Categoria: Saúde

  • Estudo aponta medicamento que pode reduzir gordura no fígado

    Estudo aponta medicamento que pode reduzir gordura no fígado

    Em um mundo onde a prevalência de obesidade e diabetes tipo 2 não para de crescer, uma condição de saúde cada vez mais comum se destaca: a gordura no fígado.

    Também conhecida como esteatose hepática, essa doença pode evoluir para quadros graves, como cirrose e câncer.

    Recentemente, um estudo de fase 2 trouxe uma luz no fim do túnel para os afetados por essa condição.

    O que é bom para eliminar a gordura no fígado?

    Publicado no renomado periódico científico JAMA, a pesquisa revelou que a aspirina, um medicamento amplamente conhecido por suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, apresentou resultados promissores na redução da gordura no fígado.

    Realizado pela equipe do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, o estudo envolveu 80 pacientes, divididos em dois grupos: um recebendo uma dose baixa de aspirina (81 mg) diariamente e o outro, um placebo.

    Após seis meses de acompanhamento, os resultados mostraram uma redução significativa no teor médio de gordura no fígado dos pacientes tratados com aspirina, em comparação com aqueles que receberam o placebo.

    Mas por que a aspirina?

    Além de seus efeitos anti-inflamatórios, o medicamento aspirina também influencia o metabolismo da gordura.

    A dosagem utilizada provou ser segura e bem tolerada pelos participantes, o que reforça o potencial deste tratamento acessível e de baixo custo no combate à gordura no fígado, uma condição estimada atingir até um terço dos adultos nos Estados Unidos.

    Os achados do estudo se estendem além da mera redução da gordura hepática. Análises adicionais indicaram que a aspirina também pode oferecer benefícios contra outras condições hepáticas, como inflamação e fibrose.

    Segundo a hepatologista Tracey Simon, parte do time de pesquisa, vários exames não invasivos mostraram uma direção semelhante de benefício, favorecendo o tratamento com aspirina.

    Um futuro promissor, mas cauteloso

    Apesar dos resultados animadores, os especialistas envolvidos no estudo são cautelosos. Eles ressaltam a necessidade de estudos adicionais para confirmar se o uso contínuo de aspirina pode efetivamente reduzir o risco de complicações a longo prazo associadas à gordura no fígado.

    Enquanto aguardamos novas pesquisas, o tratamento desta condição continua a enfatizar a importância de uma alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos.

    Esses achados, então, abrem caminho para novas abordagens terapêuticas e reafirmam a importância da pesquisa na busca por soluções eficazes para problemas de saúde pública.

    Afinal, o que é bom para evitar gordura no fígado?

    • Mantenha uma dieta equilibrada: priorize alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Evite o consumo excessivo de gorduras saturadas e alimentos processados, optando por opções mais saudáveis.
    • Controle o peso corporal: manter um peso saudável é fundamental para prevenir a esteatose hepática. Busque realizar atividades físicas regularmente e siga uma alimentação balanceada para controlar o peso.
    • Limite o consumo de álcool: o álcool é uma das principais causas de esteatose hepática. Reduza ou evite completamente o consumo de bebidas alcoólicas para proteger a saúde do fígado.
    • Evite o consumo de açúcar refinado: alimentos ricos em açúcares simples podem contribuir para o acúmulo de gordura no fígado. Opte por fontes de carboidratos complexos e reduza a ingestão de doces, refrigerantes e alimentos industrializados.
    • Beba bastante água: a ingestão adequada de água ajuda a manter o corpo hidratado e, por fim, auxilia o fígado na eliminação de toxinas.
    • Consulte um profissional de saúde: caso tenha dúvidas sobre sua alimentação ou esteja preocupado com a saúde do seu fígado, é importante buscar orientação médica ou nutricional para receber um plano personalizado de prevenção e cuidados adequados.

    Catraca Livre

  • Cientistas podem ter descoberto a causa do autismo

    Cientistas podem ter descoberto a causa do autismo

    Cientistas podem ter descoberto a causa do autismo ao descobrir uma ligação entre o risco da condição e ácidos graxos no sangue do cordão umbilical.

    O estudo de pesquisadores da Universidade de Fukui investigou a ligação entre ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) em amostras de sangue do cordão umbilical e pontuações de autismo em 200 crianças.

    A partir das análises, os pesquisadores identificaram um composto específico no ácido do sangue do cordão umbilical, chamado diHETrE, que pode ter “fortes implicações” na gravidade do TEA.

    Especificamente, os autores descobriram que níveis mais altos de diHETrE estavam associados a dificuldades em interações sociais. Por outro lado, níveis baixos estavam ligados a comportamentos repetitivos e restritivos em crianças.

    Segundo eles, essa correlação foi mais evidente em meninas do que em meninos.

    Detalhes do estudo

    As amostras do cordão umbilical foram coletadas e preservadas imediatamente após o nascimento das crianças.

    Os pesquisadores, então, avaliaram os sintomas de TEA nessas mesmas crianças aos 6 anos de idade com a ajuda de suas mães.

    Com base nos resultados, os pesquisadores sugerem que medir os níveis de diHETrE no nascimento pode se tornar uma ferramenta valiosa para prever o risco de uma criança desenvolver TEA.

    Eles também dizem que inibir o metabolismo do diHETrE durante a gravidez pode ser um caminho para prevenir traços de TEA em crianças. No entanto, eles reforçaram que mais pesquisas são necessárias nessa área.

    A equipe publicou os resultados do estudo O estudo no jorna científico Psychiatry and Clinical Neurosciences.

    O que é autismo?

    O autismo – também conhecido como transtorno do espectro autista – constitui um grupo diversificado de condições relacionadas ao desenvolvimento do cérebro.

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 100 crianças tem autismo.

    As habilidades e necessidades de pessoas autistas variam e podem evoluir ao longo do tempo. Enquanto algumas pessoas com autismo podem viver de forma independente, outras têm deficiências graves e requerem cuidados e suporte por toda a vida.

  • Caiado inaugura ampliação e reforma do pronto-socorro do Hetrin

    Caiado inaugura ampliação e reforma do pronto-socorro do Hetrin

    O governador Ronaldo Caiado inaugurou ampliação e reforma da unidade nesta quarta-feira (31/07). Durante a cerimônia que marcou a entrega oficial do espaço, ele reforçou o compromisso de salvar vidas.

    “Essa é a importância de um pronto-socorro como esse, feito dentro dos parâmetros mais modernos e de maior eficiência para que o fluxo seja o mais rápido possível: as pessoas que chegam aqui devem ser atendidas imediatamente”, ressaltou.

    Outras intervenções estão previstas para o Hetrin, totalizando mais de R$ 100 milhões em investimentos do Governo de Goiás.

    Caiado percorreu o novo espaço e lembrou que “antigamente muitos pacientes morriam não pela gravidade do mal, mas por não ter condições de chegar ao local de tratamento”. Ele citou que os atendimentos na rede pública, até 2018, eram restritos a Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

    Atualmente, 20 municípios goianos têm unidades estaduais com pronto-socorro.

    Hetrin

    No caso do Hetrin, a unidade de pronto atendimento teve sua área dobrada, chegando a 420 metros quadrados. São três consultórios; uma sala de ouvidoria; uma sala para assistente social; seis salas de observação, sendo três femininas e três masculinas; uma sala de medicação; uma sala de classificação de risco; e sala vermelha ampla para atendimento de casos mais críticos.

    A estrutura já está em funcionamento.

    O impacto de priorizar uma rede hospitalar estratégica foi enaltecido pelo vice-governador Daniel Vilela. “As pessoas tinham que atravessar Trindade, no desespero, com a ambulância. Hoje, essa unidade atende toda essa região do estado”, comparou. “É algo impactante, de uma dimensão significativa. Algo que o governador Ronaldo Caiado conseguiu colocar em prática e que antes vivia nos discursos políticos”, argumentou.

    Regionalização

    Titular da Secretaria de Estado da Saúde, Rasível Santos explicou que a intervenção no Hetrin garante fluxo adequado e segurança para receber os pacientes em risco.

    “As pessoas têm que ter acesso rápido e oportuno. No lugar certo, com equipe certa, com recurso certo para reduzir mortes e complicações evitáveis”, frisou. “É para o estado estar presente onde a necessidade existe”, acrescentou, mencionando a determinação do governador de regionalizar a saúde.

    Desde 2019, sete novos hospitais passaram a atender o interior do estado, em Itumbiara, São Luis de Montes Belos, Luziânia, Formosa, Jataí, Uruaçu e Águas Lindas. Em breve, novas estruturas serão entregues em Mozarlândia e Campos Belos.

    Perto de casa

    No primeiro semestre de 2024, o pronto-socorro do Hetrin recebeu 41,4 mil pacientes, uma média de 6,9 mil atendimentos por mês. Tatiane Machado Araújo, 38 anos, relatou a experiência de ter acesso a um pronto-socorro estruturado próximo de sua casa.

    “Ter um hospital assim nessas condições e bem próximo é muito bom”, declarou. Mãe de dois filhos, a vendedora mudou-se para Trindade há três meses e precisou de atendimento no local. “É totalmente diferente do que eu vivi em Brasília. Parece um hospital particular”, enalteceu.

    Com reforma geral em andamento, outras obras devem ser entregues na unidade hospitalar ainda neste ano. Estão previstas as conclusões da Unidade de Nutrição, do Centro Cirúrgico, da Agência Transfusional (para transfusão de sangue), da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e Bloco de Internações.

    “Uma obra em dia, com cronograma em dia. Isso é uma grande satisfação”, afirmou o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), General Santos Filho.

    O Hetrin terá 149 leitos, triplicando de tamanho. Em 2025, há previsão de serem entregues as enfermarias, no novo Bloco de Internações; o Centro de Parto Normal e Alojamento Conjunto; a Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Administrativo; Almoxarifado e Morgue.

    “É uma grande transformação que está acontecendo no Hetrin”, declarou a diretora jurídica do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), Caroline Dias.

    Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

  • Goiás registra queda de 95% nas notificações de dengue entre abril e julho

    Goiás registra queda de 95% nas notificações de dengue entre abril e julho

    Os casos de dengue têm apresentado queda mês a mês desde abril, após fim da epidemia. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) apontam para uma redução de quase 95% nas notificações na comparação entre os meses de abril (88.044) e julho (4.468) deste ano.
    A diminuição acontece de forma gradativa, com queda de 19% nos casos notificados de abril para maio (70.512); -73% de maio para junho (18.724); e -76% de junho para julho. Apesar da redução com o fim da sazonalidade, a pasta reforça a necessidade de atenção por parte da população com possíveis focos e criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
    “Onde tem água nessa época do ano é dentro das casas. É o vaso sanitário que não é utilizado, a piscina que não é tratada, a vasilha do animal que não é lavada semanalmente, a caixa d’água destampada. Então é importante lembrar que, mesmo sem chuvas, esses pequenos cuidados devem ser mantidos durante todo o ano. Mesmo com a redução de casos, precisamos nos manter vigilantes”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim.
    Goiás já registrou em 2024 um total de 397.346 notificações de dengue e 339 óbitos confirmados da doença. O ano de 2024 foi considerado o pior ano para a dengue em Goiás. Em 2023 foram notificados 124.385 casos da doença, com 57 óbitos e 71.040 casos confirmados. Se comparados os sete primeiros meses do ano passado com o mesmo período desse ano, o aumento foi de 353% nas notificações. Os números de 2024 ainda são considerados preliminares, já que 108 mortes possíveis de dengue ainda devem passar por análise do Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeito por Arboviroses.
    Vacinação
    Neste mês de julho a SES-GO distribuiu de 57.932 doses da vacina Qdenga contra a dengue, enviadas ao estado pelo Ministério da Saúde. Os imunizantes foram repassados aos 246 municípios goianos, para a aplicação da primeira e segunda doses, previstas no esquema de vacinação contra a doença. Atualmente a Qdenga está disponível para aplicação em crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos.
    Desde o início da vacinação contra a dengue no estado já foram distribuídas 342.960 doses do imunizante. Desse total, foram aplicadas 205 mil na faixa etária de 4 a 59 anos, sendo 185 mil para a primeira dose. Atualmente, 124.197 pessoas já estão aptas a receber a segunda dose do imunizante, que deve ser aplicada três meses após a primeira. Contudo, pouco mais de 20 mil pessoas até o momento completaram o esquema, com a administração da segunda dose.
    A baixa procura pela vacina no estado, aliada ao recorde de casos em 2024, tem gerado grande preocupação das autoridades de saúde. “A dengue parece uma doença inofensiva, mas pode ser muito grave e, por isso, deixamos aqui um alerta: a vacina contra a dengue já está disponível e é muito importante que a população busque a imunização”, ressaltou a médica pediatra do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), Camila Assis, ao lembrar o caso de um paciente de 12 anos que ficou 55 dias internado na unidade após contrair a doença.
    Thalles Henrique de Paula deu entrada no Hecad com um quadro grave de dengue hemorrágica, no início do ano. A criança enfrentou episódios de acidente vascular encefálico, choque cardiogênico, derrame pleural, insuficiência hepática e renal agudas e sepse. Thalles precisou ser intubado quatro vezes, ficou cerca de 30 dias na UTI do hospital e só recebeu alta no dia 18/07. “O paciente teve todas as complicações possíveis associadas à dengue e seguirá em acompanhamento multidisciplinar no Hecad”, reforçou a médica.
    A Redação
  • Inédito: primeira voluntária recebe vacina contra câncer de mama

    Inédito: primeira voluntária recebe vacina contra câncer de mama

    Pela primeira vez, uma vacina contra o câncer de mama está em andamento e uma voluntária recebeu o imunizante. A medicação foi aplicada em uma idosa diagnosticada com a doença – carcinoma ductal in situ – em “estágio 0”, ou seja, em estágio pré-câncer.

    A voluntária Maria Kitay, de 67 anos, recebeu o ciclo completo do imunizante. Agora, mais 50 voluntárias devem testar a nova vacina, comemorada pelos cientistas que se dedicam à pesquisa há mais de três décadas. O estudo inédito é desenvolvido pelo Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos (EUA).

    “Hoje, mais de 30 anos de pesquisa nos levaram ao primeiro ensaio clínico de uma vacina desse tipo que pode mudar significativamente o diagnóstico de câncer de mama”, disse Elizabeth Wild, presidente do UPMC Hillman Cancer Center, em coletiva de imprensa na UPMC Magee- Hospital da Mulher.

    Como funciona

    A vacina depende da proteína MUC1, que pode desencadear uma resposta imune e ser útil para atingir certos tipos de câncer, descobriram as décadas de pesquisa.

    “Nossa abordagem com esta vacina é ensinar o sistema imunológico a identificar as células pré-cancerígenas e atacá-las antes que elas se transformem em câncer invasivo”, disse a médica Emilia Diego, professora associada de cirurgia, vice-presidente de diversidade e inclusão e chefe de seção de cirurgia de mama na divisão de oncologia cirúrgica de mama do Departamento de Cirurgia.

    A intenção é prevenir a doença, disse a pesquisadora.

    “Esta é uma maneira muito inovadora de abordar um diagnóstico de câncer de mama, especialmente o diagnóstico pré-câncer, onde podemos preveni-lo com a vacina eventualmente. O objetivo de longo prazo é prevenir o câncer, e as mulheres que estão participando deste teste realmente vão nos ajudar a fazer isso de uma vez por todas”, afirmou.

    A vacina e a voluntária

    Maria Kitay recebeu três injeções da vacina por 10 semanas, a terceira dose foi administrada no dia 20 de junho.

    Ela recebeu suas doses de vacina 12, 10 e duas semanas antes da cirurgia. A idosa prosseguirá em 15 dias com cirurgia e outros tratamentos do tipo padrão.

    A pesquisa deve testar o imunizante em mais 50 voluntárias, como Kitay, para avaliar se elas desenvolvem uma resposta imunológica, combatendo um câncer futuro.

    Os pesquisadores esperam que a nova vacina inicie uma resposta imune para pessoas com carcinoma ductal in situ (DCIS) em estágio 0, considerado um diagnóstico pré-câncer.

    Como foi financiada.

    O teste da vacina foi iniciado por uma doação de US$ 100 mil da A Glimmer of Hope Foundation, sediada em Pittsburgh.

    Depois, a clínica obteve mais US$ 2,1 milhões em doações da Breast Cancer Research Foundation, a maior financiadora de pesquisas sobre câncer de mama no mundo.

    Isso permitiu que a equipe abrisse o teste para 50 pacientes em sua primeira fase.

    As próximas voluntárias receberão três doses da vacina junto com os padrões de tratamento para o câncer de mama.

    Aí, elas terão a cirurgia recomendada que qualquer outro paciente receberia mesmo após a vacina ser administrada, segundo a Universidade de Pittsburgh.

    Exame de mamografia é fundamental para as análises de suspeitas de câncer de mama, uma voluntária recebeu a vacina contra a doença. Foto: Freepik

    Exame de mamografia é fundamental para as análises de suspeitas de câncer de mama, uma voluntária recebeu a vacina contra a doença. Foto: Freepik

    Vacina contra o câncer de mama é aplicada em três doses por 10 dias, mais 50 voluntárias vão testar. Foto: Universidade de Pittsburgh (EUA)

    Vacina contra o câncer de mama é aplicada em três doses por 10 dias e mais 50 voluntárias vão testar. – Foto: Universidade de Pittsburgh (EUA)

    SóNotíciaBoa

  • Novo medicamento é 5 vezes mais potente que ozempic para emagrecimento

    Novo medicamento é 5 vezes mais potente que ozempic para emagrecimento

    Um novo medicamento injetável ajuda os pacientes a queimar gordura cinco vezes mais rápido que o Ozempic e o Wegovy, de acordo com os resultados impressionantes de um ensaio clínico.

    O medicamento – atualmente conhecido como VK2735 – foi desenvolvido pela empresa de biotecnologia da Califórnia Viking Therapeutics.

    Embora o injetável ainda precise passar por outro ensaio clínico antes de se tornar elegível para aprovação do FDA, agência dos EUA. Já há rumores de que ele poderia revolucionar a indústria de perda de peso e deixar outros injetáveis ​​para trás.

    Ozempic: alimentos que você deve evitar para reduzir efeitos colaterais
    Ozempic: alimentos que você deve evitar para reduzir efeitos colaterais © Diy13/istock

    Resultados dos ensaios

    No ensaio clínico, os participantes que receberam uma dose elevada de VK2735 uma vez por semana durante 13 semanas perderam em média 32 libras, ou 14,7% do seu peso corporal.

    Em comparação, os pacientes que injetaram Ozempic e Wegovy levaram 68 semanas – ou cinco vezes mais – para ver resultados semelhantes.

    Durante o ensaio de fase dois do VK2735, os cientistas recrutaram 174 adultos com sobrepeso ou obesos com pelo menos uma comorbidade subjacente, como diabetes tipo 2.

    Desse total de participantes, 140 injetaram VK2735 uma vez por semana durante 13 semanas, enquanto os 34 restantes receberam placebo.

    Aqueles que injetaram o placebo perderam em média apenas 1,7% do peso corporal.

    Enquanto isso, os participantes que receberam uma dose de 10 miligramas de VK2735 relataram uma perda média de peso corporal de 12,9%.

    Já os participantes que receberam a dose mais alta (15 mg) viram 14,7% do seu peso cair.

    Composição do medicamento

    Assim como Ozempic e Wegovy, o VK2735 imita o peptídeo 1 semelhante ao glucagon, o hormônio que faz as pessoas se sentirem saciadas por mais tempo.

    No entanto, o injetável também imita o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose, que retarda o movimento dos alimentos através do intestino. Isso poderia ser responsável por aumentar sua eficácia.

    Catraca Livre

  • Polícia prende médica neurologista suspeita de sequestrar bebê

    Polícia prende médica neurologista suspeita de sequestrar bebê

    A Polícia Civil de Goiás, por meio das equipes da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), com apoio da equipe da 2ª Delegacia Distrital de Polícia, todas de Itumbiara, prendeu nesta manhã (24) uma médica neurologista suspeita de sequestrar um bebê recém-nascido do Hospital das Clínicas de Uberlândia (MG).Neurologista presa em Itumbiara após sequestrar recém-nascida premeditou crime, aponta investigação

    A criança foi resgatada pela Polícia Civil de Goiás. A PC de Minas Gerais repassou informações fundamentais que levaram à captura da autora, tendo as equipes mineiras também se deslocado para Itumbiara em auxílio. No carro da mulher, os policiais civis encontraram roupinhas da criança, sapatos e duas bolsas. Imagens de câmeras mostram que a médica dirigiu um veículo Toyota Corolla pela rodovia, tendo passado por um pedágio para se chegar a Itumbiara. A prisão é resultado de uma ação integrada das Polícias Civis de Goiás e Minas Gerais. A médica foi autuada em flagrante delito pelo crime de sequestro.

    A detida foi conduzida pelos policiais civis da Deam de Itumbiara e autuada pelo crime de sequestro qualificado, que prevê pena de até 5 anos de reclusão. A autuada fica à disposição do Poder Judiciário de Itumbiara, vez que o crime de sequestro é permanente e este é o local onde deve ser fixada a competência jurisdicional, inclusive para audiência de custódia.

    Claudia Soares Alves, de 42 anos, é formada em medicina em Minas Gerais. Um vídeo mostra o momento em que a médica chega na delegaciag1 não localizou a defesa dela até a última atualização desta reportagem. A reportagem pediu um posicionamento do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

    A divulgação da imagem da presa foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do(a) delegado(a) de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.

  • Estudo sugere que analgésico conhecido pode reduzir gordura no fígado

    Estudo sugere que analgésico conhecido pode reduzir gordura no fígado

    Um estudo demonstrou que um remédio, a aspirina (ácido acetilsalicílico ou AAS), tradicionalmente utilizada como analgésico e anti-inflamatório, além de prevenir coágulos em pacientes com doenças cardiovasculares, pode ter um novo uso no tratamento da gordura no fígado.

    Essa condição, que vem se tornando cada vez mais comum, pode evoluir para problemas graves como cirrose e câncer de fígado.

    O estudo em questão teve condução dos pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos.

    O que pode reduzir o acúmulo de gordura no fígado?

    Os resultados promissores foram publicados no periódico JAMA e indicam que o uso da aspirina pode reduzir o acúmulo de gordura no fígado em 10,2% ao longo de seis meses.

    Esse efeito positivo é atribuído à capacidade da aspirina de diminuir a inflamação e afetar o metabolismo das gorduras, o que pode ajudar a prevenir a progressão da doença para estágios mais graves.

    No entanto, mais estudos deverão confirmar esses achados em uma população maior.

    O que revelou o estudo?

    O estudo foi um ensaio clínico de fase 2, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, considerado o padrão-ouro em pesquisa científica.

    Participaram 80 pacientes com idades entre 18 e 70 anos, todos diagnosticados com doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica.

    Metade dos participantes recebeu uma dose baixa de 81 mg de aspirina diariamente. Enquanto isso, a outra metade recebeu um placebo, ambos os grupos por um período de seis meses.

    Os resultados mostraram que os pacientes que tomaram aspirina apresentaram uma redução de 10,2% no teor médio de gordura no fígado.

    A aspirina é segura para o tratamento de gordura no fígado?

    A segurança e a eficácia da aspirina foram bem avaliadas durante o estudo. A dosagem utilizada acabou sendo considerada segura e bem tolerada pelos participantes, sem relatos de efeitos adversos significativos.

    De acordo com o gastroenterologista Andrew Chan, autor do estudo, a aspirina pode se tornar uma opção atraente e de baixo custo para prevenir complicações graves da esteatose hepática.

    No entanto, Chan destaca que, apesar dos resultados promissores, ainda são necessários mais estudos para determinar se o uso contínuo da aspirina pode realmente reduzir o risco de complicações a longo prazo.

    Quais são os outros possíveis benefícios da aspirina para o fígado?

    Além da redução da gordura no fígado, os pesquisadores também investigaram outros possíveis benefícios da aspirina para o órgão.

    Análises adicionais mostraram que a aspirina pode ser benéfica para outras condições hepáticas. Exames não invasivos de sangue e de imagem indicaram melhorias em inflamação e fibrose hepática nos pacientes tratados com aspirina.

    Vale destacar a importância de estudos adicionais para confirmar esses achados e para entender melhor os efeitos a longo prazo do uso da aspirina em condições hepáticas.

    O que fazer para eliminar a gordura no fígado?

    Enquanto os estudos continuam, o tratamento atual para a esteatose hepática permanece focado em mudanças no estilo de vida.

    A adoção de uma alimentação saudável, a prática regular de atividade física e, em alguns casos, o uso de medicamentos específicos prescritos por um médico são as principais abordagens recomendadas.

    A aspirina, embora promissora, ainda não é oficialmente parte do tratamento padrão para essa condição. Portanto, seu uso deve passar por um profissional de saúde até que mais evidências estejam disponíveis.

    Catraca Livre

  • Governo de SP conclui desestatização da Sabesp com recordes e benefícios imediatos

    Governo de SP conclui desestatização da Sabesp com recordes e benefícios imediatos

    A desestatização da Sabesp foi concluída nesta terça-feira (23) com o evento de toque de campainha na B3. Com a liquidação da oferta pública na última segunda (22), termina o processo iniciado em 28 de fevereiro de 2023, com a qualificação no Programa de Parcerias em Investimentos do Governo de São Paulo. A desestatização resultou em uma captação de R$ 14,7 bilhões, a maior oferta pública de 2024 das Américas.

    A oferta pública da Sabesp superou diversos marcos do mercado de capitais brasileiro. Além de ser a maior oferta pública do Brasil e das Américas em 2024, ela teve a maior demanda de investidores institucionais para uma oferta brasileira em toda a história. Recebeu também o terceiro maior número de ordens para uma oferta brasileira da história. A proposta da Equatorial de R$ 6,9 bilhões por 15% da Sabesp é considerada a maior ordem individual alocada em uma oferta do país. No setor de saneamento, é a maior oferta pública da história mundial e, considerando-se todas as chamadas “utilities”, que incluem outros serviços como distribuição de gás e energia, foi a terceira maior do mundo este ano.

    O governador Tarcísio de Freitas durante a conclusão da desestatização da Sabesp na B3

    “Hoje é um dia histórico. Em pouco mais de um ano, estruturamos uma operação complexa e inédita, que recebeu aval da Assembleia Legislativa e de mais de 370 municípios antes de ser apresentada ao mercado. Vamos mudar a realidade do cenário do saneamento no país e mostrar que é possível fazer mais e fazer melhor, principalmente para as populações mais vulneráveis. A revolução no saneamento chegou e ela está começando hoje no estado de São Paulo”, disse o governador Tarcísio de Freitas

    Adutora da Sabesp na capital

    Com a liquidação da oferta, o novo contrato de concessão, assinado em 24 de maio, após a aprovação pela Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário Sudeste (Urae-1), entra em vigor nesta terça. Também nesta terça passa a valer a tarifa reduzida com a desestatização. O valor vai ficar 10% mais barato para as tarifas social e vulnerável, 1% mais baixo para a residencial e 0,5% para as demais categorias.

    Com o novo contrato, entram em vigor a antecipação das metas de universalização de 2033 para 2029 e o Plano Regional de Saneamento Básico, que prevê investimentos de R$ 260 bilhões até 2060, dos quais R$ 69 bilhões serão aplicados até 2029 para levar água potável, tratamento e coleta de esgoto para toda a população.

    “Esse é um projeto para levar mais saúde e qualidade de vida para pessoas que hoje não têm água e esgoto. É um projeto que mexe com vidas. Assumimos o compromisso de elevar os investimentos e reduzir a tarifa para a população e estamos cumprindo”, afirmou Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo.

    A desestatização da Sabesp foi estruturada com apoio técnico da International Finance Corporation (IFC), instituição do Banco Mundial voltada ao desenvolvimento do setor privado em mercados emergentes. A oferta pública de ações da Sabesp foi conduzida pelos bancos coordenadores: BTG Pactual, Bank of America, Citi, UBS, Itaú BBA, Bradesco BBI, Goldman Sachs, J.P. Morgan, Morgan Stanley, Safra, Santander e XP.

    Diálogo e transparência

    O processo foi conduzido desde o início com ampla transparência. Cada etapa da desestatização foi resultado de conversas com a sociedade, prefeituras, parlamentares, órgãos de controle, judiciário, e o mercado. E o resultado foi a valorização das ações, o que permitiu que a oferta pública fechasse em R$ 14,8 bilhões, R$ 4,8 bilhões a mais que o previsto inicialmente na Lei Orçamentária de 2024.

    Sabesp: Estação de tratamento de esgoto de Laranjeiras

    O preço por ação final da oferta pública ficou 35,5% acima do fechamento do dia da qualificação pelo PPI e está 22,8% acima do valor pelo qual a ação foi negociada em 24 de julho de 2023, um ano antes da conclusão da desestatização.

    Depois de anunciado o Investidor de Referência, a ação valorizou ainda mais. De 28 de junho a 22 de julho, a cotação da Sabesp subiu 16%, de R$ 74,97 para R$ 87.

    Houve centenas de reuniões ao longo de seis meses com prefeitos de municípios atendidos pela Sabesp para definição do escopo do plano de investimentos. Na consulta pública feita de 15 de fevereiro a 15 de março, foram recebidas 975 contribuições, das quais 480 foram integralmente acatadas. Esse diálogo permitiu aprimorar o documento final, aperfeiçoar o contrato e a nova regulação e detalhar o plano de investimentos.

    Também a Lei 17.853/2023, que autoriza a desestatização da Sabesp e estabelece as diretrizes para a operação, foi resultado de um amplo debate com o parlamento estadual e a sociedade. O texto foi debatido na casa e teve 26 emendas acolhidas no relatório final.

    O novo contrato de concessão e o Plano Regional de Saneamento Básico foram aprovados em 20 de maio, quando a Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário Sudeste (Urae-1) teve o seu Conselho Deliberativo instalado. Neste dia também foram eleitas a Coordenadora e a Suplente do conselho. Para Coordenador, o Conselho escolheu a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, com 86,09% dos votos. Já para suplente, foi eleita Thiely Verônica Bressani, de Franco da Rocha, com 66,22% dos votos. A oferta pública teve início no dia 21 de junho e aconteceu em duas etapas: até 28 de junho, foi o processo de escolha dos Investidores de Referência finalistas, com a definição pela Equatorial. Depois, de 1 a 15 de julho, investidores de diferentes perfis puderam apresentar suas propostas pelas ações da Sabesp.

    “Estamos aqui hoje para hoje para começarmos, juntos, uma jornada para tornar a Sabesp ainda mais forte. E para atingir um objetivo de grande relevância para a nossa sociedade: a universalização do serviço de água e esgoto no estado de São Paulo. Um direito fundamental para cada cidadão e família desse estado”, afirmou Augusto Miranda de Paes Júnior, CEO da Equatorial e investidor estratégico da Sabesp.

    Com a conclusão do processo de desestatização, a nova gestão da Sabesp assume a empresa após a eleição do novo Conselho de Administração, em assembleia geral de acionistas. Antes, a aquisição de 15% das ações da Sabesp pela Equatorial precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

  • Água mineral da Nestlé contaminada com E.Coli e outros poluentes vendida na França

    Água mineral da Nestlé contaminada com E.Coli e outros poluentes vendida na França

    A água natural comercializada pela Nestlé, em França, está contaminada com a bactéria E.Coli e matéria fecal. O anúncio foi feito ANSES, a agência nacional de segurança alimentar do país. Esta não é a primeira vez que se aborda o assunto naquela região europeia.

    As amostras analisadas em França deram positivo para a presença da bactéria mas também de matéria fecal.

    Em janeiro, as autoridades francesas divulgaram uma nota onde denunciavam que a qualidade da água mineral da marca, isto porque era purificada antes de ser engarrafada — um método proibido na Europa. Segundo as normas, esta bebida tem de garantir qualidade suficiente de forma a não passar por este processo químico.

    A Nestlé admitiu que usava estes métodos e recorria à luz ultravioleta e a filtros de carbono em algumas das suas marcas. Porém, a prática manteve-se secreta durante vários anos. Aliás, terá sido mesmo ocultada durante as visitas dos inspetores de saúde. Quando foi confrontada pela primeira vez, a retalhista admitiu que só o fazia por segurança.

    Mas essa estratégia parece não ter sido suficiente. Segundo a investigação da agência francesa Anses, a água comercializada pela Nestlé tem um “nível insuficiente de confiança” na capacidade da marca para garantir “a qualidade sanitária” dos produtos. Esta conclusão foi divulgada com base nos resultados de umas análises que permitiram detetar que a água de nascente em vários dos pontos de França, onde os produtos seriam engarrafados, estaria contaminada pela bactéria E. coli, de matéria fecal e de micropoluentes.

    A marca anunciou que vai deixar de utilizar estes processos, porém, a Anses já de mostrou preocupada, porque sem os tratamentos há ainda uma maior probabilidade de comercializar água contaminada.

    Esta não é a primeira vez que a marca tem produtos contaminados com E.Coli. Em 2022, um miúdo com oito anos morreu contaminado pela bactérica E.coli que estava presente numa pizza da marca Buitoni, da Nestlé, que comeu. Mais de 55 pessoas foram contaminadas pela mesma bactéria depois de comerem as pizzas da Nestlé que eram produzidas numa fábrica de Caudry, no norte de França. As famílias afetadas estão a ser acompanhadas pelo advogado Pierre Debuisson, que avançou com um processo por negligência grave que visa obter 250 milhões de euros de indemnização.

    “São danos à altura desta tragédia humana sem precedentes. A Nestlé ainda não tem a consciência das suas falhas inadmissíveis”, adianta o advogado ao mesmo meio de comunicação. “A Nestlé é um grupo que gera mais de oito mil milhões de faturação por ano, este é um prejuízo que nos parece inteiramente proporcional e que talvez encoraje o grupo a não cometer mais falhas.”

    O Ministério Público de Paris abriu em maio de 2022 uma investigação judicial por homicídio involuntário, lesões involuntárias e colocação no mercado de um produto que pode (e provou ser) perigoso para a saúde pública. Contudo, ainda não existem quaisquer conclusões do caso. No mesmo mês, a Buitoni desmentiu as acusações, afirmando que “todas as análises realizadas em todas as pizzas cumprem os critérios de qualidade e segurança alimentar” e “podem ser consumidos com segurança.”

    Nestlé vendeu água contaminada com fezes e bactérias como água Mineral Natural durante vários anos!! De acordo com dados da plataforma de investigação independente Mediapart, as fontes de água mineral em França estão contaminadas com fezes, bactérias Escherichia coli e pesticidas. Métodos proibidos foram usados para purificá-lo. Empresas como a Nestlé foram ilegalmente filtradas e revendidas como água mineral natural. “A empresa claramente vende bilhões de garrafas de água há décadas, o que não tinha nada a ver com água mineral natural, enganando os consumidores na França, na Europa e em todo o mundo”, disse um representante de uma organização de direitos humanos. Nos últimos 15 anos, a fraude ascendeu a 3 bilhões de euros. A organização de consumidores Foodwatch apelou às autoridades francesas para que responsabilizassem os responsáveis. ©️stellasoberanum/nit.pt/