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Saiu edital do concurso para Polícia Penal com 1,6 mil vagas

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O Governo de Goiás publicou, nesta quarta-feira (03/07), o edital de abertura do concurso público com 1,6 mil vagas para Polícia Penal. O salário inicial para o cargo de policial penal é de R$ 5.971,42, e a carga horária é de 40 horas semanais.

As inscrições podem ser feitas a partir do dia 16 de julho, pelo site da banca organizadora, com taxa de R$ 150. Para concorrer ao cargo o candidato deve ter diploma de nível superior, em qualquer área, registrado em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

O certame será conduzido pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), sob coordenação da Secretaria de Estado da Administração (Sead). Os aprovados serão lotados na Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). O exercício do cargo exige a realização de viagens e a prestação de serviços fora do expediente e do local de trabalho.

Concurso da Polícia Penal de Goiás

A seleção será dividida em sete fases: prova objetiva, prova discursiva, avaliação médica, avaliação de aptidão física, avaliação psicológica, avaliação de vida pregressa e investigação social e avaliação de títulos. Candidatos com deficiência também passarão por avaliação de equipe multiprofissional.

A data provável da aplicação das provas objetiva e discursiva é 15 de setembro, nas cidades de Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Formosa, Goiânia, Goianésia, Itaberaí, Luziânia, Rio Verde e São Luís de Montes Belos.

Edital

O edital completo está disponível no portal do IBCF (www.ibfc.org.br) e no site da Sead – em Acesso Rápido / Concursos e Seleções.

Secretaria da Administração – Governo de Goiás

Por que a extrema direita está aumentando entre os jovens na Europa?

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O sucesso dos partidos de extrema-direita nas recentes eleições para o Parlamento Europeu provocou ondas de choque em toda a Europa. E com o partido Reunião Nacional, de Marine Le Pen, prestes a se tornar a força política dominante na França, o continente inclina-se cada vez mais para a direita e há várias implicações. Parte do que explica esse movimento na política está no número crescente de jovens, eleitores de primeira viagem, desiludidos com os principais partidos e que procuram mudanças. Mas quando e como a Geração Z passou a ter uma atitude mais conservadora?

O sucesso dos partidos de extrema direita nas eleições para o Parlamento Europeu de 2024 era previsível. Mas o que surpreendeu os investigadores foi o seu desempenho entre os jovens.

O Parlamento Europeu inclina-se ainda mais para a direita. E se os resultados das eleições servem de referência, o mesmo acontece com uma nova geração de eleitores europeus.A votação combinada dos partidos de extrema-direita em todo o continente garantiu-lhes um quarto dos assentos em Bruxelas – a par do maior grupo, o Partido Popular Europeu, de centro-direita.

A ascensão do Reunião Nacional

Os eleitores em França desferiram um duro golpe no presidente Emmanuel Macron. O Reunião Nacional (ou Reagrupamento Nacional – RN), de extrema-direita, de Marine Le Pen, obteve mais de 30% dos votos, em comparação com 14,5% do partido Renascimento (RE), do líder francês.

A primeira volta das eleições parlamentares de alto risco em França teve lugar em 30 de Junho. O Comício Nacional de Marine Le Pen obteve uma vitória enfática. A segunda volta deverá ter lugar em 7 de julho, com o RN agora a caminho de causar uma mudança sísmica na política francesa.

Isso poderia fazer com que Jordan Bardella se tornasse o novo primeiro-ministro da França. Visto como protegido de Le Pen, Jordan Bardella reuniu grande parte do país com a sua frase de efeito “A França está desaparecendo” – parte da retórica anti-imigração do Reunião Nacional. E as pessoas estão ouvindo.

Bardella tem 1,5 milhão de seguidores no TikTok. O jovem político de 28 anos é frequentemente assediado em eventos do Reunião Nacional por pessoas que querem tirar uma selfie com ele. E ele usa o TikTok e outras plataformas de mídias sociais para atrair jovens na França.

A Geração Z está ouvindo

E a Geração Z (nome dado à geração de pessoas nascidas entre 1997 e 2012) está se fazendo ouvir. Livrar o continente dos “tecnocratas” e devolvê-lo a uma “Europa das nações” é o grito de guerra de muitos.

Votando pela mudança

Os jovens também querem ver uma repressão à imigração e a erosão dos partidos tradicionais “ineficazes e corruptos”, de acordo com relatórios da Euronews.

E não é apenas em França que estas vozes mais jovens são ouvidas. Em toda a Europa, cada vez mais jovens na faixa dos 20 e poucos anos votam em partidos de extrema-direita ou ultranacionalistas. Na Itália, por exemplo, Giorgia Meloni, primeira-ministra de Itália desde outubro de 2022, foi ajudada a assumir o cargo por numerosos jovens entre os 18 e os 24 anos que gozaram de plenos direitos de voto pela primeira vez na história italiana.

Política de direita na Itália

A primeira-ministra Giorgia Meloni lidera o partido político de direita Irmãos da Itália desde 2014. Ela também é presidente do Partido Europeu dos Conservadores e Reformistas desde 2020. Meloni, da mesma forma, faz questão de se conectar com o eleitorado mais jovem através das redes sociais.

Política de direita na Alemanha

Na Alemanha, o partido populista de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) tem um forte foco anti-imigração. Também obteve sucesso nas eleições para o Parlamento Europeu, obtendo 16% dos votos, ficando em segundo lugar, atrás dos conservadores Democratas-Cristãos da Alemanha, que obtiveram 30% dos votos. A coligação tripartidária do chanceler Olaf Scholz ficou em terceiro lugar.

Pela primeira vez, os jovens de 16 anos na Alemanha puderam votar nas eleições de 2024 para o Parlamento Europeu. A AfD direcionou-se estrategicamente aos jovens durante a sua campanha, utilizando principalmente o TikTok e o Instagram para enviar mensagens com temas semelhantes às transmitidas na França e Itália, observou o DW. E tudo isto apesar de uma série de escândalos e protestos anti-extremismo terem diminuído o apoio nos últimos meses. Na foto estão Alice Weidel e Tino Chrupalla, co-líderes da AfD.

Política de direita nos Países Baixos

Em 22 de novembro de 2023, os eleitores holandeses surpreenderam aos principais partidos centristas quando o político nacionalista Geert Wilders, conhecido pelas suas opiniões francas sobre a imigração e o Islão, e o seu Partido para a Liberdade (PVV), de extrema-direita, reivindicaram quase um quarto dos votos (com 37 assentos).

Política de direita nos Países Baixos

O PVV conquistou em grande parte os seus assentos devido ao ressentimento socioeconômico expresso por muitos cidadãos holandeses comuns, irritados com um sentimento de injustiça em meio à crise do custo de vida.

Política de direita na Polônia

A imigração é uma questão importante na Polônia. A grande maioria dos polacos acredita que os imigrantes tiram postos de trabalho deles e que a sua presença é prejudicial para a economia, relatou o The Guardian. Esta retórica alimenta a Confederação da Coroa da Polônia, um partido político monarquista de extrema direita liderado por Grzegorz Braun. Para além da sua posição em relação à imigração, o partido também não é simpático a outras minorias.

Durante a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu de 2024 em Cracóvia, Karolina Pikula, da Confederação, uma das políticas polacas mais radicais, rasgou uma bandeira do arco-íris em protesto contra a comunidade LGBTQ+. Mas o flerte da Polônia com a direita está diminuindo. Em dezembro de 2023, o Partido da Lei e da Justiça, de direita popularista, perdeu o poder.

Na Espanha, o Vox, um partido político nacional conservador, foi identificado como de direita e de extrema-direita. O líder do partido é Santiago Abascal, visto aqui com um título de eleitor durante as eleições para o Parlamento Europeu de 2024.

Política de direita em Portugal

Portugal também tem testemunhado um aumento do popularismo de direita. André Ventura, líder do Chega, tem visto o seu partido crescer exponencialmente, ganhando um apoio considerável em todo o país desde a sua fundação em 2019.

Desde a conquista de um assento nas eleições legislativas portuguesas em 2019 até agora ocupar 50 assentos em 2024, o apelo do Chega aumentou bastante. O partido conseguiu explorar a frustração dos jovens portugueses com questões de qualidade de vida, como a crise imobiliária e a falta de empregos bem remunerados, e a raiva face aos principais partidos que não conseguiram resolver esses problemas. Ventura é fotografado em Lisboa com Marine Le Pen e Tino Chrupalla.

Em 24 de junho de 2016, o resultado registrado foi que o Reino Unido votou pela saída da União Europeia: 51,89% votaram pela saída, 48,11% pela permanência. De acordo com o YouGov, os maiores de 65 anos tinham duas vezes mais probabilidade do que os menores de 25 anos de votar pela saída da União Europeia. E de acordo com uma sondagem YouGov de julho de 2023, a maioria dos britânicos (55%) disse que, se o referendo da UE ocorresse agora, votariam pela permanência no bloco econômico.

Protestos anti-extrema direita na Alemanha

Um dia antes, em 29 de junho, manifestantes reuniram-se perto do Grugahalle em Essen, Alemanha, protestando contra o congresso do partido AfD.

Protestos anti-extrema direita na Itália

E em Roma, no dia 20 de junho, estudantes, sindicalistas e antifascistas de todas as idades e raças reuniram-se para protestar contra os recentes episódios de violência cometidos por militantes de extrema direita na capital italiana.

Fontes: (The Guardian) (CNN) (The Conversation) (Al Jazeera) (Euronews) (Reuters) (The New York Times) (BBC) (Politico)

StarsInsider

Cientistas descobrem principal causa da doença inflamatória intestinal

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Cientistas do Reino Unido descobriram uma causa importante da doença inflamatória intestinal (DII).

Eles identificaram uma alteração presente no DNA de 95% das pessoas com a doença, o que facilita a desregulação de algumas células do sistema imunológico, causando inflamação excessiva nos intestinos.

A equipe encontrou medicamentos já existentes que parecem reverter a doença em experimentos laboratoriais e agora estão se preparando para testes em humanos.

As formas mais comuns de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa, que afetam cerca de meio milhão de pessoas no Reino Unido. A doença geralmente começa na adolescência ou no início da vida adulta.

Lauren Golightly, atualmente com 27 anos, teve seus primeiros sintomas aos 16 anos, apresentando cólicas estomacais e sangue nas fezes.

Esses sintomas foram inicialmente atribuídos à vida desregrada e de “baladas” que ela levava. Só aos 21 anos, durante uma cirurgia de apendicite, os médicos descobriram que ela tinha a doença de Crohn.

Três anos atrás, Lauren precisou de uma estomia de emergência após parte de seu intestino parar de funcionar, e ainda precisa tomar muitos analgésicos devido às várias cirurgias. “Não é a vida que eu gostaria de viver”, diz ela.

Então, o que está acontecendo?

Uma parte do sistema imunológico altamente implicada na DII são os glóbulos brancos chamados macrófagos. Eles inundam as paredes dos intestinos e liberam substâncias químicas — chamadas citocinas — que podem causar inflamações de grande porte.

A inflamação é uma resposta normal do corpo à infecção, mas em excesso e por muito tempo pode ter consequências devastadoras para a saúde.

O grupo de pesquisadores do Francis Crick Institute e da University College London realizou uma análise genética profunda para tentar desvendar a causa da DII.

Eles descobriram um segmento do DNA que se revelou ser o “regulador mestre” da inflamação nos macrófagos. Esse gene controla um conjunto de substâncias químicas inflamatórias que os macrófagos liberam, e algumas pessoas nascem com uma versão que as torna propensas a uma resposta excessiva.

James Lee, cientista do Francis Crick Institute, afirmou: “Este é, sem dúvida, um dos caminhos centrais que se desregulam nas pessoas com doença inflamatória intestinal. É o processo pelo qual uma das células mais importantes que causam a doença inflamatória intestinal se desregula.”

Um mundo livre de DII?

Experimentos adicionais, detalhados na revista Nature, mostraram que medicamentos já aprovados para outras condições, como o câncer, foram capazes de acalmar essa inflamação excessiva. Esses experimentos foram realizados com amostras de pacientes com DII.

“Descobrimos não apenas como e por que isso dá errado, mas também uma potencial nova maneira de tratar essas doenças”, diz Lee.

No entanto, não haverá um novo tratamento para DII imediatamente. Os pesquisadores têm uma vantagem, pois os medicamentos já existem, mas precisam encontrar uma forma de direcioná-los apenas aos macrófagos para evitar efeitos colaterais no corpo todo.

Os medicamentos também precisam ser calibrados com precisão para acalmar a DII sem deixar o paciente suscetível a infecções, desativando o lado positivo da inflamação no combate a doenças.

O objetivo é iniciar os ensaios clínicos dentro de cinco anos.

“Esta pesquisa é um passo realmente empolgante em direção à possibilidade de um mundo livre de Crohn e colite um dia”, disse Ruth Wakeman, da instituição de caridade Crohn’s & Colitis UK.

Ela acrescentou: “Crohn e colite são condições complexas e de longo prazo para as quais não há cura, mas pesquisas como esta estão nos ajudando a responder algumas das grandes questões sobre suas causas.”

No entanto, a suscetibilidade genética é apenas metade da história. Também é necessário um gatilho para o desenvolvimento da DII, com fatores como dieta e uso de antibióticos sendo implicados.

CNN

Milei volta a chamar Lula de corrupto e fala em agressões de petista às vésperas de viagem ao Brasil

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O presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a acusar seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de corrupção e de interferência nas eleições presidenciais argentinas nesta terça-feira (2), dias antes de o ultraliberal embarcar para o Brasil —quando não deve, no entanto, encontrar-se com o petista.

As acusações foram feitas pelo argentino em uma publicação no X direcionada a uma outra pessoa cujo nome ele não revelou —o líder se refere a este destinatário apenas como “perfeito dinossauro idiota”. Na postagem, Milei usa o termo “agressões” para definir as atitudes de Lula.

O texto começa com Milei insistindo que a tentativa de golpe de Estado na Bolívia na semana passada, fracassada, foi uma armação. A primeira vez em que seu governo defendeu essa teoria fez com que o governo boliviano convocasse o embaixador da Argentina em La Paz para prestar esclarecimentos, um ato de reprimenda no meio diplomático.

Em seguida, o ultraliberal volta a dizer que tinha apenas “falado a verdade” sobre Lula depois que o brasileiro condicionou um encontro com Milei a um pedido de desculpas por parte do argentino em uma entrevista na quarta-feira passada (26). “Não conversei com o presidente da Argentina porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim. Ele falou muita bobagem. Só quero que ele peça desculpas”, disse o petista na ocasião.

Milei rejeitou energeticamente a sugestão de Lula dois dias depois, na sexta-feira (28), ao falar à emissora LN+, do jornal La Nacion. “Desde quando é preciso pedir perdão por dizer a verdade?”, questionou. “É porque o chamei de corrupto? Por acaso não foi preso por corrupção? É porque o chamei de comunista? Por acaso não é comunista?”

Além de voltar a chamar o petista de corrupto, na postagem desta terça, o ultraliberal também resgata as acusações que fez, sem provas, a Lula na época das eleições presidenciais argentinas, no ano passado.

No trecho, ele diz que o brasileiro interferiu fortemente na campanha eleitoral e apoiou de maneira firme “a campanha mais suja da história”, no caso a do adversário de Milei no pleito, o peronista Sergio Massa.

Milei termina a publicação dizendo que “se tivéssemos feito as coisas como esse grande dinossauro idiota mandou, o LLA [A Liberdade Avança, coalizão de Milei] teria perdido”. E finaliza com seu já conhecido bordão: “Viva a liberdade, caralho”, ali em um acrônimo em espanhol, “VLLC”.

As novas acusações de Milei contra Lula têm potencial para exacerbar as tensões entre os dois presidentes, que já vinham aumentando nas últimas semanas.

A situação tinha voltado a se intensificar nesta segunda (1º), quando Milei anunciou sua ausência na cúpula do Mercosul —que começa em Assunção, no Paraguai, neste domingo (7)—, à qual Lula comparecerá. O presidente argentino confirmou presença em uma conferência conservadora em Balneário Camboriú, onde deve fazer palestra no sábado (6).

O evento, Cpac (Conferência de Ação Política Conservadora), contará com a presença de Jair Bolsonaro (PL). O filho do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), afirmou que o líder argentino tem planos de se reunir com ele.

O porta-voz do presidente argentino, Manuel Adorni, não confirmou a informação, e disse que seu chefe cancelou sua participação na cúpula do Mercosul por problemas de agenda. A impressão, no entanto, é de que Milei não só trocou um evento pelo outro como escolheu se reunir com o ex-presidente Bolsonaro em vez de com Lula em sua primeira viagem ao Brasil após sua eleição à Presidência.

Ainda de acordo com Adorni, os custos da visita ao Brasil serão pagos pela própria Cpac. Milei, porém, iria no avião presidencial.

FolhaPress

‘O presidente agora é um rei acima da lei’, dizem juízes dissidentes da Suprema Corte

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A decisão da Suprema Corte de que presidentes possuem imunidade parcial contra persecução penal em relação a atos cometidos no cargo zomba dos princípios fundamentais da Constituição e do sistema de governo dos EUA, criticou o grupo minoritário de juízes que votou contra o entendimento que beneficia Donald Trump. O placar foi de 6 a 3.

Em uma dura opinião dissidente, escrita por Sonia Sotomayor e endossada por Elena Kagan e Ketanji Brown Jackson, os juízes derrotados afirmam que a decisão dos colegas é “profundamente errada” e que “Inventa a imunidade na base da força bruta”.

“Ordenar que a Equipe Seal 6 da Marinha assassine um rival político? Imune. Organizar um golpe militar para manter o poder? Imune. Aceitar um suborno em troca de um perdão? Imune. Imune, imune, imune”, diz Sotomayor.

“Mesmo que esses cenários de pesadelo nunca se concretizem, e eu rezo para que nunca aconteçam, o dano já foi feito. A relação entre o presidente e as pessoas que ele serve mudou irrevogavelmente. Em cada uso do poder oficial, o presidente agora é um rei acima da lei”, completa.

Na opinião, a juíza afirma ainda que a decisão da Suprema Corte deu a Trump “toda a imunidade que ele pediu e mais”, e apontou que, embora a decisão separe atos oficiais (protegidos) de privados (não protegidos de persecução), os juízes se preocuparam em estabelecer apenas o que pertencem à primeira categoria.

“A maioria declara que toda a conduta envolvendo o Departamento de Justiça e o vice-presidente é conduta oficial, mas se recusa a designar qualquer curso de conduta alegada na acusação como privada, apesar das concessões da defesa de Trump”, criticou.

“Com temor pela nossa democracia, eu discordo”, assinou Sotomayor, em um tom sombrio e inusual.

A divergência é mais uma amostra da divisão da Suprema Corte, hoje dominada por juízes conservadores —dos 6 com esse perfil, 3 foram indicados por Trump. Os três dissidentes são indicações democratas.

Na opinião majoritária, o presidente do colegiado, John Roberts, disse que “o presidente não goza de imunidade para seus atos não oficiais, e nem tudo o que o presidente faz é oficial. O presidente não está acima da lei”.

Mas ele também afirmou que um presidente “não pode ser processado por exercer seus poderes constitucionais centrais, e ele tem direito, no mínimo, a uma imunidade presumida contra processos por todos os seus atos oficiais. Essa imunidade se aplica igualmente a todos os ocupantes do Salão Oval, independentemente de política, política pública ou partido”.

A decisão divulgada nesta segunda (1º) afeta sobretudo o processo do 6 de Janeiro. Agora, as acusações feitas pelo conselheiro especial Jack Smith, do Departamento de Justiça, podem ser questionadas pela defesa do republicano sob o argumento de que diriam respeito a atos oficiais.

Cabe à juíza Tanya Chutkan, que supervisiona o processo na primeira instância do circuito federal em Washington, definir quais atos de Trump são de caráter privado e quais são oficiais. Das quatro acusações feitas por Smith, três tratam de conspiração e uma de obstrução de um procedimento oficial.

Trump, como esperado, comemorou a decisão. “Grande vitória para a nossa Constituição e democracia! Orgulhoso de ser americano!”, escreveu em sua rede social, Truth.

Democratas, por sua vez, criticaram duramente a Suprema Corte em uma chamada com jornalistas nesta segunda. “Esta decisão dará a Donald Trump cobertura para fazer exatamente o que ele vem dizendo que quer fazer há meses, que é executar vingança e retaliação contra seus inimigos políticos”, disse Quentin Fulks, gerente-adjunto da campanha de Biden

Folha de São Paulo

Tebet volta a defender autonomia do BC, após novas críticas de Lula a Campos Neto

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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, voltou a defender a autonomia do Banco Central (BC) nesta terça-feira (2) após novas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao chefe do banco, Roberto Campos Neto. No entanto, Tebet também disse que “causa estresse” ter, por dois anos, um presidente do BC nomeado pelo governo anterior – segundo a legislação, o mandato do presidente do BC tem duração de quatro anos, com início no dia 1º de janeiro do terceiro ano de mandato do presidente da República. “Eu apoio a autonomia do Banco Central.

Acho que é saudável a autonomia, mas eu questionei esses dois anos de um presidente de um Banco Central de [um] governo passado. Acho que um ano é mais do que suficiente.

É o tempo de se adequar e passar o bastão”, disse a ministra após participar de sessão no Senado. “Mas, realmente, dois anos, eu acho que cria esse estresse, cria esse ruído”, acrescentou a ministra. Lula diz que Campos Neto dirige BC “com viés político” Mais cedo, em entrevista à rádio Sociedade, de Salvador, o presidente Lula declarou que o BC pertence ao Estado brasileiro e não pode estar a serviço do mercado.

“O Banco Central é um banco do Estado brasileiro, para cuidar da política monetária. Ele não pode estar a serviço do sistema financeiro. Ele não pode estar a serviço do mercado.” O petista também afirmou que Campos Neto dirige o banco “com viés político”. “Definitivamente, eu acho que ele tem um viés político, mas eu não posso fazer nada, porque ele é o presidente do BC, tem mandato. Eu tenho que esperar terminar o mandato e indicar alguém”, concluiu o petista.

CNN

Aumenta a pressão para que Biden se retire da corrida presidencial

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Os pesos pesados e congressistas democratas questionam nesta terça-feira (2) a capacidade do presidente Joe Biden, de 81 anos, para um segundo mandato, com o primeiro apelo público para que o mandatário retire sua candidatura.

“Reconhecendo que, ao contrário de Trump, o compromisso inicial do presidente Biden sempre foi com nosso país, não consigo mesmo, espero que ele tome a difícil e dolorosa decisão de se retirar”, disse o congressista do Texas Lloyd Doggett em um comunicado.

“Respeitosamente, peço isso a ele”, acrescentou Doggett, o primeiro parlamentar do partido a pedir publicamente que Biden desista.

“Acho legítimo perguntar: ‘Isso foi um incidente ou é um estado?'”, afirmou à MSNBC a muito influente Nancy Pelosi, de 84 anos, ex-presidente democrata da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Ela se refere ao desastroso debate da semana passada entre Biden e o republicano Donald Trump, de 78 anos, no qual o democrata se atrapalhou várias vezes e perdeu o raciocínio, aumentando os temores sobre sua acuidade mental.

Desde então, os líderes democratas têm sido hesitantes, talvez para dar a Biden a chance de acalmar as preocupações com uma coletiva de imprensa sem teleprompter (dispositivo que permite ler um texto sem desviar o olhar da câmera) ou uma longa entrevista, que ocorrerá na próxima sexta-feira, de acordo com a ABC News.

Mas a paciência dos membros do partido está se esgotando.

“Temos que ser honestos conosco e dizer que não foi apenas uma noite terrível”, disse o congressista democrata Mike Quigley à CNN nesta terça-feira.

– Pesquisa –

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pela CNN aumentou ainda mais o pavor no campo democrata: 75% dos eleitores entrevistados acreditam que o partido teria mais chances em novembro com outro candidato.

Trump alcança 49% das intenções de voto a nível nacional, contra 43% de seu rival, uma diferença que não mudou desde a última pesquisa semelhante realizada em abril.

A vice-presidente Kamala Harris, embora não vença, teria uma posição melhor, com 45%, contra os 47% do ex-presidente republicano.

Outros possíveis candidatos democratas, alguns pouco conhecidos pelo público em geral, enfrentariam Donald Trump com pontuações semelhantes às do atual presidente, apesar de sua falta de notoriedade, como o governador da Califórnia, Gavin Newsom, o secretário de Transportes, Pete Buttigieg, e a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer.

“Responsabilizo a equipe de campanha por ignorar as perguntas que as pessoas fazem”, disse o senador Peter Welch em uma entrevista ao site Semafor.

Artigos recentes, especialmente dos veículos Axios e Politico, falam de um presidente que só estaria completamente funcional entre as 10h da manhã e as 16h da tarde, e que só leria notas escritas para evitar gafes.

Desde sua eleição, o presidente mais velho da história dos Estados Unidos tem mostrado um declínio físico evidente.

Até agora, a Casa Branca sempre rejeitou todas as perguntas sobre a acuidade intelectual de Joe Biden.

– “Declínio” –

Uma recente investigação do Wall Street Journal sobre um “declínio” do octogenário rendeu ao veículo uma repreensão da equipe de comunicação presidencial.

Há meses, Biden, que caiu várias vezes em público, não utiliza mais a grande passarela de seu avião. Ele prefere uma escada mais curta e estável.

Nas últimas semanas, também tem se cercado de assessores para se deslocar da Casa Branca até seu helicóptero no gramado, evitando que as câmeras capturem seu caminhar muito rígido.

O mandatário, propenso a gafes, não realiza uma longa coletiva de imprensa desde janeiro de 2022 e reduziu o número de declarações improvisadas aos jornalistas.

O democrata passa quase todos os fins de semana em uma de suas casas em Delaware, sem um programa oficial.

Quando Biden visitou recentemente a França, por ocasião das comemorações do desembarque dos aliados em 1944, foi diretamente do aeroporto para seu hotel, onde permaneceu um dia inteiro, sem fazer qualquer aparição pública.

AFP

Governo divulga marcas de café impróprios para consumo

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) identificou 14 marcas e lotes de café torrado que foram classificados como impróprios para consumo. Segundo a pasta, foram encontradas matérias estranhas e impurezas acima dos limites permitidos pela legislação vigente, conforme estabelecido pela Portaria nº 570.

Os consumidores que adquiriram produtos dos lotes interditados são orientados a suspender imediatamente o consumo. Além disso, têm o direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor de solicitar a substituição dos itens. Caso identifiquem esses cafés sendo comercializados, o Mapa solicita que informem através do canal oficial Fala.BR, indicando o estabelecimento e endereço da compra.

Segue a lista das marcas e lotes impróprios para consumo:

Café do Norte: Lotes 01, 11 e 02, vendidos no Amazonas, com presença de elementos estranhos.

Café do Povo: Lote 003, vendido em Goiás, com presença de impurezas acima do limite legal.

Sultão: Lote 125, vendido em Goiás, com presença de impurezas acima do limite legal.

Aladdin: Lote 120, empresa em Goiás, com presença de impurezas acima do limite legal.

Mila: Lotes 545 e 177, vendidos no Piauí e Minas Gerais, respectivamente, com presença de impurezas acima do limite legal.

Quitada: Lote 05824, vendido em Mato Grosso, com presença de impurezas acima do limite legal.

Serrano: Lote 27fev2024, empresa em Pernambuco, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Lagobom: Lote 08, vendido no Paraná, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Paranaense: Lote não informado, vendido no Paraná, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Sansão: Lote não informado, vendido no Paraná, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Castro: Lote 4, empresa no Paraná, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Meu Café: Lotes 139 e 143, empresa no Tocantins, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Córrego do Ouro: Lote 04, vendido em Goiás, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Bule Nobre: Lote 62, vendido em Goiás, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Café de Minas: Lote 203, vendido em Minas Gerais, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Ouro Minas: Lote 05/06/2024, vendido em Minas Gerais, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Aroma Premium: Lote LOT0185, vendido em Mato Grosso, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Casão: Lote 90, vendido em Mato Grosso, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Made in Brazil: Lote 7809, parte de uma licitação de órgão público em Mato Grosso, com presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite legal.

Notícias Ao MInuto

Mobilização de jovens e avanço da extrema direita: entenda as lições do 1° turno das legislativas na França

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São muitas as lições que se pode tirar do primeiro turno das eleições legislativas de domingo (30), organizadas em tempo recorde – desde a dissolução da Assembleia em 9 de junho – mas com uma elevada taxa de participação. Entre elas destacam-se a ascensão do Reunião Nacional (RN), de extrema direita, e o nível de escolaridade dos eleitores da Nova Frente Popular (NFP), coligação de esquerda na França.

Participação dos eleitores

A participação dos eleitores foi o grande destaque deste primeiro turno das eleições legislativas, alcançando uma taxa recorde de 66,71%, algo inédito desde a dissolução da Assembleia Nacional anterior, ocorrida em 1997. Tudo isso no contexto de uma campanha eleitoral feita em pouco tempo, logo depois das eleições europeias e próximo às férias de verão, quando muitos franceses costumam viajar.

“A mobilização que observamos atinge todos os grupos sociais”, explica Jessica Sainty, professora de Ciências Políticas na Universidade de Avignon e socióloga do comportamento eleitoral. Algo visto em quase todo o espectro político devido a um contexto com múltiplos fatores mobilizadores.

“Houve um aspecto muito incomum destas eleições. Desde 2002, as eleições legislativas acontecem logo após a eleição presidencial e tornaram-se rotineiras, para ratificação do novo presidente, quase as menos interessantes da vida política francesa”, argumenta Jessica Sainty.

O contraste na participação poderia ser ainda mais forte em relação às eleições legislativas de 2022, realizadas logo após a reeleição de Emmanuel Macron. O voto nele não foi uma escolha convicta entre muitos eleitores, que não queriam voltar às urnas para dar a maioria a um presidente que não os convenceu. Naquelas eleições, há dois anos, a taxa de participação foi de apenas 47,51% no primeiro turno.

A revolta manifestada contra a reforma das aposentadorias no ano passado e o movimento social dos agricultores este ano contra o governo pode ter influenciado a mobilização dos eleitores para querer voltar às urnas, sugere a especialista.

“Os dois grandes movimentos sociais relacionados às aposentadorias e aos agricultores tiveram apoio significativo da população, o que levou muita gente que estava distante das urnas querer votar. Provavelmente também porque parte do eleitorado de esquerda estava preocupada em ver o RN governar. Já para os eleitores de extrema direita é a oportunidade de governar”, diz a professora de Ciências Políticas.

RN em alta entre todas as idades e cargos profissionais

Mathieu Doiret, diretor de estudos do instituto de pesquisas Ipsos, de onde vêm os resultados e estimativas, afirma que o progresso eleitoral do partido Reunião Nacional é transversal na França. Se o voto do RN está historicamente ancorado entre os homens de 30 a 50 anos, o primeiro turno das eleições legislativas de domingo mostrou uma clara progressão entre outras faixas etárias que ainda apresentavam alguma resistência ao partido.

Entre os mais jovens, “é uma tendência heterogênea. Isto é mesmo um indicativo da falta de homogeneidade da juventude. Há uma grande diferença no nível do diploma. Principalmente levando em consideração que o ponto em que se encontram nos estudos tem influência para eles, concluídos ou não, já que o RN tem menor alcance entre os estudantes”, explica Mathieu Doiret.

Isso é um indício de que o RN avançou entre uma parcela dos jovens, principalmente aqueles na faixa dos 18 aos 24 anos, ganhando 15 pontos entre eles desde 2022. A Nova Frente Popular (NFP), por sua vez, obteve quase metade dos votos ao nível nacional nesta parcela do eleitorado.

Ainda em comparação com 2022, o partido de Marine Le Pen explodiu junto aos eleitores mais velhos. Alcançou mais de 22 pontos percentuais entre 60 e 69 anos e 17 pontos percentuais entre aqueles com mais de 70 anos. Um avanço progressivo “entre os idosos e os aposentados. Mesmo que sejam eles que ainda votem mais no Juntos (coalizão macronista). Uma progressão que retirou todo o espaço da direita tradicional”, observa Mathieu Doiret. Os candidatos do partido Os Republicanos obtiveram entre 11% e 14% dos votos nas mesmas faixas etárias.

Em relação aos aposentados, o Reunião Nacional também registrou avanços. Mas, olhando para as diferentes categorias profissionais, o partido não alcançou aumentos significativos. Principalmente entre executivos e  profissionais com posições intermediárias, eleitorado que, em geral, resistia aos discursos de Marine Le Pen até então.

Entre estes profissionais estão “professores, enfermeiros, assistentes sociais… sendo que alguns passaram de um lado para o outro sem transição. Especificamente motivados por questões de segurança ou imigração dentro de suas áreas de atuação”, explica Mathieu Doiret.

Eleitorado diplomado e de classe alta ainda à esquerda

“O que é interessante para a esquerda é ver até que ponto o eleitorado da Nova Frente Popular (NFP) é bastante abastado e instruído”, sublinha o pesquisador.

A constatação é surpreendente: à medida que o voto se desloca para a esquerda, o nível de qualificação acadêmica aumenta. Uma observação que vai ao encontro da análise relativa ao voto dos mais jovens, entre os quais apenas algumas categorias se aventuraram a votar na extrema direita.

No que diz respeito ao nível econômico, os resultados são essencialmente os mesmos e confirmam que os eleitores de uma classe econômica mais alta e aqueles com maior escolaridade escolheram a NFP.

“Isso não é necessariamente novo”, lembra Mathieu Doiret. “Depois de 2017, estas pessoas votaram muito no centro macronista e, desde as eleições europeias, voltaram à esquerda. Parece um pouco com o que era o eleitorado de François Hollande em 2012”.

Outra base eleitoral forte da esquerda são as grandes cidades e os bairros da classe trabalhadora, como o oeste de Paris e os seus subúrbios. Se o RN avançou, a esquerda por sua vez não recuou: “Na realidade, o voto da extrema-direita nas grandes cidades é o voto que antes era para a direita, que foi para o partido (conservador) Os Republicanos”, analisa Mathieu Doiret.

Juntos e Os Republicanos sem convicção?

“Para votar no RN é preciso aderir às ideias e não apenas se posicionar desafiando a vida política”, insiste a professora Jessica Sainty. Ao contrário do que podem pensar algumas pessoas, os eleitores que desejam dar a maioria a Jordan Bardella estão convencidos, ideologicamente, de que o partido no qual votam corresponde às suas convicções.

Confrontados com a pergunta “Pretende votar neste candidato para ajudar sua coligação a vencer, ou para bloquear outros candidatos e as suas coligações?”, 74% dos eleitores do RN escolheram a primeira opção. Uma realidade longe de ser um voto de protesto. Ao contrário dos votos dirigidos aos Republicanos e ao Juntos, da coalizão macronista.

“Encontramos no voto das pessoas que optam pelo RN uma visão autoritária e racista da sociedade. Todo o debate em torno dos cidadãos com dupla nacionalidade e da sua suposta deslealdade para com a França está no cerne do que o RN é. Votar nisso é um voto de apoio”, avalia Jéssica Sainty.

O segundo turno das eleições legislativas antecipadas na França acontece no próximo domingo (7). Este pleito irá definir a nova composição da Assembleia Nacional, com 577 deputados.

O Reunião Nacional (partido de Marine Le Pen e Jordan Bardella) e seus aliados largaram na frente, conquistando 33,15% dos votos, enquanto a Nova Frente Popular, união dos partidos da esquerda, ficou em segundo lugar com 28%. Já o grupo de Macron ficou em terceiro, com 20% dos votos.

RFI

Moraes nega ‘devido processo legal’, diz X após revés no STF

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O X (antigo Twitter) afirmou no domingo, 30 de junho, que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em multar a plataforma em R$ 700 mil representa uma “clara negação do devido processo legal”.

A rede social foi condenada pelo atraso na remoção de conteúdo falso e difamatório sobre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Por meio de seu perfil institucional de Assuntos Globais, o X alega que os prazos concedidos por Moraes para a remoção do conteúdo foram “irrazoáveis”, mas que, ainda assim, o pedido foi cumprido. Entretanto, mesmo cumprindo a solicitação, a rede social foi condenada ao pagamento de uma multa.

O empresário Elon Musk, dono da rede social, replicou a publicação e afirmou que “a lei está violando a lei”. Musk e Moraes estão em embate público desde abril, quando o empresário afirmou que o magistrado estaria agindo em desacordo com princípios estabelecidos pela lei brasileira, como a liberdade de expressão.

Estadão
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