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STF e Anatel viram alvo de big techs em investigação da Casa Branca

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As big techs americanas fizeram críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nas considerações que fizeram ao USTR (Representante Comercial da Casa Branca) dentro da investigação 301, que apura práticas comerciais ilegais pelo Brasil.

Quanto à Anatel, o incômodo foi com a resolução 780/2025 proferida no dia 1º de agosto, que revisou o Regulamento de Avaliação da Conformidade e Homologação de Produtos para Telecomunicações (RACPT) ampliando obrigações a data centers que integram redes de telecomunicações.

Ela foi considerada abusiva e anti-comercial pelas empresas de tecnologia dos Estados Unidos.

As críticas ocorrem antes da reunião de entidades do setor privado com o USTR, previsto para essa semana em Washignton.

Uma das entidades que se manifestaram foi a Computer & Communications Industry Association, a Associação da Indústria de Computadores e Comunicação (CCIA, na sigla em inglês).

“Ao remover o antigo escudo de responsabilidade que condicionava a responsabilidade das plataformas à capacidade de resposta a ordens judiciais, a decisão expõe os provedores de aplicações de internet a padrões elevados e potencialmente subjetivos de responsabilidade civil por conteúdo de terceiros, mesmo na ausência de notificação prévia”, aponta a CCIA.

Também coloca que a decisão tem potencial para fragilizar a liberdade de expressão no Brasil.

“Dado o volume de conteúdo que os provedores hospedam e/ou transmitem, é amplamente reconhecido que monitorar efetivamente todo o conteúdo é inviável, o que leva a uma responsabilidade extraordinária”, afirma a entidade.

Decisão da Anatel sobre data centers entra no radar

A decisão da Anatel sobre datacenters também entrou no alvo da entidade.

“Considerando os investimentos substanciais dos EUA em data centers brasileiros, tais medidas correm o risco de operar como uma prática comercial onerosa que prejudica o acesso ao mercado para empresas americanas e impede serviços digitais transfronteiriços.”

Também argumenta que as taxas propostas onerariam o comércio dos EUA, forçando as empresas americanas a pagar as taxas mais altas em comparação com as taxas pagas por empresas menores não americanas.

A entidade conclui dizendo que o resultado efetivo seria “forçar as empresas americanas a subsidiar seus concorrentes”.

Outra associação americana, a NetChoice, que se apresenta como uma associação comercial de empresas on-line que defende a liberdade de expressão e a livre iniciativa na internet afirmou ao USTR que “talvez o mais preocupante seja como o Supremo Tribunal Federal brasileiro se concedeu autoridade sem precedentes para emitir ordens imediatas de remoção de conteúdo sem autorização legislativa ou procedimentos judiciais tradicionais, criando um ambiente regulatório em que empresas americanas enfrentam ações de execução imprevisíveis com base nas preferências políticas de cada juiz”.

Segundo a associação, o Brasil implementou sistemas informais de cotas de remoção de conteúdo, principalmente durante períodos eleitorais, “que forçam empresas americanas a censurar excessivamente o conteúdo para evitar penalidades, alterando fundamentalmente seus serviços e seu posicionamento competitivo”.

A NetChoice cita como “exemplo mais extremo” a decisão de 30 de agosto de 2024 que baniu o X no Brasil, classificando-a como “extorsão”.

“O Supremo Tribunal Federal manteve a proibição, ameaçando 22 milhões de usuários com multas diárias de R$ 50.000 por acessar o serviço por meio de VPNs, enquanto impôs multas diárias de US$ 1 milhão ao X por não impedir o acesso de todos os brasileiros — o que era tecnologicamente impossível. A empresa acabou sendo forçada a pagar US$ 5 milhões em multas como condição para retomar as operações, demonstrando como o Brasil utiliza a aplicação de extorsão para extrair receita de empresas americanas no ato de coagir o cumprimento da censura”, detalha a NetChoice.

Além disso, as plataformas digitais seriam, segundo a ITI, presumidamente responsáveis por anúncios ilegais, a menos que possam provar que agiram “diligentemente” e dentro de um “prazo razoável” para remover o anúncio, sem aviso prévio, um regime mais rigoroso do que o aplicado a outros meios de comunicação, como TV e rádio.

Além disso, as plataformas podem, segundo a associação, ser responsabilizadas por “falha sistêmica” em seu dever de prevenir e remover uma lista fechada de conteúdo gravemente ilegal, incluindo material relacionado a pornografia infantil, tráfico de pessoas, terrorismo e discurso de ódio.

“Embora as plataformas não sejam responsáveis por casos isolados, elas podem ser responsabilizadas por “falha sistêmica”, que é vagamente definida como a falha em implementar medidas adequadas para prevenir e remover tal conteúdo”, conclui.

CNN

Lula organiza reunião virtual do Brics para propor reforma da OMC

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta organizar um encontro virtual de líderes do Brics, ainda em setembro, como reação ao tarifaço de Donald Trump e para discutir uma reforma da OMC (Organização Mundial do Comércio).

O governo brasileiro trabalha para que a reunião ocorra na próxima semana, mas ainda depende da agenda dos demais chefes de Estado. A intenção é ter o maior número possível de líderes do grupo, incluindo Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia), Cyril Ramaphosa (África) e Vladimir Putin (Rússia). A ideia é que os integrantes mais recentes – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia, Irã – também participem.
Nas últimas semanas, Lula já teve uma rodada de conversas telefônicas individualmente com presidentes e primeiros-ministros como Xi, Modi e Putin, além do francês Emmanuel Macron e da mexicana Claudia Scheinbaum.

As conversas têm girado em torno de questões como a defesa do multilateralismo, da intensificação de parcerias comerciais e da diversificação de mercados.

O Brics tem evitado declarações de enfrentamento direto aos Estados Unidos e a Trump, inclusive para não transmitir à Casa Branca uma mensagem de antiamericanismo, embora a cúpula do Rio de Janeiro realizada em julho tenha condenado a adoção unilateral de medidas protecionistas.

Na semana passada, em um evento na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o chanceler Mauro Vieira disse que o governo Lula tem buscado colocar em pauta uma reformulação da OMC.

Segundo ele, nesses contatos, surgiram “crescentes preocupações […] com o processo de deterioração do sistema multilateral de comércio” e com “negociações bilaterais assimétricas vulneráveis a pressões dos mais fortes”.

“O Brasil pretende desse modo dar início a discussões sobre uma reforma estrutural da OMC, uma verdadeira refundação do organismo, sobre bases mais modernas e flexíveis”.

Desde o primeiro governo Trump, em um impasse que atravessou toda a gestão Joe Biden e continua intacta, o órgão de solução de controvérsias da OMC está paralisado diante da falta de indicações dos Estados Unidos para compor o tribunal de apelações (uma segunda instância em casos de disputas entre países).

O governo Lula tem buscado acelerar negociações com outros parceiros. Em agosto, foi anunciada a retomada das negociações para um acordo de livre comércio entre Mercosul e Canadá. O vice-presidente Geraldo Alckmin foi ao México, na tentativa de estreitar laços econômicos e aprofundar o acordo comercial em vigência com o Brasil, e irá para a Índia em breve com o mesmo objetivo.

CNN

Após operação, Alcolumbre coloca devedor contumaz para votação no Senado

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pautou para terça-feira (2) a votação em plenário do projeto de lei que tipifica devedores contumazes de impostos, punindo quem descumpre reiteradamente obrigações tributárias.

A decisão de Alcolumbre vem na esteira da Operação Carbono Oculto, que revelou um esquema bilionário do crime organizado no mercado de combustíveis, envolvendo postos de gasolina e fintechs.

Na última tentativa de aprovar o projeto, no fim do ano passado, houve desarticulação e defensores do texto reclamaram da falta de empenho do governo.

Após a megaoperação da quinta-feira (28), que apontou envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital), o Palácio do Planalto e o Ministério da Fazenda se mobilizaram para a votação do PL do Devedor Contumaz.

“A megaoperação contra as redes de combustíveis e fintechs do crime organizado coloca na ordem do dia o projeto de lei contra devedor contumaz, para identificar e punir empresas criadas deliberadamente para sonegar a Receita e servir à ocultação e lavagem de dinheiro”, disse a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em publicação nas redes sociais.

“O objetivo é combater o crime e seus esquemas financeiros. O projeto está no Senado, vamos pedir a nossa liderança que solicite a urgência para votação!”, acrescentou Gleisi.

O projeto prevê a criação de critérios objetivos para diferenciar o devedor contumaz do inadimplente comum. A ideia é impedir que empresas que enfrentam dificuldades pontuais sejam confundidas com aquelas que estruturam sua atividade de forma permanente para nunca pagar impostos.

O foco está em companhias reincidentes, muitas vezes em nome de laranjas ou sem patrimônio real, que acumulam dívidas bilionárias e distorcem a concorrência.

O texto atual tem “maioria ampla e sólida” para aprovação, disse à CNN o relator do projeto, Efraim Filho (PB), líder do União Brasil no Senado.

Estimativas da Receita Federal apontam que cerca de 1.200 CNPJs concentram R$ 200 bilhões em dívidas nessa situação.

A intenção, segundo Efraim e técnicos do Ministério da Fazenda, não é recuperar valores já perdidos, mas quebrar o ciclo de sonegação que alimenta o crime organizado e esvazia a arrecadação formal.

A versão final do texto de Efraim aproveitou sugestões da Fazenda, ampliando o alcance das penalidades e reforçando instrumentos de controle, como a possibilidade de restringir benefícios fiscais e barrar a reabertura de empresas de fachada.

CNN

Saiba o potencial de ataque dos navios dos EUA próximos à Venezuela

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Em uma demonstração incomum de poder naval, os Estados Unidos (EUA) mobilizaram navios de guerra e efetivo militar nas águas da América Latina e do Caribe para supostamente combater os cartéis de drogas, segundo oficiais da Defesa disseram à CNN.

Ainda não está claro o alcance, nem a escala do desdobramento ordenado pelo presidente Donald Trump, mas o que se pôde confirmar no momento não tem paralelo nos últimos anos, tanto no que diz respeito aos desdobramentos operacionais como aos exercícios.

A Marinha dos Estados Unidos confirmou o reposicionamento do Iwo Jima Amphibious Ready Group (ARG) e da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais no âmbito do Comando Sul.

Isso envolve a implantação dos navios de desembarque anfíbio USS Iwo Jima, USS Fort Lauderdale e USS San Antonio, além de cerca de 4 mil fuzileiros navais.

Um oficial da Defesa também confirmou à CNN que pelo menos dois contratorpedeiros da classe Arleigh Burke, o USS Gravely e o USS Jason Dunham, estavam ao norte do mar do Caribe.

O USS Gravely já havia sido mobilizado em março na fronteira sul dos Estados Unidos, junto com o USS Spruance, em operações para mitigar o comércio de drogas ilícitas.

Estes seis navios de guerra americanos confirmados no momento em águas da América Latina e do Caribe representam uma contundente demonstração de força e especialmente de capacidades de desembarque, num momento de crescente tensão com a Venezuela.

“O presidente Trump tem sido muito claro e consistente. Ele está disposto a usar todos os recursos de seu poder para impedir a entrada de drogas em nosso país e levar os responsáveis à justiça”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. Ela também reiterou a posição do governo dos EUA de que Maduro “não é um presidente legítimo”.

Em reação, Maduro disse que “nenhum império vai tocar o solo sagrado da Venezuela”.

Navios mobilizados para perto da Venezuela

Os três destróieres na região pertencem à classe Arleigh Burke, lançada em 1991, por isso compartilham o design, dimensões, deslocamento e capacidades semelhantes.

São navios armados com mísseis guiados, entre eles os Tomahawk, para atacar alvos em terra, e dotados do sistema de defesa Aegis, de última tecnologia na Marinha dos Estados Unidos, segundo informações oficiais da Marinha.

Cada destróier leva uma tripulação padrão de 329 marinheiros, com um deslocamento entre 8.200 e 9.700 toneladas e uma velocidade máxima de 30 nós (cerca de 55 quilômetros por hora).

Os destróieres são navios polivalentes e constituem a pedra angular de uma marinha moderna, cumprindo funções de combate naval, escolta de navios maiores como porta-aviões, bombardeio terrestre e defesa aérea, entre outras.

Já o USS Iwo Jima, um navio de assalto anfíbio da classe Wasp, é o maior navio confirmado no momento na implantação dos Estados Unidos: tem um deslocamento de 41.000 toneladas, que se assemelha ao tamanho de um porta-aviões médio.

Esses navios têm como missão, de acordo com informações oficiais, carregar, transportar e desembarcar tropas junto com sua equipe, ao mesmo tempo fornecendo apoio.

Assim, pode levar cerca de 1.000 soldados, além de sua tripulação de 1.200, e operar cerca de 30 aeronaves, incluindo helicópteros e aviões de pouso e decolagem vertical, como o AV-8B Harrier II e os F-35B.

Tanto o USS Fort Lauderdale e o USS San Antonio são navios de transporte anfíbio da classe San Antonio, cada um com um deslocamento de 25.300 toneladas.

Como o Iwo Jima, estes navios também são projetados para transportar e desembarcar tropas como parte de uma força expedicionária, embora suas capacidades aéreas sejam mais limitadas.

CNN

Morre, aos 88 anos, o escritor Luis Fernando Verissimo

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O escritor Luis Fernando Verissimo morreu, aos 88 anos, neste sábado (30), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Em nota, o Hospital Moinhos de Vento, onde o autor estava internado, informou que a causa da morte foram complicações decorrentes de uma pneumonia.

Ele havia sido internado desde o dia 11 de agosto, com um quadro grave da doença. Durante o período, Verissimo ficou na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em estado de saúde considerado grave.

Verissimo era casado com Lúcia Helena Massa desde 1964. Juntos, eles tiveram três filhos: Pedro, Fernanda e Mariana.

Quem é Luís Fernando Verissimo

Luis Fernando Verissimo, nascido em 1936 em Porto Alegre, é considerado um dos escritores mais lidos e bem-sucedidos do Brasil. Filho do também escritor Érico Verissimo, ele construiu uma carreira marcada pelo humor refinado, ironia sofisticada e pela versatilidade ao transitar entre crônicas, romances, livros infantojuvenis e quadrinhos.

Autor de best-sellers e reconhecido pela crítica e pelo público, tornou-se capa da revista Veja em duas ocasiões, consolidando sua posição como um dos principais nomes da literatura brasileira contemporânea.

Além da escrita, Verissimo era conhecido por suas paixões pessoais, que vão do jazz à gastronomia, viagens e futebol.

A mistura entre vida e obra é marcada por um estilo que une lirismo, emoção e autoironia, atributos destacados por amigos e críticos que veem em sua escrita uma forma de traduzir o cotidiano brasileiro com leveza e profundidade.

“[Verissimo] Pratica aquilo que Manuel Bandeira chamou ‘puxa-puxa’. Ou seja, é capaz de arrancar um bom texto de qualquer miudeza”, definiu a Veja, em reportagem de capa sobre Verissimo.

CNN

Moraes determina monitoramento na área externa da casa de Bolsonaro

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou neste sábado (30) que a Polícia Penal do Distrito Federal passe a monitorar presencialmente a área externa da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar e é monitorado por tornozeleira eletrônica.

Segundo o magistrado, a vigilância deverá ser realizada na “área externa à casa, contida na parte descoberta, mas cercada do terreno, que confina com outros tantos de iguais características”.

Moraes autorizou ainda que sejam realizadas vistorias em todos os veículos que saírem da casa de Bolsonaro.

“As vistorias deverão ser devidamente documentadas, com a indicação dos veículos, motoristas e passageiros. Os autos das vistorias deverão ser enviados à juízo diariamente”, diz a decisão.

CNN

Ucrânia destrói pontes na Rússia com drones de US$ 600

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A Ucrânia disse que destruiu duas pontes dentro da Rússia usando dois drones baratos para atingir estoques de minas e munição escondidos lá pelas forças russas.

Os militares ucranianos disseram que as duas pontes perto da fronteira com a região de Kharkiv, na Ucrânia, estavam sendo usadas pelos militares russos para reabastecer suas tropas.

Devido à sua importância estratégica, as pontes foram minadas – para que os militares russos tivessem a opção de explodi-las em caso de um avanço ucraniano repentino.

Não é incomum que um exército sob ataque destrua pontes, estradas e outras infraestruturas importantes em seu próprio território para impedir o avanço do inimigo. A Ucrânia fez isso nos primeiros dias da invasão em larga escala em fevereiro de 2022, destruindo pontes em estradas que levavam a Kiev. A medida atrasou o avanço russo e protegeu a capital ucraniana.

No caso das duas pontes na Rússia, os militares ucranianos descobriram os estoques de minas e usaram isso em seu próprio benefício.

A 58ª Brigada de Infantaria Motorizada Separada da Ucrânia, que conduziu a operação, disse à CNN que decidiu dar uma olhada mais de perto na ponte após notar atividade incomum ao redor dela.

“Ficou claro que algo estava acontecendo lá. Não podíamos voar um drone de reconhecimento comum sob a ponte porque o sinal simplesmente desapareceria, então voamos com um drone com visão em primeira pessoa equipado com fibra óptica”, disse um representante da brigada à CNN.

Um vídeo filmado pelo drone mostra que ele se aproxima da ponte e descobre uma grande pilha de minas antitanque e outras munições. Um pedaço de tecido que parece ter coberto o estoque é visto ao lado.

“Vimos as minas e atacamos”, acrescentaram.

O vídeo termina abruptamente quando o drone atinge o esconderijo. Imagens filmadas por uma segunda câmera a alguma distância mostram uma grande explosão. A CNN geolocalizou a ponte vista no vídeo na região de Belgorod, no sul da Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia.

“Depois disso, decidimos verificar a outra ponte. Descobrimos que ela também estava minada e atacamos”, disse o representante da brigada, acrescentando: “(Nós) vimos uma oportunidade e a aproveitamos.”

A destruição das pontes — e a maneira ousada como a Ucrânia conseguiu isso — é uma rara boa notícia para Kiev.

A Ucrânia está enfrentando uma situação difícil nas linhas de frente, enquanto as tropas russas continuam avançando lentamente enquanto o presidente russo Vladimir Putin continua adiando quaisquer negociações de cessar-fogo.

Ao mesmo tempo, Moscou continua aterrorizando a população civil da Ucrânia com ataques aéreos quase diários contra cidades por todo o país.

A Rússia não comentou os ataques contra as pontes.

Drones de 600 dólares

Os drones usados ​​no ataque custam entre 25 mil e 30 mil hryvnas ucranianas, ou entre US$ 600 e US$ 725, disse o representante da brigada à CNN. O valor equivale a cerca de R$ 3.250,00 e R$ 3930,00.

Isso torna os dois ataques extremamente econômicos. Derrubar uma ponte à distância não é uma tarefa fácil. Em circunstâncias normais, seriam necessárias munições guiadas caras, lançadas por um sistema sofisticado, como um lançador de mísseis ou um avião.

A Ucrânia já havia declarado ter usado o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS), fornecido pelo Ocidente, para explodir pontes na região russa de Kursk. Trata-se de armas caras – quando a Alemanha comprou três lançadores HIMARS dos Estados Unidos para a Ucrânia no ano passado, pagou US$ 30 milhões no total . Cada míssil custa dezenas de milhares de dólares.

Mas os ataques à ponte não foram a primeira vez que a Ucrânia usou drones pequenos e relativamente baratos com visão em primeira pessoa para obter o efeito máximo.

Em junho, forças ucranianas destruíram ou danificaram dezenas de aeronaves russas usando pequenos drones que foram contrabandeados para as proximidades de campos de aviação militares russos em caminhões.

CNN

Sem citar nome, Lula insinua que campanha de Nikolas tinha a intenção de defender o crime organizado

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O presidente Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira (29), em entrevista exclusiva à Itatiaia, que a campanha do deputado mineiro Nikolas Ferreira (PL), em relação às mudanças no Pix, tinha o objetivo de defender o crime organizado. Lula não citou o nome do parlamentar na conversa com repórter Edilene Lopes.

“Tem um deputado que fez uma campanha, contra as mudanças que a Receita Federal propôs. Agora ‘tá’ provado que o que ele estava fazendo era defender o crime organizado e nós não vamos dar trégua para o crime organizado”, afirmou Lula.

Na mesma resposta, o presidente destacou a importância da operação realizada contra a maior facção que atua no território nacional: “Fizemos a operação mais importante da história de 525 anos do Brasil. Para pegar, como disse o (Fernando) Haddad, no andar de cima. Porque, por enquanto, só ia no andar de baixo. Agora nós queremos saber, quem é que, efetivamente, faz parte do crime organizado”, disse.

Lula ainda concluiu: “A gente vai mostrar a cara de quem faz parte do crime organizado nesse país. E o ex-presidente que tome cuidado”.

Procurado para comentar as declarações, o deputado federal Nikolas Ferreira ainda não se manifestou.

Visita a Minas

Lula conversa com a Itatiaia no aeroporto da Pampulha, onde desembarcou para uma agenda em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Lá, ele irá anunciar uma série de investimentos, entre eles a inauguração do primeiro trecho do complexo de obras da Avenida Maracanã. O presidente esteve no município pela última vez em junho do ano passado para anunciar as obras de macrodrenagem e de melhoria do transporte público no local.

Dentre os anúncios, estará a oficialização da expansão do metrô de Contagem, com duas novas estações, obras que estavam na lista de prioridades da gestão da prefeita da cidade, Marília Campos (PT), correligionária do presidente.

Rádio Itatiaia

“Nem ligo”: Tarcísio ignora fala de Lula sobre dependência de Bolsonaro

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reagiu nesta sexta-feira (29) às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o classificou como alguém sem relevância política sem o apoio de Jair Bolsonaro (PL). “Nem ligo, não perco nem um minuto pensando nisso”, disse Tarcísio, minimizando o ataque.

Mais cedo, em entrevista à Rádio Itatiaia, Lula afirmou que Tarcísio “não é nada sem Bolsonaro” e que o governador “vai fazer o que Bolsonaro quiser”. A fala reacende o embate político entre o presidente e nomes ligados ao ex-chefe do Executivo, que está inelegível até 2030.

Lula também comentou sobre as eleições de 2026, dizendo que ainda é cedo para discutir nomes, mas reafirmou que será candidato caso esteja com saúde. “Se eu for candidato, pode ter certeza que é para ganhar”, declarou. Ele também citou que há opções dentro e fora do PT para disputar o Planalto, caso não entre na corrida.

O presidente reconheceu a força de Bolsonaro entre os eleitores da extrema direita, mas indicou que o cenário eleitoral ainda está indefinido.

CNN

PGR se manifesta contra PF dentro da casa de Bolsonaro

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A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou nesta sexta-feira (29) contra o reforço de policiamento dentro da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o procurador Paulo Gonet, não há necessidade de aplicar “soluções mais gravosas” que a prisão domiciliar neste momento.

O pedido da presença de agentes na casa do ex-presidente foi feito pela Polícia Federal (PF) para garantir “efetividade”.

O que aconteceu

Polícia Federal (PF) disse, em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (26), que, para garantir a efetividade do monitoramento da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)seria necessária a permanência de agentes dentro da residência do militar.

Antes, o ministro Alexandre de Moraes determinou que tenha um reforço no policiamento ostensivo na casa do ex-presidente. A decisão segue parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou na segunda-feira (25) a favor do reforço solicitado pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Além do policiamento, Rodrigues também pediu a manutenção e a checagem constante da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro.

A PF argumenta que a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro envia informações online. No entanto, a internet poderia cair. Caso isso acontecesse, haveria tempo para uma fuga.

Rádio Itatiaia

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