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  • Ex-chefe da Aeronáutica defende a fiscalização feita nas urnas eletrônicas em 2022. ‘Foi adequado’

    Ex-chefe da Aeronáutica defende a fiscalização feita nas urnas eletrônicas em 2022. ‘Foi adequado’

    O ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos Almeida Baptista Júnior, usou a sua conta na rede social X (antigo Twitter) para rebater uma postagem a respeito da fiscalização das urnas eleitorais em 2022, na qual as Forças Armadas participaram da averiguação do sistema.

    Na publicação feita por um perfil que diz ser o “apoiador oficial” no Maranhão do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o usuário critica as Forças Armadas. Para ele, “elas se acovardaram diante do dever”, fazendo referência às manifestações realizadas após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas quais alegavam fraude no processo eleitoral, especificamente nas urnas.

    “As FA apoiaram o direito de se reunirem e protestarem, dentro da lei. Elas participaram do processo eleitoral, e não comprovaram fraudes. Qual o dever você acha que elas não cumpriram? Seja claro se precisar usar a palavra GOLPE. Sinto pelos que sofrem por terem sido usados!”, escreve Baptista Júnior em resposta.

    Nos comentários, apoiadores do ex-presidente repercutem informações falsas e afirmam que os dados e o código-fonte dos equipamentos não foram liberados, além não haver a possibilidade de ter recontagem dos votos.

    “Não é verdade. O processo de fiscalização foi adequado. Logicamente, mais poderia ter sido feito, sempre podemos melhorar um processo de auditoria. Pessoas repetem o que escutam, sem conhecimento de causa. Também sobre isso ainda estão sendo usadas para causarem racha no povo”, escreveu o militar.

    Baptista Júnior também confirma que a instituição teve acesso ao código-fonte, mas o usuário “é livre para falar o que não sabe”.

  • Entenda cenário político na Bolívia que levou a tentativa de golpe militar

    Entenda cenário político na Bolívia que levou a tentativa de golpe militar

    O presidente da Bolívia, Luis Arce, denunciou nesta quarta-feira (26) o que chamou de “mobilização irregular” de unidades do Exército, enquanto o ex-presidente Evo Morales disse que há um golpe de Estado em curso.

    Veículos militares e soldados se dirigiram ao palácio presidencial em La Paz e destruíram a porta de entrada do local.

    Segundo a agência de notícias Reuters, o general Juan José Zúñiga, que foi destituído do cargo de comandante do Exército nesta terça (25), disse que “por enquanto” reconhece Arce como chefe das Forças Armadas, mas que haverá uma troca ministerial no governo.

    “Os três chefes das Forças Armadas viemos expressar nossa discordância. Vai haver um novo gabinete de ministros, com certeza as coisas vão mudar, mas nosso país não pode continuar desse jeito”, disse Zúñiga à mídia local.

    A política boliviana passa por sobressaltos nos últimos anos. Em 2019, alegações de fraude na eleição daquele ano e protestos massivos forçaram Evo, então reeleito para um polêmico quarto mandato, a renunciar e buscar asilo no México.

    Ele retornou ao país em 2020, com a vitória do apadrinhado Luis Arce, do mesmo partido de Evo, o MAS (Movimento ao Socialismo). Nos últimos meses, no entanto, os dois têm evidenciado desentendimentos que provocaram um racha no partido.

    VEJA DATAS IMPORTANTES DA POLÍTICA BOLIVIANA DESDE A PRIMEIRA ELEIÇÃO DE EVO

    Eleição de 2005

    Evo Morales é eleito presidente, tornando-se o primeiro presidente indígena da Bolívia. Seu governo faz reformas, incluindo a nacionalização de recursos naturais. Assume em janeiro de 2006.

    Referendo para mudança constitucional em 2009

    Evo promove nova Constituição, aprovada por referendo, que amplia os direitos indígenas e permite reeleição presidencial para dois mandatos consecutivos.

    Reeleição de Evo em 2009

    Evo é reeleito com ampla margem de votos, consolidando poder e continuando políticas sociais e de nacionalização.

    Eleição para terceiro mandato de Evo, em 2014

    O presidente é reeleito para um terceiro mandato, após a Corte Constitucional permitir sua candidatura, argumentando que seu primeiro mandato não contava sob a nova Constituição, ou seja, não entrava na soma de dois mandatos consecutivos permitidos pelo novo texto.

    Referendo de 2016

    Em referendo para permitir nova reeleição, Evo é derrotado. Ele decide, porém, ser candidato novamente após a Corte Constitucional declarar que a limitação de mandatos violava seus direitos humanos.

    Pleito de 2019

    Já com a candidatura contestada pela oposição e em meio a acusações de fraude na contagem de votos, protestos massivos contra e a favor de Evo que, pressionado a renunciar, busca asilo no México.

    Renúncia e asilo em 2019

    Evo renuncia após perder o apoio das Forças Armadas e enfrenta crescente pressão popular e internacional. Jeanine Áñez assume como presidente interina.

    Exílio e retorno de Evo

    Evo vive no exílio por um ano, primeiro no México e depois na Argentina, antes de retornar à Bolívia após a vitória de Luis Arce, do MAS, nas eleições de 2020.

    Eleições de 2020

    Luis Arce, aliado de Evo, vence as eleições presidenciais, permitindo a continuidade das políticas do MAS e o retorno de Evo à Bolívia.

    Prisão de Áñez, em 2021

    Jeanine Áñez é presa acusada de conspiração, sedição e terrorismo nos dias que se seguiram à renúncia de Evo. Ela é condenada em 2022 a 10 anos de prisão.

    Racha no MAS e rusgas com Arce

    Em 2023, Evo e Arce entraram em rota de colisão. O presidente chegou a ser expulso do MAS em congresso do partido tomado por apoiadores de Evo e boicotado por Arce e seus apoiadores.

    Ameaça de Zúñiga a Evo

    O general Zúñiga diz que Forças Armadas são o “braço armado do povo e da pátria” e que deteria Evo se fosse o caso para que a Constituição fosse respeitada. Frase vista como ameaça derrubou o general nesta terça-feira.

    Folha de São Paulo

  • ‘Gilmarpalooza’ abriga prévia de disputa à presidência da Câmara com Lira e todos os candidatos

    ‘Gilmarpalooza’ abriga prévia de disputa à presidência da Câmara com Lira e todos os candidatos

    Além de abrigar 160 autoridades brasileiras na edição deste ano, o Fórum Jurídico de Lisboa (Gilmarpalooza) também recebe todos os atuais seis postulantes à vaga de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara dos Deputados.

    A eleição para a sucessão do atual chefe do centrão ocorre em fevereiro do ano que vem, mas movimenta os bastidores de Brasília já faz algum tempo.

    Estão na disputa, por ora, Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Antonio Brito (PSD-BA), Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), além de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Doutor Luizinho (PP-RJ), que correm por fora.

    Alguns deles já postaram fotos nas redes sociais sobre a ida a Lisboa.

    Lira comanda o processo de sua sucessão, mas ainda não anunciou o nome de sua preferência –o alagoano não pode se reeleger e tenta transferir capital político ao seu candidato.

    Segundo Lira tem afirmado a interlocutores, ele espera divulgar o nome de seu candidato em agosto e levar isso ao presidente Lula (PT), já que busca o apoio do governo federal na disputa. Como a Folha de S.Paulo revelou, Lira ofereceu o poder de veto a candidatos ao petista.

    A votação é secreta, em dois turnos.

    Capitaneado pelo ministro do STF Gilmar Mendes, o Fórum Jurídico de Lisboa está em sua 12ª edição e foi apelidado no mundo jurídico e político como “Gilmarpalooza”, em referência aos eventos paralelos em Lisboa, como jantares e festas.

    Nesta terça-feira (25), por exemplo, o empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo, patrocinou uma recepção a políticos e autoridades brasileiras em um apartamento de cobertura de sua propriedade em Lisboa.

    Compareceram ao coquetel políticos como Lira e o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, além de Gilmar Mendes e os banqueiros André Esteves e Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, entre outros. Foram servidas garrafas de Pera Manca, vinho alentejano de qualidade superior, em suas versões tinta e branca.

    João Camargo, presidente do conselho do grupo de empresários Esfera, também fez postagem relatando ter promovido jantar em que aproveitou para comemorar o aniversário de Lira, que fez 55 anos nesta terça-feira (25).

    Apesar da presença em massa de autoridades brasileiras, a falta de transparência tem sido uma tônica do fórum.

    O IDP, fundado por Gilmar Mendes, e a FGV, que organizam o evento, se recusam ano a ano a fornecer informações sobre os custos e sobre quem banca o evento.

    Em relação às autoridades, algumas também se recusam a responder quem banca a ida ao evento e qual o custo, como é o caso de Lira.

    Os que respondem se dividem em afirmar que pagam do próprio bolso ou viajam às custas do erário (Câmara dos Deputados, Senado, ou governo federal, entre outros) ou têm as despesas bancadas pelos organizadores do fórum.

    Dados de portais da transparência apontam gastos já realizados de ao menos R$ 450 mil para levar 30 das 160 autoridades a Portugal.

    Os seis postulantes à vaga de Lira foram procurados pela Folha de S.Paulo.

    Assim como Lira, Hugo Motta, Elmar Nascimento, Isnaldo Bulhões e Doutor Luizinho não responderam à pergunta sobre quem está pagando passagens, hospedagem e demais gastos na capital portuguesa.

    Doutor Luizinho participa de uma mesa do evento, com o tema “direito à saúde na sociedade democrática”.

    Marcos Pereira e Antonio Brito dizem que viajaram às próprias custas.

    A programação oficial do Fórum Jurídico de Lisboa deste ano ocorre entre os dias 26 e 28 de julho.

    FolhaPress

  • Internautas veem indireta a governo Lula em meme do BC sobre ‘vontade de gastar sem poder’

    Internautas veem indireta a governo Lula em meme do BC sobre ‘vontade de gastar sem poder’

    Uma publicação do Banco Central nas redes sociais, que surfa no sucesso do filme “Divertida Mente 2”, foi interpretada pelos internautas como uma provocação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No post, divulgado na terça-feira (25), a autoridade monetária introduziu uma nova emoção: a “vontade de gastar sem poder”. Na legenda, o BC escreveu que “manter as emoções sob controle ao fazer compras é essencial para evitar gastos impulsivos.”

    “Antes de comprar, pergunte-se se realmente precisa do item. Estabeleça um orçamento e siga-o rigorosamente. Planejar suas finanças permite identificar prioridades, economizar e evitar dívidas”, acrescentou.

    No texto, a autoridade monetária também redirecionou os usuários a uma página de seu site para mais “dicas sobre como tomar decisões financeiras mais seguras e eficazes”.

    Um dia depois de ir ao ar, a publicação do BC já acumulava mais de 24 mil curtidas e quase 1.300 comentários no Instagram. Nas mensagens, os internautas reagiram classificando o meme como uma indireta ao governo Lula.

    Procurado, o BC não respondeu até a publicação do texto.

    O post gerou mais repercussão por ter sido divulgado em um momento em que o governo vem sendo cobrado a cortar gastos para assegurar o equilíbrio das contas públicas.

    Segundo dados do Tesouro Nacional divulgados nesta quarta (26), as finanças públicas tiveram um rombo de R$ 61 bilhões em maio, o segundo pior resultado para o mês na história. No ano, as contas do governo central acumulam um déficit de R$ 30 bilhões.

    Mais cedo, ao portal UOL, Lula colocou em dúvida a necessidade de efetuar um corte de gastos para melhorar o equilíbrio fiscal do governo. “O problema não é que tem que cortar. Problema é saber se precisa efetivamente cortar ou se precisa aumentar a arrecadação. Temos que fazer essa discussão”, afirmou.

    Os usuários também viram a publicação como uma forma de resposta da instituição aos ataques feitos pelo governo ao presidente do BC, Roberto Campos Neto. Recentemente, Lula chamou o chefe da autarquia de adversário político e ideológico e disse que ele trabalha para prejudicar o Brasil.

    Apesar do post polêmico, a autoridade monetária costuma usar suas redes sociais para dar dicas sobre finanças pessoais e possui até uma diretoria responsável pelo tema. Comandada por Carolina de Assis Barros, a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta costuma promover iniciativas de educação financeira, como palestras.

    FolhaPress

  • Intenções de voto para extrema direita sobem na França, a três dia de eleições legislativas

    Intenções de voto para extrema direita sobem na França, a três dia de eleições legislativas

    O futuro político da França está em suspenso nesta quinta-feira (27), com a extrema direita subindo nas pesquisas de intenção de voto, enquanto as outras forças lutam para reverter a tendência, a três dias de uma votação parlamentar que pode mudar os rumos do país. Um novo debate vai reunir esta noite o primeiro-ministro Gabriel Attal, de centro, o representante da extrema direita Jordan Bardella e o líder do Partido Socialista francês, Olivier Faure.

    Conforme o resultado, o presidente Emmanuel Macron pode ser obrigado a viver uma tensa “coabitação” com um primeiro-ministro de um partido opositor, ou com uma Câmara sem maioria estável por pelo menos um ano para governar a segunda maior economia da União Europeia (UE) e a principal potência militar do continente.

    Pesquisas sugerem que os eleitores darão ao Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, mais de 35% no primeiro turno no domingo, com uma aliança de esquerda ficando atrás com até 29% e os centristas de Macron com menos de 20%.

    Quando o presidente convocou a eleição antecipada, após a derrota nas eleições europeias de 9 de junho pelo RN, Macron esperava apresentar aos eleitores uma escolha clara sobre entregar a França à extrema direita. Mas a rápida campanha, de apenas três semanas, “não iria reverter as tendências principais” no país, disse Brice Teinturier, vice-diretor do instituto de pesquisas Ipsos, ao jornal Le Monde, acrescentando que o “bloco do RN é incrivelmente poderoso”.

    Até mesmo os experientes pesquisadores franceses estão com dificuldades para traduzir esse nível de apoio em um resultado final, já que os votos do segundo turno, em 7 de julho, podem mostrar eleitores mudando de campo e novas alianças de conveniência podem se formar. Uma participação maior do que o usual também pode transformar a votação.

    Cerca de dois terços dos eleitores aptos a votar planejam participar, o que seria o maior nível desde 1997. Até quinta-feira (27), o instituo de pesquisa Harris Interactive Toluna previa de 250 a 305 assentos, de um total de 577, para o RN – colocando uma maioria absoluta da Assembleia ao seu alcance –, enquanto o Ifop-Fiducial sugeria que o partido poderia chegar a 260.

    “Quem controla a economia é o premiê”

    Le Pen já planeja uma maioria absoluta e um chefe de governo do RN, dizendo ao diário Telegramme que o título do presidente de comandante-chefe das forças armadas seria “honorífico, porque é o primeiro-ministro quem controla as finanças”. Portanto, “na Ucrânia, o presidente não poderá enviar tropas”, acrescentou, minando o alerta feito por Macron a Moscou de que a França manteria todas as opções sobre a mesa para frustrar a invasão russa ao seu vizinho.

    O candidato a primeiro-ministro, Jordan Bardella, já prometeu não enviar a Kiev mísseis de longo alcance e outras armas que poderiam atingir o território russo, atrapalhando a estratégia do presidente. O RN também disse que não concordará em formar um governo sem uma maioria absoluta – deixando em aberto a possibilidade de que nenhuma força política conseguirá manter um primeiro-ministro no cargo.

    Último suspiro

    Esperando desafiar as probabilidades, o atual premiê, Gabriel Attal – nomeado no começo do ano por Macron, como o mais jovem primeiro-ministro da França – enfrentará o candidato do RN, Bardella, e o líder do Partido Socialista, Olivier Faure, em um debate na TV na quinta-feira à noite. Esta será uma das últimas oportunidades para convencer os eleitores, já que a campanha é oficialmente suspensa no sábado e durante a votação no domingo.

    Os candidatos não conseguiram fazer nenhuma atuação significativa no debate realizado anteriormente na terça-feira. Em campanha no centro da França na quarta-feira, Attal voltou a pedir para os eleitores rejeitarem o RN, que segundo ele “estigmatiza” partes da população, e uma aliança de esquerda que, na sua visão, induziria ao sectarismo.

    No debate, Bardella poderá tentar esclarecer alguns de seus planos para melhorar o poder aquisitivo dos eleitores, depois de ter dificuldades para explicar como voltaria atrás atrás no impopular aumento da idade das aposentadorias, instaurado por Macron, ou moldaria uma política para isentar os menores de 30 anos do imposto de renda. Na quarta-feira, ele foi forçado a esclarecer que “é claro que haveria um teto” para a isenção da cobrança, após ser desafiado a responder se o salário multimilionário do astro francês Kylian Mbappe ficaria livre de impostos.

    RFI

  • França: governo dissolve grupos de ultradireita dias antes de eleições que podem dar vitória à extrema direita

    França: governo dissolve grupos de ultradireita dias antes de eleições que podem dar vitória à extrema direita

    Vários grupos de ultradireita ativos na França foram dissolvidos na quarta-feira (26) pelo Conselho de Ministros, a pedido do governo francês, poucos dias antes do primeiro turno das eleições legislativas. Uma associação islâmica, “Jonas Paris”, também foi extinta.

    “Acabamos de dissolver associações de ultradireita, incluindo o GUD, e islâmicas radicais”, escreveu o ministro do Interior, Gérald Darmanin, no X. “O ódio dos extremos deve ser combatido pela República”, acrescentou.

    O Groupe union défense, GUD, um dos mais polêmicos, é um sindicato estudantil de ultradireita, baseado em Paris, criado na década de 1970 e reativado há um ano e meio, depois de ter ficado inativo entre 2017 e 2023.

    Além dele, entre as estruturas dissolvidas, três são da cidade de Lyon (sudeste): Les Remparts, apresentada como uma “organização não declarada”, e duas associações, La Traboule e Top Sport Rhône, que administram um bar e um ginásio onde seus membros se reúnem, no centro antigo da cidade.

    As dissoluções constituem “um sinal de firmeza” por parte do governo que mostra “por razões políticas que está preocupado com os distúrbios à ordem pública que estes movimentos podem causar”, sublinha o cientista político especialista da extrema direita, Jean-Yves Camus.

    São também uma forma, segundo ele, de constranger o partido de extrema direita Reunião Nacional (RN) “ao evidenciar os supostos vínculos” da sigla com esses grupos. Na semana passada, Darmanin indicou que iria propor a dissolução do GUD a Emmanuel Macron, acusando o grupo de ser “amigo” de “gente” do RN.

    O GUD tem “quase 40 membros”, “a maioria dos quais” provenientes de outra organização, os Zouaves Paris, dissolvida em janeiro de 2022. O pequeno grupo, por sua vez, denunciou a dissolução com “motivos falsos”, alertando que continuaria a “luta”.

    Apesar de pequeno, o grupo “provoca” “ações violentas contra as pessoas”, segundo o decreto, que menciona ataque a uma manifestação estudantil em Paris, em março de 2023, e a condenação de quatro de seus membros por um ataque homofóbico, em 12 de junho, na capital francesa, enquanto “celebravam” a vitória do RN nas eleições europeias. Entre eles, Gabriel Lousteau, 23 anos, figura do GUD e filho de Axel Lousteau, um conhecido ex-ativista da organização e ex-vereador do RN, próximo da ex-candidata a presidente pelo partido, Marine Le Pen.

    Outro ex-membro do grupo, conhecido pela violência é Loïk Le Priol. Ele é o principal suspeito do assassinato, em março de 2022, do jogador da seleção argentina de rugby Federico Martin Aramburu, que jogava no clube francês Biarritz Olympique.

    O grupo “também publicou mensagens direcionadas contra pessoas ou membros de grupos apresentados como antifascistas incitando implicitamente a cometer violência contra eles”, continua o decreto, citando como exemplo a publicação no X da foto e do nome de um jornalista do Libération .

    “Governo demonstrou responsabilidade”

    Quanto aos Remparts, grupo constituído sobre as cinzas da Génération identitaire, dissolvida em 2021, ele “provoca ódio, discriminação e violência contra estrangeiros”, ao “desenvolver um discurso centrado na defesa da raça e na incompatibilidade entre o Islã e a civilização ocidental”, segundo o decreto.

    “Longe de se limitarem a comentários e mobilização, as provocações à violência por parte do grupo foram seguidas com efeitos”, prossegue o decreto, que se refere ao ataque a um bar associativo de Lyon onde se realizou uma conferência sobre a Palestina, em novembro de 2023.

    O grupo anunciou que iria ao Conselho de Estado para contestar sua dissolução. “Não vamos aceitar esta decisão arbitrária”, disse Antoine Durand, porta-voz do Remparts.

    Lyon é um dos redutos dos movimentos de ultradireita e tem entre 300 e 400 ativistas, segundo as autoridades locais.

    “O governo finalmente demonstrou responsabilidade, era urgente agir pela segurança dos habitantes de Lyon”, disse Grégory Doucet, prefeito ecologista da cidade.

    Vários pequenos grupos de ultradireita foram dissolvidos nos últimos meses pelo governo. O último, em fevereiro, foi a associação de Lille (norte) La Citadelle, que tinha sido proibida de organizar uma noite intitulada “Que eles voltem para a África”, um ano antes.

    (Com AFP)

  • Daniel Vilela visita obras e endossa excelência do atendimento no Cora

    Daniel Vilela visita obras e endossa excelência do atendimento no Cora

    O governador em exercício Daniel Vilela fez nesta terça-feira (25/6) visita técnica às obras do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), localizado às margens da BR-153/GO, próximo às Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa) e ao aeroporto Santa Genoveva. Na ocasião, ele fez questão de endossar a excelência do atendimento que será realizado no local.

    “O Cora terá o que há de melhor no que diz respeito à medicina oncológica infantil. Teremos uma unidade de referência para o Brasil, que proporcionará conforto e tranquilidade aos pacientes e seus familiares”, destacou o governador em exercício.

    “Trata-se de um projeto que saiu do papel graças à determinação do governador Ronaldo Caiado, que não abrirá mão de um atendimento de excelência aos goianos que vierem aqui”, disse, ao constatar que 60% das obras estão concluídas e antecipar que a previsão é de 148 leitos totais, incluindo ala pediátrica para tratamento de crianças e adolescentes com câncer. A primeira etapa foi orçada em R$ 192 milhões e será custeada com recursos do Tesouro Estadual.

    Também participaram da vistoria ao complexo oncológico o secretário de Estado da Saúde (SES), Rasível Santos; o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes, Santos Filho; e Henrique Duarte Prata, presidente da Fundação Pio XII, entidade mantenedora do Hospital de Amor – referência nacional em atendimento a pacientes com câncer situado em Barretos (SP).
    “É lamentável dizer que nosso país não tem hoje como tratar corretamente metade das crianças que enfrentam um câncer. Por isso a importância desta estrutura em Goiás, que vai assegurar um índice de cura altíssimo, muito superior ao de hospitais dito ‘comuns’”, afirmou Henrique Prata.
    O Cora foi idealizado pelo governador Ronaldo Caiado para ser o maior hospital público – com tecnologia de ponta – para tratamento de câncer da região Centro-Oeste, e a Fundação Pio XII está na linha de frente das obras, uma vez que o objetivo do Governo de Goiás é aproveitar toda a expertise utilizada na unidade de Barretos, em funcionamento há 62 anos e que chega a receber até nove mil goianos por ano.
    A construção de quartos exclusivos para crianças que estiverem em estado terminal em função do estágio avançado do câncer é um exemplo de tratamento humanizado empregado em terras paulistas e que será replicado no Cora. Nesta visita técnica, Daniel conheceu o espaço onde ficarão sete leitos para cuidados paliativos destes pacientes, que terão direito à presença ininterrupta de toda a família – que receberá alimentação completa.
    “Isso é garantir dignidade àqueles que, infelizmente, não puderam experimentar da cura. Em seus momentos finais, serão tratados com respeito e muito amor”, sublinhou Daniel Vilela.
    Estrutura
    Durante a vistoria, o secretário de Saúde lembrou que a construção do Cora desafogará o atendimento no Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ) – que é mantido por entidade filantrópica – e irá trazer mais tranquilidade e conforto para pacientes de Goiás que procuravam auxílio médico no Hospital de Amor, em Barretos. Após a futura inauguração do complexo oncológico, eles poderão permanecer por aqui, perto de seus familiares.
    Finalizada a ala pediátrica, os esforços voltam-se para a área onde serão disponibilizados 100 leitos para pacientes adultos. O Cora também terá centro cirúrgico, farmácia, centros de exames, reabilitação e de quimioterapia, ala de prevenção ao câncer, serviços de diagnóstico, espaço para infusão de medicamentos, área de lazer e um alojamento para receber familiares de pacientes. Ao todo, serão 44 mil metros quadrados de área construída. A Goinfra faz a supervisão de todos os serviços atualmente em execução.
    O complexo oncológico ainda fará procedimentos de alta complexidade, como transplante de medula óssea. Todos os atendimentos serão realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Fundação Pio XII participará da gestão do hospital.
  • Influencer goiano é suspeito de desviar doações feitas à filha com paralisia

    Influencer goiano é suspeito de desviar doações feitas à filha com paralisia

     O nome do influencer goiano Igor Viana, de 24 anos, ganhou a internet nas últimas horas, depois que um vídeo no qual ele aparece debochando da filha, uma criança de 2 anos que tem paralisia cerebral, chegou nas mãos da delegada Aline Lopes, à frente da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis, onde o homem mora com a criança. Nesta terça-feira (25/6), inclusive, o Conselho Tutelar da cidade retirou do pai a guarda da menina.

    Segundo Aline, o influenciador, que compartilhava com seus seguidores a rotina da filha, é suspeito de praticar maus-tratos contra a filha e de desviar o dinheiro recebido de doações para ela. A mãe da criança, Ana Vitória Alves dos Santos, de 22 anos, também é investigada por usar o dinheiro destinado à menina para fins estéticos além de se omitir diante da maneira com a qual Igor tratava a criança.

    Em um dos vídeos, por exemplo, ele aparece criticando o comportamento da menina. ”Minha filha tem paralisia cerebral, mas ela é super chata. Não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema.”

    Se identificando nas redes sociais como “Pai da Soso” e “servo do Deus vivo”, o influenciador também está sendo investigado por desvio de dinheiro. Isso porque, ao usar a filha para angariar doações que, supostamente, seriam revertidas para os cuidados da criança, ele comprometia parte do valor arrecadado com gastos pessoais.

    Sobre a prática, Igor argumentou dizendo que a filha não tem PIX. “Se eles – doadores – foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”.

    Questionado sobre os vídeos publicados em que ele debocha da filha, o influencer respondeu que faz um “personagem revoltado na internet” para ironizar os pais que acham que seus filhos deficientes são inúteis.
    A Redação
  • Advogado de acusação diz que caso de Amanda Partata deve ir para júri popular ainda neste ano

    Advogado de acusação diz que caso de Amanda Partata deve ir para júri popular ainda neste ano

    Ré pela morte por envenenamento do pai e da avó do ex-namorado e tentativa de homicídio contra o tio e o avô do homem, Amanda Partata teve audiência de instrução na tarde de ontem, terça-feira, 25. Presa preventivamente após a Justiça acatar denúncia do Ministério Público, Partata ficou em silêncio durante o depoimento e a defesa da mulher tenta novamente trabalhar com a possibilidade de insanidade.

    No processo criminal, explica o advogado de acusação Luis Gustavo Nicoli, após a fase de investigação da Polícia Civil, o Ministério Público oferece denúncia de crime, que é apurada para a Justiça que determina como será o julgamento do caso. “O julgamento para esse tipo de crime, homicídio, é feito pelo Tribunal do Júri”, diz.

    O objetivo das audiência como a que ocorreu ontem é reunir provas para o processo, ouvir testemunhas de defesa e acusação, além de interrogar a ré “para que o juiz decida se o caso deve ser encaminhado para o Tribunal do Júri ou não”, explica.

    Se a decisão for encaminhar o caso para o Tribunal do Júri, será designada uma nova sessão para o júri. Lá, vamos defender a acusação de homicídio duplamente qualificado, com duas pessoas mortas e tentativa de homicídio para outras duas, enquanto a defesa tentará demonstrar que ela não tem condições de responder por seus atos.

    Luis Gustavo Nicoli

    Audiência

    Havia um total de 35 testemunhas para serem ouvidas: 10 da acusação e 25 da defesa. A acusação ouviu 8 testemunhas, incluindo aquelas que estavam no momento do fato, os familiares, o motorista do Uber que a levou ao condomínio, e o motorista que trouxe o veneno que ela adquiriu pela internet.

    “Não há dúvidas de que ela comprou o veneno pela internet, que foi entregue na casa dela em Itumbiara. Ela contratou um motorista de aplicativo para trazer o veneno de Itumbiara para Goiânia. Também foram ouvidas pessoas do hotel onde ela estava hospedada na semana do crime”, relata o advogado.

    Durante a audiência, os advogados de defesa optaram por não apresentar testemunhas e o interrogatório seguiu para ouvir Amanda. Ela, no entanto, usou o direito constitucional e permaneceu em silêncio. Além disso, a defesa ainda trabalha com a possibilidade de enquadrar a ré ou não como imputável ao crime.

    A reportagem não conseguiu contato com a defesa da advogada e o espaço segue aberto para manifestação.

    Em abril deste ano, um exame de insanidade mental realizado a pedido da defesa da advogada Amanda Partata Mortoza, apontou que a ré tinha total consciência do que estava fazendo quando ofereceu alimentos contaminados às vítimas.

    “Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (…) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, diz trecho do documento assinado no dia 5 de abril pelo diretor da Junta Médica Oficial do Poder Judiciário, Gelson José do Carmo.

    Relembre o caso

    De acordo com a denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Spiridon Anyfantis, a acusada, alegando rejeição por parte do ex-namorado, adquiriu, no dia 8 de dezembro, pela internet, uma substância tóxica, que foi entregue em sua residência, na cidade de Itumbiara, no Sul de Goiás.

    No dia 16 de dezembro, por meio de um aplicativo de entrega, a denunciada pediu que o produto fosse levado a ela no hotel onde estava hospedada, em Goiânia. As investigações apontaram que a advogada realizou pesquisas em seu celular a fim de obter informações sobre as consequências mortais da substância em caso de consumo humano.

    Também no dia 8 de dezembro, conforme os autos, a advogada enviou uma mensagem a Leonardo Filho perguntando seu maior medo: morrer ou perder alguém da família. O médico respondeu que seria perder os familiares.

    De acordo com o inquérito, a denunciada utilizava uma falsa gravidez como pretexto para se aproximar e manter contato com a família da vítima. Em 17 de dezembro, Partata comprou cinco bolos de pote e quatro bolos gelados em um estabelecimento comercial, os envenenou com a substância adquirida e, em seguida, foi até a casa das vítimas a pretexto de fazer uma visita.

    Os produtos envenenados foram servidos e consumidos por Leonardo Pereira Alves e a mãe, Tereza Alves. Os doces também foram oferecidos a Agostinhos e João Alves, que recusaram as guloseimas.

    A denúncia aponta ainda que a advogada permaneceu na residência até o momento em que as vítimas começam a passar mal. Nesse momento, ela foi embora e, na sequência, pegou uma carona para Itumbiara.

    Com o agravamento do quadro de saúde dos dois envenenados, ambos foram levados ao hospital, onde foram internados e acabaram morrendo. Com o início das investigações policiais sobre o caso, as comidas ofertadas no café da manhã passaram por perícia, sendo detectado no bolo de pote o veneno.

    Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), a investigada utilizava tecnologia para esconder sua identificação ara ameaçar, anonimamente, o ex-namorado e sua família.

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  • Prefeitura de Goiânia realiza audiência pública para discutir Plano Diretor de Drenagem Urbana

    Prefeitura de Goiânia realiza audiência pública para discutir Plano Diretor de Drenagem Urbana

    A Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), deu início aos debates sobre o Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU), em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG). O projeto tem por intuito pensar as questões ligadas ao escoamento, drenagem, permeabilidade e às áreas de risco de inundação em todo o município. Na manhã desta quarta-feira, 26, aconteceu audiência pública a fim de debater os diagnósticos iniciais com as equipes responsáveis pelo PDDU.

    O diagnóstico inicial destaca as bacias dos córregos Cascavel, Botafogo, Macambira e Taquaral como pontos de maior urgência no município.

    O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), realizou apresentação durante sua fala na audiência pública. Em seu discurso, o gestor mostrou imagens dos reparos realizados nas tubulações da cidade, no intuito de reforçar a importância da educação da população para diminuição do lixo nas estruturas de escoamento. “É um trabalho que não pode parar”, disse o gestor antes de destacar a necessidade de complemento à ação da Prefeitura. Segundo Cruz é preciso “orientação ao cidadão que mora em Goiânia para que isso [tubulações entupidas por lixo] seja evitado”.

    Em consonância com o prefeito, o secretário de infraestrutura de Goiânia, Alexandre Garcês, reforça, durante entrevista coletiva na audiência pública, a importância da educação da população. O chefe da pasta diz que “a cidade de Goiânia gasta cerca de R$15 milhões por ano para limpar bocas de lobo”, sendo 70% desses resíduos lixo doméstico. Segundo as previsões do secretário, a parte do Plano que for ligada às obras deve ser concluída em até 10 anos, já as questões educacionais e de desocupações devem demorar mais. “Vai depender da contribuição de todos”, informou.

    Garcês contou ainda que o projeto está concluindo atualmente a fase de diagnóstico dos pontos que demandam atenção do poder público ligados à drenagem urbana. A previsão do gestor é de que até outubro, momento em que está prevista nova audiência pública, o Plano já consiga apresentar propostas de soluções mais específicas.

    No momento, o secretário prevê ações educativas para a população, alterações pontuais em algumas legislações ligadas à estrutura da cidade, pontos onde serão necessárias obras, e, em alguns pontos, talvez seja preciso pensar na desocupação de determinadas áreas.  “Se continuar sem planejamento o crescimento da cidade, a gente vai ter cada vez mais lugares que não vão ter soluções em termos de obra. A gente vai ter que conviver com aquele problema ali”, resumiu.

    Em entrevista coletiva, o professor Klebber Formiga, coordenador do projeto do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Goiânia na UFG, afirma que este “é o primeiro levantamento completo que a gente tem da drenagem de Goiânia em toda sua história”, pensando desde a micro até a macrodrenagem. Reforçando o exposto por Garcês, o docente reafirma a importância de medidas não ligadas às obras, necessariamente.

    “Cada vez que você fizer uma obra, você só vai jogar um ponto de alagamento e jogar para frente”, explicou. O foco do Plano se torna “tentar reduzir a quantidade de água que chega” que chega no centro urbano.  Educação ambiental, educação política, reformulação de leis ligadas à área de permeabilidade do solo são algumas possibilidades dadas pelo especialista. Klebber coloca as margens dos córregos Cascavel e do Botafogo como pontos de maior preocupação, além de áreas periféricas ainda não completamente documentadas, como a Vila Roriz.

    Segundo o coordenador do projeto, em outubro deve chegar uma nova fase do Plano, já com propostas concretas. O projeto prevê atuação sobre a drenagem no município de Goiânia para os próximos 30 anos, com revisões periódicas a cada dez anos.

    A vereadora Kátia Maria (PT), representando o presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (Patriota), elogiou a iniciativa da Prefeitura e o trabalho dos mais de 60 pesquisadores da UFG envolvidos no projeto. “Ter o plano de drenagem em processo de elaboração para nós é fundamental dentro dessa composição das mudanças climáticas”, destacou a parlamentar.

    Para aqueles que desejam consultar o diagnóstico feito a fim de contribuir com o Plano nas próximas audiências públicas, clique aqui e veja os documentos referentes ao diagnóstico, que ficam disponíveis até o dia 1° de julho.

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