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Diretora do Fed entrará com ação contestando demissão feita por Trump

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O advogado da diretora do Federal Reserve (FED) Lisa Cook disse que ela entrará nos tribunais com uma contestação contra os esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para demiti-la.

“O presidente Trump não tem autoridade para remover a diretora do Federal Reserve Lisa Cook”, disse o advogado Abbe Lowell em comunicado enviado a jornalistas por e-mail.

“Sua tentativa de demiti-la, baseada somente em uma carta de referência, carece de qualquer base legal ou factual. Vamos entrar com um processo contestando essa ação.”

Um membro do governo Trump emitiu uma carta de referência ao Departamento de Justiça sobre acusações envolvendo empréstimos hipotecários obtidos por Cook na Geórgia e no Michigan.

CNN

CPMI convocará “careca do INSS” e dez ex-presidentes do INSS

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A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aprovou nesta terça-feira (26) convocar Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS“.

O colegiado também aprovou a convocação de dez ex-presidentes do instituto e do empresário do setor da saúde Maurício Camisotti — ele é investigado como um dos beneficiários finais das fraudes envolvendo associações ligadas a beneficiários.
Após negociação da base governista com o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), foi acordado que ministros e ex-ministros seriam alvo apenas de convites e não de convocações — de presença obrigatória.

A CPMI decidiu convidar todos os ex-ministros da Previdência a partir de 2015, entre eles: Carlos Lupi, que comandou a pasta de 2023 a maio deste ano; Onyx Lorenzoni, ministro entre julho de 2021 e março de 2022; Carlos Eduardo Gabas, que esteve no cargo em duas ocasiões, em 2010 e 2015; e José Carlos Oliveira, que ocupou a vaga de março a dezembro de 2022 e também presidiu o INSS.

O ex-ministro da Economia Paulo Guedes, do governo de Jair Bolsonaro (PL), ficou de fora da lista. Na gestão dele, o ministério foi extinto e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho era vinculada à pasta da Economia.

Segundo o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), os ex-ministros que não comparecerem após o convite do colegiado poderão ser alvo de convocação.

Na reunião desta terça, o colegiado também aprovou o plano de trabalho do relator. Ele propôs como recorte inicial que as investigações mirem o período a partir de 2015.

As investigações vão incluir o período do segundo governo da então presidente Dilma Rousseff (PT) até a atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dessa forma, os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro também devem ser alvo do colegiado.

Outros requerimentos

Foram aprovados ainda as convocações do ex-secretário de Previdência do Ministério da Fazenda Marcelo Abi-Ramia Caetano; e representantes da Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e DPU (Defensoria Pública da União).

Veja a lista de pessoas alvos de convocações aprovadas:

  • Eliane Viegas Mota, diretora de Auditoria de Previdência e Benefícios da CGU;
  • Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi, delegado da Polícia Federal;
  • Patrícia Bettin Chaves, coordenadora da Câmara de Coordenação e Revisão Previdenciária da DPU;
  • Eli Cohen, advogado;
  • Marcelo Abi-Ramia Caetano, ex-secretário de Previdência do Ministério da Fazenda;
  • Lindolfo Neto de Oliveira Sales, ex-presidente do INSS;
  • Renato Rodrigues Vieira, ex-presidente do INSS;
  • Leonardo José Rolim Guimarães, ex-presidente do INSS;
  • Alessandro Antonio Stefanutto, ex-presidente do INSS;
  • Elisete Berchiol da Silva Iwai, ex-presidente do INSS;
  • Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano, ex-presidente do INSS;
  • Glauco André Fonseca Wamburg, ex-presidente do INSS;
  • Leonardo de Melo Gadelha, ex-presidente do INSS;
  • Edison Antônio Costa Britto Garcia, ex-presidente do INSS;
  • Francisco Paulo Soares Lopes, ex-presidente do INSS.

CNN

Temos que parar de criminalizar as emendas parlamentares, diz Alcolumbre

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Dois dias após o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar a abertura de um novo inquérito da PF (Polícia Federal) para investigar emendas parlamentares, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse que o instrumento não pode ser “criminalizado”.

A declaração foi realizada durante a abertura da audiência “Gastos Tributários: caminhos para a eficiência”, na Câmara dos Deputados.

“A gente tem que ter muito equilíbrio, muita maturidade, muita ponderação e deixar de criminalizar por criminalizar as emendas parlamentares, que são um instrumento de investimento e desenvolvimento das regiões mais carentes do Brasil”, afirmou Alcolumbre.

Segundo o presidente do Senado, as críticas às emendas parlamentares não levam em consideração os investimentos frutos dos recursos enviados por deputados e senadores aos seus redutos eleitorais.

No domingo (24), Dino determinou a abertura de novo inquérito da PF para investigar o destino de R$ 694 milhões em recursos de emendas parlamentares individuais de transferência especial, conhecidas como “emendas Pix”.

O montante de R$ 694 milhões representa a soma de emendas direcionadas entre 2020 e 2024 e que não tiveram os planos de trabalho cadastrados. Na avaliação de Dino, a ausência de detalhamento do uso dos recursos configura descumprimento de decisão judicial anterior.

Em sua decisão, o ministro do STF fixou prazo de dez dias úteis para que o TCU (Tribunal de Contas da União) identifique as emendas individuais relacionadas aos 964 planos de trabalho não cadastrados e envie as informações para cada Superintendência da PF, para a instalação de inquérito policial.

CNN

“Não estamos dispostos em sermos tratados como subalternos”, diz Lula sobre tensão com EUA

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Durante reunião ministerial, na manhã desta terça-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o Brasil não está “disposto” em ser tratado como um país “subalterno”.

Na abertura do encontro, o petista discursou sobre diversos assuntos envolvendo o cenário mundial, indo desde a guerra na Faixa de Gaza até as taxações impostas pelo governo dos Estados Unidos. Sobre o “tarifaço”, Lula voltou a defender a soberania brasileira.

Segundo o presidente, os ministros Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Mauro Vieira “estão 24h por dia à disposição de negociar com quem quer que seja o assunto que for, sobretudo na questão comercial”.

Críticas a Trump

Lula voltou a criticar Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pela decisão de taxar em 50% produtos brasileiros. Segundo o mandatário brasileiro, o americano “tem agido como se fosse o imperador do planeta terra. É uma coisa descabida, mas ele continua fazendo ameaças ao mundo inteiro”.

O petista citou ainda que as big techs, empresas de tecnologia, devem respeitar a Constituição e a legislação brasileira, após mencionar que o presidente dos EUA ameaçou, na noite de segunda-feira (25), através das redes sociais, aqueles que adotarem medidas contra essas corporações.

“As big techs é um patrimonio americano que ele não aceita que ninguém mexa. Isso pode ser verdade pra ele, pra nós, ela é um patrimônio americano, mas não é nosso patrimonio”, afirmou.

“Nós somos um país soberano, temos uma Constituição, temos uma legislação, quem quiser entrar nesses 8,5 milhões de quilômetros quadrados, no nosso espaço aéreo, no nosso espaço marítimo, nas nossas florestas, tem que prestar contas à nossa Constituição e à nossa legislação”, continuou Lula.

CNN

Destaque para assistência social e economia na ALEGO

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Os deputados estaduais se reúnem em sessão ordinária na tarde desta 3ª-feira, às 15h, com 51 processos legislativos na pauta, em diversas fases de votação. Em escrutínio final, destaque para matéria que beneficia produtores de leite e a que favorece pessoas com deficiência visual, ao instituir programa de promoção da autonomia e de inclusão pela assistência social. A população pode acompanhar os trabalhos pela TV Assembleia Legislativa ALEGO (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo site oficial do Parlamento e, ainda, pelo YouTube.

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realiza, nesta terça-feira, 26, a primeira sessão deliberativa ordinária da semana. A reunião, presencialmente no Palácio Maguito Vilela, com início às 15 horas, tem na pauta 51 processos legislativos. Entre eles, estão 18 proposições parlamentares aptas para segunda votação, 21 para primeira apreciação em plenário, duas em votação única e outras dez que podem ter analisados os pareceres favoráveis recebidos da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

No campo das matérias em segunda votação, duas proposições se destacam pela relevância social e econômica. A primeira é o projeto de lei nº 9406/23, de autoria da deputada Bia de Lima (PT), que institui o Programa de Treinamento em Habilidades de Vida Diária para Pessoas com Deficiência Visual. A proposta busca promover a autonomia e a inclusão de pessoas com deficiência visual, oferecendo treinamentos gratuitos em mobilidade, cuidados pessoais, uso de tecnologias assistivas e comunicação não visual.

O texto prevê parcerias com instituições de ensino, organizações não governamentais e especialistas, além da produção de materiais em formatos acessíveis, como braille, áudio e digital. Segundo Bia de Lima, a criação do programa representa um passo essencial na promoção da igualdade, ampliando o acesso dessas pessoas à educação, ao mercado de trabalho e aos serviços públicos.

Também em segunda fase de votação está o projeto de lei nº 9303/24, de autoria do deputado Cristóvão Tormin (PRD), que estabelece diretrizes para que as aquisições públicas de leite sejam realizadas prioritariamente de produtores de Goiás. A medida tem como objetivo valorizar os produtores locais e fomentar o desenvolvimento econômico e social do setor, que enfrenta dificuldades apesar da posição de destaque de Goiás no cenário nacional. A proposta prevê que, em casos de comprovada incapacidade de atendimento da demanda pelos produtores goianos, as aquisições poderão ser feitas de fornecedores de outros estados.

Além dessas matérias, outras 16 proposições retornam à pauta para segunda votação, entre elas projetos que declaram de utilidade pública diversas entidades, como associações comunitárias, culturais e de recuperação social, bem como iniciativas que reconhecem bens culturais e institui datas e políticas estaduais relevantes. Entre os destaques, estão propostas que instituem o Dia Estadual do Farmacêutico, a Política de Combate à Doença de Huntington, o Programa de Compostagem em Escolas Estaduais, a Política de Combate ao Suicídio de Crianças e Adolescentes e a Carteira de Identificação da Pessoa com Fibromialgia.

Na primeira votação, os deputados analisarão 21 matérias, que vão desde o reconhecimento de festas religiosas e culturais como patrimônio imaterial do Estado até a criação de políticas públicas em áreas como saúde, educação, meio ambiente e direitos sociais. Entre os projetos em destaque, estão a inclusão da Festa do Marco Zero do Estado de Goiás, realizada no distrito de Buenolândia, na cidade de Goiás, no calendário cívico e turístico; a instituição do Dia da Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência; a criação do Dia Estadual do Orgulho Autista; o reconhecimento da Festa em Louvor a Nossa Senhora da Guia como patrimônio cultural; além de propostas que conferem títulos de “Capital dos Grãos” a Montividiu e de “Capital Estadual da Avicultura” a Pires do Rio. Também serão votados projetos para a instituição de uma política estadual de diagnóstico e tratamento do câncer intrauterino em bebês e a criação do selo de boas práticas no atendimento à saúde.

Na pauta desta terça-feira, ainda constam duas matérias em votação única, ambas referentes à concessão do Título de Cidadania Goiana. Caso as propostas sejam aprovadas, serão homenageados o ministro da Justiça e Segurança Pública, Enrique Ricardo Lewandowski, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin Martins, que receberão a honraria por iniciativa do deputado Mauro Rubem (PT).

Por fim, dez matérias poderão ter analisados os pareceres favoráveis emitidos pela CCJ, entre as quais se destacam a criação da Campanha Permanente de Combate à Aporofobia nas Escolas, a instituição da Política Estadual de Incentivo à Cultura de Boteco, a implantação do Programa de Proteção e Educação Alimentar para Crianças Diabéticas e a instituição do Mês Estadual Março Lilás, dedicado à prevenção e combate ao câncer de colo de útero.

Para mais informações sobre as matérias já constantes da Ordem do Dia para a sessão ordinária desta terça-feira, 26, consulte a pauta prévia.

Sessões ordinárias

As sessões ordinárias constituem o calendário anual de trabalho legislativo e possuem a Ordem do Dia previamente designada, ou seja, têm uma pauta de votação. São realizadas normalmente às terças, quartas e quintas-feiras e compõem-se das seguintes fases: Abertura, onde são feitas apresentações de matérias e demais comunicações parlamentares; Pequeno Expediente; Grande Expediente; e a Ordem do Dia.

Para garantir a transparência, o Legislativo goiano transmite, ao vivo, todas as sessões, e a população pode acompanhar os trabalhos pela TV Assembleia Legislativa (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo site oficial do Parlamento estadual (portal.al.go.leg.br) e, ainda, pelo canal do YouTube. Dessa forma, a população tem a oportunidade de acompanhar as discussões e votações de todas as matérias em pauta.

A Ordem do Dia, que é a fase mais importante da sessão, envolve a discussão e votação das matérias em destaque. Cada projeto de lei é analisado e debatido pelos deputados antes de ser votado. Esse momento é crucial para a democracia, pois é quando os parlamentares têm a oportunidade de defender suas proposições, ou argumentar contra as matérias das quais discordam.

As decisões tomadas na Assembleia Legislativa têm impacto direto na vida da população. Por isso, é fundamental que os cidadãos acompanhem o trabalho dos parlamentares e participem das decisões, dando a sua opinião e, assim, contribuindo para o aprimoramento da democracia.

Agência Assembleia de Notícias

Pacote de segurança vai propor ‘organização criminosa qualificada’ com pena de até 20 anos

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O pacote de segurança preparado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública para enfrentar facções e o crime organizado vai propor a criação da “organização criminosa qualificada“, com pena de até 20 anos de prisão.

Também está em estudo diminuir de 4 para 3 o número de pessoas necessárias para configurar o crime de organização criminosa. Elas precisam estar atuando conjuntamente, com hierarquia e divisão de tarefas, como já é hoje. A acusação de organização criminosa se soma às dos outros delitos que tenham sido cometidos pelo réu, como tráfico de drogas, homicídio, corrupção e outros.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, trabalha em ajustes do texto com o objetivo de enviá-lo à Casa Civil ainda nesta semana. De lá, o projeto de lei deve seguir para análise do Congresso, o que ainda não tem data para ocorrer.

⛓️‍?A proposta do ministério é elevar a pena da organização criminosa simples, de 3 a 8 anos de prisão para 5 a 10 anos de prisão.

criar uma modalidade “qualificada” (mais grave), com pena de 12 a 20 anos de prisão, quando os integrantes do grupo usarem força intimidadora contra a sociedade por meio de:

  • domínio de atividades econômicas ou políticas, concessões, contratos e serviços públicos — o que poderia afetar, por exemplo, facções donas de empresas de ônibus, como as suspeitas de atuar nesse ramo em São Paulo;
  • domínio territorial para garantir controle sobre certas áreas ou atividades — como ocorre com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro;
  • impedimento ou embaraço de eleições — o que demonstra a preocupação das autoridades com o avanço de facções sobre a política;
  • e corrupção de agentes públicos.

?A ideia do ministério é alterar cerca de dez leis, como a Lei das Organizações Criminosas (de 2013), o Código Penal (de 1940), o Código Eleitoral, entre outras.

Os principais pontos tratam de aumento de penas, mas há várias outras medidas em estudo.

Nova agravante e crimes eleitorais

No Código Penal, o texto deve propor incluir uma nova circunstância agravante para elevar a pena para todo crime — como tráfico, corrupção e roubo, por exemplo — praticado no contexto de uma organização criminosa.

“São circunstâncias que sempre agravam a pena […] ter o agente cometido o crime: em contexto de atuação de organização criminosa”, deverá trazer o projeto.

Geralmente, uma pessoa processada por integrar organização criminosa responde também por outros crimes cometidos por essa organização.

Com o projeto, a elevação da pena a que essa pessoa pode ser condenada virá dos dois lados — do da organização criminosa e do das outras acusações.

Outro ponto da proposta deve ser dobrar as penas por crimes eleitorais, previstas no Código Eleitoral, se forem praticados “em contexto de atuação de organização criminosa”.

Assim, um candidato ligado a uma facção que compre votos ou faça caixa dois pode ser punido com o dobro da pena prevista para esses delitos no Código Eleitoral.

A medida reforça a preocupação com o envolvimento da criminalidade organizada na política e nas eleições.

Recuo após críticas da PF

O texto inicial do projeto, apresentado ao ministro Lewandowski por um grupo de trabalho, previa ainda a criação de uma agência de combate ao crime organizado.

Trump ameaça impor tarifa de 200% se China não fornecer ímãs aos EUA

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O presidente Donald Trump afirmou nesta segunda-feira (25) que a China precisa fornecer ímãs aos Estados Unidos ou ele terá de “cobrar uma tarifa de 200% ou algo parecido” sobre produtos chineses. A fala ocorreu em meio à disputa comercial e tecnológica entre os dois países.

A China tem demonstrado maior preocupação com as terras raras e o controle de sua oferta. Em abril, incluiu diversos itens desse setor — entre eles os ímãs — na lista de restrições de exportação, em resposta ao aumento das tarifas impostas pelos EUA.

  • ? As terras raras formam um grupo de 17 elementos químicos presentes em diversos países. A maior parte das reservas conhecidas está concentrada na China e no Brasil. Esses elementos são fundamentais para a produção de smartphones modernos, carros elétricos e outras tecnologias avançadas, o que os torna estratégicos para a indústria global.

 

Os ímãs mais potentes costumam ser produzidos com ligas que contêm elementos de terras raras, como neodímio samário. Em algumas aplicações, adiciona-se disprósio para aumentar a estabilidade térmica, especialmente em usos industriais e tecnológicos de alto desempenho.

No Fantástico deste domingo, o jornalista Felipe Santana mostrou como a China se consolidou como potência global no setor automotivo. Ele explicou, de forma didática, a importância estratégica dos ímãs e como funcionam nos motores de carros elétricos. (veja o vídeo abaixo)

Por que os ímãs estão no centro da disputa comercial entre China x EUA?

Disputa comercial e tecnológica

Tarifaço reduz déficit, mas encolhe economia dos EUA

O tarifaço de Trump deve reduzir o déficit total dos EUA em US$ 4 trilhões até 2035. Por outro lado, tende a frear investimentos e produtividade, além de enfraquecer o poder de compra de famílias e empresas.

A nova ameaça de Trump é mais um capítulo da disputa comercial e tecnológica entre as duas maiores economias do mundo. O conflito se intensificou no segundo trimestre, após o anúncio do tarifaço pelo republicano. Mais recentemente, os países chegaram a acordos para reduzir tarifas.

Em 11 de agosto, o Ministério do Comércio da China prorrogou por 90 dias a suspensão de tarifas adicionais sobre produtos dos EUA. A decisão foi tomada após Trump assinar uma ordem executiva que estendeu a trégua tarifária.

Em comunicado, o governo chinês informou que manterá, durante esse período, a tarifa de 10% sobre produtos norte-americanos.

Na prática, os países apenas prorrogaram o acordo firmado em 12 de maio, que estava prestes a vencer. Veja os principais pontos:

  • As tarifas dos EUA sobre importações chinesas caíram de 145% para 30%.
  • As taxas da China sobre produtos americanos foram reduzidas de 125% para 10%.

Quase o acerto não seguiu em frente. Duas semanas depois, Trump acusou os chineses de descumprirem o compromisso: “A má notícia é que a China, talvez sem surpresa para alguns, violou totalmente seu acordo conosco”, escreveu em suas redes sociais.

Em resposta, a China pediu que os EUA suspendam as “restrições discriminatórias” contra Pequim e que ambos os países mantenham o consenso alcançado nas negociações de alto nível realizadas em maio, em Genebra, na Suíça.

O acordo, que se encerraria em 12 de agosto, teve sua prorrogação confirmada um dia antes, com validade de mais 90 dias.

Desde que anunciou o tarifaço — para reduzir o déficit comercial dos EUA e ampliar seu poder de barganha em negociações geopolíticas —, Trump vem enfrentando críticas, inclusive de aliados. O confronto com o governo chinês agravou ainda mais a situação.

A análise é do Congressional Budget Office (CBO), órgão independente do Congresso dos EUA. Segundo relatório publicado na sexta-feira (22), a redução do déficit total do país — o saldo negativo das contas públicas, incluindo juros da dívida — deverá ocorrer da seguinte forma:

  • O dinheiro arrecadado com as tarifas ajudará a diminuir o déficit primário (diferença entre receitas e despesas do governo) em US$ 3,3 trilhões até 2035.
  • Com isso, a menor necessidade de empréstimos federais deve cortar os gastos com juros da dívida em US$ 700 bilhões, totalizando um impacto de US$ 4 trilhões no período.

“Devido às recentes mudanças nas tarifas, essas estimativas são maiores do que a redução de US$ 2,5 trilhões nos déficits primários e a diminuição de US$ 500 bilhões nos gastos com juros que projetamos no início de junho”, diz o CBO.

Apesar do impacto positivo sobre a dívida, o CBO estima que as recentes mudanças nas tarifas de importação — tanto dos EUA quanto de seus parceiros comerciais — vão reduzir o tamanho da economia americana.

“Os efeitos negativos de tarifas mais altas se manifestam na redução de investimentos e produtividade”, afirma o CBO, acrescentando que bens de consumo e de capital (usados pelas empresas na produção) ficarão mais caros, o que diminuirá o poder de compra no país.

Moraes pede parecer da PGR sobre reforço policial na casa de Bolsonaro

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu nesta segunda-feira (25) que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste no prazo de cinco dias sobre o pedido de reforço de policiamento ostensivo na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ofício da PF é assinado pelo diretor-geral Andrei Rodrigues e foi elaborado após um pedido do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ).

No pedido, a PF “requer reforço urgente e imediato do policiamento ostensivo e discreto nas imediações do endereço residencial de JAIR MESSIAS BOLSONARO, bem como da manutenção e constante checagem do sistema de monitoramento eletrônico, de forma a assegurar a eficácia da medida cautelar”.

“Chegaram ao conhecimento público e institucional informações sobre risco concreto de fuga do acusado, notadamente a possibilidade de tentativa de evasão para o interior da Embaixada dos Estados Unidos da América – e posteriormente solicitar asilo político – situada a aproximadamente dez minutos de seu domicílio em Brasília. Tal circunstância poderia frustrar o cumprimento da ordem judicial e comprometer a aplicação da lei penal”, diz a PF no ofício.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto e está sob uso de tornozeleira eletrônica. O ex-presidente só pode receber visitas, com exceção dos advogados e familiares, apenas com autorização judicial.

O despacho do ministro foi publicado no âmbito da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado, após as eleições de 2022.

CNN

Ataques de Israel a hospital em Gaza deixam 20 mortos, incluindo 5 jornalistas

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Um ataque em sequência de Israel a um hospital no sul da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (25) deixou 20 mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.

Cinco vítimas eram jornalistas da imprensa internacional. As agências Reuters e Associated Press confirmaram que funcionários foram mortos nos ataques. Eles foram identificados como:

  • Hussam al-Marsi, repórter da Reuters;
  • Mariam Dagga, videojornalista e colaboradora da Associated Press;
  • Mohammad Salama, fotógrafo da TV catari Al Jazeera;
  • Moaz Abu Taha, que prestava serviços à TV americana NBC;
  • Ahmed Abu Aziz, que trabalhava para veículos árabes.
  • A Reuters disse que outro funcionário, o fotógrafo Hatem Khaled, ficou ferido em um dos bombardeios.

    Uma transmissão ao vivo da Reuters que era feita de cima do hospital no momento da primeira explosão foi interrompida.

    Imagens registraram, de dentro e de fora do hospital, o momento em que o segundo míssil atinge o hospital (veja vídeo acima). Atenção: as imagens são fortes.

    O hospital foi atingido com dois mísseis. Testemunhas disseram à Reuters que houve um intervalo entre os dois ataques: a segunda ofensiva, de acordo com os relatos, ocorreu depois que equipes de resgate e jornalistas estavam no local.

    O Exército israelense confirmou o ataque e disse não ter tido jornalistas como alvo e afirmou que abriria uma investigação. “Deixe-me ser claro: as Forças de Defesa de Israel não miram civis”, disse um porta-voz do órgão.

    O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, classificou o ocorrido como um “acidente trágico”.

    Israel não permite a entrada em Gaza de repórteres de agências de notícias ou grandes veículos internacionais para cobrir o conflito, o que contraria diretrizes da ONU que asseguram o direito da presença de jornalistas dentro de zonas de guerra. Para contornar a questão, meios de comunicação internacionais contratam jornalistas locais para reportarem a situação de dentro do enclave.

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou “não estar feliz” com o ataque israelense: “Não quero ver isso”, disse durante coletiva na Casa Branca —os EUA são os maiores aliados de Israel. Trump fez novos apelos por um acordo para a libertação dos reféns israelenses ainda em poder do Hamas.

    G1

Preso por ameaçar Felca vendia material infantil na internet, diz Derrite

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O homem preso por ameaçar o youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, também vendia material infantil na internet, segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Felca ganhou destaque ao publicar um vídeo viral denunciando a “adultização” e exploração de menores nas redes sociais, especialmente o caso do influenciador Hytalo Santos.

O secretário comemorou a prisão de Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 21 anos, em Pernambuco, nesta segunda-feira (25), em uma publicação nas redes sociais:

“A Polícia Civil de São Paulo acaba de prender em Pernambuco um indivíduo que ameaçou o youtuber Felca após as suas denúncias. Um belo trabalho de investigação que levou até a esse criminoso que, além das ameaças, vendia material infantil nas redes”, escreveu.

Segundo a polícia, o suspeito lucrava com a venda de vídeos e fotos das vítimas de estupro virtual e, por isso, passou a ameaçar Felca.

A prisão de Cayo é decorrente de uma decisão judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo, emitida em caráter de urgência no dia 17 de agosto. O influenciador solicitou ao Google Brasil a quebra de sigilo de dados de um e-mail específico que o ameaçava. A TV Globo tenta contato com a defesa dele.

Felca alega ter recebido ameaças de morte e falsas acusações de pedofilia após publicar o vídeo sobre a “adultização” nas redes sociais, o que configurava um risco concreto à sua segurança pessoal. O tribunal acolheu o pedido e ordenou que o Google fornecesse em 24 horas as informações de identificação do usuário responsável pelo e-mail, incluindo IPs de acesso e dados cadastrais.

Preso por ameaçar Felca é preso pela Polícia Civil de SP — Foto: Reprodução/Polícia Civil
Preso por ameaçar Felca é preso pela Polícia Civil de SP — Foto: Reprodução/Polícia Civil

O suspeito estava acompanhado de outro homem quando foi preso em sua casa em Olinda. No momento da prisão, constatou-se que o computador de Cayo estava aberto na tela de acesso à plataforma de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, “circunstância que reforça a gravidade da conduta e será objeto de análise pericial”.

Após ser preso, Cayo foi levado à delegacia responsável, onde os procedimentos legais foram formalizados. Já o outro homem deve ser apresentado à autoridade policial, sob a suspeita de envolvimento no crime previsto no artigo 154-A do Código Penal — que trata de invasão de dispositivo informático — em situação de flagrante.

O que diziam os e-mails

Os e-mails com ameaças foram enviados no dia 16 de agosto e fazem referência ao vídeo no qual Felca denunciou o influenciador Hytalo Santos por exploração de menores de idade nos conteúdos que divulga nas redes sociais.

Em um dos e-mails, enviado às 5h30 da manhã, o remetente diz “você acha que vai ficar impune por denunciar o Hytalo Santos”. A mensagem prossegue com ameaças: “Você tá enganado você vai ferrar muito sua vida”, “prepara pra morrer” e “você vai pagar com a sua vida”. Um segundo e-mail, enviado às 8h05 pelo mesmo remetente, reitera as ameaças.

Seguranças e carro blindado

Felca revelou durante entrevista ao podcast PodDelas que passou a andar com carro blindado e seguranças na capital paulista, onde mora, para se proteger de ameaças depois de publicar vídeos com denúncias.

Ele ganhou destaque ao se posicionar contra o envolvimento de influenciadores com apostas esportivas, conhecidas como bets, criticando a forma como as plataformas são divulgadas nas redes. Em seu vídeo mais recente, intitulado “Adultização”, Felca denunciou o influenciador paraibano Hytalo Santos por exploração de menores e alertou sobre os riscos das redes para crianças e adolescentes.

“[Estou recebendo] muitas [ameaças], de assuntos delicados. Muitas, muitas. Comecei a andar com carro blindado e segurança. Muitas ameaças, sim. A questão das bets, por exemplo, vieram muitas ameaças. A questão da adultização existe uma ameaça de processo. Provavelmente existe e a gente conta com isso, que vai existir alguns processos aí. Mas é o lado da verdade. Se ninguém fala, ninguém vai falar”, afirmou, ao ser questionado se havia recebido ameaças por conta de seus vídeos.

O youtuber também afirmou que levou cerca de um ano para fazer o vídeo e ouviu uma psicóloga para explicar sobre adultização.

Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem nesta segunda-feira (25) acusado de fazer ameaças ao youtuber Felca. — Foto: Reprodução/Polícia Civil

“Quando eu tive a ideia de fazer o vídeo, foi há mais de um ano. Esse vídeo demorou muito para fazer, porque a gente teve que procurar psicóloga, a gente teve uma entrevista com a psicóloga falando sobre adultização. É uma psicóloga maravilhosa de São Paulo, especializada em criança”, contou.

“Eu realmente mergulhei no lamaçal. Foi muito aversivo fazer esse vídeo. É terrível a gente olhar essas cenas. Dá vontade de chorar, de vomitar, é terrível. Mergulhei no lamaçal. O que a gente está fazendo aqui é uma gota no oceano. Mas, sem essa gota, o oceano seria menor. Então, vale a pena fazer”, ressaltou.

O vídeo tem 50 minutos e, nele, o youtuber faz um compilado de denúncias sobre influenciadores que abusam da imagem de crianças. Também relata como o algoritmo funciona para divulgar esse tipo de conteúdo.

A denúncia de Felca viralizou e reacendeu o debate público sobre a exposição de crianças e os direitos delas na internet.

“A gente fala sobre esses casos e de como algoritmo favorece. Você vê que o público dessa criança, por exemplo, não são pessoas que estão engajadas no conteúdo que a criança está fazendo. É um público de pedófilos. Você vê nos comentários que são pessoas mandando coraçãozinho, falando para mostrar mais. Os pais incentivam isso porque eles entendem que existe o universo de consumidores sobre isso. Os vídeos monetizam, e os pais expõem a criança a isso”, afirmou ele na entrevista ao podcast PodDelas.

A juíza alertou que, muitas vezes, a publicação de imagens de crianças e adolescentes nas redes sociais pode facilitar o acesso de criminosos, que utilizam esses conteúdos para cometer crimes.

“Quando um pai e uma mãe postam fotos e vídeos dos filhos pequenos em perfis de redes sociais abertos ou mesmo fechados, eles estão entregando esse material de bandeja para predadores sexuais, para pedófilos”, alertou.

Ela também falou sobre o conceito de “sharenting”, a exposição de conteúdos pelos pais na internet: “É importante lembrar que a imagem dos filhos pertence aos filhos, não aos pais. Nós não somos donos dos conteúdos dos nossos filhos, e é injusto a gente usar essa imagem só porque eles são pequenos”.

Quem é Felca

 

Felca — Foto: Reprodução/Canal Youtube

Felca é natural de Londrina, no norte do Paraná, mas atualmente mora em São Paulo. Ele possui mais de 5,23 milhões de inscritos no canal dele no Youtube, que foi criado em julho de 2017. No Instagram, são mais de 13,7 milhões de seguidores.

Ele ficou famoso ao publicar vídeos de reacts, conteúdos em que pessoas falam sobre as suas reações com produtos ou serviços ou até sobre outros vídeos, e conteúdos humorísticos.

Em setembro de 2023, o g1 conversou com o youtuber sobre as lives NPC, após ele conquistar 1 milhão de seguidores no Tik Tok em apenas quatro dias.

Infográfico – Entenda o debate sobre ‘adultização’ que viralizou nas redes envolvendo Felca e Hytalo. — Foto: Arte/g1

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