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Prefeito Rogério visita escolas municipais vencedoras do Prêmio Leia e destaca qualidade do ensino em Goiânia

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O prefeito Rogério, juntamente com secretária municipal de Educação, Millene Baldy, visitou na manhã desta segunda-feira (27/5) escolas municipais vencedoras do Prêmio Leia e destacou que Goiânia tem sido reconhecida pelos investimentos da Prefeitura na Educação. A premiação é concedida pelo Governo do Estado por meio do Programa AlfaMais Goiás, que visa à redução dos índices de alfabetização nas escolas públicas. Seis instituições municipais de ensino foram contempladas com a premiação.

“Goiânia tem ganhado espaço porque investe na educação. Nossa gestão já investiu mais de R$ 64 milhões na educação municipal, isso na rede física. Além disso, desenvolvemos vários programas que hoje nos possibilitaram termos seis escolas bem pontuadas pela Secretaria Estadual de Educação, recebendo o prêmio Leia”, que é um projeto muito importante que traz a segurança para a alfabetização das nossas crianças no segundo ano”, destacou o prefeito. “E é claro que vamos continuar investindo, temos muito o que fazer, é o nosso trabalho”, completou.

A secretária Millene Baldy agradeceu aos professores e servidores da rede pelo trabalho, e elogiou a dedicação dos alunos. “Vocês ganharam esse prêmio porque vocês se dedicaram a aprender aquela matéria que estava sendo dada em sala de aula. E que no ano que vem a gente possa voltar aqui na escola e encontrar com vocês, entregando esse prêmio para os colegas de vocês que estão entrando no primeiro e no segundo ano, e que também vão poder ganhar o prêmio que vocês ganharam”, disse.

O aluno Fernando Santos Rocha, 9 anos, da Escola Municipal Mônica de Castro Carneiro, leu uma carta que escreveu para o prefeito Rogério para agradecer pelos materiais escolares recebidos. “Eu gosto muito dessa escola. Nossa tarefa foi escrever uma carta para alguém importante e escolhi escrever para o prefeito Rogério, pois fiquei muito feliz com os novos materiais. Fiquei feliz lendo a carta para ele e está sendo muito bom aprender a ler e escrever com minhas professoras”, contou.

As instituições premiadas de Goiânia foram Santo Antônio (Setor Asa Branca), Jaime Câmara (Jardim Europa), Odília Mendes de Brito (Setor Novo Planalto), Mônica de Castro Carneiro (Jardim Novo Mundo), Professora Maria Camargo (Jardim América) e Santa Marta (Colônia Santa Marta).

 

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia

Ronnie Lessa confessa assassinato de Marielle e diz que poderia lucrar R$ 100 milhões com crime

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O ex-policial militar Ronnie Lessa confessou os assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes em depoimento à polícia veiculado no domingo (26) pelo programa Fantástico, da TV Globo.

Segundo Lessa, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão ofereceram a ele e um de seus comparsas, conhecido como Macalé (o também ex-PM Edmilson de Oliveira, assassinado em 2021), um loteamento clandestino na zona oeste do Rio de Janeiro como forma de pagamento pela morte de Marielle.

“Era muito dinheiro envolvido. Na época, ele falou em R$ 100 milhões que, realmente, as contas batem. R$ 100 milhões seria o lucro do loteamento. São 500 lotes de cada lado. Na época, daria mais de US$ 20 milhões”, disse Lessa.

“Foi um impacto. Ninguém recebe uma proposta de receber US$ 10 milhões simplesmente para matar uma pessoa”, continuou.

De acordo com Lessa, no loteamento clandestino haveria a exploração de serviços como “gatonet”, venda de gás e transporte de moradores.

Em seu depoimento, Lessa apontou os irmãos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Chiquinho Brazão, deputado federal, como os mandantes dos assassinatos de Marielle e Anderson.

“Então, na verdade, eu não fui contratado para matar a Marielle, como um assassino de aluguel. Não, eu fui chamado para uma sociedade”, declarou Lessa.

Motivação

Ainda segundo Lessa, ele teria se encontrado três vezes com Domingos e Chiquinho Brazão em uma avenida na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Nesses encontros, os irmãos teriam falado sobre a motivação para assassinar a vereadora, de acordo com o ex-PM.

A Polícia Federal (PF) não conseguiu comprovar que os encontros de fato ocorreram, de acordo com a reportagem do Fantástico.

“A Marielle foi colocada como uma ‘pedra no caminho’. Ela teria convocado algumas reuniões ou uma reunião com várias lideranças comunitárias, se não me engano, no bairro de Vargem Grande ou Vargem Pequena, em Jacarepaguá, justamente para falar sobre essa situação, para que não houvesse adesão a novos loteamentos da milícia.”

“Isso foi o que o Domingos passou para a gente: ‘A Marielle vai atrapalhar e nós vamos seguir isso aí. Para isso, ela tem que sair do caminho’”, acrescentou Lessa, citando Domingos Brazão.

Lessa não foi condenado, mas está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, desde dezembro de 2020.

A delação do ex-PM foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em março deste ano.

O que dizem os irmãos Brazão

Segundo o Fantástico, a defesa de Domingos Brazão disse que não existem elementos que sustentem a versão de Lessa e que não há provas da narrativa exposta.

Já os advogados de Chiquinho Brazão afirmaram que a delação de Lessa “é uma desesperada criação mental na busca por benefícios, e que são muitas as contradições, fragilidades e inverdades”.

CNN

Lira espera acordo antes de pautar “taxa da blusinha”

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), resiste em pautar o fim da isenção de tributos federais para compras em sites estrangeiros de até 50 dólares enquanto não houver um acordo com o governo. No entanto, segundo fontes do Palácio do Planalto, este consenso ainda não existe.

Ainda neste domingo (27), o relator do texto, deputado Átila Lira (PP-PI), disse à CNN que gostaria de levar a matéria à votação mesmo sem acordo. Mas, o fato é que quem decide o que entra ou não na pauta é Lira.

O presidente da Câmara tem duas motivações para só deliberar sob acordo. Ele não quer correr o risco de perder no voto. E, se ganhar, não quer correr o risco de ter a proposta vetada por Lula e bancar sozinho um desgaste que acabará sendo inócuo.

Quem defende taxar compra em sites estrangeiros de até US$ 50 argumenta que a medida pode proteger a indústria nacional, sobre a qual incide pesada carga tributária e custos com legislação trabalhista. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está deste lado, de olho no aumento de arrecadação.

Grande parte do governo, incluindo o próprio presidente Lula, entretanto, está de olho na opinião pública e não quer voltar com a cobrança para evitar desgastes, especialmente antes das eleições municipais.

CNN

Hamas dispara mísseis contra Tel Aviv pela primeira vez em 4 meses

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O Hamas lançou mísseis contra Tel Aviv neste domingo, disparando sirenes no centro financeiro de Israel pela primeira vez em quatro meses, enquanto o grupo islâmico palestino tentava mostrar força militar apesar da ofensiva de Israel em Gaza.

Os militares israelenses disseram que oito projéteis foram identificados cruzando a área de Rafah, o extremo sul da Faixa de Gaza, onde Israel manteve operações, apesar de uma decisão do principal tribunal da ONU na sexta-feira ordenando que parasse de atacar a cidade.

Vários projéteis foram interceptados. Não houve relatos de vítimas.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reuniu seu gabinete de guerra ainda neste domingo para discutir a continuação das operações em Rafah. Israel argumenta que a decisão do tribunal da ONU permite espaço para alguma ação militar no país.

Em comunicado no seu canal Telegram, as Brigadas al-Qassam do Hamas afirmaram que os foguetes foram lançados em resposta aos “massacres sionistas contra civis”. Rafah está localizada a cerca de 100 km (60 milhas) ao sul de Tel Aviv.

(Reportagem adicional de James Mackenzie e Dan Williams em Jerusalém e Yusri Mohamed; texto de Nidal al-Mughrabi e Tom Perry)

Reuters

Senado retoma debate de PEC que pode privatizar praias

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O Senado volta a discutir nesta segunda-feira (27) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022 que transfere a propriedade dos terrenos do litoral brasileiro, hoje sob o domínio da Marinha, para estados, municípios e proprietários privados. Aprovado em fevereiro de 2022 na Câmara dos Deputados, a PEC estava parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde agosto de 2023.

Uma audiência pública discute hoje o tema, que está sob a relatoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e enfrenta resistência da base governista. Organizações ambientalistas alertam que a proposta traz o risco de privatização das praias por empreendimentos privados e pode comprometer a biodiversidade do litoral brasileiro.

Além das praias, a Marinha detém a propriedade de margens de rios e lagoas onde há a influência das marés.

De acordo com o Observatório do Clima, “esse é mais um projeto do Pacote da Destruição prestes a ser votado. Isso põe em risco todo o nosso litoral, a segurança nacional, a economia das comunidades costeiras e nossa adaptação às mudanças climáticas”.

Para o grupo que reúne diversas entidades de defesa do clima e do meio ambiente, os terrenos da Marinha são guardiões naturais contra enchentes, deslizamentos e eventos climáticos extremos.

“Essa defesa é essencial para a nossa segurança e resiliência. Essas áreas preservam nossa biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas costeiros. Privatização pode trazer danos irreversíveis”, afirmou o Observatório, em nota.

A PEC exclui o inciso VII do artigo 20 da Constituição, que afirma que os terrenos da Marinha são de propriedade da União, transferindo gratuitamente para os estados e municípios “as áreas afetadas ao serviço público estadual e municipal, inclusive as destinadas à utilização por concessionárias e permissionárias de serviços públicos”.

Para os proprietários privados, o texto prevê a transferência mediante pagamento para aqueles inscritos regularmente “no órgão de gestão do patrimônio da União até a data de publicação” da Emenda à Constituição. Além disso, autoriza a transferência da propriedade para ocupantes “não inscritos”, “desde que a ocupação tenha ocorrido pelo menos cinco anos antes da data de publicação” da PEC.

Ainda segundo o relatório, permanecem como propriedade da União as áreas hoje usadas pelo serviço público federal, as unidades ambientais federais e as áreas ainda não ocupadas.

Defesa

O senador Flávio Bolsonaro defende, em seu relatório, que a mudança é necessária para regularizar as propriedades localizadas nos terrenos da Marinha. “Há, no Brasil, inúmeras edificações realizadas sem a ciência de estarem localizadas em terrenos de propriedade da União”.

Segundo Flávio, “os terrenos de marinha causam prejuízos aos cidadãos e aos municípios. O cidadão tem que pagar tributação exagerada sobre os imóveis em que vivem: pagam foro, taxa de ocupação e IPTU. Já os municípios, sofrem restrições ao desenvolvimento de políticas públicas quanto ao planejamento territorial urbano em razão das restrições de uso dos bens sob domínio da União”.

O senador fluminense argumenta ainda que a origem do atual domínio da Marinha sobre as praias foi justificada pela necessidade de defesa do território contra invasão estrangeira, motivo que não mais existiria, na visão do parlamentar.

“Atualmente, essas razões não estão mais presentes, notadamente diante dos avanços tecnológicos dos armamentos que mudaram os conceitos de defesa territorial”, disse no parecer da PEC.

Audiência

Na audiência pública desta segunda-feira, a CCJ do Senado deve ouvir a Coordenadora-Geral do Departamento de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Marinez Eymael Garcia Scherer; a representante Movimento das Pescadoras e Pescadores Artesanais (MPP); Ana Ilda Nogueira Pavã; o diretor-Presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa; o prefeito de Florianópolis (SC), Topázio Silveira Neto, entre outros convidados.

ISTOÉ DINHEIRO.

Boletim Focus: expectativa para inflação no País volta a subir e coloca mais pressão no BC

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As projeções do mercado financeiro para a inflação no Brasil continuam piorando, aumentando a pressão sobre o Banco Central. No Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira, 27, a mediana do IPCA para 2024 passou de 3,80% para 3,86% e a mediana para 2025, de 3,74% para 3,75%, dando continuidade ao movimento observado nas últimas semanas. A projeção para 2026 – estável havia 46 semanas – também piorou, subindo de 3,50% para 3,58%.

Um aumento das estimativas de inflação de longo prazo já era esperado por analistas do mercado. A incerteza sobre o compromisso do Banco Central com o cumprimento da meta para o IPCA a partir do ano que vem, quando o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, será substituído por um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pesa no movimento.

Essa incerteza cresceu desde a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que diminuiu a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,5%. A minoria – inteiramente composta por diretores indicados por Lula, crítico do nível dos juros, que considera altos – votou por uma redução mais intensa da taxa, de 0,5 ponto porcentual.

Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada, também podem ter pesado no movimento. Em uma audiência na Câmara dos Deputados, ele disse que o centro da meta de inflação, de 3%, é “exigentíssimo para as condições do Brasil”. O comentário renovou a percepção de que o governo ainda pode, eventualmente, aumentar a meta de inflação.

Selic

A mediana das estimativas no relatório Focus para a taxa Selic no fim de 2024, por sua vez, ficou estável em 10%, depois de três semanas de alta. Um mês atrás, estava em 9,5%. A projeção para o fim de 2025 também foi mantida, em 9%, estável há cinco semanas.

A mediana das estimativas do Focus para a taxa Selic no fim de 2026 também ficou estável, em 9%, ante 8,63% um mês antes. A projeção para o fim de 2025 foi preservada em 9%, de 8,5% há quatro semanas.

Considerando apenas as expectativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para a Selic no fim de 2024 passou de 10% para 10,25%, com base no ajuste de projeções de 81 participantes do Focus. Nessa mesma base, a mediana para o fim de 2025 ficou estável em 9%.

Estadão

Governo Lula deixou de fora do PAC projetos contra inundação pedidos por Leite

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 O governo do presidente Lula (PT) não incluiu no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) dois projetos contra enchentes que haviam sido pedidos em julho do ano passado pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Um deles prevê a construção de um sistema de diques de R$ 447 milhões para evitar inundações em Eldorado do Sul. O município foi proporcionalmente o mais afetado pela recente tragédia climática, com praticamente todo o seu território alagado.

O outro projeto busca criar uma barreira contra cheias no Rio Gravataí e seus afluentes, em Alvorada e na capital Porto Alegre. O projeto completo está estimado em R$ 2 bilhões.

Meses antes do lançamento do Novo PAC, em agosto do ano passado, Lula havia pedido que os governadores encaminhassem os três projetos prioritários para os estados para inclusão no programa. A Folha teve acesso à lista completa.

Alguns, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), encaminharam o número pedido –ele incluiu na lista, por exemplo, o túnel Santos-Guarujá, com custo estimado de R$ 5,8 bilhões.

A maior parte dos governadores, no entanto, encaminhou listas maiores, com dezenas de projetos, conseguindo emplacar mais de três propostas.

Leite apontou 27 prioridades, entre pontes, duplicação de rodovias e construção de barragens conseguiu pelo menos oito, na primeira leva de anúncios.

Após enviar a lista, o governador ainda foi a Brasília no dia 2 de agosto para tratar das propostas com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento)

Eldorado do Sul tem 39,5 mil habitantes e está localizado a 12 quilômetros de Porto Alegre.

O município foi proporcionalmente o que esteve em pior situação, ao considerar o número de moradores (81,1%) e de imóveis (71,2%) afetados pela tragédia, segundo levantamento do núcleo de dados da Folha com base no IBGE e em mapeamento da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

O governo federal ainda analisa se o projeto relativo à cidade fará parte do chamado PAC Seleções —uma modalidade posterior, que contempla os melhores projetos de estados e municípios.

“O Projeto de Proteção contra cheia do Delta do Jacuí em Eldorado do Sul foi inscrito no Novo PAC Seleções e está em fase de análise, porque os projetos de macrodrenagem ainda não foram divulgados. O investimento solicitado pelo estado é de R$ 447 milhões”, informou a Casa Civil.

A pasta comandada por Rui Costa não respondeu por que o projeto não foi incluído na carteira principal do programa. O ministério acrescenta que haverá uma seleção específica para o Rio Grande do Sul, após a tragédia climática.

O projeto é apontado pelo estado e por especialistas como medida fundamental para impedir as cheias do Rui Jacuí. “A melhor opção seria ter um ordenamento urbano e não ocupar as planícies inundáveis”, afirma o professor Fernando Dornelles, do Instituto de Pesquisa Hidráulicas da UFRGS, que atuou no projeto.

“Mas, na ausência dessa realidade, com cidades construídas às margens dos rios, é necessário um sistema para evitar que as cheias tomem os municípios e atinjam a população. E essa é a melhor alternativa para essa área”, completa.

Os diques são muradas em torno da cidade, de terra, que impedem a entrada da água. Também haveria um sistema com casas de bomba, para retirar a água de dentro das áreas protegidas.

O texto do projeto afirma que o sistema será composto basicamente por quatro estruturas: diques de proteção, estações de bombeamento, galerias e drenos coletores e canais de descarga. A obra teria uma extensão de cerca de dez quilômetros e três estações de bombeamento.

O governo estadual afirma que o sistema “atenderá uma demanda de extrema relevância, contribuindo para a diminuição das cheias e, consequentemente, os prejuízos individuais e sociais”. A gestão Leite diz que os estudos preveem a proteção de 6,2 mil residências no Delta do Jacuí, onde vivem 18,6 mil pessoas.

O projeto com o sistema de proteção contra as cheias do Rio Gravataí e afluentes em Alvorada e Porto Alegre também prevê um sistema com base em diques. O estudo afirma que o sistema pode evitar danos da ordem de R$ 572 milhões, além de proteger 5,7 mil famílias.

Essa obra é considerada mais complexa —e por isso seu custo entra na casa dos bilhões—, pois a implantação dos diques vai exigir a construção de 19 novas pontes para que seja possível acessar a região, além de 8,5 quilômetros de estrada.

A Casa Civil afirma que o projeto não migrou para o Novo PAC por ser uma obra que “já está em execução pelo governo do estado e tem acompanhamento pelo Ministério das Cidades”. A pasta cita investimento federal de R$ 11,7 milhões.

O governo do estado, por sua vez, diz que a etapa de obras ainda não teve início e que pediu a sua inclusão no PAC Seleções.

“Importante ressaltar que nenhum dos convênios mencionados prevê recursos para execução de obras. Os valores correspondem apenas às etapas até o projeto executivo. Por essa razão, o governo do estado solicitou ao governo federal a inclusão dos projetos no PAC Seleções, para viabilizar as obras”, afirma o Executivo gaúcho.

“Portanto, a efetivação dos referidos projetos depende, necessariamente, da resposta do governo federal sobre a inclusão ou não dos projetos no PAC Seleções, o que até o momento não ocorreu.”

O Ministério das Cidades diz ter contratos firmados com o governo gaúcho para a elaboração de estudos e projetos de prevenção de inundações, um deles na Bacia do Rio dos Sinos e na Bacia do Gravataí. Os dois projetos juntos —sem obras— têm um valor estimado em R$ 25 milhões.

A pasta acrescenta que o governo estadual fala em conclusão até 30 de dezembro deste ano.

A gestão Leite, por sua vez, afirma que são quatro e não dois os convênios para a elaboração de projetos contra inundações. Dois deles (Bacia do Gravataí e Bacia do Rio dos Sinos) estão na fase de licenciamento ambiental.

Os outros dois são justamente os que o governador havia pedido para serem incluídos no Novo PAC, no ano passado. O governo estadual, no entanto, afirma que precisa de complementação de valores para concluírem os projetos executivos, que é a última parte do planejamento.

“Os convênios previram a destinação de R$ 20,8 milhões. Desde a assinatura dos convênios, em 2012, não houve por parte do governo federal qualquer reajuste e hoje estima-se que os valores dos projetos executivos totalizam R$ 52,3 milhões”, disse.

Em relação aos Afluentes do Gravataí, o ministério teria reservado R$ 5 milhões, mas o valor do projeto executivo varia atualmente entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões, segundo o estado.

O governo federal também teria disponibilizado R$ 2,7 milhões para o projeto executivo do Delta do Jacuí, sendo que o orçamento aponta a necessidade de R$ 8 milhões.

O Ministério das Cidades afirma que não consta nenhum pedido de suplementação aos contratos vigentes e que os valores atendem ao que havia sido pleiteado pelo estado do Rio Grande do Sul à época.

Folha de São Paulo

TJGO conclui operação RPV Legado: 17 mil pessoas atendidas e mais de R$ 200 milhões em débitos antigos pagos

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O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) concluiu a operação RPV Legado, que resultou no pagamento de débitos antigos relacionados às Requisições de Pequeno Valor (RPVs) emitidas pela Justiça goiana contra o Estado de Goiás. Foram quitados R$ 200 milhões.

A ação resultou na finalização de quase 15 mil processos, sendo 13.069 provenientes da Unidade de Processamento Judicial (UPJ) dos Juizados de Fazenda Pública da comarca de Goiânia, totalizando o pagamento de R$ 165.463.548,58 de processos dessas unidades.

Além disso, 1.281 demandas referentes às comarcas do interior do Estado tiveram débitos quitados no valor de R$ 15.619.734,93. Houve também 82 processos do Órgão Especial do TJGO, com pagamento de R$ 18.708.150,01, e 271 ações das Varas da Fazenda Pública Estadual da capital, resultando no ressarcimento de R$ 3.402.673,26 em RPVs.

17 mil pessoas beneficiadas
Um pouco mais de R$ 200 milhões foi o total dos recursos provenientes dos sequestros consensuais on-line na conta única indicada pelo Governo Estadual para o pagamento das RPVs aos jurisdicionados goianos, o que gerou o pagamento em favor de, aproximadamente, 17 mil pessoas.

Conforme o presidente do TJGO, desembargador Carlos França, a iniciativa proporcionou a quitação de RPVs de cerca de 15 mil ações que compunham o acervo processual com débitos pendentes de quitação pelo Estado. “Por meio da cooperação entre os Poderes Judiciário e Executivo goianos, sociedade, credores e advogados obtiveram como resultado o pagamento de RPVs no valor de até 40 salários mínimos, de maneira célere, e com a observação da ordem cronológica dos processos.”

“Uma vez quitadas todas as RPVs expedidas em desfavor do Estado de Goiás, antes de 01 de julho de 2023, seguimos agora com convênio de cooperação mútua com o Governo Estadual para dar continuidade ao pagamento das requisições”, ressaltou o chefe do Poder Judiciário estadual. Ele enfatizou que o convênio tem duração de quatro anos e prevê o pagamento de mais de R$ 300 milhões em requisições de pequeno valor.

Rota Jurídica

Alexandre de Moraes estipula prazo para concluir inquéritos sobre Bolsonaro e Marielle

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O ministro do STF, Alexandre de Moraes, trabalha com prazos parecidos para a conclusão de dois inquéritos de repercussão internacional, os atos do dia 8 de janeiro, no qual o ex-presidente, Jair Bolsonaro, está sendo investigado, e sobre o assassinato de Marielle Franco.

Moraes confia que em dois meses, ambos inquéritos serão finalizados ou perto disso. Depois disso, terá início na fase de instrução. Nisso o STF analisará os elemento apresentados pelos órgãos de investigação e decidi o que será levado adiante e o que ficará fora dos processos.

Com a relevância e uma certa complexidade dos assuntos, ambos os casos devem ser submetidos à votação na Corte, contando com os 11 ministros.

Lula inaugura obras na rodovia federal Presidente Dutra em SP

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, na manhã de sábado (25), duas obras na rodovia federal Presidente Dutra, no município de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo: o novo trevo Jacu-Pêssego, no km 213, e a pista marginal no sentido São Paulo, entre o km 209,5 e o km 211,8, do trevo de Bonsucesso.

Segundo Lula, a entrega das obras ocorreu nove meses antes do previsto no cronograma inicial, que era fevereiro de 2025. O trecho é uma das principais rotas de escoamento da produção nacional e atende uma das áreas mais densas e povoadas de Guarulhos, a cidade com a segunda maior população de São Paulo. De acordo com a concessionária CCR, são realizadas cerca de 300 milhões de viagens na Dutra anualmente.

“O que é importante nesse trevo é que, a partir de hoje, ninguém vai mais ficar duas horas no trânsito para chegar em casa”, disse o presidente Lula em seu discurso. “Nunca mais nenhum professor da universidade federal aqui vai pedir para mudar a universidade porque não conseguia chegar para dar aula no horário certo”, acrescentou.

Além dos trechos inaugurados hoje em Guarulhos, estão previstas novas melhorias na rodovia, como a ampliação da pista expressa, a construção de novos viadutos e um novo acesso à capital do estado. O pacote total das obras está estimado em R$ 1,4 bilhão e prevê a criação de 4 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos na região metropolitana de São Paulo.

As obras fazem parte dos aportes obrigatórios realizados pelo grupo CCR, conforme previsto no contrato de concessão firmado entre o governo federal e a concessionária, que administra a Dutra e a Rio-Santos (BR-101/RJ/SP).

“A inauguração de hoje é apenas um gesto nosso para esta rodovia, que é a mais importante do Brasil. Precisamos garantir que todas as rodovias do país estejam em condições adequadas para transportar pessoas e cargas, para movimentar nossa riqueza. Quanto mais riqueza produzirmos, mais empregos geraremos, e com melhores salários”, destacou Lula.

Arroz e feijão

O presidente também prestou solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior catástrofe ambiental de sua história, com chuvas e enchentes. O estado responde por 70% da oferta nacional de arroz e, para evitar a especulação de preços no país, o governo federal autorizou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas do grão.

“Esta semana eu fiquei irritado ao ver que o preço do arroz, num pacote de 5 quilos, estava R$ 36 em um supermercado e R$ 33 em outro”, disse Lula.

“Arroz e feijão são itens que nós brasileiros não queremos abrir mão, por isso precisam estar a um preço acessível ao povo trabalhador. Por isso, decidimos importar 1 milhão de toneladas de arroz para equilibrar os preços no país”, acrescentou o presidente.

Para isso, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou as tarifas para dois tipos não parbolizados e um tipo polido/brunido de arroz.

Manifestação

Durante o evento de inauguração das melhorias rodoviárias, um grupo de estudantes das universidades e institutos federais levantou faixas pedindo que o governo federal melhore a proposta aos professores em greve. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), das 59 instituições federais de ensino em greve, 39 já rejeitaram a proposta apresentada pelo governo no último dia 15.

“Que bom que as pessoas podem vir a um evento com o presidente e protestar com um cartaz de greve. É um direito democrático lutar e reivindicar, para chegarmos a um acordo. Vocês têm o direito de protestar, diferente do que aconteceu nos últimos anos. Nunca deixem de reivindicar. Nunca baixem a cabeça. Apenas com muita luta a gente conquista”, disse o presidente.

Além de Lula, participaram da inauguração o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os ministros Renan Filho (Transportes), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais).

JETSS