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Toffoli mantém multa contra parlamentares por mentira sobre Lula

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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter multa imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à deputada Carla Zambelli (PL-SP) e ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) por disseminarem notícias falsas sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os parlamentares foram condenados por terem divulgado em suas redes sociais vídeo que ligava Lula a supostos crimes financeiros e desvios de verbas públicas, afirmando que os prejuízos ao cofres públicos seriam arcadas “por meio de descontos em contracheques de aposentadoria”.

O vídeo foi compartilhado durante a campanha presidencial de 2022, motivo pelo qual o TSE decidiu condenar ambos por propaganda eleitoral negativa e disseminação de fake news, condutas vedadas pela legislação eleitoral. Flávio foi condenado a pagar R$ 15 mil e Zambelli, R$ 30 mil.

No Supremo, ambos alegaram que a mensagem compartilhada não afetou o processo eleitoral e que não fizeram mais do que exercer a liberdade de expressão.

Ao negar andamento ao recurso, Toffoli escreveu que o direito à liberdade de expressão não é absoluto, e que para modificar a decisão do TSE seria necessário reexaminar as provas do caso, o que é vedado por súmula do Supremo.

NEWSRONDONIA

Condenação de Moro por calúnia é provável, mas cassação e detenção, não, dizem especialistas

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A acusação de calúnia contra o senador Sergio Moro (União Brasil – PR), tornado réu pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (4), deve gerar condenação, mas é improvável que resulte em sanções como cassação ou detenção, avaliam especialistas ouvidos pela reportagem.

Moro se tornou réu depois de o Supremo aceitar denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) em caso envolvendo vídeo viralizado nas redes sociais em que o senador fala a interlocutores sobre “comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.

Em abril do ano passado, Lindôra Araújo, vice do então PGR Augusto Aras, assinou a denúncia contra o senador. Ela pediu que Moro seja condenado à prisão e que, se a pena for superior a quatro anos, ele perca o mandato.

A defesa do político alega que a fala sobre Gilmar, dita durante uma confraternização, foi uma “expressão infeliz” e pediu a absolvição.

“Em nenhum momento meu cliente acusou o ministro Gilmar Mendes, por quem ele tem imenso respeito, de vender sentença”, disse Luis Felipe Cunha, advogado de Moro, durante julgamento no Supremo nesta terça (4).

Previsto no artigo 138 do Código Penal, o crime de calúnia tem como pena detenção de seis meses a dois anos e multa.

Segundo Luisa Ferreira, professora de direito penal da FGV Direito-SP, o caso de Moro tem quatro causas de aumento que podem agravar a pena, caso se considere que de fato houve calúnia: o fato de ter ocorrido contra funcionário público, contra pessoa maior de 60 anos (caso de Gilmar), ter sido praticado na presença de outras pessoas e divulgado nas redes sociais.

Com os agravantes, a pena máxima, segundo a especialista, poderia chegar a até seis anos, mas o cenário é considerado bastante improvável.

Para ela, a condenação de Moro é provável levando em consideração a linha que o STF seguiu ao aceitar a denúncia contra o senador nesta terça. “Não vejo muito o que pode mudar na opinião do Supremo ao longo do processo. Não há muita dúvida do que aconteceu”, afirma.

Em sua avaliação, porém, dificilmente a condenação deve resultar em prisão ou detenção. A especialista afirma que o cenário mais provável é uma condenação que resulte em prestação pecuniária ou de serviço à comunidade.

Uma defesa possível além da alegação de que a fala foi meramente jocosa é o fato de Moro já ter se retratado pelo que disse, afirma Ferreira.

“Essa foi a alegação da defesa, mas o Supremo entendeu que essa causa de extinção de punibilidade só se aplica em crimes de ação penal privada. Como o processo foi iniciado pela PGR, a retratação não teria esse efeito”, diz.

Para Gustavo Sampaio, professor de direito constitucional da UFF (Universidade Federal Fluminense), a fala pode de fato gerar implicações jurídicas.

“Se a emissão de palavra, ainda que por razões jocosas, provoca como consequência o prejuízo à imagem da pessoa, a honra subjetiva da pessoa, então pode haver a caracterização do crime contra a honra”, afirma.

Ele afirma que uma condenação é provável, uma vez que o STF tem se movimentado para preservar a imagem da corte. Entretanto, calcula que sanções mais graves não devem ocorrer, dentre outras razões, porque trariam grande repercussão pública.

“Hoje, as decisões judiciais têm um pendor muitas vezes consequencialista. Muitas vezes o magistrado calcula os efeitos da decisão judicial, mede os efeitos de suas consequências antes de proferi-la”.

Para Maíra Fernandes, professora de processo penal da FGV Direito Rio, o cenário mais provável para Moro é a condenação, mas com pena convertida em medida restritiva de direitos, como o pagamento de multa.

Para ela, importa considerar neste caso o histórico entre o réu e Gilmar.

“Esse certamente não é um processo qualquer e tem uma complexidade adicional, porque são duas pessoas públicas que já estiveram relacionadas. Moro já foi julgado no STF pelo próprio Gilmar Mendes, e o ministro adotou posição dura em julgamento do processo de Lula, falando sobre a incompetência e suspeição de Moro”.

Ricardo Yamin, professor de processo civil da PUC-SP, concorda que uma cassação pelo STF seria improvável, mas afirma que a corte pode encaminhar a decisão de condenação para o Senado, que votaria a perda do mandato do parlamentar.

“A Constituição prevê uma possibilidade de cassação de mandato para qualquer parlamentar que seja condenado criminalmente em uma decisão transitada em julgado”, diz.

Uma eventual condenação, afirma Yamin, não tornaria Moro inelegível pela Lei da Ficha Limpa, pois a calúnia não se enquadra entre os crimes previstos na lei que podem levar a essa consequência.

Segundo Luisa Ferreira, o julgamento do caso deve ser mantido na primeira turma do STF. Como o julgamento já é no Supremo, há poucas possibilidades de recurso em caso de condenação. O senador pode fazer uso de embargos infringentes se houver divergência na decisão por ao menos dois ministros. Com o embargo, o caso pode ir para o plenário, que pode rever a decisão.

FOLHA DE SÃO PAULO

André Janones: Conselho de Ética arquiva processo que poderia cassar deputado por “rachadinha”

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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou nesta quarta-feira (5), por 12 votos a 5, um processo contra o deputado federal André Janones (Avante-MG) por suposta quebra de decoro parlamentar.

Janones é acusado por suposta prática de “rachadinha” em seu gabinete. Ele nega as acusações.

Desde 2021, o caso é alvo de apuração da Polícia Federal (PF). A ação também tramita no Supremo Tribunal Federal (STF)

Segundo as investigações, centradas sobre o período de 2019 – o primeiro ano de Janones como deputado federal -, assessores e ex-assessores do parlamentar tiveram que começar a devolver a ele parte dos salários que recebiam.

Há três semanas, o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), relator da ação contra Janones, apresentou parecer que reforçou a posição pelo arquivamento na reunião desta quarta.

Segundo Boulos, “não há justa causa” que justifique o prosseguimento do processo.

Em seu voto, o relator argumentou que as supostas denúncias começaram antes do mandato de Janones na Câmara, que teve início em 2023.

“Em suma, vamos à tese esposada: não há justa causa, pois não há decoro parlamentar, se não havia mandato à época — o que foge do escopo, portanto, do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar”, escreveu Boulos.

O que diz Janones

André Janones compareceu à reunião do Conselho de Ética desta quarta. Em sua fala, ele reforçou o relatório de Boulos.

“Deputado pode ser julgado por um ato anterior ao mandato? É isso que está sendo discutido aqui”, disse.

Confusão e bate-boca

A sessão do Conselho de Ética desta quarta ainda foi marcada por uma confusão e bate-boca entre deputados da base e da oposição.

O momento ocorreu durante a análise de um processo contra Janones.

A confusão começou quando a deputada Jack Rocha (PT-ES) defendia o arquivamento da ação contra Janones, como também defende o relator do caso.

Em determinado momento, Jack citou o caso de Nikolas Ferreira (PL-MG), que teve um processo arquivado no Conselho de Ética após uma fala transfóbica.

A partir deste momento, o bate-boca aumentou. Os deputados Delegado Caveira (PL-PA) e Juliana Cardoso (PT-SP) começaram a discutir dentro do plenário.

Com a confusão, o presidente do colegiado, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA), pediu o esvaziamento do plenário, com exceção de deputados.

Assessores parlamentares, jornalistas credenciados e visitantes tiveram que deixar o local.

CNN

Mabel deixa presidência da Fieg para se candidatar à prefeitura de Goiânia

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O empresário Sandro Mabel transferiu a presidência da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) para o 1º vice-presidente, André Rocha, na manhã desta quarta-feira (5/6) em solenidade realizada na Casa da Indústria, sede da entidade, em Goiânia. Há mais de cinco anos no comando da Federação, Mabel deixa o cargo para se candidatar à prefeitura de Goiânia nas eleições deste ano como nome do partido do governador Ronaldo Caiado, o União Brasil.

Entre as ações da gestão, Mabel intensificou a capacitação da diretoria, com a implementação de Demonstrações do Resultado do Exercício (DREs) para melhorar a análise financeira e o desempenho da própria Fieg, além do Serviço Social da Indústria (Sesi), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL Goiás).

O agora ex-presidente disse que seu principal legado foi na educação: houve um aumento de 449% nas escolas Sesi, de R$ 14,61 milhões em investimentos para R$ 80,226 milhões, e nas escolas Senai houve aumento de 604%, de R$ 9,719 milhões para R$ 68,437 milhões em investimentos. De oito escolas Sesi no início da gestão, agora são 21. Já as escolas Senai passaram de 7 para 10.

Sandro Mabel (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação) 

“O maior legado que nós temos é a educação, não tenho dúvida nenhuma. A educação para a formação profissional, para que a gente possa tanto dar essa educação melhor para essas crianças e jovens, como também nós estamos preparando as nossas indústrias para recebê-los e ter funcionários que possam operar a indústria 4.0. Então, a indústria pode crescer em Goiás, que nós sempre vamos estar treinando, isso da indústria de alfinete até a indústria de foguete”, disse Mabel.

Neste mesmo aspecto, houve investimento na capacitação profissional no período da pós-pandemia, certificando mais de 440 mil profissionais para que possam se inserir no mercado de trabalho. No total, todas as propostas de formação, inovação e educação da Fieg terão um investimento de R$ 1 bilhão até 2026. Além disso, o Sesi firmou parcerias com escolas municipais de pequenas cidades goianas, em parceria com as prefeituras, para renovar a gestão, programa que já atende e beneficia 3 mil estudantes em cinco escolas.

Mabel afirma que quer levar o mesmo foco para a prefeitura, caso seja eleito. “Nós vamos pegar as escolas de Goiânia e trabalharmos em conjunto, com o Sesc, o Senac, o Sesi, Senai, com todo mundo junto. Essa integração, que irá profissionalizar cada vez mais, fará de Goiânia uma cidade que tem mão de obra para qualquer emprego”, projetou. “A prefeitura tem que trabalhar muito intensamente na geração de emprego, no treinamento, porque hoje não é atrair uma grande empresa, e sim atrair segmentos de pequenas empresas que possam vir pra cá porque encontram mão de obra treinada, que é a matéria-prima mais difícil de se encontrar hoje em dia”, enfatizou.

André Rocha (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação) 

Com o afastamento de Mabel, o 1º vice-presidente André Rocha assume a liderança da Federação. O empresário, com formação acadêmica em engenharia civil, atua há 17 anos como presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg) e do Sindicato da Indústria de Fabricação de Açúcar do Estado de Goiás (Sifaçúcar), além de ocupar a diretoria-geral do Grupo de Líderes Empresariais (LIDE-Centro-Oeste), desde 2011, e a vice-presidência do Conselho Deliberativo do Sebrae Goiás. É presidente do Conselho Administrativo do Sicoob; membro do Coagro e do Conselho de Assuntos Legislativos (CAL) da Confederação Nacional da Indústria (CNI); e integrante do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

“É um grande desafio. O Sandro tem feito uma gestão maravilhosa. Ao longo desses cinco anos e meio ele mostrou grande capacidade de articulação, atuando junto ao Congresso Nacional em defesa do Sistema S, defendendo as indústrias goianas da reforma tributária”, avaliou o novo presidente da Fieg, André Rocha. “Goiás tem mostrado destaque na produção industrial brasileira e o desafio é dar continuidade. Hoje temos uma equipe azeitada, comprometida e vamos torcer para que ele também deixe sua marca na cidade de Goiânia”, completou.

Reconhecimento
Diversas autoridades acompanharam o evento, incluindo o governador Ronaldo Caiado, que destacou a carreira política pregressa de Mabel, que já atuou como deputado federal. “Ele já tem uma história, é um parlamentar experiente, com um acompanhamento muito forte no Congresso Nacional. Ele representa exatamente aquilo que nós diagnosticamos como tendo o perfil que a sociedade goianiense solicita neste momento: uma pessoa que tenha conhecimento político, trânsito livre na alçada federal e boa convivência no Senado e na Câmara, além experiência em gestão”, citou.

Sandro Mabel, Daniel Vilela e Ronaldo Caiado (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)

“O Sandro fez uma revolução aqui nesses cinco anos e deixou um legado extraordinário com projetos muito importantes”, afirmou o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela. “Ele também já tem aí uma folha de serviço prestado enorme ao nosso Estado como parlamentar, exatamente por ser reconhecido como um grande gestor, um homem capaz de fazer aquilo que os goianenses estão desejosos, aquilo que Goiânia precisa”, completou.

“O Sandro é uma pessoa do bem, um grande articulador e gestor. Faz um trabalho inovador, investindo em educação e no social. Não tenho dúvida de que ele está preparado. Goiânia precisa de um projeto de desenvolvimento que invista em infraestrutura, educação, em geração de emprego. Uma estrutura que possa dar uma verdadeira dignidade ao goianiense em todas as frentes, e Sandro tem a capacidade”, declarou o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto.

Secretário da Retomada, César Moura também acompanhou o evento e destacou as credenciais de Sandro para a disputa em Goiânia. “Vejo como muito natural esse resultado e o desejo dele de transformar Goiânia, e esperamos que alguns projetos que estamos fazendo tenham uma ligação mais forte com a prefeitura e ter essa sinergia”, relatou sobre suas expectativas.

O diretor-superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, prestigiou a cerimônia e agradeceu a parceria de longa data da Fieg com o Sebrae. “Temos uma expectativa muito grande que esses laços continuem sendo fortalecidos e todo o apoio às micro e pequenas empresas continuem sendo fortalecidos no Estado de Goiás. O André Rocha já é conselheiro do Sebrae e tem tudo para continuar contribuindo ainda mais para o desenvolvimento das indústrias goianas”, arrematou.

A Redação

Denes Pereira Alves pede afastamento da Seinfra após operação policial

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Prefeito Rogério Cruz durante pronunciamento no Paço Municipal de Goiânia nesta quarta-feira (5/6)

Alvo de uma operação da Polícia Civil de Goiás que apura suposto esquema de fraudes em licitações na Prefeitura de Goiânia, Denes Pereira Alves pediu, na manhã desta quarta-feira (5/6), para deixar o cargo de secretário de Infraestrutura de Goiânia. O anúncio do afastamento foi feito pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que realizou pronunciamento no final da manhã.

“Hoje pela manhã, acompanhando todo o processo através da imprensa, chegaram as informações do ocorrido, e logo, imediatamente, convoquei o secretário Denes para uma conversa. Conversamos muito sobre o assunto, como era um fato já ocorrido anteriormente, então foi decidido, a pedido dele, o afastamento [do comando da pasta] para que ele mesmo pudesse acompanhar todo o processo junto às autoridades que estão investigando o assunto”, afirmou Rogério Cruz.
O prefeito ainda informou que outros servidores da gestão municipal que são investigados na operação policial também foram afastados dos cargos. “Foram dois citados, mas um já não está mais na prefeitura. O outro citado também será afastado como servidor efetivo”, garantiu.
Segundo o prefeito Rogério Cruz, a operação não interfere em serviços realizados pela prefeitura. “Eu quero lembrar também a todos, a população de modo geral, que esse processo não dará direito de impedir qualquer serviço de iluminação que já está em andamento. Nós temos um processo de nova licitação de iluminação que já está em fase final de conclusão e que essas empresas, essas duas empresas que ganharam esse novo processo, não têm relação com esse processo de inquérito que está ocorrendo pela manhã. Então, quero deixar bem claro que o serviço não para”, completou.
Entenda o caso
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), deflagrou nesta quarta-feira (5/6) a Operação Transata, visando desarticular um suposto esquema de fraude em licitações e contratos, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro na Prefeitura de Goiânia.
São cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, sendo 1 na sede da Secretaria de Infraestrutura Urbana da Prefeitura, 8 em sedes de empresas e 10 em casas de pessoas físicas, incluindo sócios administradores e funcionários das empresas, além de servidores públicos municipais investigados.
Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça também determinou a suspensão de 7 contratos da Prefeitura de Goiânia com as empresas investigadas e o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de todos os alvos da operação.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que colabora integralmente com a Polícia Civil e aguarda os desdobramentos das investigações da Operação Transata. “A administração contribui com o acesso das equipes policiais aos locais visitados para a coleta de equipamentos ou documentos e reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência”, completa o texto.
A Redação

“Não estamos discutindo privatização de praias”, diz Lira sobre a PEC dos terrenos de marinha

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o Congresso não está discutindo privatização das praias, mas a transferência dos chamados terrenos de marinha onde estão instalados serviços estaduais e municipais sob concessão ou permissão. A proposta de emenda constitucional transfere gratuitamente a estados e municípios os terrenos de marinha ocupados pelo serviço público desses governos e, mediante pagamento, aos ocupantes particulares.

A PEC 39/11 foi aprovada pela Câmara em fevereiro de 2022 e tramita no Senado. O tema deve entrar na pauta dos senadores e está sendo alvo de polêmicas nas redes sociais.

“A PEC foi votada por 400 votos de deputados em 2022. Os senadores farão audiência pública para que fiquem convictos. Estão falando que vão ameaçar o meio ambiente, a segurança nacional, é lamentável que se trate isso dessa maneira”, criticou Lira em coletiva nesta terça-feira (6).

Taxação de compras internacionais
Lira também foi questionado sobre a possibilidade de o Senado retirar a taxação de compras internacionais, aprovada pela Câmara na semana passada. Os deputados aprovaram a criação de uma taxa de 20% do Imposto de Importação sobre as mercadorias de até 50 dólares. Segundo Lira, não foi fácil votar uma proposta cujas narrativas criadas fala de uma “taxação das blusinhas” dos varejistas internacionais. Ele reforçou que o texto aprovado na Câmara foi fruto de um acordo entre governo, deputados e empresários e disse esperar que esse acordo seja respeitado pelos senadores.

“Procurei o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, que me informou que os partidos estavam se organizando por um destaque para restabelecer o texto do acordo e esperamos pacientemente que o Senado se debruce na matéria. Um fato importante é que as coisas precisam ter uma orientação única em razão dos acordos firmados nas matérias que tramitam no Congresso”, disse o presidente.

“Se o Senado modificar, deve voltar. O que eu não sei é como os deputados vão se posicionar. Estamos esperando pacientemente que as coisas sejam discutidas de maneira altivas, transparentes e claras”, afirmou.

Aborto
Lira afirmou que deve pautar, a pedido da bancada evangélica, requerimento de urgência de projeto que equipara a pena de quem realiza aborto após a 22ª semana de gestação a quem comete homicídio (PL 1904/24). Segundo Lira, não há compromisso de votar o mérito do texto. “As bancadas temáticas têm preocupações com os temas que elas representam”, disse.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

PGR vê crime confesso ao recorrer de decisão que livrou Marcelo Odebrecht

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Brazil's construction giant Odebrecht president Marcelo Odebrecht gestures during a hearing of the parliamentary committee of the Petrobras investigation in the Federal Justice court, in Curitiba on September 1st, 2015. Odebrecht is accused of corruption, money laundering and criminal association within the framework of the Lava Jato operation. AFP PHOTO / HEULER ANDREY (Photo by Heuler Andrey / AFP)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 4, para tentar reverter a decisão do ministro da Corte Dias Toffoli que derrubou todos os processos e investigações envolvendo o empresário Marcelo Odebrecht na Operação Lava Jato. O chefe do Ministério Público Federal, Paulo Gonet, pede que Toffoli reconsidere a própria decisão ou envie o caso para julgamento no plenário do STF.

Embora tenha anulado todos os processos e inquéritos relativos ao empresário, Toffoli preservou o acordo de delação premiada firmado por Marcelo Odebrecht. Em seu recurso ao tribunal, o procurador-geral da República afirma que, se o acordo de colaboração foi considerado válido, “não há que se falar em nulidade dos atos processuais praticados em consequência direta das descobertas obtidas nesse mesmo acordo”.

“A prática de crimes foi efetivamente confessada e minudenciada pelos membros da sociedade empresária com a entrega de documentos comprobatórios. Tudo isso se efetuou na Procuradoria-Geral da República sob a supervisão final do Supremo Tribunal Federal”, afirma Gonet em um trecho da manifestação.

Marcelo Odebrecht é réu confesso. Após fechar acordo de colaboração premiada com a extinta força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, ele admitiu o pagamento de propina a centenas de agentes públicos e políticos de diferentes partidos. Então presidente da construtora que leva o sobrenome da família quando a Lava Jato estourou, em 2014, e prendeu os principais executivos do grupo, Marcelo Odebrecht agora alega que foi forçado a assinar a delação premiada.

Mensagens

A defesa do empresário usou mensagens hackeadas da força-tarefa da Lava Jato, obtidas na Operação Spoofing, que prendeu os responsáveis pela invasão do Telegram do ex-juiz Sérgio Moro e dos procuradores, para recorrer ao Supremo. Os advogados de Marcelo Odebrecht pediram a extensão de uma decisão que beneficiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na avaliação do procurador-geral da República, no entanto, as situações de Lula e de Marcelo Odebrecht são diferentes e, por isso, a decisão que favoreceu o presidente não poderia ter sido estendida ao empresário. “Há, aqui, a falta de correlação estrita entre o pedido e a decisão tomada no decisório que poderia servir de paradigma”, argumenta Gonet no recurso ao Supremo.

Outra preocupação da Procuradoria-Geral é com um “efeito cascata” da decisão de Toffoli, que pode alcançar investigações derivadas do acordo do empresário em outras esferas. Como mostrou o Estadão, o Ministério Público de São Paulo, por exemplo, que abriu inquéritos a partir do acordo da Odebrecht, aguarda uma decisão definitiva do Supremo para analisar o impacto que as anulações, caso sejam mantidas, podem ter nas investigações internas.

‘Prova’

Para o procurador-geral da República, a anulação generalizada dos processos é irregular. “Se houve algum defeito nesses processos decorrentes da legítima colaboração premiada, semelhante arguição carece da cumprida demonstração fática. Trata-se de tema dependente de prova.”

A Petrobras também apresentou um recurso no processo. A companhia pediu que Toffoli esclareça se as investigações iniciadas a partir do acordo de colaboração premiada de Marcelo Odebrecht podem ser reabertas pelo Ministério Público. A empresa incluiu as perdas com corrupção, reveladas na Lava Jato, no balanço financeiro divulgado em 2015. Os prejuízos foram calculados em R$ 6 bilhões.

Ao anular os atos contra Marcelo Odebrecht, em maio, Toffoli apontou “conluio processual” entre Moro (hoje senador do União Brasil pelo Paraná) e integrantes da força-tarefa em Curitiba, e que os direitos do empresário foram violados nas investigações e ações penais. Por isso, determinou que os inquéritos e processos envolvendo Marcelo Odebrecht fossem trancados.

Outras decisões do ministro atenderam a recursos da Odebrecht. Em fevereiro, Toffoli suspendeu o pagamento das parcelas da multa da empresa acertadas nos acordos de leniência assinados na Lava Jato. A Odebrecht tinha assumido o compromisso de pagar R$ 2,72 bilhões em 20 anos. Em setembro do ano passado, o ministro determinou a anulação das provas que embasaram a leniência da Odebrecht.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segurança não justifica omissão de dados sobre viagens de ministros do STF, afirmam especialistas

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A alegação genérica de que questões de segurança justificam a falta de divulgação de informações sobre viagens envolvendo ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) não é suficiente para fundamentar a ausência de dados sobre os magistrados nesses casos, afirmam especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo. Ao mesmo tempo, a postura prejudica a imagem da corte e pode fragilizá-la institucionalmente, dizem eles.

A corte gastou quase R$ 200 mil em diárias de quatro policiais federais que acompanharam ministros do tribunal em viagem aos Estados Unidos no fim do ano. A assessoria do STF não divulgou quem são os ministros nem o motivo das viagens alegando questões de segurança. No período, somente o ministro Edson Fachin divulgou compromissos públicos, programados para ocorrer no Brasil.

“O STF não informará dados sobre quais policiais judiciais ou agentes atendem quais ministros por questões de segurança”, afirmou o tribunal em nota. “Num contexto de elevadas ameaças ao STF e seus integrantes, a divulgação de nomes de policiais judiciais ou outros agentes, conforme análise técnica do setor de segurança, coloca em risco os servidores, suas famílias e as autoridades”, completou.

Para Bruno Morassutti, diretor na Fiquem Sabendo, agência de dados especializada em LAI (Lei de Acesso à Informação), e membro do Conselho de Transparência Pública da Controladoria-Geral da União, é razoável a preocupação com a segurança dos ministros, mas isso não pode comprometer a transparência dos dados.

Segundo Morassutti, um dos autores da coluna Transparência Pública na Folha de S.Paulo, o ideal é que as informações sejam divulgadas antes mesmo das viagens.

Casos sensíveis, entretanto, podem motivar divulgação posterior ao evento. Ainda assim, as decisões quanto à omissão de informação precisam estar bem fundamentadas e não podem partir de justificativas genéricas, além de precisarem respeitar uma restrição temporal sobre até quando o dado deve ser omitido.

“Quando se trata dos magistrados mais importantes do Judiciário nacional, deveríamos ter informações sobre suas atividades de forma mais transparente. A transparência fortalece a reputação e a imagem institucional, além de evitar desinformação [sobre a atuação dos ministros]”, afirma. “Muito melhor seria fortalecer a transparência para combater rumores e boatos que são criados.”

Mesmo com restrições de segurança que possam justificar a ausência de detalhes sobre as viagens, é desejável que o tribunal ofereça mais informações sobre o caso, como o motivo da viagem e o nome dos ministros, afirma Morassutti.

Ele afirma que seria positivo haver mais transparência em relação à agenda dos magistrados, como já acontece no Executivo. “Esse movimento de aprimoramento da transparência de cortes supremas não é exclusivo do Brasil. Isso aumenta a confiança que temos na instituição. Um tribunal que perde a confiança da população se torna institucionalmente mais frágil.”

Para Juliana Sakai, diretora-executiva da ONG Transparência Brasil, não é razoável a omissão dos dados, principalmente no caso em que o evento já ocorreu. “O argumento de segurança não se sustenta e gera mais desconfiança a respeito de como o dinheiro público é usado pelo tribunal”, afirma.

Ela diz observar um movimento crescente no sistema de Justiça brasileiro para dificultar o acesso a informações públicas. Como exemplo, cita resolução aprovada em novembro do ano passado pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) que exigiu a identificação das pessoas interessadas em consultar o salário de procuradores.

Ainda segundo Sakai, a questão da segurança é frequentemente utilizada de maneira genérica para justificar a ausência de informações que deveriam ser públicas. “Esse argumento é utilizado de forma completamente abstrata, dizendo-se que há potencial risco, mas sem falar de elementos concretos.”

Ela afirma que as instituições podem, a depender do caso, analisar quanto de informação podem oferecer sem comprometer a segurança dos envolvidos, mas que a ausência de dados simples, como o nome dos magistrados que fizeram a viagem, não é razoável.

“Talvez a gente não precise saber o endereço exato para onde foram os ministros, mas precisamos saber o que estamos pagando. Existe um nível de transparência necessário, e eles não estão dando nenhum”, afirma.

De acordo com Sakai, a ausência das informações aumenta a desconfiança contra a instituição. “Querem se blindar contra a opinião pública, mas essa falta de prestação de contas não é condizente com o fortalecimento democrático”, afirma.

Para Marco Antonio Ferreira Macedo, professor do departamento de direito público da UFF (Universidade Federal Fluminense), a resposta do tribunal ao caso não se adequa ao princípio de publicidade presente na Carta Magna.

“Na Constituição, não há norma explícita de sigilo. Muito pelo contrário, a norma é a publicidade, conforme artigo 37”, afirma. Ele argumenta que a questão de segurança não parece justificar a ausência de dados gerais sobre a viagem.

Segundo Macedo, a prática é prejudicial à transparência e à ideia de responsabilização. Além disso, a falta de informação criaria “blindagem para os ministros não serem criticados”.

Folha de São Paulo

Fiocruz diz operar no limite e que não consegue atender demanda por vacina da dengue

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A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) afirma que “trabalha no limite” e depende da construção de uma nova fábrica para conseguir atender a demanda do SUS (Sistema Único de Saúde) pela vacina da dengue.

O órgão público diz que a sua estrutura atual exige cortar a entrega de outros imunizantes para produzir a Qdenga, modelo disponível no sistema público contra a arbovirose.

O governo Lula (PT) aposta em uma parceria entre a Takeda, farmacêutica fabricante da vacina, e a Fiocruz para expandir a oferta das doses no Brasil.

Em março, a ministra Nísia Trindade disse que o acordo estava perto de ser assinado. “Já estamos no caminho, mas a data não vou divulgar agora, para isso ser feito com precisão.”

A Fiocruz declara, em nota, que as tratativas avançaram, mas ainda não aponta quando será assinada a parceria nem estima quantas doses serão fabricadas.

A fundação afirma que a produção da Qdenga vai ocupar a mesma plataforma de outros imunizantes, como da febre amarela e a tríplice viral, exigindo “balanceamento na carteira de vacinas ofertadas”. A Fiocruz e o ministério ainda devem decidir quais imunizantes serão cortados.

Em documentos internos, a fundação aponta dificuldades ainda maiores para produção da Qdenga e cita esgotamento do laboratório Bio-Manguinhos.

“A produção da vacina contra a dengue da farmacêutica Takeda implicará, necessariamente, na interrupção ou redução drástica da produção de outras vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), ou para as Agências das Nações Unidas”, diz a fundação.

“O que pode acarretar no aumento de casos da doença e até mesmo no aumento do número de óbitos em função desta falta”, afirma ainda o órgão.
Estes posicionamentos estão registrados no documento “Demandas do SUS e ausência de capacidade produtiva de Bio-Manguinhos/Fiocruz”, elaborado pela fundação em abril e obtido pela Folha de S.Paulo.

O papel integra um processo da Fiocruz sobre a construção do “Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde”, estrutura que promete quadruplicar a capacidade de produção de doses da fundação, mas ainda não tem data de conclusão.

O ministério conseguiu 6,5 milhões de vacinas da Qdenga compradas ou recebidas por doação em 2024, suficientes para imunizar 3,25 milhões de pessoas no ano em que o Brasil enfrenta a maior epidemia de dengue.

Para o próximo ano, o ministério comprou 9 milhões de unidades da mesma vacina. Todas serão fabricadas no exterior.

Em outro parecer, a fundação afirma que a “produção da vacina da dengue pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos para imunização da totalidade da população brasileira não é possível, hoje, porque ele já trabalha no limite de sua capacidade produtiva”.

Neste mesmo documento, assinado pelas áreas de licitação e a procuradoria, o órgão ainda diz que a ampliação da capacidade produtiva da Fiocruz para fornecimento da vacina da dengue “condiciona-se à construção” do novo complexo.

O custo para construir a nova fábrica da Fiocruz supera R$ 9,5 bilhões. Além das vacinas, a estrutura abrigará “a fabricação de insumos para a terapia celular CAR-T para leucemia, linfoma, HIV e outras patologias”, afirma documento interno do órgão público.

A Fiocruz ainda busca formas de conseguir verba para a obra.

O PAC deve injetar cerca de 2,1 bilhões até 2027 no laboratório. A fundação também estuda usar a verba da exportação de vacinas, além de atrair investidores.

“Os recursos complementares para o empreendimento, na ordem de R$ 6 bilhões, serão captados junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco Mundial, BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e bancos privados”, diz a Fiocruz.

A fundação afirma que o complexo está na fase de preparação de canteiro de obras. A expectativa é concluir a fábrica em 48 meses após o começo da construção, que não tem data exata.

No processo que discute a construção, a Fundação também diz que está com a estrutura atual sobrecarregada e que teme não conseguir mais atender os padrões exigidos pela Anvisa e outros órgãos de fiscalização.

Em nota, o Ministério da Saúde declara que “existe um problema de capacidade produtiva global” para a vacina da dengue. Afirma ainda que vai priorizar instituições, “como o Butantan [que desenvolve uma vacina própria] e a Fiocruz, que apresentem projetos de aumento da produção nacional a curto prazo”.

O ministério diz que “está em interação” com os laboratórios públicos para “viabilizar a máxima produção possível no país”. A pasta não estimou quantas doses podem ser fabricadas no Brasil nos próximos anos.

A Takeda disse que está comprometida em buscar parcerias com laboratórios públicos para acelerar as entregas. “A busca por parcerias nacionais faz parte de um plano estratégico da Takeda para incrementar o fornecimento global da vacina Qdenga, atingir a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030.”

Notícias ao Minuto

Em jogo atrasado, Juventude e Atlético-GO fazem confronto direto contra o rebaixamento

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O estádio Alfredo Jaconi recebe na noite desta quarta-feira um confronto direto na luta contra o rebaixamento. Em jogo atrasado da quinta rodada do Campeonato Brasileiro, Juventude e Atlético-GO se enfrentam a partir das 19 horas em Caxias do Sul (RS).

Inicialmente marcado para o início de maio, o jogo acabou sendo adiado por conta das enchentes em várias cidades do Rio Grande do Sul. A tragédia chegou a provocar a paralisação do Nacional por duas rodadas.

Sem vencer há três partidas, o Juventude está na 14ª colocação, com seis pontos, dois a mais que o Atlético-GO, que é o 18º colocado e tem a chance de deixar a zona de rebaixamento do Brasileirão.

Satisfeito com o desempenho do time no empate com o Fluminense por 1 a 1, no Maracanã, o técnico Roger Machado vai fazer apenas uma mudança. Titular, o volante Caíque retorna de suspensão no lugar de Thiago Conti.

“A sequência de jogos, dependendo de como apertada ela vai ser, a gente vai ter que trabalhar muito mais no descanso, nas correções, no detalhe, no vídeo, muito mais do que no campo, para que a gente tente manter esse ritmo. É possível sim”, comentou Roger Machado.

Apesar de figurar na zona de rebaixamento, o Atlético-GO chega animado para o confronto depois de ter conseguido a sua primeira vitória no campeonato. No último final de semana, o time comandado por Jair Ventura foi até Salvador e ganhou do Vitória, por 2 a 0.

Sem novos problemas por suspensão ou contusão, o treinador deve repetir a escalação da última rodada. Jair Ventura, que passou pelo Juventude entre 2021 e 2022, espera uma partida difícil.

“Agora temos mais uma final de Copa do Mundo, que será contra o Juventude. Jogo dificílimo no Alfredo (Jaconi). Já trabalhei lá, conheço bem a casa e sei o quanto vai ser difícil. Mas que possamos manter essa crescente”, disse.

FICHA TÉCNICA:

JUVENTUDE X ATLÉTICO-GO

JUVENTUDE – Gabriel; João Lucas, Danilo Boza, Zé Marcos e Alan Ruschel; Caíque, Jadson e Nenê; Lucas Barbosa, Gilberto e Marcelinho. Técnico: Roger Machado.

ATLÉTICO-GO – Ronaldo; Maguinho, Adriano Martins, Alix Vinicius e Guilherme Romão; Lucas Kal, Rhaldney, Gabriel Baralhas e Shaylon; Vagner Love e Alejo Cruz. Técnico: Jair Ventura.

ÁRBITRO – Raphael Claus (Fifa/SP).

HORÁRIO – 19 horas.

LOCAL – Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

Notícias ao Minuto

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