitada a opção do Parlamento pela manutenção de empregos e sobrevivência de pequenos e médios municípios”.

    Pacheco, que também preside o Congresso, informou que, hoje, vai se reunir com a consultoria e a advocacia da Casa para tratar do tema. “Uma reunião de líderes do Senado também será convocada extraordinariamente”, acrescentou.

    Angelo Coronel (PSD-BA), senador indicado para ser o relator do Orçamento de 2025, engrossou o coro com Pacheco. “Em primeiro lugar, tenho que registrar que foi uma grande falta de respeito do governo para com o Congresso Nacional essa ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) — impetrada pela Advocacia-Geral da União (AGU) na quarta-feira”, destacou, em nota.

    “O Congresso votou essas matérias com apoio da ampla maioria dos parlamentares. O governo prega a paz e a harmonia e age com beligerância”, disparou. “Sem dúvida, poderá haver prejuízo grande com perspectiva de desemprego por parte dos 17 segmentos que mais empregam no Brasil. Esperamos que a maioria do STF derrube essa ADI proposta pelo governo federal, que não acatou a decisão da maioria esmagadora da casa das leis.”

    Na ação apresentada ao STF, a AGU alegou que sem indicação do impacto orçamentário poderá ocorrer “um desajuste significativo nas contas públicas e um esvaziamento do regime fiscal constitucionalizado”.

  • Zanin, do STF, suspende desoneração da folha de empresas e municípios

    Zanin, do STF, suspende desoneração da folha de empresas e municípios

    Ministro do STF Cristiano Zanin deferiu, nesta quinta-feira, 25, medida cautelar para suspender dispositivos da lei 14.784/23, que prorrogam até 2027 a desoneração da folha de pagamentos de empresas e de municípios. Na avaliação do ministro, a norma não observou o que dispõe a Constituição quanto ao impacto orçamentário e financeiro.

    A decisão atende a pedido da AGU e suspende os arts. 1º, 2º, 4º e 5º da norma até julgamento do mérito, ou até que seja apresentado o impacto orçamentário e financeiro da medida.

    A liminar foi submetida a referendo do plenário.

    Os dispositivos questionados na lei prorrogam até 31 de dezembro de 2027 benefícios fiscais previstos na lei 12.546/11, além de fixarem alíquota reduzida de contribuição previdenciária patronal devida por municípios com determinada faixa de habitantes.

    Na petição enviada ao STF, a AGU alegou inobservância do art. 113 do ADCT na edição da lei 14.784/23, que criou e prorrogou benefícios fiscais sem a correspondente estimativa de impacto orçamentário e financeiro. O dispositivo prevê como condição de validade de qualquer lei que implique renúncia ou criação de despesa obrigatória, a necessidade de avaliação do seu impacto orçamentário e financeiro.

    Ao analisar o pedido, o ministro observou que a referida lei não atendeu a essa condição, que foi aprovada pelo próprio Congresso Nacional, “o que torna imperativa a atuação do STF, na sua função de promover a compatibilidade da legislação com a Constituição da República”.

    Assim, concedeu a medida cautelar para suspender os trechos da lei questionada enquanto não sobrevier demonstração do cumprimento do que estabelecido na CF, ou até definitivo julgamento do mérito da ação pelo Supremo.

    Desoneração

    Em novembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente o projeto de lei que pretendia estender até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e reduzir a contribuição para a Previdência Social paga por pequenos municípios. O veto foi publicado em edição extra do DOU no dia 23/11.

    No dia 27 de dezembro, o Congresso derrubou o veto do presidente e promulgou a lei 14.784/23, estendendo o benefício da desoneração a 17 setores da economia até 2027.

    Dois dias depois, em 29 de dezembro, o governo Federal editou a MP 1.202, com três medidas principais: a reoneração da folha de pagamentos das empresas; a revisão do Perse – Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos; e a limitação de compensações de créditos tributários obtidos pelas empresas na Justiça.

    Processo: ADIn 7.633

  • Lira aciona Polícia Legislativa após ser chamado de ‘excrementíssimo’, e Felipe Neto é autuado por injúria qualificada

    Lira aciona Polícia Legislativa após ser chamado de ‘excrementíssimo’, e Felipe Neto é autuado por injúria qualificada

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acionou a Polícia Legslativa contra o influenciador digital Felipe Neto após o youtuber ter se referido ao parlamentar como “excrementíssimo”, em uma alusão pejorativa ao pronome de tratamento “excelentíssimo”. A fala ocorreu na terça-feira, durante participação no simpósio “Regulação de Plataformas Digitais e a urgência de uma agenda” na Casa Legislativa. Em nota, o deputado federal afirma que o empresário foi autuado no crime de injúria qualificada.

    O crime de injúria tem pena prevista de prisão de um a seis meses, ou multa. A qualificadora citada por Lira prevê o aumento da punição em um terço quando o crime for contra “funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal”.

    O presidente da Casa afirma também, em nota, que a Procuradoria Parlamentar da Câmara dos Deputados acionará judicialmente o influenciador junto à Justiça Federal.

    Em postagem no X (antigo Twitter), Neto afirmou que as “ações e inações” de Lira são, em grande parte, “nocivas e extremamente reprováveis”.

    “Minha intenção, ao citar ‘excrementíssimo’, foi claramente fazer piada com a palavra ‘excelentíssimo’, uma opinião satírica, jocosa, evidentemente sem intenção de ofensa à honra”, disse o Youtuber.

    Entenda o caso
  • CCJ aprova projeto que autoriza estados a legislarem sobre armas de fogo

    CCJ aprova projeto que autoriza estados a legislarem sobre armas de fogo

    A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, com 34 votos sim e 30 não, um projeto de lei complementar que autoriza os estados e o Distrito Federal a legislarem sobre posse e porte de armas de fogo para defesa pessoal, práticas desportivas e controle de espécies exóticas invasoras (PLP 108/23).

    Apresentada pela presidente da CCJ, a deputada Caroline de Toni (PL-SC), a proposta ainda depende de análise do Plenário da Câmara. Pelo texto, as autorizações de porte ou posse concedidas só terão validade local e atenderão apenas a pessoas que comprovadamente residam no estado.

    Avaliação do relator
    O parecer do relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), foi favorável ao projeto e ao substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

    A comissão inclui no texto uma condicionante para permitir que os estados legislem sobre o assunto: o estado deve instituir um sistema de controle de armas integrado ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

    “A Constituição Federal conferiu à União a competência privativa para legislar sobre direito penal, bem como sobre material bélico, mas verifica-se ser possível que a União delegue competência aos estados para legislar sobre questões específicas atinentes a essas matérias”, avaliou o relator.

    Além disso, Bilynskyj argumenta que, por conta das peculiaridades regionais no Brasil, cada estado deve decidir sobre o acesso às armas de fogo para defesa pessoal e tiro desportivo. “Nada melhor para o estado do que cumprir a vontade de seus habitantes, mas a esquerda quer centralizar num ente único, comunista, a liberdade de defesa do indivíduo”, disse.

    Voto em separado
    O deputado Patrus Ananias (PT-MG) apresentou voto em separado pela inconstitucionalidade da proposta. De acordo com o parlamentar, a Constituição possibilita que os estados e o DF legislem sobre questões específicas de matéria bélica, mas não permite que afrontem a legislação federal sobre armas de fogo, o Estatuto do Desarmamento.

    “Estados e DF podem complementar residualmente a legislação federal, estabelecendo procedimentos e normas para melhor aplicação da legislação em seus territórios, sem que tenham um cheque em branco para legislar de maneira diversa e/ou avançar sobre matérias que devem observar a legislação nacional”, alegou.

    Conforme Patrus, caso a proposta seja aprovada pelos parlamentares, a constitucionalidade do texto será questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós vamos entrar sim, claro, com o devido encaminhamento legal para impedir um projeto como este, manifestamente contrário à vida e a serviço da violência”, destacou.

    Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
    Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Patrus Ananias(PT - MG)
    Patrus Ananias disse que os estados não têm um “cheque em branco” para legislar

    Polêmica
    A proposta causou polêmica na CCJ, e mais de 20 deputados discutiram a questão por quase quatro horas. Os apoiadores do texto defenderam o direito dos cidadãos de portarem armas de fogo para defesa pessoal, enquanto os críticos argumentaram que mais armas de fogo circulando na sociedade aumentam a violência em vez de ajudarem na segurança da população.

    “O projeto simplesmente dá o direito a cada cidadão responsável, de bem, a estar, sim, armado para defender não só a sua vida, a da sua família, o seu patrimônio, inclusive contra as ditaduras que estão implantando neste País”, disse o deputado Éder Mauro (PL-PA).

    A deputada Dandara (PT-MG) ressaltou o perigo, para as mulheres, de mais homens estarem em posse de armas de fogo: “Quarenta e três por cento dos autores de feminicídio eram próximos da vítima e as armas de fogo provocaram mais de 2.200 mortes de mulheres no Brasil só no ano passado. Seis feminicídios por dia que foram resultados de armas de fogo”.

    Debate jurídico
    O deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) ressaltou que a Constituição deixa claro que é competência exclusiva da União legislar sobre material bélico e que os estados podem legislar apenas sobre questões específicas de material bélico das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

    “O que a norma constitucional está dizendo: que, se autorizado pelo Congresso, o governador do estado pode decidir qual tipo de arma compra para a polícia, pode decidir que tipo de material bélico compra para os bombeiros, não está dizendo que cada estado pode praticar o liberou geral”, frisou.

    Ele acrescentou que a Câmara perde tempo discutindo a matéria, já que o STF já deliberou sobre o tema ao analisar diversas Ações Diretas de Inconstitucionalidade. Ele citou a ADI 5359, que afastou a possibilidade de os estados e dos municípios legislarem sobre material bélico, já que a União já legislou sobre o tema por meio do Estatuto do Desarmamento.

    A deputada Caroline de Toni, por sua vez, afirmou que apresentou a proposta justamente por conta das decisões do STF nesse tipo de ação. Segundo ela, o governador de Santa Catarina elaborou projeto para autorizar a caça de javalis no estado, já que os animais destroem plantações, e a constitucionalidade do texto foi questionada no Supremo, que entendeu que falta uma lei complementar para delegar essa competência para os estados.

    “O argumento utilizado pelo deputado de esquerda falando que as ações diretas de inconstitucionalidade vão declarar inconstitucional a lei complementar é errônea, porque eles reconhecem que falta uma lei complementar para delegar essa competência”, disse.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Câmara inicia discussão sobre implementação da carteirinha para uso de cannabis medicinal

    Câmara inicia discussão sobre implementação da carteirinha para uso de cannabis medicinal

    O plenário da Câmara de Goiânia iniciou nesta terça-feira (23) a discussão sobre a implementação da carteirinha de identificação para pacientes que fazem uso de cannabis medicinal, de forma gratuita.
    O projeto é do vereador Lucas Kitão (União Brasil) e autoriza a emissão do comprovante para aqueles pacientes que usam o medicamento conforme prescrição médica.
    Kitão é autor de leis como a regulamentação da distribuição de medicamentos à base de cannabis, a instituição do dia 27 de novembro como o Dia da Cannabis Terapêutica e do projeto de incentivo às pesquisas científicas destes medicamentos na cidade.
    Conforme o autor, a carteirinha servirá como comprovante legal do uso terapêutico da ‘cannabis’, em conformidade com a Lei Municipal n° 10.611. Ele também acredita que a carteirinha dará mais segurança no transporte e promoverá a segurança jurídica dos pacientes, prevenindo problemas legais relacionados ao uso da cannabis medicinal.
    Outro benefício apontado pelo vereador é o acesso a medicamentos que utilizam a substância, como uma opção terapêutica e eficaz para o tratamento de diversas condições de saúde, como epilepsia refratária, dores crônicas, esclerose múltipla, entre outras.
    “A carteirinha garantirá uma forma legal, clara e segura de identificação para pacientes de cannabis medicinal e irá promover a conscientização da sociedade sobre a importância e legitimidade do uso terapêutico da cannabis, além de facilitar o reconhecimento desses indivíduos e garantir-lhes os direitos previstos na legislação vigente”, esclarece o vereador.
    Após a aprovação, o texto segue sua tramitação no Poder Legislativo municipal.
    Fonte: Câmara Municipal de Goiânia
  • Prefeitura de Goiânia vistoria obras de estações do BRT e abrigos da Nova RMTC

    Prefeitura de Goiânia vistoria obras de estações do BRT e abrigos da Nova RMTC

    O prefeito Rogério, junto ao presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, vistoriou as obras em andamento que beneficiam os usuários de transporte público da capital, na tarde desta quinta-feira (24/4). A comitiva passou pelos abrigos da Nova RMTC e pelas estações do BRT na Praça Cívica e Avenida Goiás.

    Os abrigos da Nova RMTC, instalados em frente ao Ministério Público, no Jardim Goiás, foram os primeiros da agenda de vistorias. Mais de 100 pontos de ônibus já ganharam nova identificação em Goiânia, a fim de disponibilizar aos usuários informações sobre as linhas, horários e itinerários, com QR CODE. “Os novos abrigos trazem mais facilidade, conforto e segurança aos cidadãos. Basta usar o QR CODE para conferir o horário em que o ônibus vai passar por meio do aplicativo, sem a necessidade de estar no ponto”, destacou o prefeito Rogério.

    A empregada doméstica Rosana da Cruz comentou sobre a mudança do ponto de ônibus em frente ao Ministério Público. “Quando chovia, o ponto molhava, e quando fazia sol ficava muito quente. Antes os pontos não tinham cobertura, agora tudo mudou. Eu adorei. Minhas amigas também andam de ônibus, todo mundo aprovou”, disse.

    O presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, explicou que todos os pontos de concreto de Goiânia e Região Metropolitana serão retirados e substituídos. “Fizemos diagnóstico e mapeamento, e já retiramos cerca de 400 pontos de concreto. O objetivo é manter a produtividade, reformando pontos de ônibus e instalando novos, além dos trabalhos de limpeza e conservação”.

    A caminho da próxima vistoria, o prefeito Rogério embarcou no ônibus da linha 018, no ponto do Ministério Público, e desceu na Praça Cívica. Ele efetuou o pagamento com seu cartão de crédito e débito por aproximação. A facilidade faz parte da modernização do sistema de pagamento de passagens, implantada em 2021, junto às opções de pagamento por WhatsApp (via Pix) e QR CODE.

    BRT
    Na região da Praça Cívica, a comitiva vistoriou as estações 13, 14, 15 e 16 do BRT, assim como as estações duplas na Avenida Goiás. O BRT Norte-Sul passa a operar totalmente a partir do segundo semestre deste ano. São 29,6 km, considerando do Terminal Veiga Jardim até o Terminal Recanto do Bosque.

    “Reafirmo que sou o prefeito que vai entregar o BRT. Nós assumimos a Prefeitura de Goiânia, em 2021, com 45% da obra executada, estamos finalizando a obra física e agora a RedeMob vai assumir para concluir o processo eletrônico. Em agosto, o BRT começa a rodar 100%, 45 ônibus à combustão e 10 ônibus elétricos, de ponta a ponta”, disse o prefeito Rogério.

    Linha amarela
    Além das revitalizações em pontos de ônibus, a Prefeitura de Goiânia prepara uma campanha educativa de orientação sobre a faixa exclusiva para ônibus, que será lançada em breve. “O prefeito Rogério determinou que a CMTC, junto à Secretaria Municipal de Mobilidade, realize essa ação de conscientização para que os motoristas respeitem o espaço destinado ao ônibus, para que todos tenham mais segurança, desde o usuário de transporte coletivo ao passageiro de carro individual”, explicou o presidente Tarcísio Abreu.

    “A demarcação é segurança para os motoristas, que vão fazer a manobra para chegar e encostar no abrigo de ônibus, e também para os usuários que estão aguardando o ônibus. Goiânia sai à frente com a linha amarela”, ressalta o prefeito Rogério.

    Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

  • Lira avisa que PEC do Quinquênio ‘dificilmente terá andamento na Câmara’

    Lira avisa que PEC do Quinquênio ‘dificilmente terá andamento na Câmara’

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta quarta-feira, 24, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede um bônus salarial a juízes e integrantes de outras carreiras do serviço público, conhecida como PEC do Quinquênio, dificilmente será aprovada na Casa. O assunto é discutido no Senado com a bênção do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    Lira disse que alguns projetos que tramitam no Senado aumentam as despesas públicas. “Um assunto como a PEC do Quinquênio dificilmente terá andamento na Câmara”, disse ele. O Ministério da Fazenda calcula que o custo do projeto pode chegar a R$ 40 bilhões ao ano, segundo o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

    Lira deu as declarações em um debate sobre a pauta econômica organizado pela Confederação das Associações Empresariais e Comerciais do Brasil (CACB), em Brasília.

    O texto da PEC prevê a volta do chamado quinquênio, um bônus na remuneração de juízes e procuradores pago a cada cinco anos de serviços – que foi extinto em 2003. O senador Eduardo Gomes (PL-TO), relator da proposição no Senado, estendeu o benefício a outras categorias, entre elas membros da Advocacia-Geral da União (AGU), da Defensoria Pública e delegados da Polícia Federal.

    Se o benefício for aprovado, um juiz que ganha mais de R$ 40 mil por mês pode ter um aumento de 5% a cada cinco anos até o fim da carreira, além de outros auxílios que já recebe como o moradia. O valor será pago sem ser computado dentro do limite do teto salarial que um funcionário público pode receber por mês. Hoje, esse valor é o equivalente à remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF): R$ 44.008,52 mensais.

    Na terça-feira, 23, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a aprovação da PEC e alegou que ela não prejudica o equilíbrio fiscal. Ele admitiu que pode negociar com o Executivo a redução da lista de categorias com direito ao quinquênio.

    Estadão

  • Kremlin diz que mísseis de longo alcance dos EUA enviados à Ucrânia não mudarão resultado da guerra

    Kremlin diz que mísseis de longo alcance dos EUA enviados à Ucrânia não mudarão resultado da guerra

    O Kremlin afirmou nesta quinta-feira que as entregas de sistemas de mísseis táticos de longo alcance do Exército dos EUA (ATACMS) para a Ucrânia não mudarão o resultado da guerra, mas criarão mais problemas para a própria Ucrânia.

    Nas últimas semanas, os Estados Unidos enviaram secretamente mísseis de longo alcance para a Ucrânia, que até agora os utilizou duas vezes, disse uma autoridade dos EUA na quarta-feira.

    Os mísseis foram usados pela primeira vez em 17 de abril contra um aeródromo russo na Crimeia, a cerca de 165 km das linhas de frente ucranianas, segundo a autoridade.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse aos repórteres: “Os EUA estão diretamente envolvidos nesse conflito. Eles estão seguindo o caminho de aumentar o alcance operacional dos sistemas de armas que fornecem”.

    Ele acrescentou: “Isso não mudará fundamentalmente o resultado da operação militar especial. Alcançaremos nosso objetivo. Mas isso causará mais problemas para a própria Ucrânia”.

    O envio dos sistemas de mísseis táticos do Exército (ATACMS) com alcance de até 300 km foi um assunto de debate no governo Biden durante meses. Os ATACMS de médio alcance foram fornecidos em setembro passado.

    Reuters