Categoria: Brasil

  • Martinho da Vila processa INSS após ter aposentadoria suspensa

    Martinho da Vila processa INSS após ter aposentadoria suspensa

    Martinho da Vila moveu uma ação contra o Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS, por ter interrompido sua aposentadoria. No processo, os advogados de Martinho pedem a devolução de R$ 80 mil.

    O cantor entrou na Justiça em setembro após o pagamento de seu benefício ser interrompido. A suspensão da aposentadoria se deu pela falta de prova de vida, um procedimento obrigatório para quem é beneficiário.

    Segundo informações da coluna Ancelmo Gois, do jornal O Globo, entre outubro de 2022 e junho de 2023, Martinho realizou 13 novas provas de vida. O pagamento foi interrompido em julho de 2021 e desde então o cantor tenta resolver o problema.

    Com 86 anos de idade, Martinho recebe o benefício desde 2006.

    Após o caso se tornar público, o INSS informou que o benefício foi restabelecido, além do pagamento de dezembro de 2023 e janeiro de 2024. O instituto ressaltou que está calculando os demais valores que ficaram em débito com Martinho, e que serão disponibilizados nos próximos 15 dias.

    “O INSS ressalta que é importante que o senhor Martinho logo saque com urgência as parcelas já disponíveis para que o sistema não suspenda o pagamento por não recebimento por parte do segurado”, disse a instituição, em nota à imprensa. “O INSS lamenta o ocorrido e reitera que trabalha constantemente para melhorar a prestação de serviço à população brasileira”, completa o texto.

    Pipoca Moderna

  • CNJ retoma julgamento de reclamação disciplinar contra ex-juíza da Lava Jato Gabriela Hardt

    CNJ retoma julgamento de reclamação disciplinar contra ex-juíza da Lava Jato Gabriela Hardt

    Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve retomar o julgamento de uma reclamação disciplinar contra a juíza Gabriela Hardt, ex-substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, base da Operação Lava Jato, nesta terça-feira, 5. O caso trata de um suposto “conluio” na homologação do fundo de R$ 2,5 bilhões na Lava Jato.

    O ato foca na homologação feita pela juíza, em janeiro de 2019, do acordo firmado pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Petrobras e pelo Departamento de Justiça norte-americano. A proposta estipulava a criação de uma fundação para administrar R$ 2,5 bilhões oriundos de multas paga pela estatal em processos nos Estados Unidos.

    Após forte repercussão negativa sobre o fundo, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba decidiu suspender o acordo e desistir do fundo.

    A reclamação contra Hardt foi apresentada pela presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e outros parlamentares. Na época, o grupo pediu ao CNJ a “declaração de ilegalidade da conduta da magistrada”, e cobrou a aplicação de sanções como advertência, censura e remoção compulsória (aposentadoria compulsória).

    A apuração de infração disciplinar de Hardt é do ministro Luis Felipe Salomão, e deve ser a quinta pauta da 2ª Sessão Ordinária do CNJ deste ano.

    Em 2023, Gabriela Hardt deixou a 13ª Vara Federal após ser transferida para a 3ª Turma Recursal do Paraná. A primeira vez que ela assumiu as ações da Lava Jato foi em 2018, quando substituiu o ex-juiz e senador pelo Paraná, Sérgio Moro.

    Ainda no ano passado, o ministro Luis Salomão abriu uma outra apuração sobre a conduta de Gabriela Hardt na Lava Jato. A investigação foi aberta no bojo de uma reclamação disciplinar de autoria do empresário Tony Garcia, que atribui à juíza suposta “parcialidade” e “retaliações”.

    Na ocasião, o empresário alegou que a magistrada “tinha conhecimento de fatos potencialmente criminosos praticados” por Moro e procuradores da extinta força-tarefa da Lava Jato, “mas se manteve inerte”. Ele ainda sustentou que houve “retaliações” de Hardt após ela tomar conhecimento dos “fatos delituosos”.

    Estadão

  • Decisão de Mendonça sobre acordo na Lava Jato abre caminho para tema ir ao plenário do STF

    Decisão de Mendonça sobre acordo na Lava Jato abre caminho para tema ir ao plenário do STF

    A decisão de André Mendonça que estabeleceu um prazo para a renegociação de acordos de leniência ajudou a amenizar o clima de incômodo no STF (Supremo Tribunal Federal) iniciado a partir das determinações do ministro Dias Toffoli que beneficiaram a J&F e a Novonor (antiga Odebrecht).

    Mendonça criou, no último dia 26, uma mesa de conciliação entre órgãos públicos e empresas que firmaram esses acordos no âmbito da Operação Lava Jato e de seus desdobramentos.

    Com isso, ele retomou o controle das discussões sobre a validade das leniências e abriu caminho para que eventuais julgamentos sobre o tema aconteçam no plenário do Supremo, composto pelos 11 ministros da corte.

    Desde março do ano passado, Mendonça é relator de uma ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental) que questiona a legalidade dos acordos.

    A apresentação desse tipo de ação é restrita a algumas autoridades, entidades e a partidos políticos. Nesse caso, ela foi proposta pelo PSOL, pelo PC do B e pelo Solidariedade, que foram representados por integrantes do escritório de advocacia de Walfrido Warde, conhecido pelos posicionamentos críticos aos métodos da operação.

    A ação é ampla e diz que as leniências foram firmadas antes do acordo de cooperação técnica que sistematizou as regras para o procedimento e, por isso, seriam ilícitas.

    No fim de dezembro, porém, Toffoli decidiu em outra ação suspender o pagamento do acordo de leniência da J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. O valor total dessa multa é de R$ 10,3 bilhões.

    O processo é relacionado às conversas hackeadas de integrantes da Lava Jato, obtidas pela Polícia Federal na Operação Spoofing.

    Em sua decisão, Toffoli apontou suspeitas, a partir do material obtido pela Spoofing, de que “teria havido conluio entre o juízo processante e o órgão de acusação para elaboração de cenário jurídico-processual-investigativo que conduzisse os investigados à adoção de medidas que melhor conviesse a tais órgãos, e não à defesa em si”.

    No fim de janeiro, sob o mesmo argumento, Toffoli estendeu sua decisão e suspendeu também a multa do acordo de leniência da antiga Odebrecht.

    O ministro vinha trabalhando para que eventuais recursos fossem levados apenas à Segunda Turma do Supremo, composta por cinco ministros e tradicionalmente de maioria contrária à Lava Jato.

    As decisões de Toffoli incomodaram uma ala do Supremo, que, sob reserva, manifestou insatisfação com a repercussão negativa e com os argumentos que ele deu para suspender as multas -de que os acordos de leniência foram firmados em ambientes de coação.

    Mas a determinação de Mendonça, que no último dia 26 fixou um prazo de 60 dias para que haja um consenso entre órgãos públicos e empresas, pôs panos quentes nesse atrito.

    Ele estabeleceu que durante esse período está suspensa qualquer multa em razão de eventual descumprimento das empresas das obrigações financeiras pactuadas.

    Mendonça afirmou que o objetivo é assegurar que as empresas negociem com os entes públicos com base nos princípios da boa-fé, da mútua colaboração, da confidencialidade, da razoabilidade e da proporcionalidade.

    O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse que concorda com a abertura do diálogo, assim como o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas.

    A conciliação coloca frente a frente o Ministério Público Federal e órgãos como a AGU (Advocacia-Geral da União) e CGU (Controladoria-Geral da União) e empresas como a própria Novonor e a J&F, mas também a Metha (antiga OAS), a Camargo Corrêa, a Engevix, a Braskem, a Samsung Heavy Industries e outras companhias que reconheceram terem cometido ilicitudes.

    Acordo de leniência é uma espécie de delação premiada das empresas. Elas reconhecem desvios em contratos com o setor público e se comprometem a ressarcir o prejuízo em troca de continuar com contratos públicos.

    Ao anunciar a abertura da mesa de negociação, Mendonça defendeu os acordos de leniência como instrumento de combate à corrupção e afirmou que a conciliação não servirá para que seja feito “revisionismo histórico”.

    Para parte do Supremo, a decisão de Mendonça possibilita que as empresas possam negociar uma extensão no prazo de pagamento da multa ou até descontos, mas evita que os acordos sejam anulados.

    A decisão do ministro teve oposição de entidades de combate à corrupção. Elas temem que, ao contrário do que disse Mendonça, a conciliação sirva como um revisionismo da Lava Jato, e que as vítimas de práticas corruptas das empresas sejam prejudicadas.

    Parte dos integrantes do Supremo já tem sinalizado que, quando o tema das leniências chegar ao plenário, deve haver fortes discussões.

    Na última terça-feira (27), o decano da corte, Gilmar Mendes, fez uma longa manifestação crítica à Lava Jato na sessão da Segunda Turma e disse que o assunto tem “encontro marcado” com o plenário.

    Segundo ele, as renegociações trarão à tona “revelações assombrosas” a respeito de como foram celebrados os acordos.

    O relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin, afirmou que antes de qualquer acordo ser fechado as empresas eram questionadas sobre a voluntariedade e que, “em todos os atos, os colaboradores estavam devidamente acompanhados e orientados por seus respectivos advogados”.

    Folha de São Paulo

  • Quase 15 mil aposentados mineiros estão com o pagamento suspenso

    Quase 15 mil aposentados mineiros estão com o pagamento suspenso

    Quase 15 mil aposentados mineiros estão com pagamentos suspensos. Mas a partir desta sexta-feira (8/3), os beneficiários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), que não realizaram o Censo Previdenciário em 2023, poderão atualizar os dados para restabelecer o benefício. O processo de recenseamento será reaberto, e o prazo é até o dia 6 de abril deste ano.

    De acordo com dados, divulgados nesta segunda-feira (4/3) pelo Ipsemg, 14.908 nomes, de pensionistas, aposentados ou afastados preliminarmente do Poder Executivo, não realizaram o Censo Cadastral Previdenciário em 2023 e também não regularizaram a situação em 2024. Eles terão o pagamento do benefício suspenso a partir de março. A lista foi publicada em 20 de fevereiro, no Diário Oficial do Estado.

    O presidente do instituto, André Luiz Moreira dos Anjos, alerta que quem não realizar o cadastramento pode ter a suspensão do pagamento de outros meses. “Com a suspensão dos pagamentos também terão o serviço de assistência à saúde suspenso, bem como de seus dependentes”, reitera.

    André Luiz também explica que a data da regularização do pagamento influencia na data de recebimento do pagamento, ou seja, os beneficiários que realizarem o procedimento no período de 8 a 15 de março terão o benefício creditado em abril.

    Já aqueles que regularizarem de 16 de março a 6 de abril terão o benefício creditado em maio.

    O ESTADO DE MINAS

  • Ciro Gomes denuncia liberação de precatórios no governo Lula: “falcatrua maior que a do mensalão e do petrolão juntos”

    Ciro Gomes denuncia liberação de precatórios no governo Lula: “falcatrua maior que a do mensalão e do petrolão juntos”

    Político falou em entrevista sobre a polêmica liberação de R$ 93 bilhões pelo governo Lula para o pagamento de precatórios.

    Em uma recente declaração, o ex-presidenciável Ciro Gomes, filiado ao PDT, fez duras críticas à gestão da política econômica do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, Gomes abordou a polêmica liberação de R$ 93 bilhões pelo governo Lula para o pagamento de precatórios.

    Segundo Ciro Gomes, a gestão econômica de Lula e Bolsonaro merece ser comparada devido às suas diferentes abordagens. Em suas palavras, ele destacou as disparidades entre as administrações, gerando um debate acalorado sobre as estratégias adotadas para enfrentar os desafios econômicos do país.

    No cerne de suas críticas, Ciro Gomes apontou a polêmica liberação de R$ 93 bilhões pelo governo Lula para quitar precatórios. Para ele, a decisão de vender esses precatórios para poucos bancos, com deságio de até 50%, configura uma “falcatrua maior que a do mensalão e do petrolão juntos”. O político expressou sua preocupação com a possível concentração de poder financeiro nas mãos de apenas dois bancos, o que, segundo ele, prejudicaria a transparência e a equidade nas finanças do país.

    “Estranho né o Lula e o PT sem dinheiro para nada, corta daqui, corta de lá e de repente eles decidem pagar op calote de precatórios do Bolsonaro R$93 bilhões. Fui atrás e achei, sabe o que é? O governo Lula vendeu os precatórios para bancos, para poucos bancos, dois bancos, que compraram esses precatórios com deságio de até 50%. Essa falcatrua é maior que o Mensalão e o Pertrolão juntos”, disse ele em entrevista a CNN.

    A equipe de reportagem da CNN procurou o governo para comentar sobre as acusações feitas por Ciro Gomes, mas não não houve manifestação por parte das autoridades governamentais. A ausência de resposta alimenta a polêmica e levanta questionamentos sobre a transparência nas ações do governo em relação à gestão econômica.

    A venda de precatórios para instituições financeiras é uma prática legal, mas as críticas de Ciro Gomes se concentram no modo como essa transação específica foi conduzida. Ele argumenta que a venda para apenas dois bancos, com deságio significativo, levanta suspeitas sobre possíveis favorecimentos e falta de competitividade no processo.

    Fonte: Ampost

  • Caso Naiara Azevedo: Ex-marido é indiciado

    Caso Naiara Azevedo: Ex-marido é indiciado

    Naiara havia denunciado o ex por violência patrimonial, apropriação indébita, constrangimento ilegal, lesão corporal, ameaça e injúria. Polícia não divulgou por quais crimes Rafael foi indiciado.

    Rafael Cabral, ex-marido da cantora sertaneja Naiara Azevedo, foi indiciado após a conclusão da investigação da Polícia Civil de Goiás. A apuração do caso foi comandada pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher.

    Naiara havia denunciado o ex por violência patrimonial, apropriação indébita, constrangimento ilegal, lesão corporal, ameaça e injúria. A polícia não divulgou por quais crimes Rafael foi indiciado. O inquérito policial foi enviado ao Poder Judiciário no dia 22 de fevereiro deste ano.

    Agressões e divórcio

    A cantora procurou a delegacia acompanhada da advogada em 2023 e registrou dois boletins de ocorrência contra o ex-marido. Em uma das denúncias, Naiara afirma ter sido agredida por Rafael durante uma discussão entre eles, que aconteceu em 7 de julho.

    A cantora afirma que Rafael a sacudiu pelos braços, puxou seus cabelos e orelhas e, ainda, lhe deu um soco na mão direita. A violência a deixou com hematomas, registrados pela cantora em fotos (veja abaixo).

    Caso Naiara Azevedo: fotos mostram hematomas no corpo da cantora após denúncia de agressão contra ex-marido Goiânia Goiás — Foto: Reprodução
    Caso Naiara Azevedo: fotos mostram hematomas no corpo da cantora após denúncia de agressão contra ex-marido Goiânia Goiás — Foto: Reprodução

    Naiara relatou também que o ex-marido a ameaçou, afirmando que iria acabar com a vida e a carreira dela e que, depois disso, ela nunca mais iria vê-lo. Os dois foram casados por 10 anos, mas segundo a advogada de Naiara, o divórcio entre a cantora e o ex-marido foi decretado em outubro de 2021.

  • “Temo parcialidade”, diz Zema sobre investigação de Bolsonaro

    “Temo parcialidade”, diz Zema sobre investigação de Bolsonaro

    Ex-presidente e aliados são alvos de operação da PF que apura suposta tentativa de golpe de Estado

    O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG) disse temer que o Judiciário atue de forma parcial na apuração da PF (Polícia Federal) sobre suposta tentativa de golpe de Estado. A investigação mira o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.  “Eu sou favorável a toda investigação. Eu sempre falo que quem não deve, não teme. Eu só temo que possa haver alguma parcialidade. Aí é que está a questão”, declarou Zema em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada na 6ª feira (1º.mar.2024).

    “A Justiça no Brasil, no meu entender, tem demonstrado que, muitas vezes, tem julgado de acordo com interesses políticos e não de acordo com a lei. E isso me parece que ficou bastante acentuado nesses últimos 14 meses”, completou.

    Poder 360

  • Influencer brasileira que denunciou estupro coletivo na Índia diz que crime a marcou: ‘Tive uma segunda chance de estar viva’

    Influencer brasileira que denunciou estupro coletivo na Índia diz que crime a marcou: ‘Tive uma segunda chance de estar viva’

    Casal foi atacado por um grupo de homens durante uma viagem pelo continente asiático. Caso foi denunciado pela influencer e o marido nas redes sociais.

    A influencer brasileira Fernanda Santos, que denunciou ter sido vítima de um estupro coletivo na Índia, desabafou que teve uma segunda chance de estar viva. Nas redes sociais, ela explicou que ela e o marido já viajaram para 66 países e que nunca tiveram problemas.

    “Sou forte e continuarei sendo independente do que digam. Eu tive uma segunda chance de estar viva, e vou agarrá-la e viver minha vida feliz, marcou-me, sim, mas não vou deixar que isso me consuma”, escreveu Fernanda em uma rede social.

    O crime aconteceu na última sexta-feira (1º), no distrito de Dumka. Segundo a embaixada brasileira em Nova Déli, três dos sete suspeitos já foram identificados e estão presos. Os nomes deles não foram divulgados.

    O desabafo foi postado após a influenciadora contar que está recebendo ataques depois de ter reportado o crime. Na rede social, Fernanda compartilhou uma resposta a criticando por postar a foto do rosto de um dos suspeitos do crime.

    “Tenho que me esconder agora? Tenho que deixá-los esconderem-se? E não denunciar? Não vou fazer isso, vou ensinar a todos, é preciso para que a justiça seja feita. Ninguém sabe de [coisa] nenhuma do que estou passando, então eu saberei como devo agir. E não, EU NÃO TENHO VERGONHA, porque eu não tive culpa, e sem esses monstros”, escreveu.

    Quem é a influencer

     

    Nas redes sociais, Fernanda tem um perfil próprio e outro junto com o marido, o espanhol Vicente Barbera. Juntos há dez anos, o casal viaja o mundo em motos e divide as aventuras que vivem com mais de 177 mil seguidores.

    “Ao redor do mundo em uma motocicleta”, descrevem. Sempre sobre duas rodas, Fernanda e Vicente compartilham fotos e vídeos das belezas naturais, culturais e gastronômicas dos mais de 65 países onde eles já passaram.

    Muito sorridente e alegre, Fernanda ainda mostra nas redes sociais a rotina dessas viagens e vídeos brincando, dançando e beijando o marido. Além disso, instruções de manutenção na moto e as rotas por onde passam.

  • Mulher suspeita de enterrar filho recém-nascido vivo é presa em GO

    Mulher suspeita de enterrar filho recém-nascido vivo é presa em GO

    Uma mulher foi presa na sexta-feira (1º) em Rio Verde (GO), suspeita de ter enterrado o próprio filho recém-nascido, ainda vivo, em 2009.

    A Polícia Civil informou que a mulher deu à luz a um menino, em casa, no dia 24 de outubro de 2009. Ela teria jogado a própria placenta no vaso sanitário e enterrado a criança em um corredor lateral na própria casa.

    Na ocasião, a polícia foi acionada e localizou o bebê. A perícia concluiu que a criança nasceu com vida. Por isso, a mulher chegou a ser indiciada por homicídio qualificado, mas foi denunciada por infanticídio, que ocorre quando uma mulher dá à luz uma criança e a mata por influência do seu estado mental no pós-parto.Mulher suspeita de enterrar filho recém-nascido vivo em quintal é presa em  Rio Verde | Goiás | G1

    A suspeita disse não saber que estava grávida na época, e que o bebê não teve nenhuma reação ao nascer. A prisão é preventiva e a mulher foi encaminhada ao Presídio de Serranópolis.

    A prisão se deu no contexto da Operação Xadrez 121, da Polícia Civil, que cumpre mandados de prisão de autores de homicídio, latrocínio, feminicídio, tráfico de drogas, estupro e outros crimes em Goiás.

    Folha de São Paulo

  • Fernandinho Beira-Mar é transferido de Mossoró para outra unidade federal

    Fernandinho Beira-Mar é transferido de Mossoró para outra unidade federal

    Fernandinho Beira-Mar, uma das principais lideranças do Comando Vermelho, foi transferido do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na última semana. A mudança se deu após o local registrar a primeira fuga de detentos de uma unidade de segurança máxima.

    O Brasil reúne cinco presídios de segurança máxima sob coordenação do Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), do Ministério da Justiça. Essas unidades estão situadas em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Distrito Federal.

    São prisões construídas para receber lideranças do crime organizado e condenados de alta periculosidade. Ao todo, os cinco presídios abrigam 489 presos. Não foi informado para qual presídio Beira-Mar foi transferido.

    Além de Fernandinho Beira-Mar, a lista reúne Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, identificado como líder do PCC; e Marcelo Valle Silveira Mello, um dos criadores do Dogolachan, fórum extremista que já foi considerado a maior rede de ódio do país.

    Tais presídios são equipados com modernos sistemas de vigilância, com câmeras escondidas e sensores para detectar pessoas e drogas. Cada preso tem uma cela individual.

    Os presídios também contam com equipamentos para atendimentos médico, odontológico, psicológico e de enfermagem, com o intuito de evitar a transferência dos presos.

    O primeiro deles foi inaugurado em Catanduvas (PR), em junho de 2006. Logo no mês seguinte a unidade recebeu Fernandinho Beira-Mar, que também passou pelo presídio em Campo Grande e, hoje, está na unidade em Mossoró.

    A transferência de presos entre as unidades ocorre com certa frequência e raramente é divulgada, por questões de segurança e até mesmo sigilo judicial.

    CRIMINOSOS QUE CUMPREM PENA OU JÁ PASSARAM POR PRESÍDIOS FEDERAIS

    CAMPO GRANDE (MS)

    Marcinho VP

    Márcio dos Santos Nepomuceno é apontado como chefe do Comando Vermelho e responsável pelos pontos de venda de drogas no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

    Marcelo Valle Silveira Mello

    Preso por ameaças terroristas, divulgação de pornografia, incitação à violência e racismo, entre outros crimes.

    Juan Carlos Abadía

    Líder de cartel de drogas na Colômbia e fugitivo da polícia norte-americana, foi preso em Barueri (SP) e deportado para os Estados Unidos.

    CATANDUVAS (PR)

    Marcelo Piloto

    Marcelo Pinheiro Veiga, considerado uma das lideranças do Comando Vermelho, tem extensa ficha criminal: homicídios, roubos, incêndio, porte ilegal de armas e formação de quadrilha.

    Elias Maluco

    Elias Pereira da Silva foi um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro e responsável pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Foi encontrado morto em sua cela no presídio de Catanduvas em setembro de 2020.

    MOSSORÓ (RN)

    Fernandinho Beira-Mar

    Luiz Fernando da Costa é considerado um dos principais traficantes de armas e drogas da América Latina.

    Élcio de Queiroz

    Expulso da Polícia Militar em 2015 e acusado de atuar em milícias, ele confessou participação na execução da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, em 2018.

    Ronnie Lessa

    Também acusado da participação na morte de Marielle Franco. Segundo Élcio de Queiroz, que dirigia o veículo usado no crime, foi Lessa quem atirou contra a vereadora e o motorista Anderson Gomes.

    PORTO VELHO (RO)

    Marcola

    Marcos Camacho, apontado como líder do PCC, cumpriu pena na Papuda, no Distrito Federal, e hoje está em Porto Velho. Já havia estado no DF antes, mas foi transferido quando surgiram indícios de um plano para resgatá-lo, assim como outras lideranças do PCC.

    DISTRITO FEDERAL

    Cesare Battisti

    Ativista italiano condenado à prisão perpétua pela Justiça de seu país, Battisti morava no Rio de Janeiro em 2007, quando teve a prisão preventiva decretada, e foi transferido para Papuda.

    Folha de S.Paulo