Categoria: Política

  • Goiás reduz prazo para promoção de policiais militares e bombeiros

    Goiás reduz prazo para promoção de policiais militares e bombeiros

    O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta terça-feira (09/04), a redução do prazo para promoção de soldados da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO). A queda de cinco para quatro anos do interstício para graduação de soldado para cabo beneficia 1.704 militares: 1.500 da PM e 204 do CBM.

    Coordenadora do Goiás Social, a primeira-dama Gracinha Caiado participou do evento, realizado no Auditório Mauro Borges, em Goiânia. A medida corrige desigualdades que seriam enfrentadas pelos antigos soldados de terceira classe, que teriam caminho mais longo para ascender na carreira militar.

    Promoção de soldados

    “Vejo que hoje vocês estão se sentindo iguais. Vocês seriam penalizados, mas agora está sendo dada a vocês a condição de crescer numa instituição que sabe respeitar cada um dos seus integrantes”, afirmou Caiado, reconhecendo o trabalho “de homens e mulheres que estão na linha de frente da segurança nos 246 municípios”.

    Em 2019, Caiado extinguiu a patente de soldado de terceira classe, que recebia salário de R$ 1,5 mil. Na época, os militares foram promovidos à segunda classe.

    “Gostaria de agradecer pela deferência na redução do nosso interstício, nos proporcionando ascensão na carreira, corrigindo a injustiça de uma lei anterior. O senhor fez e faz a diferença na vida de cada cidadão goiano e na segurança pública do estado de Goiás, a melhor do Brasil”, disse a soldado da PM Larissa Fernandes.

    “Éramos motivo de chacota nacional, por termos aqui policiais de terceira classe. Isso foi constantemente dito pelos jornais nacionais, até mesmo pelo próprio Supremo Tribunal Federal, quando julgou a inconstitucionalidade dessa lei, dizendo que era algo risível. E hoje temos um governador que valoriza as nossas forças de segurança”, frisou o vice-governador Daniel Vilela. Para ele, não é coincidência que Goiás se tornou a referência na área. “A diferença que existe é a responsabilidade do governador com as nossas forças de segurança”, ressaltou.

    De acordo com o comandante-geral da PMGO, Marcelo Granja, a redução do interstício é um reconhecimento à excelência dos serviços prestados pelas forças estaduais de segurança pública. “Mais uma vez, o governador motiva a nossa tropa. Traz mais dignidade, principalmente, não só aos policiais, mas principalmente aos familiares”, disse, ao reforçar o compromisso de “dar respostas nas ruas”.

    As ações de valorização da segurança pública têm se refletido na queda drástica dos indicadores de criminalidade em Goiás. Dados do Observatório de Segurança Pública (OSP) mostram que, entre 2023 e 2022, o número de latrocínios, por exemplo, apresentou queda de 57,6%, caindo de 33 para 14. Já os homicídios dolosos recuaram 12,1%, passando de 1.185 casos em 2022 para 1.042 em 2023.

    Benefício

    No Corpo de Bombeiros, 204 soldados que ingressaram na carreira em 2017 — e foram promovidos a soldados de primeira classe em 2020 — serão beneficiados com a redução do interstício para graduação. Sem a alteração do prazo, eles ficariam oito anos como soldados.

    “São militares que, em sua maioria, estão na rua, combatendo, salvando e apagando incêndios. Uma satisfação poder respeitar essa categoria”, salientou o coronel Washington Luiz Vaz Júnior, comandante-geral do CBMGO. Eleito novo presidente do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), o coronel assumirá o cargo no final de abril.

    “O senhor tem repercutido essas ações em todos os estados. Comandantes do Acre ao Rio Grande do Sul conhecem Caiado como governador que trabalha junto com as forças de segurança pública”, acrescentou.

    Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

  • Câmara aprova a volta do seguro obrigatório DPVAT

    Câmara aprova a volta do seguro obrigatório DPVAT

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) um projeto de lei que recria o seguro obrigatório para acidentes de trânsito, o DPVAT. A matéria representava uma aposta do governo, que optou por renomear o seguro para SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito). A Caixa Econômica Federal será a responsável por pagar as indenizações. A proposta foi aprovada por 304 votos a favor e 136 contra. Agora, a matéria será analisada pelo Senado.

    Pelo texto, todos os proprietários de veículos automotores serão obrigados a pagar o seguro, que cobrirá danos civis, pagando indenizações por morte ou invalidez total ou parcial. Os valores das indenizações serão determinados por decreto do presidente da República, e os pagamentos serão feitos mesmo se o motorista for culpado ou estiver inadimplente.

    Durante a discussão do texto no plenário, o relator concordou em estender a proteção às vítimas de acidentes de trânsito ocorridos de 1º de janeiro de 2024 até a data em que a lei entrar em vigor.

    Além disso, o relator também incluiu um trecho na lei que destina entre 35% e 40% do valor arrecadado com o prêmio do seguro, pago pelos proprietários de veículos, aos municípios e estados que possuam serviços municipais ou metropolitanos de transporte público coletivo.

    O seguro foi criado em 1974 para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. Entretanto, o DPVAT foi descontinuado em 2020 por meio de uma medida provisória assinada pelo então presidente Jair Bolsonaro. No ano seguinte, em 2021, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) parou de efetuar o pagamento dos recursos.

    R7

  • Lula reclama dos preços das passagens aéreas

    Lula reclama dos preços das passagens aéreas

    O cartão corporativo já pagou mais de de R$ 8,5 milhões em despesas com as viagens internacionais do presidente Lula , no ano passado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nessa terça-feira, que as passagens aéreas no Brasil estão “muito caras”.

    A fala do presidente ocorre em meio a uma série de adiamentos do programa “Voa Brasil”, e foi feita durante um evento com prefeitos para anunciar uma parceria de R$ 730 milhões com os municípios para combater o desmatamento e incêndios florestais na Amazônia. A agenda ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília.

    “Parabéns, prefeitos e prefeitas, pelo sacrifício de vocês saírem das cidades de vocês e virem para cá num tempo em que as passagens de avião estão muito caras, muito caras”, afirmou.

    O “Voa Brasil”, programa de passagens mais baratas, foi anunciado pelo governo ainda em março de 2023, pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. Recebido com estranheza pelo setor, e pelo próprio governo, o programa que prometia passagens a R$ 200 foi adiado inúmeras vezes. No mês de setembro de 2023, França deixou a pasta em uma reforma ministerial promovida pelo presidente Lula, ainda sem lançar o programa.

    Voa Brasil: quando vai começar e quem poderá comprar passagens a R$ 200?

    Programa deve beneficiar até 3 milhões de pessoas, de acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos

    O programa Voa Brasil, que irá ofertar passagens aéreas por R$ 200, terá início ainda no mês de abril. A expectativa é que entre 2,5 milhões e 3 milhões de pessoas que nunca viajaram de avião ou não embarcam em uma aeronave há pelo menos 12 meses consigam adquirir passagens aéreas pelo programa.

    Após uma série de adiamentos, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, informou no dia 3 de abril que o programa terá início ainda neste mês, mas o dia exato ainda não divulgado. Confira a seguir o que se sabe sobre o projeto.

    QUEM TEM DIREITO AO VOA BRASIL?

    Inicialmente, o programa será destinado a aposentados pelo INSS que recebem até dois salários mínimos mensais (até R$ 2.824) e bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni). O grupo abrange cerca de 20 milhões de aposentados e 600 mil estudantes, segundo Costa Filho.Lula confirma Sílvio Costa Filho como Ministro dos Portos e Aeroportos -  Blog do Aryel AquinoBlog do Aryel Aquino

    “Essa é a primeira etapa do programa e, a partir daí, a gente vendo que o programa funcionou, vai tentar cada vez mais, ao lado das aéreas, buscar a ampliação do programa”, pontuou o ministro sobre a possibilidade de ampliar para outros públicos o Voa Brasil.

    CADASTRO

    O programa, que deve entrar em funcionamento em abril, ainda não conta com informações sobre como fazer o cadastro, nem como os bilhetes podem ser comprados mais baratos.

    No entanto, Costa Filho já adiantou que o programa terá um site exclusivo para a compra de passagens. Todo o público elegível para ter acesso aos tickets com desconto deverá fazer isso por meio dessa plataforma, em vez de adquirir os bilhetes por meio dos canais oficiais das companhias aéreas.

    COMPRA DE PASSAGENS

    Ainda não há detalhes sobre o número de passagens que serão disponibilizadas no dia de lançamento da iniciativa. Também não está estabelecido o tempo de duração do programa nem mesmo quantas passagens serão disponibilizadas no total.

    Conforme o Ministério, a intenção é vender os bilhetes mais baratos fora da alta temporada, em dois períodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando tradicionalmente ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos.

    Os participantes poderão comprar até duas passagens por ano, com direito a um acompanhante em cada trecho. Os bilhetes deverão ser pagos em até 12 vezes com juros, no valor de até R$ 72 por prestação.

    Não está definido que companhias aéreas vão participar. Conforme o ministro Costa Filho, a queda no preço das passagens está atrelada a políticas que reduzam o preço do querosene da aviação.

    “Temos dois problemas que preocupam a aviação: o custo do querosene de aviação e a judicialização”, classificou o ministro. Segundo ele, no Brasil, o combustível representa de 30% a 35% do custo das companhias, enquanto na Europa é em média de 18%. “O governo busca reduzir o custo do querosene de aviação. Já caiu 14%. Queremos combater preços abusivos. Não faz sentido os trechos subirem para R$ 4 mil”, criticou.

  • Governo Lula atrasa pagamentos de programa de transporte escolar para todo país

    Governo Lula atrasa pagamentos de programa de transporte escolar para todo país

    O Ministério da Educação do governo Lula (PT), comandado por Camilo Santana, atrasa desde fevereiro para todo Brasil o dinheiro federal para transporte escolar. A primeira de dez parcelas era para ser paga no início das aulas, mas nem um centavo chegou às redes até agora.

    O programa tem orçamento de R$ 872 milhões neste ano. Assim, era esperado que as prefeituras e estados já tivessem recebido ao menos cerca de R$ 174 milhões, referente a parcelas de fevereiro e março.

    O dinheiro do PNATE (Programa Nacional de Transporte Escolar) tem a finalidade de apoiar as redes de ensino da educação básica no acesso e permanência de alunos, sobretudo nas áreas rurais. O programa é voltado para custear despesas com manutenção, que vão de combustível a compra de pneus, seguros ou taxas.

    A verba cobre uma parte dos custos de transporte escolar das redes e é são essencial sobretudo para as cidades mais pobres no dia a dia das aulas.

    No ano passado, 5.302 municípios e 13 estados receberam os recursos ao longo do ano. Dos municípios afetados com o atraso, 40% são das regiões Norte e Nordeste. Mas o programa atinge todo o país.

    Os recursos são operados pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que é ligado ao MEC (Ministério da Educação). O órgão é presidido por Fernanda Pacobahyba, indicada de Camilo e de quem foi secretária da Fazenda do estado do Ceará quando o ministro era governador.

    Sob Lula, o MEC e o FNDE tiveram aumentos de orçamento, mas têm enfrentado problemas com a execução orçamentária de várias ações, inclusive de bandeiras do governo.

    Isso ocorreu no ano passado com o novo projeto de alfabetização do governo, por exemplo. O MEC fechou o ano de 2023 com R$ 318,7 milhões pagos, o equivalente a 45% da dotação.

    O atraso no repasse do PNATE se deu porque, segundo relatos obtidos pela reportagem, o MEC planejava alterar o cronograma de repasses, mas atrasou para definir uma nova resolução sobre o tema. Ao invés de dez parcelas, o programa será executado em duas.

    De toda forma, a primeira dessas duas parcelas deveria ter saído em março, o que não ocorreu.

    Segundo integrantes do alto escalão da pasta, a resolução esperada atrasou também por causa do investimento do MEC em relançar em vários estados o mesmo programa de bolsas para estudantes do ensino médio anunciado no início do ano, o Pé-de-Meia.

    A reportagem questionou o Ministério na manhã de terça-feira (9). Horas depois, Camilo publicou vídeo nas redes sociais, ao lado de Pacobahyba, no qual ele não apenas ignora o atraso, mas diz o contrário: “Dinheiro para transporte escolar chegando mais rápido”, diz a legenda da publicação.

    O próprio ministro diz que só assinou a resolução na terça-feira —com atraso de mais de dois meses, portanto, do que exige a legislação vigente até então.

    “Nós vamos estar assinando uma resolução hoje mudando a forma de pagamento de transferência do programa nacional de transporte escolar”, diz o ministro. Pacobahyba, ao lado de Camilo, fala sobre a importância do programa. “A gente sabe da importância desse programa na própria estruturação da educação básica”.

    MEC e FNDE não responderam aos questionamentos da reportagem. No vídeo publicado nas redes sociais do ministro, o governo afirma que neste mês fará o repasse da primeira parcela em um valor total de R$ 436 milhões. O restante sairá em agosto.

    O PNATE prevê transferências automáticas, e não dependem de convenio com o MEC. O cálculo do montante de recursos financeiros destinados aos entes federados é baseado no cruzamento de dados do censo escolar.

    A Undime, organização que representa as secretárias municipais de Educação, recebeu queixas de municípios pela falta de recursos. Procurada, a organização preferiu não comentar o atraso por entender que já há um novo critério.

    FolhaPress

  • Alcolumbre e Pacheco tentam avançar com PEC que cria penduricalho para juiz e promotor

    Alcolumbre e Pacheco tentam avançar com PEC que cria penduricalho para juiz e promotor

    Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tentam avançar com a proposta que turbina os salários de juízes e membros do Ministério Público, com o chamado “penduricalho”.

    Apelidada de PEC (proposta de emenda à Constituição) do Quinquênio, a proposta foi incluída por Alcolumbre na pauta da CCJ desta quarta-feira (10) e conta com parecer favorável do relator, senador Eduardo Gomes (PL-RO).

    Pacheco tentou aprovar o penduricalho no fim do governo Jair Bolsonaro (PL), mas adiou a votação a pedido da equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então recém-eleito.

    A PEC acabou arquivada ao final da legislatura, mas foi reapresentada pelo senador em março do ano passado.

    A volta da PEC à agenda do Senado desagradou ao líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA).

    Segundo relatos, o petista disse inclusive ser contra a proposta ao ser abordado por um integrante do Ministério Público nos corredores da Casa.

    Senadores da base aliada afirmam que vão pedir para que a proposta seja retirada da pauta durante a sessão desta quarta, além de conversar com Pacheco sobre o tema.

    Unha e carne – Política – CartaCapital
    Edilson Rodrigues/Ag. Senado

    A proposta garante adicional de 5% do salário para juízes e promotores a cada cinco anos, até o limite de 35%. O relator incluiu ainda defensores públicos e membros da advocacia da União, dos estados e do Distrito Federal.

    A PEC também estabelece que a atuação jurídica anterior dos membros das carreiras contempladas —na advocacia, por exemplo— seja usada na contagem de tempo de exercício.

    Apresentada em 2013, a PEC do Quinquênio estava praticamente esquecida na gaveta do Senado, mas voltou a ser alvo de articulação em 2022 durante a presidência de Luiz Fux no STF (Supremo Tribunal Federal) e recebeu apoio de Pacheco, que é advogado.

    Questionado pela reportagem, Pacheco disse que o quinquênio “está associado” ao projeto de lei que tenta barrar os supersalários ao disciplinar o pagamento de auxílios que driblam o teto constitucional de R$ 44.008,52.

    “A PEC constitui valorização, por tempo de magistratura, em razão das especificidades da carreira, mas isso está associado a um projeto de lei que acaba com os supersalários no Judiciário e no Ministério Público”, afirmou Pacheco.

    “A economia com o fim dos supersalários será maior do que o incremento da receita com a valorização das carreiras. De qualquer forma, tudo isso fica no âmbito do orçamento próprio do Judiciário. Não haverá aumento de gasto público por parte da União.”

    O projeto que limita os supersalários está parado na CCJ do Senado desde 2021, sem perspectiva de votação. Gomes, que também é relator do texto, diz que é “politicamente difícil” avançar com os dois temas ao mesmo tempo.

    “É isso que a gente está tentando [votar os dois]. Agora, não vai acontecer [como a dupla] Chitãozinho & Xororó. A tramitação é diferente, mas o objetivo é que uma economia institucional seja feita”, afirmou o senador.

    Gomes também diz que não aconselharia seus familiares a entrar para o Judiciário ou o Ministério Público e que, diante do aumento da violência e da desvalorização, “a carreira de juízes de promotores não está fácil no Brasil”.

    “Uma coisa é certa, se a gente não valorizar as carreiras públicas específicas, nós vamos ter, isso já é claro, evidente, um desinteresse muito grande. A gente está discutindo abertamente, não tem nada para esconder, não tem privilégio nenhum”, disse o relator.

    “Há 30 anos, você não tinha as facções presentes nas cidades grandes do Brasil. Tinha em três ou quatro lugares, hoje em cidades de 10 mil habitantes tem PCC, Comando Vermelho. A carreira de juízes de promotores não está fácil no Brasil, não.”

    O benefício salarial estava suspenso desde 2006, mas foi retomado em 2022 por decisão do CJF (Conselho da Justiça Federal).

    Em dezembro do ano passado, o ministro do STF Dias Toffoli derrubou decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) que havia barrado o penduricalho e autorizou o pagamento.

    Folha De São Paulo

  • Agro pode ser beneficiado com obras de infraestrutura, diz Caiado na Tecnoshow

    Agro pode ser beneficiado com obras de infraestrutura, diz Caiado na Tecnoshow

    Com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a cidade de Rio Verde, no suodoeste goiano, deu início a 21ª edição da Tecnoshow Comigo nesta segunda-feira (8). O evento, considerado o segundo maior do país na área de tecnologia e agronegócio, vai até sexta-feira e deve contar com mais de 650 expositores e cerca de 100 horas de palestras voltadas ao setor.

    Na ocasião, Caiado transferiu, de forma simbólica, a capital de Goiás para Rio Verde e destacou os investimentos em infraestrutura para expandir as fronteiras agrícolas em Goiás e afirmou que só em Rio Verde são mais de R$ 500 milhões investidos, de acordo com dados do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). Entre as obras citadas pelo governador, estão a pavimentação em concreto do trecho urbano da GO-210, e a duplicação do trecho da GO-174, na entrada da Tecnoshow.

    Na Tecnoshow, Caiado destaca obras de infraestrutura que beneficiam o agro  | poptvnews
    “Crescemos acima da média nacional. Se não fosse pela agropecuária, isso não seria possível”, disse Caiado

    O governador também disse, em entrevista aos jornalistas, que o aumento da produção na região trouxe a necessidade de “adequação das rodovias para a passagem de bitrens e carretas cada vez maiores”. No caso da GO-174, a  obra é estimada em mais de R$ 80 milhões e já está em fase de licitação. Na GO-210, a substituição do asfalto atual pelo concreto está em andamento e equivale a um aporte de mais de R$ 50 milhões. A terceira intervenção é a pavimentação da GO-570, no trecho que liga a BR-060 ao anel viário.

    Caiado falou também da importância do agro para a geração de riqueza em todo o estado. “Crescemos acima da média nacional. Se não fosse pela agropecuária, isso não seria possível”, disse. Há duas semanas, o Instituto Mauro Borges, órgão de pesquisas ligado ao governo estadual, divulgou projeção que mostrou que puxado pelo agronegócio, o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás cresceu 4,4% no fechamento de 2023 — percentual que corresponde ao montante de R$ 336,7 bilhões.

    Ainda durante entrevista aos jornalistas, o ministro Carlos Fávaro anunciou a exportação de soro fetal bovino para a China. “O Brasil acaba de habilitar, nesta madrugada, sete plantas brasileiras para o fornecimento de soro fetal bovino para a China. O valor agregado disso é enorme, é muito mais que alimento, é um remédio. Três dessas culturas estão presentes em Goiás. Isso mostra a pujança e o desenvolvimento tecnológico da agropecuária brasileira”, disse o ministro.

    Eleições municipais

    O prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (União Brasil), também estava na cerimônia de abertura do evento e destacou as obras do governador que beneficiam a região. A Tecnoshow deste ano ocorre um dia após o MDB lançar a pré-candidatura a prefeito de Rio Verde do médico Wellington Carrijo. Além de ser o nome da base apoiado na cidade, Carrijo deverá ser também o principal adversário do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Lissauer Vieira (PL) apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Neste fim de semana, o vice-governador Daniel Vilela, presidente do diretório estadual do MDB, participou do lançamento da pré-candidatura de Carrijo. Ele disse que “Rio Verde é um símbolo do país que dá certo e representa o que há de melhor em Goiás, por isso é preciso avançar em um projeto de continuidade”, em referência à sucessão de Paulo do Vale.

    “Eu sempre ouvi falar que time que está ganhando, não se mexe. Os candidatos escolhidos já fazem muito para essa cidade e tem minha total confiança. Dos últimos 40 anos, eu serei o primeiro prefeito que vai eleger um sucessor em Rio Verde”, afirmou o atual prefeito do município.

    O Hoje

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    A TECNOSHOW organizada anualmente pela COMIGO, vem evoluindo e expandindo resultados a cada edição. Os números de expositores e a comercialização dos produtos crescem de forma surpreendente, a quantidade de visitantes atraídos para a Feira também demonstrou um incrível crescimento ao longo dos anos.

    A diversidade é uma marca registrada do evento. Máquinas e equipamentos agropecuários, plots agrícolas, animais das mais variadas espécies, palestras técnicas e econômicas, educação ambiental (através do Espaço Ambiental) e dinâmicas de máquinas são alguns atrativos.

    Trata-se de uma extensa vitrine de tecnologias para o homem do campo, seja ele pequeno, médio ou grande produtor. Neste site, você encontra as informações detalhadas sobre esta que é considerada a Grande Feira de Tecnologia Rural do Centro-Oeste Brasileiro.

    TECNOSHOW COMIGO 2024

    Data: 08 a 12 de abril de 2024 (segunda a sexta-feira)

    Local: Centro Tecnológico COMIGO (CTC) – Rio Verde – GO (Rodovia GO 174 S/N área rural de Rio Verde)

    Horário: 8h às 18h

    Entrada gratuita
    Instagram: @tecnoshowcomigo

    Twitter: @tecnoshowcomigo

  • Comissão aprova regras mais duras para barrar o uso de celular por presos

    Comissão aprova regras mais duras para barrar o uso de celular por presos

    A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira (9) projeto de lei que cria regras mais rigorosas para impedir o uso de aparelhos celulares por presos. O PL 2.905/2022 obriga as prestadoras de serviços de telecomunicação a cooperar com o bloqueio de sinal nos presídios e estabelece a aplicação automática da suspensão do sigilo de comunicação ou da restrição da comunicação durante o cumprimento da pena quando um réu for condenado.

    O projeto prevê ainda o cadastramento biométrico dos presos, a inutilização ou destruição dos aparelhos apreendidos e a imposição de revista com detectores de metais ou equipamentos de conferência por imagem a todas as pessoas que ingressarem em estabelecimentos penais em que esses equipamentos estiverem disponíveis. O texto também obriga a União, os estados e o Distrito Federal a investirem em construções que viabilizem a revista invertida, isto é, da revista do preso antes e depois de receber visita. A reunião foi presidida pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC)

    O relatório aprovado é do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que manteve o substitutivo feito na Câmara dos Deputados ao projeto do ex-senador Demóstenes Torres (PLS 179/2005). Segundo ele, as alterações feitas pelos deputados “mantêm a concepção da proposta original aprovada pelo Senado” em 2006. O texto segue para votação final na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

    Novos crimes

    A proposta transforma em crime o ato de promover ou facilitar o uso de celular, internet, rádio ou similares por pessoas presas, mesmo que de forma eventual. A punição prevista é de quatro a seis anos de reclusão, tipo de condenação mais severa, que permite prisão em regime fechado.

    Também praticará crime o diretor de presídio ou agente público que deixar de impedir o acesso do preso a esses aparelhos de comunicação. Eles poderão ser condenados de dois a quatro anos de detenção, tipo de pena mais branda, que não permite o cumprimento inicial em prisão em regime fechado.

    A mesma pena é prevista para outro crime a ser criado. Trata-se do preso que, em regime fechado, possuir, fornecer ou usar celulares e assemelhados sem autorização judicial. Para isso, o texto altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940).

    Aumento de pena

    A proposta ainda aumenta as punições de crimes já existentes. Para quem facilitar a entrada de aparelho celular, rádio ou similar em penitenciária para uso indevido, a pena será de quatro a seis anos de reclusão. Atualmente, é de três meses a um ano de detenção. O projeto ainda inclui na vedação a entrada de acessórios ou parte dos componentes de celulares para uso ilegal.

    Outra mudança é a classificação do crime de milícia privada como crime hediondo. Esse crime também passa a ter pena de seis a doze anos de reclusão — hoje a lei prevê de quatro a oito anos.

    Faltas graves

    O texto também aumenta hipóteses de faltas disciplinares graves cometidas por presos. Caso o projeto vire lei, o recebimento, a posse ou o uso de qualquer acessório ou utensílio que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo será falta grave, assim como receber celular. Para isso, o projeto também altera a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/1984). Atualmente, apenas a posse, uso ou fornecimento de aparelho telefônico, rádio ou similar estão previstos na lista de faltas graves.

    Progressão da pena

    Segundo Flávio Bolsonaro, a proposta também corrige controvérsias na interpretação das regras para progressão de regime. Por exemplo, quando alguém que foi condenado por crime hediondo e for reincidente em outro tipo de crime, o projeto prevê a progressão apenas quando o preso tiver cumprido 60% da pena (se o crime hediondo não resultou em morte) ou 70% (se resultou em morte). Essa situação não era prevista expressamente no chamado Pacote Anticrime (Lei 13.964, de 2019), que alterou as regras para a progressão de regime. Atualmente, aos presos nessa situação se aplica a decisão de 2023 do Supremo Tribunal Federal, que determinou o cumprimento de 40% da pena ante a omissão da lei.

    A progressão é um direito de o preso passar a cumprir penas de forma mais leve. Para isso, ele deve ter certos requisitos, como bom comportamento e o cumprimento de uma porcentagem da condenação, que varia em cada caso.

    O projeto altera a Lei de Execução Penal (Lei 7.210, 1984), a Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472, de 1997), a Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072, de 1990), o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940).

    Fonte: Agência Senado

  • Petrobras: decisão sobre pagamento dos dividendos extraordinários está atrelada ao plano de investimentos

    Petrobras: decisão sobre pagamento dos dividendos extraordinários está atrelada ao plano de investimentos

    A decisão sobre o pagamento integral ou parcial dos dividendos extraordinários da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) está atrelada ao plano de investimentos da estatal.

    O governo, conforme apurou o Broadcast, ainda não definiu de que forma fará a distribuição e o assunto poderá acabar sendo definido pelo conselho administrativo da empresa.

    “O que está em pauta desde sempre é se falta liquidez para o plano de investimentos, disse fonte. Nesta tarde, Haddad afirmou que o caixa da petroleira está robusto, mas lembrou também que o plano da empresa é um desafio, porque a companhia estava “dilapidada”.

    Informações BDM

  • Isenção de Imposto de Renda para dois salários mínimos vai ao Plenário

    Isenção de Imposto de Renda para dois salários mínimos vai ao Plenário

    A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (9) o projeto que reajusta a faixa de isenção de Imposto de Renda para contemplar pessoas que ganham até dois salários mínimos. O projeto, de autoria do deputado federal José Guimarães, recebeu voto favorável do senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP) e agora segue para análise do Plenário do Senado com requerimento de urgência aprovado.

    De acordo com o PL 81/2024, quem ganha até R$ 2.259,20 por mês não precisará pagar imposto de renda. Atualmente esse limite está em R$ 2.112,00. O projeto também reajusta os valores da parcela sujeita a alíquota zero de tributação dos demais patamares de renda, mas as faixas de cobrança de imposto acima daquela isenta permanecem idênticas às atuais, com exceção da de 7,5%.

    Com o reajuste do salário mínimo no começo do ano para R$ 1.412,00, as pessoas que ganham dois salários mínimos — o equivalente a R$ 2.824,00 — passaram a integrar a primeira faixa de tributação, que paga 7,5%. Com o reajuste da faixa de isenção para R$ 2.259,20, elas passarão a ficar isentas. Isto porque a lei que instituiu a nova política de valorização do salário mínimo (Lei 14.663, de 2023) autoriza desconto sobre o imposto, na fonte, de 25% sobre o valor do limite de isenção, no caso, R$ 564,80, valor que somado a R$ 2.259,20 resulta em R$ 2.824,00. Se esse desconto não fosse aplicado, a política de valorizção do mínimo seria neutralizada.

    — A opção pelo reajuste menor da faixa desonerada do IRPF, juntamente com o desconto simplificado, privilegia apenas quem recebe rendimentos menos expressivos e garante a progressividade tributária, ao evitar que as camadas mais ricas da população se beneficiem da simples ampliação do patamar isento a níveis mais elevados — explicou Randolfe Rodrigues, ao lembrar que a medida vai beneficiar cerca de oito milhões de trabalhadores.

    Para o presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), a isenção vai significar mais “justiça tributária” com os brasileiros de menor faixa de renda:

    — Ou, ainda, um alívio para o pagamento de obrigações mensais com alimentação, luz, água, educação, e outros itens básicos que muitas vezes o brasileiro dessa faixa de renda não consegue honrar mensalmente.

    Emendas da oposição

    O relator rejeitou todas as 17 emendas apresentadas. Grande parte delas sugeria que o reajuste da tabela contemplasse a repercussão às demais faixas de renda — e não somente as faixas de renda menores. Outras emendas propunham a atualização das deduções, como aquelas com despesas educacionais e com saúde, congeladas desde a última atualização geral na Tabela do IR, em2015.

    Apesar de reconhecer as emendas como meritórias, Randolfe justificou a rejeição ao lembrar que o projeto concentra-se apenas na valorização do salário mínimo, ficando as questões sobre a tributação da renda a serem deliberadas por projetos posteriores, como manifestado, inclusive, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Por outro lado, apesar de votarem favoravelmente à matéria, os senadores da oposição ao governo fizeram questão de criticar o projeto por não ampliar a faixa de isenção às pessoas que recebem até R$ 5 mil.

    — Se aquela promessa de campanha de isentar quem recebe até R$ 5 mil fosse cumprida, nós teríamos R$ 75 bilhões a menos de arrecadação. Então nós [que] temos hoje uma preocupação grande com fake news, deveríamos ter uma preocupação igual com promessas falsas, com promessas que nunca se realizarão — apontou o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).

    Na opinião do senador Sérgio Moro (União-PR), que chegou a defender atenção ao ajuste fiscal, a não ampliação da isenção acaba sendo injusta com a classe média. Segundo ele, a mais penalizada com a falta de proporcionalidade do ajuste da tabela.

    — Entre quem ganha R$ 3.751 e R$ 4.664, que não é nenhuma fortuna, a carga tributária é de 22,5%. Então nós temos aqui uma distância daquilo que se prometeu na campanha presidencial: prometeu zero isenção para essa faixa e estamos aqui cobrando 22,5% sobre esse trabalhador brasileiro que tem rendimentos modestos.

    Somaram-se às críticas os senadores Esperidião Amin (PP-SC), Carlos Viana (Podemos-MG), Jaime Bagattoli (PL-RO) e Damares Alves (Republicanos-DF).

    — Essa medida está prejudicando a maior parte dos trabalhadores brasileiros, especialmente aqueles que têm ensino médio e ensino superior. [Para] uma pessoa que sai hoje de uma universidade no Brasil, a média salarial é de R$ 3.500. Ela vai ser muito mais penalizada. Nós estamos incentivando a informalidade — alertou o senador Carlos Viana, que chegou a apresentar uma emenda para isentar trabalhadores que recebem até R$ 4.236, o que iria gerar um impacto fiscal de R$ 59 bilhões.

    As razões do governo

    Os senadores Randolfe Rodrigues, Jaques Wagner (PT-BA), Teresa Leitão (PT-PE) e Zenaide Maia (PSD-RN) lembraram que o teto de isenção estava congelado em R$ 1.903,98 desde 2015 e que o atual governo já reajustou a tabela do imposto de renda por duas vezes.

    No ano passado, o governo editou uma medida provisória para que o teto passasse de R$ 1.903,98 para R$ 2.112. Para isentar quem recebia até dois salários mínimos, o texto também incluiu um desconto mensal de R$ 528 na fonte. Na prática, portanto, quem ganhava até R$ 2.640 (R$ 2.112 + R$ 528) — o equivalente a dois mínimos em 2023 — ficou isento do Imposto de Renda para pessoa física.

    Ainda conforme os senadores governistas, o Palácio do Planalto vem trabalhando, paulatinamente, para que a isenção aos trabalhadores que recebem até R$ 5 mil seja possível até o final da gestão petista. Essa foi, segundo eles, a promessa feita durante a campanha, e não a de um reajuste que chegasse de uma vez ao valor de R$ 5 mil

    — Nós queremos chegar nesse horizonte proposto pelo senador Carlos Viana e, com certeza, chegaremos  — acrescentou, Randolfe.

    Fonte: Agência Senado

  • Sem citar Musk, Lula diz que “bilionário” deve aprender a viver na Terra

    Sem citar Musk, Lula diz que “bilionário” deve aprender a viver na Terra

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 3ª feira (9.abr.2024) que “bilionário” que tenta “fazer foguetes” para sair da Terra terá de aprender a viver no planeta e gastar fortuna para proteger o meio ambiente. A fala é uma clara alusão ao empresário Elon Musk, dono do X e também da SpaceX. “Tem até bilionário tentando fazer foguete, tentando fazer viagem para ver se encontra algum espaço lá fora. Não tem. Ele vai ter que aprender a viver aqui. E vai ter que utilizar muito dinheiro que tem para ajudar a preservar isso aqui”, afirmou durante o lançamento de um programa de à Amazônia, no Palácio do Planalto.

    Presidente criticou quem fica “tentando fazer foguete” em clara alusão à SpaceX do empresário; assista à declaração do petista

    Antes de fazer a referência indireta a Musk, Lula declarou que até hoje há pessoas que não entendem a importância de se proteger o meio ambiente e as florestas. “Hoje, nós temos gente que não acredita que o desmatamento, que as queimadas prejudicam o planeta terra. E muita gente não leva a sério o que significa a manutenção das florestas para a manutenção da qualidade de vida nessa casa enorme que é o nosso planeta. Não tem para onde fugir”, falou.

    “TRETA COM MUSK” No domingo (7.abr), o ministro Alexandre de Moraes determinou a inclusão de Musk como investigado no inquérito das milícias digitais, protocolado em julho de 2021, que investiga grupos por condutas contra a democracia. O ministro também abriu um novo inquérito para apurar a conduta do empresário. Moraes quer que seja investigado o crime de obstrução à Justiça, “inclusive em organização criminosa e em incitação ao crime”.

    Poder 360